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sábado, 15 de outubro de 2016

Iluminação Artificial e a Redução da Produção de Melatonina

Resultado de imagem para iodo de iluminação emissor de luz (LED) 
25/10/2016 - atualizado em 27/10/2016.

O ser humano evoluiu tendo como iluminação a luz solar durante o dia e, à noite, a luz da lua (iluminada pelo sol), fogueiras e tochas. Posteriormente, adotou-se o uso de velas, lamparinas, lâmpadas incandescentes, halógenas, fluorescentes e de LED.

Atualmente, as pessoas passam as noites em contato com iluminação artificial de comprimento de onda de luz azul e estamos pagando caro por isso. O homem, hoje, está dormindo menos do que no passado e, além disso, a qualidade do sono piorou consideravelmente. 

O período de claridade indica que está na hora de ficar alerta para fazer as atividades diárias e a escuridão significa o momento de dormir e se recuperar. Mas nem todo espectro de luz é igual, e é justamente o espectro azul que sensibiliza a retina de nosso olho, que por sua vez envia ao relógio interno o sinal de claridade. A luz solar e luz branca contém uma mistura de diversos espectros de luz, e por consequência, muita luz azul.
 
Entrar em contato com a luz azul durante o dia, especialmente a luz solar, é muito importante para nossa fisiologia, pois nos impulsiona a estar alerta, melhora a produtividade e o humor.
 
Existem estudos que mostraram sucesso com o uso de terapia com luz azul em casos de depressão, e fontes de luz azul usadas em escritórios podem reduzir a fadiga, melhorar o humor, performance e o sono das pessoas.

Luzes de cores vermelha e âmbar (laranja-amarelada) não suprimem a produção de melatonina, ao contrário das luzes de cor azul, verde e branco que são os comprimentos de onda que ao ar livre são mais comuns durante o dia. A luz azul é fundamental durante o dia, porém um desastre à noite. Para proteger a sua produção de melatonina, é importante evitar o comprimento de onda de luz azul após o por do sol.

O fato de que lâmpadas de LED e fluorescentes e a luz emitida por aparelhos eletrônicos como TV, computador e outras telas eletrônicas suprimem significativamente o hormônio melatonina é um problema sério. Seu cérebro normalmente começa a secretar melatonina por volta das 21:00 ou 22:00 h, o que o faz ficar sonolento. 

A melatonina atua como um marcador de seu ciclo circadiano ou de sua temporização biológica. O ritmo circadiano ou ciclo circadiano designa aproximadamente o período de 24 horas, sob o qual se baseia todo o ciclo biológico do corpo humano e qualquer outro ser vivo influenciado pela luz. É um ciclo metabólico que envolve o ciclo de sono e vigília, atividade digestiva, produção de hormônios, regulação térmica e  outros processos que se repetem diariamente nos seres vivos. Este ritmo dura cerca de 24 horas e cada um dos processos regulados pelo relógio biológico se repete diariamente aproximadamente nos mesmos horários. Em suma, o hormônio melatonina influencia em que hora do dia ou da noite seu corpo pensa que é, independentemente da hora que o relógio exiba.

A melatonina é produzida por uma glândula do tamanho de uma ervilha no meio do seu cérebro chamada de glândula pineal. Em uma noite normal de sono, os níveis de melatonina permanecem elevados por cerca de 12 horas.

Então, quando o sol nasce, sua glândula pineal reduz a sua produção de melatonina e os níveis no seu sangue diminuem até que praticamente não possam ser detectados. Quando seu ritmo circadiano é  interrompido, como em trabalho por turnos, jet lag ou exposição à iluminação artificial noturna, seu corpo produz menos melatonina.

A deficiência de melatonina pode vir com algumas profundas desvantagens biológicas, tais como níveis mais elevados de inflamação, um sistema imune enfraquecido,
síndrome metabólica, diabetes, assim como desordens mentais como depressão, obesidade e do risco de câncer. 


A Luz Pode Afetar a sua Saúde?

Dr. Alexander Wunsch, um especialista de nível mundial em fotobiologia, compartilha os perigos ocultos da iluminação com o diodo emissor de luz (LED) que a maioria das pessoas desconhece completamente.

Isto gera impactos enormes - não só na prevenção da cegueira conforme você envelhece, mas também é um fator de risco oculto a sabotar sua saúde.

Devido a eficiência energética, tem havido uma grande transição para a utilização de iluminação de LED como fonte de luz primária em ambientes internos. Com relação a isto, a luz de LED é eficaz, reduzindo os requisitos de energia em até 95 por cento em comparação com lâmpadas incandescentes que liberam calor.

No entanto, o calor gerado pelas lâmpadas incandescentes, que é a radiação infravermelha, é realmente benéfico para a sua saúde e, portanto, vale a pena o custo extra.

Existem grandes desvantagens nas lâmpadas de LED, elas emitem bastante radiação eletromagnética.

Se você optar por ignorar esses novos insights, pode ter consequências muito graves a longo prazo. Pode levar à degeneração macular relacionada com a idade (DMRI), que é a principal causa de cegueira nos Estados Unidos e noutros países.

Outros problemas de saúde enraizados na disfunção mitocondrial também podem ser exacerbados, e estes vão desde a desordem metabólica ao câncer.


Este gráfico abaixo ilustra as diferenças entre a luz do dia, incandescente, fluorescente, halógena, LED branco frio e LED branco quente (da esquerda para a direita, de cima para baixo). Como você pode ver, há uma enorme diferença entre lâmpadas incandescentes e de LED quente. Apesar de terem a mesma aparência a olho nu, não há comparação quando se trata de suas qualidades de luz reais. 

Differences Between LED Lightings


Como Evitar a Redução da Produção da Melatonina 

Felizmente, todo esse perigo a que estamos expostos tem solução, e existem alguns poucos passos que podem nos livrar da luz azul noturna, trazendo grandes benefícios para nossa saúde.

À noite (cerca de 20:00 h), você deve apagar as luzes (se elas forem de LED, incandescentes ou fluorescentes) e desligar os dispositivos eletrônicos. Depois do pôr do sol, use uma lâmpada de baixa potência com luz amarela, laranja ou vermelha, se você precisar de iluminação. Uma luminária de cristal de sal iluminado por uma lâmpada de 5 watts é uma solução ideal que não irá interferir com a sua produção de melatonina.

Se estiver usando um computador ou smartphone, instale um software de bloqueio de luz azul como o f.lux (para usá-lo em seu computador, baixe-o gratuitamente aqui), que baseado no fuso horário da sua região, altera automaticamente a cor e brilho da tela conforme o dia passa, reduzindo gradativamente os comprimentos de onda azuis. No computador, Windows, o f.lux funciona bem, porém no meu celular Android, não funcionou. Instalei o
programa grátis filtro de luz azul. Esta é a solução mais fácil que recentemente comecei a utilizar, no entanto, também é simples usar óculos com lentes de cor de âmbar ou laranja que bloqueiam a luz azul.

O modelo Uvex (S1933X), presente no site da Amazon custa menos de US$ 9 (entretanto o frete mais impostos para o Brasil custam caro), no ebay custa menos de US$ 10 e possui frete mais amigável (clique aqui) e no Mercado Livre (este vem com kefir de água) funciona muito bem para eliminar praticamente toda a luz azul. Desta forma, você não precisa se preocupar com a instalação de programas em todos os dispositivos ou com a compra de lâmpadas especiais para uso à noite.

Depois de ter seus óculos, não importa quais forem as fontes de luz que você tem na sua casa. Você pode até mesmo usar estes óculos ao ar livre à noite, se você estiver passando por uma área com postes de luz de LED. Quando estiver pronto para ir para a cama, certifique-se de que seu quarto esteja escuro como um breu. Até mesmo um pouquinho de claridade em seu quarto pode perturbar seu relógio biológico e a produção de melatonina de sua glândula pineal.

É uma boa ideia cobrir suas janelas com blackouts ou com cortinas de tons escuros. Se isso não for possível, use uma máscara de olho. 


Se mesmo assim, a insônia persistir, leia também este artigo: Exposição à Luz Artificial e Benefícios da Melatonina

 
Fontes:

http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2016/07/16/led-street-lights-warning.aspx

http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2016/10/23/near-infrared-led-lighting.aspx

http://www.drvitorazzini.com.br/144-2/

http://www.medicinageriatrica.com.br/2008/09/01/ritmo-circadiano-e-ciclo-sono-vigilia/

domingo, 25 de setembro de 2016

Diabetes Tipo 2: Quase 100% de Cura

Diabetes
Por Dr. Mercola

A maioria dos diabéticos encontra-se em um buraco escuro de desamparo, sem nenhuma ideia sobre como reverter seu problema. A maior preocupação é que mais da metade das pessoas com diabetes tipo 2 NEM sabem que têm diabetes — e 90% das que têm um problema chamado pré-diabetes também não sabem da sua situação.

 

Diabetes tipo 1 e dependência da insulina


Também conhecido como diabetes mellitus, o diabetes tipo 1 é um problema de saúde crônico caracterizado por níveis elevados de glicose no sangue, geralmente chamado de "nível alto de açúcar no sangue".

O diabetes tipo 1, apelidado de "diabetes juvenil", é um tipo relativamente raro. Ele ocorre em pessoas com menos de 20 anos e não tem nenhuma cura conhecida.
O que mais preocupa sobre o diabetes juvenil é que esses números têm crescido continuamente, juntamente com o diabetes tipo 2. Em jovens brancos não hispânicos de 10 a 14 anos, as taxas aumentaram 24% nas últimas décadas.
Mas isso foi ainda maior em crianças negras, a taxa aumentou 200%! E, segundo estudos recentes, esses números devem duplicar até 2020 em todos os jovens.

No diabetes tipo 1, o próprio sistema imunológico destrói as células do pâncreas que produzem insulina. O resultado é a perda do hormônio insulina. Os diabéticos tipo 1 precisam receber suplemento de insulina pelo resto de suas vidas, caso contrário, a morte virá rapidamente. Atualmente, além do transplante de pâncreas, não há nenhuma cura conhecida para o diabetes tipo 1.

 

Diabetes tipo 2: quase 100% de cura


O tipo de diabetes mais comum é o tipo 2, que afeta 90 a 95% dos diabéticos. Neste tipo, seu corpo produz insulina mas não consegue reconhecer e usá-la adequadamente. É considerado um estágio avançado de resistência à insulina. A resistência à insulina permite que a glicose no seu corpo aumente e cause diversas complicações.

Os sinais do diabetes podem estar todos ali, mas o fato geralmente ignorado é que o diabetes tipo 2 pode ser totalmente prevenido e quase 100% curável. Alguns dos sinais que você pode ser diabético são:
  • Sede em excesso
  • Extrema fome (mesmo após comer)
  • Náusea e possíveis vômitos
  • Ganho ou perda de peso incomum
  • Maior fadiga
  • Irritabilidade
  • Visão turva
  • Cicatrização lenta de feridas
  • Infecções frequentes (cutânea, urinária e vaginal)
  • Dormência ou formigamento nas mãos e/ou pés

Informações erradas sobre o diabetes


O diabetes NÃO é uma doença do açúcar no sangue, mas uma doença de sinalização de insulina e leptina que evolui com o passar do tempo, indo primeiramente para um estado de pré-diabetes e depois para o diabetes total, se jamais verificado.

Um dos motivos por que a medicina popular falha no tratamento do diabetes com quaisquer substâncias que não sejam comprimidos ou injeções de insulina – e às vezes até piora – é porque ela se nega a agir na causa básica. A sensibilidade à insulina é crucial neste quesito.

O objetivo do pâncreas é produzir o hormônio insulina e secretá-lo no fluxo sanguíneo, ajustando, assim, os níveis de glicose aos níveis que seu corpo precisa para viver.

A função da insulina, então, é agir como uma fonte de energia para suas células. Em outras palavras, você PRECISA de insulina para viver e, geralmente, o pâncreas faz o trabalho de fornecer a quantidade certa para o seu corpo. Mas alguns fatores de risco e outras circunstâncias podem colocar em risco o funcionamento correto de seu pâncreas.

 

Fatores de risco do diabetes tipo 2 (Fonte: The National Diabetes Education Program)

  • 45 anos ou mais
  • Sobrepeso ou obesidade
  • Histórico familiar de diabetes
  • Hipertensão
  • Inatividade física
  • Depressão
  • Histórico de diabetes gestacional
  • Doença cardiovascular aterosclerótica
  • Níveis de HDL inferiores a 35 mg/dL
  • Triglicerídeos em jejum acima de 250 mg/dL
  • Tratamento com glicocorticoides e antipsicóticos atípicos
  • Apneia obstrutiva do sono
  • Determinadas condições de saúde relacionadas à resistência à insulina
  • Membro da população de alto risco (afro-americano, hispânico/latino, nativo ou americano asiático)

Se você tiver um ou mais desses fatores de risco ou se seus níveis de glicose no sangue forem altos, você será testado para diabetes e terá´que tomar insulina, seja em comprimido ou injeção — e, às vezes, ambos.
 
Seu médico dirá que o objetivo de tomar essas injeções ou comprimidos é baixar o nível de açúcar no sangue. Ele pode até mesmo explicar a você que isso é necessário porque a regulação de insulina exerce um papel importante na sua saúde e longevidade.
Talvez também diga que os níveis elevados de glicose não são apenas sintomas do diabetes, mas também de doenças cardíacas, doenças vasculares periféricas, derrame, pressão arterial alta, câncer e obesidade.
E, é claro, seu médico terá razão em tudo isso.
Mas será que ele iria além dessa explicação para lhe dizer qual a participação da leptina nesse processo? Ou que quando seu corpo desenvolve a resistência à leptina você está a caminho do diabetes, se é que não chegou lá?
Provavelmente não.


 

Diabetes e resistência à leptina e insulina

 
A leptina é um hormônio produzido nas células de gordura. Uma das suas principais funções é regular o apetite e o peso corporal. Ela avisa o cérebro quando comer, o quanto comer e quando parar de comer, e é por isso que é chamado de "hormônio da saciedade". 
Ele avisa seu cérebro o que fazer com a energia contida. 
Não muito tempo atrás, descobriu-se que os ratos sem leptina ficaram muito obesos. De modo semelhante, nos humanos, quando você se torna resistente à leptina, isso imita a deficiência de leptina e é muito fácil ganhar peso rapidamente.
 
Você pode agradecer a descoberta da leptina e sua função no corpo a Jeffrey M. Friedman e Douglas Coleman, dois pesquisadores que descobriram esse hormônio em 1994. O interessante é que Friedman deu o nome leptina com base na palavra grega "leptos", que significa "magro", depois de ter descoberto que os ratos que receberam a injeção de leptina sintética ficaram mais ativos e perderam peso.
 
Mas quando Friedman também descobriu que as pessoas obesas têm níveis muito elevados de leptina no sangue, ele viu que havia algo mais. E esse “algo mais” era que a obesidade pode causar resistência à leptina — em outras palavras, o caminho sinalizador da leptina é torto nas pessoas obesas, fazendo com que o corpo produza excesso de leptina assim como a glicose quando você tem resistência à insulina.
Friedman e Coleman também descobriram que a leptina é responsável pela sinalização da precisão de insulina e de sua resistência à insulina.
Portanto, a função principal da insulina NÃO é diminuir o nível de açúcar no sangue, mas armazenar energia extra (glicogênio, um amido) para o consumo atual e futuro. Sua capacidade de reduzir o açúcar no sangue é simplesmente um "efeito colateral" desse processo de armazenamento de energia.
No final das contas, isso quer dizer que o diabetes é uma doença da insulina e do mau funcionamento na sinalização de leptina.
E é por isso que "tratar" o diabetes, enfocando apenas a redução do nível de açúcar no sangue pode ser uma abordagem perigosa. Ela simplesmente não trata do problema real de erro de comunicação metabólica que acontece em todas as células do corpo quando os níveis de leptina e insulina são afetados e param de funcionar juntos do modo como deveriam.
Tomar insulina pode até mesmo significar um problema maior para alguns pacientes com diabetes tipo 2, uma vez que irá piorar a resistência à leptina e insulina com o passar do tempo. A única maneira conhecida de restabelecer a sinalização correta de leptina (e insulina) é por meio da alimentação.
E eu prometo, sua alimentação pode ter uma influência mais significativa sobre a saúde do que qualquer outra droga ou modalidade de tratamento médico conhecida.

 

Frutose: a força propulsora por trás do diabetes e da obesidade

 
O Dr. Richard Johnson, chefe do departamento de Nefrologia na Universidade de Colorado, é especialista em resistência à leptina e seu papel em torná-lo diabético. O Dr. Johnson tem sido um colaborador importante em meus artigos sobre açúcar, obesidade e diabetes. Seu livro, The Fat Switchacaba com vários mitos antigos sobre a alimentação e a perda de peso.
O Dr. Johnson explica como o consumo de frutose ativa uma potente chave biológica que faz com que ganhemos peso. Metabolicamente, este é um recurso altamente benéfico que permite que várias espécies, incluindo as pessoas, sobrevivam a tempos de escassez de comida.
Infelizmente, se você vive em um país desenvolvido atualmente, onde a comida é abundante e facilmente disponível, essa chave de gordura perdeu sua vantagem biológica, e, em vez de ajudar várias pessoas a viver mais tempo, ela funciona de modo prejudicial, matando-os prematuramente.
Talvez você tenha interesse em saber que a "morte por açúcar" não é um exagero. A impressionante quantidade de frutose na dieta padrão é um fator importante no aumento das taxas de diabetes neste país. Embora a glicose seja projetada para ser usada pelo corpo para obter energia (o açúcar normal é 50% glicose), a frutose se divide em diversas toxinas que podem acabar com a sua saúde.

 

Os medicamentos para diabetes NÃO são a resposta

 
A maioria dos tratamentos convencionais de diabetes tipo 2 usam medicamentos que aumentam o nível de insulina ou reduzem o nível de açúcar no sangue.
Como já expliquei, o problema é que o diabetes NÃO é uma doença do açúcar no sangue. Concentrar-se nos sintomas do diabetes (que é o nível alto de açúcar no sangue) em vez de tratar a causa é uma prática fútil e pode ser muito perigosa.
Quase 100% dos diabéticos tipo 2 podem ser curados com êxito sem remédios. Talvez você se surpreenda em saber que você pode comer, se exercitar e viver rumo à recuperação.

 

Dieta eficaz para o diabetes e dicas de estilo de vida

 
Eu simplifiquei as várias maneiras eficazes de aumentar sua sensibilidade à insulina e à leptina – para prevenir ou reverter o diabetes – em seis passos fáceis e altamente viáveis.

  • Pratique exercícios físicos. Contrário à maioria das recomendações de evitar fazer exercícios quando se está doente, ficar em forma é altamente importante para controlar o diabetes e outras doenças. Na verdade, é uma das maneiras mais rápidas e poderosas de reduzir a resistência à insulina e à leptina.
  • Elimine grãos e açúcares e TODOS os alimentos processados, principalmente aqueles feitos com frutose e xarope de milho rico em frutose. O tratamento convencional do diabetes fracassou nos últimos 50 anos em parte por causa de seus princípios alimentares falhos. 
    Elimine TODOS os açúcares e grãos – até mesmo os "saudáveis" como grãos integrais, orgânicos ou germinados – da sua dieta. Evite pães, massas, cereais, arroz, batata e milho (que é, na realidade, um grão). Até que seu nível de açúcar no sangue fique sob controle, restrinja o consumo de frutas também.

    É muito importante eliminar as carnes processadas. Em um estudo inovador que comparava as carnes processadas com as não processadas pela primeira vez, os pesquisadores da Harvard School of Public Health descobriram que o consumo de carnes processadas está associado a um risco 42% maior de doenças cardíacas e a um risco 19% maior de diabetes tipo 2.
    O que é interessante é que eles não encontraram nenhum risco de doença cardíaca ou diabetes entre pessoas que ingeriram carnes vermelhas não processadas, como bovina, de porco ou ovelha.
  • Além da frutose, elimine as gorduras trans, que aumentam o risco de diabetes e inflamação ao interferir nos receptores de insulina.
  • Consuma muitas gorduras ômega 3 de origem animal de alta qualidade.
  • Monitore seu nível de insulina em jejum. Tão importante quanto o nível de açúcar em jejum, seu nível de insulina em jejum, ou A1-C, deve ficar entre 2 e 4. Quanto maior o nível, pior é a sensibilidade à insulina.
  • Consuma probióticos. Seu intestino é um ecossistema vivo de diversas bactérias. Quanto mais bactérias boas você tiver, mais forte será sua imunidade e melhor será seu funcionamento geral. Melhore sua flora intestinal consumindo alimentos fermentados como natto, missô, kefir, queijo orgânico cru e hortaliças fermentadas. Você também pode ingerir um suplemento probiótico de alta qualidade.
  • A exposição ao sol é uma promessa no tratamento e prevenção do diabetes, com estudos que revelam uma conexão importante entre os altos níveis de vitamina D e um risco menor de desenvolver o diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e síndromes metabólicas.
OBS minha, Sílen: 
  • Este polivitamínico importado é formulado especificamente para ajudar a reduzir o açúcar no sangue, contendo boas quantidades de magnésio, cromo, vanádio e canela, ácido alfa-lipoico e outros nutrientes. Seu rótulo recomenda que se tome duas cápsulas ao dia (após uma das refeições), ele dura 45 dias.
  • Este é um excelente ômega 3 de krill.
  • Evite a soja transgênica também, que destrói sua microbiota intestinal, grande responsável por sua saúde geral, apenas consuma o missô e natto de soja orgânica.
  • O kefir pode ser adquirido por doações, ao fim deste post, há links de doação do mesmo.

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

A Verdadeira Causa da Sinusite Segundo a Mayo Clinic

 Congestão Nasal

O criminoso oculto da sinusite – encontrado em 96% dos participantes de um estudo da Mayo Clinic


31/08/2016.

Por Dr. Mercola


A congestão nasal é geralmente causada por infecção ou alergia. Uma crença comum é de que a congestão nasal ou "nariz entupido" seja devido ao acúmulo de muco.
No entanto, a congestão ocorre com maior frequência por causa do inchaço dos tecidos nasais, causado pela inflamação dos vasos sanguíneos.
De modo geral, a congestão nasal pode estar relacionada a diversas indisposições, tais como:

  • Resfriado comum/gripe (bactéria ou vírus)
  • Sinusite (bactéria, vírus, mofo ou fungo)
  • Rinite alérgica ou outras alergias
  • Pólipos nasais
  • Rinite vasomotora (problema não alérgico)
  • Uso demasiado de sprays/gotas nasais
No caso de resfriado, gripe ou sinusite, a congestão geralmente desaparece em uma semana aproximadamente.
A sinusite crônica, por outro lado, pode durar meses ou até mesmo anos se tratada incorretamente.
Falarei a seguir sobre minhas recomendações de tratamento para a sinusite aguda e farei considerações especiais sobre a sinusite crônica, muitas vezes diagnosticada de modo errado.
Tendo isso dito, segundo um estudo recente no periódico PLoS Onei, as sensações de congestão nasal podem, em alguns casos, estar relacionadas à temperatura e umidade do ar inalado – talvez mais do que qualquer outro fator.

 

Como a temperatura e a umidade podem deixá-lo com o "nariz entupido"

 

Rinite é o termo médico para o "nariz entupido". A rinite vasomotora é um problema não alérgico, caracterizado por nariz com coriza, espirros e congestão nasal. As mudanças de temperatura e umidade também foram identificadas como fatores de causa em potencial. (Outros fatores incluem odores fortes, perfumes, fumaça, gases e luz solar forte.)
Os resultados do estudo apresentado indicam que a resposta sensorial do fluxo de ar nasal pode contribuir para a sensação de congestão e, alterando os níveis de temperatura e umidade do ar inalado, você talvez tenha algum alívio.


Qual é o nível ideal de umidade?

 

Segundo o Dr. Robert Ivker, MO, ex-presidente da Associação Americana de Medicina Holística, o nível ideal de umidade relativa do ar para a saúde das cavidades nasais é entre 35% e 45%. Esse nível também é recomendado em geral para evitar danos causados pelo mofo na sua casa.
(Para saber com precisão a umidade relativa na sua casa, é preciso usar um higrômetro, disponível na maioria das lojas de produtos para o lar.) No estudo em questão, os dois tipos de ar associados ao alívio mais eficaz da sensação de congestão foram:

  1. Ar frio, e
  2. Ar seco em temperatura ambiente
Se a sua casa ou escritório for muito úmido (mais de 45%), talvez você queira reduzir o nível de umidade do ar, uma vez que os níveis excessivos também podem causar o desenvolvimento de mofo e fungos que podem destruir a sua saúde (talvez isso até seja a causa das suas sinusites crônicas). Para diminuir a umidade do ar:

  • Use um desumidificador
  • Ligue o ar-condicionado
  • Tome banhos mais frios e mais curtos
  • Instale ventiladores na sua cozinha e banheiros e deixe-os ligados por algum tempo depois de ter cozinhado ou tomado banho
Tenha MUITO cuidado para certificar-se de que os níveis de umidade não estejam muito altos. Isso pode não ser devido à alta umidade externa, é mais comum que seja devido a algum tipo de infiltração na casa por um telhado, fundação ou tubulação com vazamento.
A alta umidade causa o surgimento de mofo e pode destruir a sua saúde como já falei anteriormente. O segredo, portanto, é descobrir a causa do aumento na umidade e resolvê-la. Seria bom usar um grande desumidificador comercial na sua casa para reduzir os níveis até que o problema seja reparado.
No entanto, sabe-se que o ar muito seco também aumenta as sensações de congestão nasal porque seca as membranas das cavidades nasais, causando irritação. Então, conforme as circunstâncias individuais, se o ar na sua casa for muito seco, aumentar o nível de umidade pode ajudar. Para aumentar a umidade do ar:

  • Use um vaporizador ou umidificador
  • Crie um banho a vapor tomando uma ducha quente ou enchendo a pia de água quente e colocando uma toalha sobre a cabeça enquanto se curva sobre a pia
  • Respire o vapor de uma xícara de chá

 

Você tem sinusite?

 

A sinusite ocorre normalmente quando as membranas mucosas do nariz e das cavidades nasais ficam irritadas por um resfriado, alergia ou poluição, por exemplo, fazendo com que fiquem inflamadas. Uma vez inflamadas, o movimento dos cílios (pelos que revestem as membranas mucosas e são responsáveis pelo movimento do muco sobre a superfície) fica mais lento.
Ao mesmo tempo, a irritação estimula as glândulas mucosas a secretarem mais muco do que o normal para diluir as bactérias.
Como resultado, o muco fica preso nas cavidades nasais, onde pode ser facilmente infectado.

É importante compreender que o antibiótico pode significar um desastre para esse problema. Se usado em longo prazo, pode causar complicações bem graves de difícil solução posteriormente, tais como a candidíase crônica e função imunológica prejudicada. Além disso, como falarei a seguir, a grande maioria dos casos de sinusite crônica pode ser devido à exposição a fungos e não a bactérias, sobre as quais os antibióticos não têm nenhum efeito. Entre os sintomas da sinusite estão:

  • Congestão e pressão nos olhos, bochechas e testa 
  • Muco espesso, verde ou amarelo 
  • Dor de dente
  • Sintomas de resfriado por mais de 10 dias 
  • Gotejamento pós-nasal (muco em excesso que escorre pela parte posterior da garganta) 
  • Fadiga


Cuidado com o diagnóstico errado da sinusite

 

A dificuldade dos problemas nas cavidades nasais é que eles são muitas vezes diagnosticados de modo equivocado. Os problemas nas cavidades nasais e pós-nasais podem, na verdade, ser um alerta de que você está sendo afetado por mofo ou fungos.
Na verdade, pesquisas feitas pela Mayo Clinic nos anos 90 indicam que QUASE TODAS as sinusites crônicas são causadas por fungos, mas quem recebe a culpa são as bactérias — tratadas equivocadamente com o uso de antibióticos. As descobertas foram publicadas em 1999 em dois periódicos: Journal of Allergy and Clinical Immunology e Mayo Clinic Proceedings.
Porém, a maioria dos médicos ainda desconhece esse estudo ou pelo menos a sua importância. Um comunicado à imprensa de 1999 feito pela Mayo Clinic relatava:

"Os pesquisadores da Mayo Clinic afirmam que descobriram a causa da maioria das sinusites crônicas: uma resposta do sistema imunológico aos fungos.
O estudo da Mayo Clinic indica que 96% das pessoas que sofrem de sinusite crônica são "sensíveis a fungos", o que significa que apresentam respostas imunológicas acionadas pela inalação de organismos fúngicos. Isso explica por que os antibióticos não são eficazes na sinusite crônica: eles atingem as bactérias, e NÃO os fungos.
Os antibióticos e os esteroides podem, na verdade, agravar as infecções fúngicas, destruindo o terreno biológico natural do seu corpo e criando uma área de incubação interna para desenvolvimento de outros fungos.
O ponto principal é que se você tem sinusite crônica, você DEVE tratá-la PRIMEIRAMENTE como uma infecção fúngica, e não como uma infecção bacteriana, mesmo que isso signifique ter que ensinar o seu médico.

 

Como tratar a sinusite sem medicamentos

 

Os seguintes tratamentos naturais podem ajudá-lo a resolver a sinusite aguda sem o uso desnecessário de antibióticos e medicamentos de venda livre, mantendo os cílios saudáveis e funcionando, evitando, assim, o acúmulo de muco em excesso nas cavidades nasais.

  1. Beba líquidos quentes, como chá ou canja de galinha. Isso ajuda a umedecer as membranas mucosas, acelerando o movimento dos pelos do nariz e removendo o muco das cavidades nasais mais rapidamente.
  2. Aplique compressas quentes no rosto três vezes por dia por cinco minutos. Uma pequena toalha embebida em água morna e colocada sobre o rosto, logo abaixo dos olhos e entre eles, ajuda a aumentar a circulação nas cavidades nasais, ajudando também a acelerar o movimento dos pelos.
  3. Irrigue as cavidades nasais. Um estudo de 2007 realizado pelos pesquisadores do Sistema de Saúde da Universidade de Michigan revelou que a irrigação salina diminui a congestão nasal de modo mais eficiente do que os sprays salinos. Isso parece funcionar ao diluir o muco, reduzir o inchaço nas vias nasais e remover resíduos, bactérias, alérgenos e substâncias inflamatórias do nariz, aliviando, assim, o inchaço que dificulta a respiração.
    Para fazer a sua própria solução salina sem conservantes, basta adicionar uma colher de chá de sal do Himalaia ou sal marinho para meio litro de água destilada. Certifique-se de usar uma solução salina que não contenha benzalcônio, um conservante que pode prejudicar a função nasal e causar sensações de picada e ardor.
  4. Limpe as cavidades nasais com um banho de aromaterapia. Para ajudar a abrir as vias e cavidades nasais congestionadas, pingue duas gotas de óleo de aromaterapia de eucalipto ou mentol em um recipiente com água quente e respire o vapor. No lugar do óleo de aromaterapia, a aplicação de um pouco de Vick VapoRub na pele abaixo do nariz também pode ser eficaz.
  5. Desobstrua as cavidades nasais com os alimentos certos. A raiz forte, colocada sobre um sanduíche, ou um pouco de mostarda wasabi japonesa também podem ajudar a abrir as cavidades nasais congestionadas.
  6. Eleve a cabeça para dormir.
  7. Tire o pó do quarto. A poeira e os ácaros podem destruir suas membranas mucosas, principalmente quando você está dormindo e os pelos do nariz estão parados. O uso de um purificador de ar com filtro HEPA também ajuda a manter o ar livre de alérgenos.

 Como evitar a sinusite antes que ela surja

 

A baixa qualidade dos alimentos, a exposição em excesso a produtos químicos tóxicos e um estilo de vida de alto estresse oferece a você maior risco não só de sinusite, mas de qualquer doença. Manter um sistema imunológico forte e criar um ambiente hostil para a proliferação de bactérias e fungos podem ajudar a evitar o surgimento de problemas e infecções nas cavidades nasais.
A seguir listo algumas estratégias básicas para manter seu sistema imunológico em excelente forma:

  1. Evite comer açúcares ou grãos
  2. Tome um suplemento de ômega 3 de origem animal de alta qualidade, como o óleo de krill, que atua como um potente anti-inflamatório
  3. Melhore seus níveis de vitamina D expondo-se bastante ao sol durante todo o ano. Como alternativa, use uma cama de bronzeamento artificial segura (uma cama com lastros eletrônicos em vez de lastros magnéticos, para evitar a exposição desnecessária a campos eletromagnéticos. O bronzeamento seguro também tem menos raios UVA perigosos do que a luz solar.) Se nenhuma dessas opções for viável, então você deve tomar um suplemento oral de vitamina D3.
  4. Consuma óleo de coco orgânico. O óleo de coco é rico em ácido láurico, conhecido por suas propriedades antivirais, antibacterianas e antifúngicas
  5. Durma bem
  6. Faça exercícios regularmente

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Tratamento para o Autismo

  IL PROTOCOLLO GAPS O DIETA PSICO-INTESTINALE - Stile ...
Para dicas sobre a dieta GAPS para o autismo, déficit de atenção e outros, acesse: http://www.nossofuturoroubado.com.br/portal/entrevista-especial-com-a-dra-natasha-campbell-mcbride-feita-pelo-dr-joseph-mercola/

Fontes:
http://www.nossofuturoroubado.com.br/portal/entrevista-especial-com-a-dra-natasha-campbell-mcbride-feita-pelo-dr-joseph-mercola/

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

O que Acontece com seu Corpo durante um Ataque Cardíaco?

Ataque cardíaco
Artigo do Dr. Mercola de 01 de agosto de 2016.

Por Dr. Mercola

Um ataque cardíaco pode acontecer repentinamente. Seus sintomas são bem comuns e várias pessoas não percebem, a princípio, que já estão tendo um. Às vezes, pode haver apenas UM sintoma e isso faz com que o ataque cardíaco seja ainda mais difícil de diagnosticar.
Mas o que realmente acontece quando você tem um ataque cardíaco? Continue lendo para saber mais. 


O que é um ataque cardíaco?

O coração é um órgão extraordinário que ainda pode funcionar mesmo quando fora do seu corpo, desde que tenha a quantidade de oxigênio adequada. Ele deve trabalhar incessantemente para bombear sangue por todo o corpo.
É essencial que seu coração receba bastante sangue oxigenado, pois seu músculo cardíaco pode morrer se receber quantidade insuficiente. A perda de abastecimento de sangue pode ocorrer quando houver acúmulo de placas nas artérias coronárias, bloqueando o fluxo de sangue para o seu coração. A placa é feita de colesterol, substâncias gordas, desgaste celular, cálcio e fibrina.
Quando há acúmulo de placa nas artérias coronárias, isso pode resultar em espasmo arterial coronariano ou aterosclerose, que é o endurecimento dos músculos cardíacos e podem levar a um coágulo no sangue quando a placa romper.2 A aterosclerose pode levar à doença arterial coronária, que pode causar um ataque cardíaco.
Segundo a Associação Americana do Coração, o ataque cardíaco também pode acontecer quando o fluxo de sangue não consegue chegar ao coração devido a artérias cardíacas estreitas, conhecido normalmente como doença arterial coronariana.

 

Diferença entre ataque cardíaco e parada cardíaca

É importante saber a diferença entre ataque cardíaco e parada cardíaca uma vez que as pessoas geralmente têm a impressão de que eles são iguais. A parada cardíaca acontece devido ao mau funcionamento elétrico do coração, que causa um batimento cardíaco irregular e geralmente ocorre sem qualquer aviso.
A parada cardíaca é causada por diferentes motivos de saúde, como cardiomiopatia ou músculo cardíaco enrijecido, insuficiência cardíaca, síndrome do QT longo e fibrilação ventricular. O ataque cardíaco pode aumentar o risco de ter uma parada cardíaca e é o motivo comum para seu surgimento.

 

O que acontece em um ataque cardíaco?

Já pensou sobre o que acontece durante um ataque cardíaco? Vamos investigar a fundo o que acontece realmente dentro do seu corpo durante um ataque cardíaco e a função da placa nessa condição fatal.
Se seu coração vem acumulando placa com o passar dos anos, ela pode ficar espessa o suficiente e obstruir seu fluxo sanguíneo. Talvez você não perceba imediatamente que já tem um fluxo sanguíneo estreito, pois uma vez que a artéria coronária fica incapaz de levar sangue ao seu coração, outras artérias coronárias expandem para cuidar da tarefa da artéria incapacitada.
A placa é coberta por um revestimento fibroso sólido no lado externo, mas por dentro é macia devido ao teor de gordura. Se a placa na artéria coronária é rompida, as substâncias gordurosas são expostas. As plaquetas correm para a placa, formando um coágulo sanguíneo (o mesmo que acontece quando você tem um corte ou algum machucado).
O coágulo formado torna-se a principal obstrução ao seu fluxo sanguíneo. Seu coração fica com falta de sangue rico em oxigênio e seu sistema nervoso envia imediatamente um sinal ao cérebro sobre o que está acontecendo. Você começará a suar e seu batimento cardíaco será acelerado. Você também se sentirá enjoado e fraco.
À medida que o sistema nervoso envia sinais à medula espinhal, as outras partes do corpo começam a doer. Você começará a sentir uma dor enorme no peito que se espalha lentamente pelo pescoço, mandíbula, orelhas, braços, punhos, omoplatas, costas e até mesmo abdômen. Os pacientes de ataque cardíaco dizem que a dor que sentiram foi como uma prensa apertando seu peito, e pode durar de vários minutos a várias horas.
Os tecidos do seu coração morrerão se você não receber o tratamento adequado imediatamente. Se seu coração parar de bater completamente, as células cerebrais morrerão em um intervalo de apenas três a sete minutos. Se você receber tratamento imediatamente, seu coração começará a curar mas o tecido danificado jamais funcionará novamente, levando a um permanente fluxo sanguíneo lento.

 

Fatores de risco do ataque cardíaco


  • Idade. Os homens com 45 anos ou mais e as mulheres com 55 anos ao mais têm alto risco.
  • Fumo. A exposição prolongada à fumaça de outras pessoas confere a você um alto risco de doença cardiovascular.
  • Altos níveis de colesterol. Se você tem altos níveis de triglicerídeos e baixo HDL (lipoproteína de alta densidade), é provável que você tenha um risco maior de ataque cardíaco.
  • Diabetes, principalmente se não é tratado.
  • Histórico familiar de ataque cardíaco. Se alguém na sua família tem histórico de ataque cardíaco, você também poderá tê-lo.
  • Estilo de vida sedentário. Não ser ativo fisicamente leva a níveis altos de colesterol ruim que podem causar a formação de placas.
  • Obesidade. Se você perder 10% do seu peso corporal, também reduzirá seu risco de ataque cardíaco.
  • Estresse. Pesquisadores alemães descobriram que assim que quando se tem estresse, os níveis de glóbulos brancos aumentam. Eles, por sua vez, aumentam o risco de desenvolver aterosclerose e ruptura de placas.
  • Uso de drogas ilícitas. O uso de cocaína ou anfetaminas pode causar espasmo arterial coronariano.
  • Histórico de pré-eclâmpsia. Se você teve pressão alta durante a gravidez, seu risco de ter ataque cardíaco é alto.
  • Histórico de doença autoimune, como artrite reumatoide ou lúpus.
  • Se você tem algum desses fatores de risco, sugiro que você visite seu médico para mantê-lo protegido contra ataques cardíacos ou qualquer doença cardiovascular.

 

Sinais e sintomas de um ataque cardíaco

Algumas pessoas podem ter sintomas leves ou nenhum sintoma de ataque cardíaco – isso é chamado de ataque cardíaco silencioso. Acontece principalmente nas pessoas com diabetes.
Para evitar a morte prematura relacionada a doenças cardíacas, observe outros sintomas comuns desse problema fatal:

  1. Dor no peito ou desconforto. Esse é o sintoma mais comum quando se tem um ataque cardíaco. Algumas pessoas podem ter uma dor aguda repentina, enquanto outras podem ter só uma leve dor. Isso pode durar alguns minutos ou algumas horas.
  2. Desconforto na parte superior do corpo. Você pode sentir dor ou desconforto nos braços, costas, ombros, pescoço, mandíbula ou na parte superior do estômago.
  3. Falta de ar. Algumas pessoas podem ter somente esse sintoma, ou pode acontecer juntamente com a dor no peito.
  4. Suor frionáusea, vômitos e tontura repentina. Esses sintomas são mais comuns entre as mulheres.
  5. Cansaço incomum. Você pode se sentir cansado por motivos desconhecidos e às vezes isso pode durar vários dias.
As pessoas mais velhas que têm um ou mais desses sintomas normalmente os ignoram, pensando que são apenais sinais de envelhecimento. No entanto, se você sente um ou mais desses sintomas, peça para alguém chamar uma ambulância imediatamente. 

 

Como evitar um ataque cardíaco

A maioria das doenças cardiovasculares pode ser prevenida. Recomendo estas práticas de estilo de vida para ajudá-lo a evitar um ataque cardíaco ou doença cardíaca:

  1. Tenha uma alimentação saudável.
  2. Uma dieta saudável para o coração não significa evitar totalmente as gorduras e o colesterol. Contrário à crença popular, as gorduras saturadas e o LDL (lipoproteína de baixa densidade) "grande e fofa" são, na verdade, bons para o corpo uma vez que são fonte de energia natural do seu corpo.
    Você também tem que evitar o consumo de alimentos processados, carboidratos refinados, açúcar (principalmente a frutose) e gorduras trans já que ajudam a aumentar o LDL "pequeno", que contribui para o acúmulo de placas.
    Recomendo as seguintes estratégias de dieta saudável:
    • Foco em alimentos integrais, frescos e orgânicos
    • Limite o consumo de frutose para 25 gramas por dia. Se você tem diabetes, hipertensão ou se é resistente à insulina, mantenha seu nível de frutose abaixo de 15 gramas por dia
    • Evite adoçantes artificiais
    • Remova o glúten e outros alimentos alergênicos da sua refeição
    • Inclua alimentos naturalmente fermentados na sua dieta, como laticínios e hortaliças cultivadas
    • Equilibre a relação de gordura ômega 3 para ômega 6 ingerindo salmão selvagem do Alasca ou tomando um suplemento de óleo de krill
    • Sempre tome água pura
    • Coma gorduras saturadas e monoinsaturadas de animais alimentados com pasto e óleo de krill
    • Consuma proteína de alta qualidade de animais alimentados organicamente
    Ter uma alimentação saudável pode não ser suficiente para mantê-lo protegido de um ataque cardíaco – lembre-se, também é importante observar a frequência que você come. Tendo isso dito, recomendo o jejum intermitente que limita sua alimentação diária para um intervalo de oito horas. Ele ajuda seu corpo a se reprogramar e a lembrar de como queimar gordura como energia.
  3. Faça exercícios regularmente.
  4. É essencial que enquanto você ingere alimentos saudáveis, também pratique exercícios por pelo menos 2,5 horas por semana. Recomendo fazer exercícios intervalados de alta intensidade, pois oferecem vários benefícios não só para o seu coração, como também para a saúde e bem-estar geral. Mas certifique-se de descansar após cada sessão para obter os melhores resultados.
  5.  Pare de fumar.
  6. O Centro americano de controle e prevenção (CDC) incluiu parar de fumar como uma medida para evitar doenças cardiovasculares, que podem levar a um ataque cardíaco. Fumar faz com que os vasos sanguíneos afinem e engrossem. Também causa a formação de coágulos de sangue que podem levar ao bloqueio do fluxo sanguíneo até o coração.
  7. Evite o consumo de álcool.
  8. O álcool tem alto teor de calorias vazias e faz com que você engorde. A ingestão de álcool faz com que o corpo pare de queimar gorduras e calorias. Como resultado, o alimento que você come vira gordura armazenada. O álcool também causa danos no córtex pré-frontal, que promove a alimentação impulsiva. Para manter uma ótima saúde, sugiro erradicar todas as formas de álcool do seu estilo de vida. 
  9. Sente-se o menos possível.
  10. As longas horas sentado têm efeitos prejudiciais na saúde, como um risco 50% maior de câncer de pulmão e 90% maior de diabetes tipo 2. Para manter um estilo de vida ativo em casa ou no trabalho, recomendo caminhar 7.000 a 10.000 passos por dia. O uso de um gadget como o Up3 da Jawbone também ajuda a monitorar suas atividades durante o dia todo.
  11. Melhore seus níveis de vitamina D.
  12. É essencial examinar seus níveis de vitamina D anualmente, pois a deficiência desta vitamina aumenta o risco de ataque cardíaco em 50%. Para obter os benefícios à saúde, você deve manter um nível de 40 ng/ml ou 5.000-6.000 UIs por dia.
    Recomendo veementemente a exposição ao sol como sua melhor fonte de vitamina D, embora alguns alimentos e suplementos de vitamina D3 sejam considerados boas fontes também.
  13. Experimente andar de pés descalços.
  14. Andar de pés descalços libera elétrons, que são potentes antioxidantes, da terra para o seu corpo. Andar de pés descalços também reduz a inflamação no corpo, uma vez que afina o sangue e enche você de íons de carga negativa.
  15. Libere-se do estresse.
  16. Um estudo publicado na mBio mostrou que quando você está estressado, seu corpo libera norepinefrina. Esse hormônio causa a dispersão de biofilmes bacterianos que resultam na ruptura de placas.
    Isso pode reduzir o risco de desenvolver doenças crônicas. 
Manter o coração saudável com certeza torna sua vida mais prazerosa e proveitosa. Lembre-se dessas estratégias benéficas e de bom senso para evitar um ataque cardíaco e para manter seu sistema cardiovascular funcionando perfeitamente. 

Fonte:

http://portuguese.mercola.com/sites/articles/archive/2016/08/01/sintomas-ataque-cardiaco.aspx?utm_source=facebook.com&utm_medium=referral&utm_content=facebookmercolaru_lead&utm_campaign=8012016_sintomas-ataque-cardiaco