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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Por que a Dieta do Mediterrâneo é tão Saudável?

Dieta do Mediterrâneo 
23 Fevereiro 2017
Por Dr. Mercola

A Dieta do Mediterrâneo tem conseguido manter sua popularidade mesmo com o surgimento de dietas da moda, e por uma boa razão. Vários estudos confirmaram seus benefícios para a saúde – muitos dos quais provavelmente por esta dieta ser pobre em açúcares, moderada em proteína e rica em frutas e legumes frescos, além de gorduras saudáveis.
Ao contrário da crença popular, não há, na verdade, uma “dieta mediterrânea” única. Pelo menos 16 países fazem fronteira com o Mar Mediterrâneo e os hábitos alimentícios variam de um país para outro devido às diferenças de cultura, antecedentes étnicos, religião e produção agrícola.

Benefícios à Saúde  

  • Prevenção e/ou reversão da síndrome metabólica, um conjunto de fatores de risco para a saúde cardíaca  e para a diabetes.
  • Melhora na saúde cardiovascular e significante redução no risco de acidente vascular cerebral — efeitos associados ao consumo de altas quantidades de gorduras ômega-3 de origem animal (principalmente provenientes do peixe).
    Altos níveis de ácido eicosapentaenoico (EPA) e ácido docosahexaenoico (DHA), provenientes de frutos do mar ou suplementos, foram associados à redução de 16% no risco de desenvolvimento de doenças cardíacas em pessoas com alto nível de triglicerídeos e redução de 14% em pessoas com alto LDL (mau colesterol).
  • Redução do risco de desenvolvimento de acne em mulheres adultas. De acordo com pesquisas realizadas recentemente, mulheres adultas que consumiram frutas frescas, legumes e peixe por menos de quatro dias por semana tiveram risco dobrado de desenvolver acne depois de adultas.
  • Redução no risco de desenvolvimento de artrite reumatoide, doenças de Parkinson, Alzheimer e câncer.
  • Melhora na saúde como um todo e na longevidade. E um estudo realizado, mulheres que seguiram a Dieta do Mediterrâneo entre os 50 e 60 anos de idade tiveram mais chances de chegar a seus 70 anos de idade sem desenvolver doenças crônicas  ou problemas cognitivos.

Dieta do Mediterrâneo Associada a Cérebro mais Saudável

De maneira geral, a Dieta do Mediterrâneo é uma das melhores dietas convencionais para a saúde cerebral e cardíaca. Por exemplo, uma pesquisa demonstrou que dietas ricas em gorduras saudáveis provenientes de castanhas, abacates e azeite de oliva podem favorecer a memória e a cognição em adultos idosos.
Uma pesquisa realizada anteriormente também sugeriu que a Dieta do Mediterrâneo pode reduzir as chances de desenvolver a doença de Alzheimer, porém não deixou claro se a dieta era a responsável por isso ou se as pessoas que tinham esse hábito de consumo alimentar também tinham um estilo de vida mais saudável reduzindo esse risco.
Visando esclarecer mais apuradamente as potenciais associações entre dieta e cognição, pesquisadores designaram, aleatoriamente, em torno de 450 idosos com fatores de risco para doenças cardiovasculares – como sobrepeso, pressão alta e/ou colesterol alto – para seguir uma das seguintes dietas:
  • Dieta do Mediterrâneo complementada com um litro de azeite de oliva virgem por semana
  • Dieta do Mediterrâneo complementada com 30 gramas de castanhas por dia
  • Dieta com baixo teor de gordura  
Exames das funções cerebrais foram realizados antes e depois do estudo. Aqueles que seguiram a Dieta do Mediterrâneo complementada com castanhas mostraram significante melhora na memória, enquanto aqueles que complementaram a dieta com azeite de oliva mostraram significante melhora na cognição.
O grupo da dieta pobre em gordura, por outro lado, mostrou significante redução tanto na memória como na função cognitiva.

Adultos Idosos Sofrem Menor Encolhimento do Cérebro com a Dieta do Mediterrâneo

Mais recentemente, cientistas descobriram que a Dieta do Mediterrâneo também ajuda a reduzir o encolhimento do cérebro relacionado à idade em adultos idosos. Conforme relatado pelo LA Times:
“Em um grupo de 562 escoceses na faixa dos 70 anos de idade, aqueles cujo padrão de consumo alimentar estava mais próximo da dieta mediterrânea tiveram, em média, metade da porcentagem de encolhimento do cérebro normal para o grupo como um todo ao longo de três anos...
Os pesquisadores usaram levantamentos sobre hábitos alimentares para dividir o grupo em dois – aqueles que estavam pelo menos próximos da Dieta do Mediterrâneo e aqueles que não estavam nada próximos dela.
Mesmo que várias pessoas do grupo da Dieta do Mediterrâneo estivessem longe da perfeição em sua adesão, a média de perda de volume cerebral foi significativamente diferente entre os dois grupos.”

Seu Cérebro Necessita de Gorduras Saudáveis

Resultados como esses certamente fazem sentido se você considerar a importância das gorduras saudáveis para a função cerebral. Afinal, o cérebro é composto de, pelo menos, 60% de gordura – a mais importante de todas é a DHA, encontrada em frutos do mar como óleo de peixe e de krill. Considerando isso, é importante escolher seu fruto do mar de maneira sábia.
Você deve procurar por peixes ricos em gorduras saudáveis, como ômega-3, que contenham também baixos teores de mercúrio e outros poluentes ambientais. Uma boa escolha são os peixes gordurosos menores como sardinhas, anchovas e arenque.
Como regra geral, quanto menor for o peixe na cadeia alimentar, menor a probabilidade de ele conter níveis prejudiciais de contaminantes. Muitos desses peixes menores também contêm quantidades maiores de ômega-3, portanto consumi-los só traz vantagens. O salmão do Alasca pescado em ambiente selvagem é outra escolha saudável.
Se você evita peixe, é importante consumir suplementos com alta quantidade de ômega-3, como o óleo de krill.
Além do peixe, outros exemplos de gorduras benéficas que seu organismo (e seu cérebro, em particular) necessitam para um ótimo funcionamento são o abacate, a manteiga crua proveniente do leite de vaca alimentada com grama orgânica, a manteiga clarificada chamada ghee (feita com leite de vaca ou de búfala, semelhante à manteiga de garrafa aqui do Brasil), azeitonas, azeite de oliva virgem orgânico e óleo de coco, nozes como pecan e macadâmia e ovos provenientes de galinhas criadas ao ar livre.

Ômega-3 é Importante

O ômega-3 de origem animal em combinação com a vitamina D também tem demonstrado melhorar as funções cognitivas e o comportamento associado a determinadas condições psiquiátricas, incluindo TDAH, bipolaridade e esquizofrenia – em parte, por ser um regulador dos níveis de serotonina do cérebro.
O EPA da gordura ômega-3 reduz moléculas sinalizadoras de inflamações no cérebro que inibem a liberação de serotonina de neurônios pré-sinápticos melhorando os níveis de serotonina. O DHA – importante componente estrutural das células cerebrais – também influencia beneficamente os receptores de serotonina aumentando o acesso a ela.
Outras dietas demonstram ser particularmente benéficas para a saúde cerebral incluindo as dietas DASH e MIND, sendo que esta última enfatiza o consumo de frutas e vegetais, especialmente verduras folhosas e bagas, grãos integrais, castanhas, azeite de oliva, feijões, aves e peixe, e limita carne vermelha, queijo, manteiga, doces e alimentos fritos.
O que estas três dietas têm em comum é a ênfase em alimentos integrais, particularmente frutas frescas e vegetais e, pelo menos, ALGUMA gordura saudável.

Benefícios da dieta DASH

A dieta DASH, em particular, tem mostrado ser bastante eficiente na redução do risco de desenvolvimento da hipertensão. No entanto, acredito que a real razão deste efeito não está relacionada à redução do sal e sim à redução do consumo de alimentos processados, que são ricos em frutose.
Como os níveis de insulina e leptina aumentam em resposta aos net carbs, isso causa aumento na pressão arterial.
O excesso de frutose provoca hipertensão em um grau mais elevado do que o excesso de sal. Um estudo realizado em 2010 concluiu que as pessoas que consumiam 74 gramas ou mais de frutose por dia (equivalente a 2,5 bebidas açucaradas) possuíam risco 77% maior de contrair níveis de pressão arterial 160/100 mmHg (hipertensão estágio 2).
O consumo de 74 gramas ou mais de frutose por dia também aumentou em 26% o risco de leitura de pressão arterial de 135/85 e em 30% o risco de leitura de 140/90.
Níveis elevados de ácido úrico também estão significativamente associados à hipertensão (inibindo o óxido nítrico nos vasos sanguíneos), e a frutose aumenta o ácido úrico. Na verdade, o ácido úrico é um subproduto do metabolismo da frutose. Portanto, eliminando o excesso de açúcar e de frutose de sua dieta, você estará efetivamente tratando questões que contribuem para a pressão arterial alta.
Recomendo manter o consumo total de frutose abaixo de 25 gramas por dia. Se você for resistente à insulina (cerca de 80% dos Americanos são), tem pressão arterial alta, diabetes, doença cardíaca ou outra doença crônica, seria sensato limitar o consumo de frutose em 15 gramas ou menos por dia, até que seu quadro geral seja normalizado.

A Dieta do Mediterrâneo Pode Cortar o Risco de Desenvolvimento de Doenças Cardíacas

A importância das gorduras saudáveis não pode ser sobrestimada, em meu ponto de vista. As gorduras são importantes para vários processos biológicos, especialmente aqueles relacionados com as funções cerebrais e cardíacas.
No caso desta última, um ensaio espanhol, que incluiu aproximadamente 7.450 voluntários com idades entre 55 e 80 anos, foi interrompido antes do prazo suposto por motivos éticos, pois considerou que o grupo de controle de baixo teor de gordura estava em desvantagem perigosa.  
Todos os participantes foram diagnosticados com alto risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, porém eram assintomáticos no início do estudo. Os participantes foram acompanhados por 4,8 anos, em média. Os voluntários foram aleatoriamente divididos em três grupos (dois grupos de intervenção e um de controle):
  • Dieta do Mediterrâneo rica em vegetais frescos, frutas, frutos do mar, grãos integrais e gorduras monoinsaturadas, muito pobre em carne e lácteos e complementada com 30 gramas de castanhas por dia (15 gramas de nozes, 7,5 gramas de amêndoas e 7,5 gramas de avelãs).
  • Dieta do Mediterrâneo (como acima) complementada com 50 ml de azeite de oliva virgem no lugar das castanhas
  • Dieta com baixo teor de gordura (controle)
Não houve restrição de calorias para qualquer dos grupos, nem atividade física promovida ou exigida. O cumprimento do requerimento de consumo de azeite de oliva e castanhas foi testado com exames de sangue e urina. O resultado primário foi um composto de infarto do miocárdio, AVC e morte por problemas cardiovasculares.
Os resultados secundários foram AVC, infarto do miocárdio, morte por problemas cardiovasculares e morte por qualquer outro motivo.  
Notavelmente, em menos de cinco anos, os dois grupos de intervenção atingiram uma redução em 30% do risco relativo de desenvolvimento de doenças cardiovasculares e a redução do desencadeamento de AVC foi de impressionantes 49%.  Não me admira a decisão dos pesquisadores de interromper o ensaio por razões éticas!
Infelizmente, dietas de baixo teor de gordura ainda estão entre as dietas mais aceitas na comunidade médica, tanto para a manutenção do peso como para a saúde cardíaca. Não há como estimar quantas pessoas tiveram morte precoce devido a este conceito fatalmente falho e cientificamente refutado.

Você Consome Peixe Suficientemente?

De acordo com o último relatório da National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica), os Americanos aumentaram o consumo de frutos do mar em quase 0,5 quilo por pessoa em 2015, uma média de 7 quilos por ano, ou mais que 0,13 quilo por semana.  
É o maior aumento de consumo de frutos do mar em duas décadas, ainda que continuemos defasados em relação às recomendações alimentares, que são de 0,22 quilo de frutos do mar por semana. Idealmente, foque em duas a três porções de peixe como salmão ou sardinhas, anchovas, cavala e arenque toda semana para obter níveis saudáveis de ômega-3.
Evite atum enlatado, cavala, espadarte, garoupa, espadim, olho-de-vidro-laranja, pargo e alabote por possuírem alguns dos mais altos níveis de contaminação.

Para Boa Saúde e Longevidade, Certifique-se de Aumentar o Consumo de Ômega-3

Se você não consome esta quantidade de peixe semanalmente, considere consumir diariamente um suplemento de ômega-3 como óleo de krill. A dosagem de ômega-3 que você necessita depende da sua atura, idade, condição de saúde, tipo de ômega-3 e mais. O melhor a fazer é realizar o teste de índice de ômega-3.
Este teste mede o nível de ômega-3 nas células vermelhas do organismo que é, de fato, a única maneira de determinar se você está adquirindo quantidade suficiente de tal gordura através da alimentação ou suplementação. Seu índice deve estar acima de 8%.
Ainda que não exista um padrão de dosagem de ômega-3 recomendado, algumas organizações de saúde recomendam uma dose diária de 250 a 500 mg de EPA e DHA para adultos saudáveis. Quantidades mais altas (acima de 1.000 a 2.000 mg de EPA e DHA diariamente) são tipicamente recomendadas para prevenção de perda de memória, depressão e doenças cardíacas.
Se você estiver grávida ou amamentando, seu organismo provavelmente necessitará de um adicional de gorduras ômega-3. A Associação Dietética Americana e Nutricionistas do Canadá recomenda que mulheres grávidas e amamentando (e também todos os adultos) consumam pelo menos 500 mg de ômega-3, incluindo EPA e DHA, diariamente.

Existe Algo Melhor que a Dieta do Mediterrâneo?

Se você for saudável e tiver porcentagem de gordura corporal ideal, então as opções alimentares discutidas acima são uma escolha sensata, particularmente se você fizer parte do grupo de outras variáveis discutidas na seção acima.  
Porém, a triste realidade é que 80% das pessoas não se encaixam neste perfil, uma vez que ou estão com sobrepeso, ou têm câncer, doenças cardíacas, diabetes, doenças autoimunes ou neurodegenerativas. Se isto se aplica a você ou a alguém que você estima, então firmemente acredito que você precisa ensinar seu organismo a queimar gordura como seu combustível primário antes de adotar esse tipo de dieta.
Meu novo livro, “Fat for Fuel” (Gordura como Combustível), discute como limitar radicalmente o consumo de carboidratos e proteína integrando períodos de alta ingestão de alimentos e jejum, o que ajudará seu organismo a reconquistar a habilidade de queimar gordura como combustível primário.
Uma vez que você normalize seu peso e outras condições e seu organismo reconquiste a capacidade de queimar gordura como combustível primário, então faz todo sentido adotar a Dieta do Mediterrâneo.

Fonte:

http://portuguese.mercola.com/sites/articles/archive/2017/02/23/dieta-do-mediterraneo.aspx?utm_source=facebook.com&utm_medium=referral&utm_content=facebookmercolaport_lead&utm_campaign=2232017_dieta-do-mediterraneo

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Tratamento Natural da Asma

Asma 
08/02/2017.

Por Dr. Mercola

A asma é um problema crescente, tanto para crianças quanto para adultos. Na verdade, a asma aumentou mais de 300% nos últimos 20 anos.
 
Você não gostaria de ter um tratamento simples, altamente eficaz e incrivelmente barato para esta doença muito grave?
 
Infelizmente, a maioria dos médicos nada sabe sobre o uso de vitamina D para tratar a asma, mas inscrevendo-se neste site você pode facilmente manter-se a par das últimas noticias que a ciência tem para oferecer sobre o fornecimento de terapias naturais seguras e baratas para problemas comuns.
 
É nisso que nos especializamos.
Se a deficiência de vitamina D é de fato uma das principais causas subjacentes de asma, o que certamente parece ser, muitos sofrem desnecessariamente de uma doença potencialmente fatal, já que a deficiência de vitamina D é facilmente corrigida.
Sem mencionar o fato de que muitos estão desnecessariamente expondo-se aos perigos inerentes aos tratamentos com remédios comuns para a asma.
 
 O Advair, por exemplo, contém o beta-agonista de ação prolongada (long-acting beta-agonist -LABA) salmeterol. Uma análise de 2006 constatou que o uso regular de LABAs pode aumentar a gravidade de um ataque de asma. Os pesquisadores estimam que o salmeterol pode ser responsável por até 5.000 mortes relacionadas à asma nos EUA a cada ano.
 
Os tratamentos convencionais contra a asma também podem aumentar o risco de doença cardíaca e osteoporose, só para citar alguns.
 
Então não é ótimo saber que existe um método eficaz e infinitamente mais seguro de tratar a asma?!

A Deficiência De Vitamina D É Provavelmente Uma Causa Subjacente Da Asma

De acordo com o principal autor do estudo:

"Para as crianças afro-americanas com asma, os exames de vitamina D e a garantia de uma ingestão adequada de vitamina D precisam tornar-se etapas necessárias para seus cuidados primários."
Sim!
 
E isso não se aplica exclusivamente aos afro-americanos. Conforme reportado pela USA Today, meros cinco a 37 por cento de todas as crianças americanas atendem ao padrão de vitamina D estabelecido pela American Academy of Pediatrics, que é de apenas 400 UI por dia!
 
Esta dose foi recomendada para prevenir o raquitismo, o que funciona bem, mas não oferece proteção contra doenças mais graves, como câncer, doenças cardíacas, infecções e provavelmente asma também.
 
Pesquisas anteriores mostraram que a dose pediátrica diária recomendada é lamentavelmente inadequada para a maioria das crianças, afirmando que muitos bebês podem precisar de tanto quanto 10 vezes essa quantidade para colher todos os benefícios para a saúde.
 
Além disso, é importante saber que você está construindo as bases da saúde do seu filho enquanto ele ainda está no útero.
 
Um estudo de 2007 descobriu que dietas pobres e a falta de vitamina D entre as mães foram os fatores determinantes para que seus filhos sofressem de asma, independentemente da ingestão de vitamina D da criança após o nascimento.
 
Há também vários outros estudos mostrando o impacto benéfico da vitamina D sobre a saúde pulmonar.
Isso faz todo o sentido uma vez que você saiba que apenas um dos 3.000 genes regulados pela vitamina D é um gene que produz mais de 200 peptídeos antimicrobianos, alguns dos quais funcionam como um antibiótico de amplo espectro.
 
Aqui está uma pequena lista de estudos confirmando a associação inversa entre infecções do trato respiratório inferior e níveis de 25 (OH) D em crianças. Ou seja, quanto maior for o nível de vitamina D do seu filho, menor o risco dele contrair infecções do trato respiratório:

  1. Um estudo feito em 2009  sobre a deficiência de vitamina D em recém-nascidos com infecção do trato respiratório superior (upper respiratory infection -URI) confirmou uma forte e positiva correlação entre os níveis de vitamina D dos recém-nascidos e os da mãe. Mais de 87 por cento de todos os recém-nascidos e mais de 67 por cento de todas as mães tinham níveis de vitamina D inferiores a 20 ng / ml, o que é um estado de deficiência grave.
    Os recém-nascidos com deficiência de vitamina D parecem ter um risco aumentado de desenvolver uma infecção do trato respiratório superior e, como o nível de vitamina D da criança está fortemente correlacionado com o da mãe, os pesquisadores recomendam que todas as mães otimizem seus níveis de vitamina D durante a gravidez, especialmente nos meses de inverno para proteger a saúde de seu bebê.
  2. Um estudo indiano similar publicado em 2004 também reportou que a deficiência de vitamina D em bebês aumenta significativamente a probabilidade de terem uma infecção do trato respiratório superior grave.
  3. Uma análise feita em 2009 pelo Third National Health and Nutrition Examination Survey  examinou a associação entre os níveis de vitamina D e as recentes infecções do trato respiratório superior (URI) em quase 19.000 indivíduos com idade superior a 12 anos.
    Houve uma correlação positiva entre níveis mais baixos de vitamina D e um risco aumentado de infecção do trato respiratório superior, e esta correlação foi ainda mais forte em indivíduos com asma e doença pulmonar obstrutiva crônica.
  4. Outra reportagem de 2009 da revista Pediatric Research afirmou que os bebês e as crianças parecem mais suscetíveis a infecções virais do que bacterianas quando deficientes em vitamina D. E que, com base nas evidências disponíveis que mostram uma forte ligação entre a vitamina D, infecções e função imunológica nas crianças, a vitamina D pode ser uma terapia valiosa para a medicina pediátrica.
Sim, a otimização de sua função imunológica é uma parte essencial do tratamento da asma, e a vitamina D é comprovadamente um modulador da resposta imune incrivelmente poderoso, razão pela qual otimizar os níveis de vitamina D do seu filho deve estar no topo de sua lista de prioridades.

Como Melhorar Os Níveis De Vitamina D De Seu Filho

Lembre-se, é muito provável que seu filho vá precisar de muito mais do que a dose diária recomendada, que é de meras 400 unidades por dia. Você realmente precisa certificar-se de que seu filho está recebendo níveis terapêuticos.
 
Idealmente, seu filho receberia sua vitamina D da exposição segura ao sol, mas embora muitas crianças passem mais tempo ao ar livre do que seus pais, muitos ainda não estão recebendo uma exposição ao sol suficiente - especialmente se você besuntá-los com protetor solar.
 
Eu recomendo que você permita a seu filho passar algum tempo ao ar livre sem protetor solar. Mas você deve ser muito cuidadoso e certificar-se de que seu filho não fique queimado pelo sol! Você saberá que ele já obteve exposição suficiente quando sua pele se tornar levemente rosada. Depois disso, o corpo dele não vai produzir mais vitamina D e a exposição contínua só vai causar danos à pele.
 
Se o seu filho não tem acesso à exposição solar regular, eu recomendo suplementos orais. 

Você também pode usar gotas de vitamina D para crianças que são muito pequenas para engolir uma pílula.
 
Com base nas últimas pesquisas, a dosagem recomendada para crianças é de 35 IU de vitamina D por libra (1 libra = 0,45 kg) de peso corporal. Porem há uma ressalva: seria útil fazer um exame dos níveis de vitamina D do seu filho após ele começar a tomar os suplementos orais, para garantir que eles estão dentro da faixa terapêutica de 50-70 ng / ml.
 
Você também deve se certificar de que está usando o exame correto e um laboratório respeitável. Nos EUA, recomendo usar o LabCorp. Se você fizer os níveis de seu filho chegarem a cerca de 60 ng / ml, há uma forte probabilidade - especialmente se você combinar isto com o exercício e equilibrar suas gorduras ômega 3 e ômega 6 como descrito abaixo – de que ele / ela não vai sofrer com a Asma.

Estratégias Adicionais Seguras E Eficazes Para Tratar A Asma

Embora a asma seja uma doença grave, tratá-la seguramente não é algo complicado. Otimizar os níveis de vitamina D do seu filho é o primeiro passo, mas existem outras estratégias básicas e simples que podem ajudar também a tratar a raiz do problema.
Na minha experiência, as seguintes estratégias são altamente eficazes no tratamento da asma:


  • Aumentar a ingestão de gorduras ômega 3 de origem animal – Eu não posso enfatizar suficientemente  a importância de se providenciar quantidades suficientes de gorduras ômega 3 de origem animal de alta qualidade na dieta do seu filho.
    Embora eu acredite fortemente que todos nós precisemos de gorduras ômega-3 de origem vegetal, a diferença é que a maioria das pessoas não possui o mecanismo metabólico para converter rapidamente o ALA dessas plantas nas gorduras de ordem superior DHA e EPA, que são anti-inflamatórios potentes.

    Embora eu ainda recomende o óleo de peixe em alguns casos, eu acredito que o óleo de krill é uma fonte ainda melhor de gorduras ômega 3  para a maioria das pessoas.
  • Reduza a ingestão de gorduras ômega 6 do seu filho – Além de adicionar gorduras ômega 3 à dieta do seu filho, você também deve reduzir a quantidade de gorduras ômega 6  que ele consome porque a relação entre essas duas gorduras é muito importante.
    Muitos não percebem que cerca de um século atrás, as pessoas só consumiam 1-2 quilos de gorduras vegetais baseadas em ômega 6 por ano. Hoje, a média de consumo é de cerca de 75-80 libras (34-36 kg) por ano desses óleos vegetais, como o óleo de milho, soja e óleo de açafrão.
  • Considere a hipótese da higiene – Há uma tendência em nossa cultura moderna de ser obsessivo em relação à limpeza, especialmente em crianças. No entanto, isso pode não ser tão saudável como se pensava inicialmente. Parece que estar exposto a infecções bacterianas e virais comuns na infância pode ser importante para fornecer o estímulo ao seu sistema imunológico para que ele evite naturalmente a asma.
  • Exercite-se regularmente – Exercitar-se (especialmente em ambientes abertos com ar fresco se você for asmático) é realmente crucial, pois ajuda a moderar os níveis de insulina. Isso aumenta a sensibilidade do seu receptor de insulina e, como resultado, seu corpo produz menos insulina, o que tende a otimizá-lo.
Você também pode usar testes de alergia para desenvolver o sistema imunológico do seu filho. No entanto, minha experiência é de que os testes convencionais não funcionam muito eficazmente e há uma quantidade razoável de risco. Um teste muito melhor seria o teste de provocação-neutralização, que é um teste cutâneo intradérmico.
 
Quanto aos remédios naturais, você pode tentar a Petasites (Petasites hybridus) (link aqui). Este arbusto perene tem sido usado desde os tempos antigos para tratar uma variedade de doenças. Já no século XVII, a petasites foi usada para tratar tosse, asma e feridas na pele.
Desde então, os pesquisadores identificaram os compostos na petasites que ajudam a reduzir sintomas da asma inibindo leucotrienos e histamínicos, que são responsáveis pelo agravamento dos sintomas da asma.
Lembre-se também que os produtos lácteos pasteurizados são notórios por tornar a asma pior. (Encontre aqui).

Conclusão

Como se vê, a deficiência de vitamina D é a origem de inúmeras doenças e problemas de saúde, e a cura não poderia ser mais segura ou simples!
 
Se você seguir estas estratégias simples discutidas acima, você pode praticamente eliminar sua necessidade de tomar remédios com broncodilatadores e esteroides, por exemplo, e ESSE é um exemplo perfeito de tomar o controle da sua saúde e da saúde de sua família!

Fonte:

http://portuguese.mercola.com/sites/articles/archive/2017/02/08/controlando-a-asma-do-seu-filho-com-remedio-natural.aspx?utm_source=facebook.com&utm_medium=referral&utm_content=facebookmercolaport_lead&utm_campaign=2082017_controlando-a-asma-do-seu-filho-com-remedio-natural

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Pasta Dourada para Combater Inflamações

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  • 1/2 xícara de pó de açafrão da terra ou cúrcuma orgânica (preferencialmente a raiz ralada em casa)
  • 250 ml de água filtrada  
  • 1 1/2 colher de chá de pimenta do reino (moído na hora, comprá-lo em grãos) 
  • 1/4 de xícara de óleo de coco extravirgem (orgânico) ou azeite de oliva extravirgem (orgânico)

Modo de Preparo
  1. Coloque a cúrcuma na panela (de cerâmica certificada ou de vidro ou de inox) em fogo baixo e deixe ferver
  2. Cozinhe por cerca e 7 a 10 minutos e adicione mais água se estiver muito seco
  3. Retire do fogo e adicione o óleo de coco e a pimenta
Modo de Consumo
 
Pode-se usar 1/4 a 1/2 colher de chá da receita para uso animal ou humano de acordo com seu peso corporal e a dose pode ser aumentada até 1 colher de sopa por dia para cães de grande porte ou adultos. O açafrão permanece no organismo por pouco tempo. Logo, é melhor se administrado mais vezes ao dia. Pode ser misturado com comida ou com leites vegetais ou com kefir de leite.
Para mais informações sobre o kefir e onde obter doações do mesmo neste post.
 

Tratamento com Vitamina B2 para Mal de Parkinson


As doses utilizados no estudo foram de 30 mg de vitamina B2, riboflavina, 3 vezes ao dia.
De acordo com dr. Andrew Saul o complexo B funciona melhor em conjunto e um complexo B bioativo poderia ter um bom efeito, mas consultem-se com um médico funcional.

A riboflavina pode tornar a urina amarelo-fluorescente e este efeito é inofensivo.

Leiam também (a página tem um tradutor, se precisar): http://www.doctoryourself.com/parkinson.html


Fontes:  

https://www.youtube.com/watch?v=TTSOHBDbaLU

https://www.onlineholistichealth.com/parkinsons-possible-link-to-riboflavin-deficiency/

domingo, 27 de novembro de 2016

Protocolo do Dr. Klenner com Vitaminas para Combater a Esclerose Múltipla e Miastenia Grave

https://www.mundoboaforma.com.br/wp-content/uploads/2017/03/esclerose-multipla.jpg 

Tradução de um trecho do artigo encontrado no link ao fim deste post por Sílen em 27/11/2016.

Quase todas as pessoas com esclerose múltipla que eu conheci tinham duas coisas em comum: a falta /de esperança e falta de vitaminas. Os pacientes do dr. Klenner não tinham a falta de nenhum dos dois, com um cronograma de tratamento contendo enormes quantidades de vitaminas do complexo B para, como disse Klenner ", a reparação de nervos." Ele baseou seu protocolo, em parte, no trabalho, no final da década de 1930, da "Stern da Universidade de Columbia, (que) estava empregando o uso do cloridrato de tiamina intraespinalmente com resultados surpreendentes na esclerose múltipla. Ele relatou que levava os pacientes à sala de cirurgia em uma maca, e após 30 mg de tiamina dada intraespinalmente, eles voltavam andando para seus quartos. "(24) Embora, Klenner comentou," a resposta foi relativamente transitória ", indicou que a esclerose múltipla pode ser uma forma grave de avitaminose.

Se uma vitamina ajudou, duas pareciam mais prováveis de funcionar melhor. Klenner escreve: "Moore (25), em 1940, publicou uma monografia sobre o uso de doses elevadas por via intravenosa de ácido nicotínico para a cura de esclerose múltipla. Moore empregou uma combinação de drogas chamada 'Nicobee. "Esta preparação continha 100 mg de ácido nicotínico e 60 mg de tiamina em cada solução a 10 cc." Moore, como Klenner, foi influenciado por um trabalho anterior que demonstrou que os resultados da degeneração dos nervos era o resultado de múltiplas deficiências nutricionais. (26) Subsequentemente, Klenner empregaria o que só pode ser descrito como uma abordagem nutricional abrangente. Seu protocolo para a esclerose múltipla e para a miastenia grave a seguir, conforme descrito em seu artigo, "Resposta do Nervo Periférico e Central à Patologia às Megadoses de Vitaminas do Complexo B e Outros Metabólitos" (27):

  • Cloridrato de tiamina (B-1): "300 mg a 500 mg, 30 minutos antes das refeições, antes de dormir, e durante a noite se estiver acordado" mais " 400 mg por dia por injeção, dado intramuscularmente"
  • Niacina (B-3): "100 mg a 3 gramas, trinta minutos antes das refeições e antes de dormir e também durante a noite, se estiver acordado - qualquer que seja a dose haverá um forte flush (enrubescimento) no corpo."
  • Piridoxina (B-6): "100 mg a 200 mg é dada antes das refeições e antes de dormir. Pelo menos 100 mg por dia são administrados por via intramuscular. "
  • A cobalamina (B-12): "1000 mcg três vezes por semana através de uma injeção".
  • Ácido ascórbico (C): "Dez a vinte gramas devem ser tomados diariamente por via oral em doses divididas."
  • Riboflavina (Vitamin B-2): "40 mg a 80 mg, administrada diariamente por injeção intramuscular de 25 mg antes das refeições e de dormir"
  • Colina: "700 mg a 1400 mg após cada refeição e antes de dormir."
  • Lecitina: "1200 lecitina de soja (ou de girassol) mg após cada refeição."
  • Magnésio: "100 mg após cada refeição."
  • Gluconato de cálcio: Dois tabletes de 10 grain (0,64 g) ", após cada refeição e na hora de dormir."
  • Pantotenato de cálcio: 200 mg "depois de cada refeição e na hora de dormir."
  • Ácido Aminoacético (glicina): "Uma colher de sopa cheia de pó em um copo de leite quatro vezes por dia."
  • O gluconato de zinco: "10 mg três vezes por dia é muito importante na miastenia grave. Tome várias horas após a vitamina B-2. "

Além disso, Dr. Klenner deu vitamina E (800 a 1.600 UI / dia), extrato de fígado cru, adenosina de alta qualidade 5' ou sal disodium ácido monofosfórico, e um tablete de polivitamínico e minerais, onde tinha incluso vitamina D. Dr. Klenner prescrevia uma dieta rica em proteínas, e usava medicamentos disponíveis para aliviar o tremor e a rigidez. Ele também prescrevia o ácido linolênico, tireoide, verduras frescas, frutas frescas, uma quantidade considerável de leite (1 litro / dia) e ovos (até 6 / dia). Klenner recomendava que os pacientes limitassem seu consumo de gorduras, comessem apenas pão integral, e especificava que não comessem "junk foods, especialmente doces." (28)

Dr. Klenner também ofereceu o que ele considerava ser, um programa de compromisso abreviado. "Se um determinado médico do paciente se recusasse a administrar esse cronograma, eu tenho essa recomendação: 1 grama de cloridrato de tiamina uma hora antes das refeições e na hora de dormir, e durante a noite se estivesse acordado. A niacina tomada ao mesmo tempo e em quantidades suficientes para produzir um bom flush (rubor) no corpo. 200 mg de pantotenato de cálcio e 100 mg de piridoxina antes das refeições e de dormir. 10 gramas de ácido ascórbico, tomado em doses divididas. Aminoácido acético: uma colher de sopa cheia em um copo de leite, quatro vezes por dia. Naturalmente, a programação completa irá permitir resposta mais dramática "Ele declara:" Nós categoricamente fazemos esta declaração: Qualquer vítima de esclerose múltipla que irá drasticamente ter um flush com o uso do ácido nicotínico, e que ainda não tenha avançado para a fase da degeneração da mielina, como testemunhado por clônus do tornozelo sustentado desencadeado na forma ortodoxa, pode ser curada com o emprego adequado do cloridrato de tiamina e de outras vitaminas do complexo B em conjunto com proteínas essenciais, lipídios, carboidratos e fígado cru injetável. "(27)

OBS minha, Sílen

  • Procure um médico ortomolecular e com este protocolo em mãos, pergunte se há a possibilidade de segui-lo.
  • consuma leite se for orgânico cru de vacas A2 alimentadas com capim e tirado com higiene ou leites vegetais feitos em casa (com exceção do de soja) e pão de farinha de oleaginosas, o glúten deve ser eliminado em casos de doenças crônicas e autoimunes.
  • Saiba como preparar leites vegetais aqui (não são recomendados o de aveia com glúten e nem o de soja) e o pão citado acima aqui.
  • A dieta paleo com carnes de animais criados soltos e orgânicos (a Korin tem esta opção) e vegetais orgânicos e frescos (encontrados em feiras orgânicas) é excelente para reverter e impedir o avanço da esclerose múltipla, veja esta palestra.
  • No Brasil não encontrei a vitamina E natural com tocoferois mistos não transgênica, esta contém 400 UI e tem 250 softgéis. 
  • Lecitina de girassol em pó importada pode ser encontrada aqui. 
  • Ácido ascórbico (vitamina C não transgênica) 1 grama pode ser encontrado neste link. 

Fonte:

http://www.doctoryourself.com/klennerbio.html

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Rosácea Tratamento Natural

Rosacea2
A 'medicina tradicional' desconhece as causas da Rosácea e apenas trata seus sintomas com pomadas, cremes e géis tópicos e com antibiótico tetraciclina de forma ineficaz e nociva à saúde.

Dr. Jonathan Wright relacionou rosácea com a baixa acidez estomacal em seu livro, Why Stomach Acid Is Good for You (Por que a Acidez Estomacal é Benéfica para Você). Dr. Wright menciona o trabalho do Dr. Brown e de outros que estudaram secreções gástricas em pacientes com rosácea. Um excelente resumo desta pesquisa foi publicado pelo Dr. Norman Epstein no Cal West Med Journal de 1931. Eis o link para o arquivo PDF completo: ROSACEA_Hypochlorhydria_Acid_Dr.Epstein_1931 

Dr. Norman Epstein descobriu que 75% dos seus pacientes com rosácea tinham ausência ou subprodução de ácido do estômago (ácido clorídrico, HCL)

O tratamento prescrito por Dr. Jonathan Wright é o suplemento cloridrato de betaína com pepsina, tomado durante as refeições, assim como as enzimas digestivas e probióticos. 

Em um vídeo do Dr. Lair Ribeiro, ele recomendava para refluxo, cuja uma das causas é a acloridria (nenhuma produção de ácido estomacal ou clorídrico, HCl), tomar cloridrato de betaína (Betaína HCL) 2 vezes ao dia da seguinte maneira: "começar a comer o almoço, parar e tomar o cloridrato de betaína e continuar a comer e, no jantar, proceder da mesma forma". Você pode mandar manipular em farmácias (de manipulação), mas algumas exigem receita médica. Encontrei esta que pode ser adquirida sem receita em site internacional que contém 648 mg de cloridrato de betaína e 150 mg de pepsina. Pode-se tomar 1 cápsula durante almoço e a outra durante o jantar. Este suplemento irá durar 2 meses e custa US$ 12.73 (dólares). Com o link acima, em sua primeira compra, terá um desconto de 10%, entretanto a primeira compra na Iherb.com pode ser meio complicada, pois temos que confirmá-la. Segue um post que explica melhor como fazer sua primeira compra neste site aqui. 
 
Um dos melhores e mais completos probióticos que todas as pessoas deveriam consumir é o kefir e ele ainda é grátis. Saiba mais sobre o kefir e acesse links de doação ao fim do post aqui. Para aprender uma receita de probiótico fácil, clique aqui.

A ingestão de uma fatia de abacaxi e/ou de mamão meia hora antes das refeições, também ajuda em muitos casos, pois contêm respectivamente, as enzimas digestivas bromelina e papaína. 




Este suplemento combina enzimas digestivas com o cloridrato de betaína e pepsina.

Fonte: 


http://jeffreydachmd.com/2014/10/rosacea-low-stomach-acid-jeffrey-dach-md/

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

76 Motivos para Evitar o Açúcar

Açúcar

28 de setembro de 2016.


Por Dr. Mercola

O açúcar, em quantidades moderadas, é essencial ao corpo. Como carboidrato, ele fornece a você a energia necessária para as atividades diárias. Todas as suas células usam essa energia. Porém o açúcar também é uma caloria, e uma vez consumido em excesso, você verá os efeitos negativos à sua saúde.

O forte vício em açúcar pode causar obesidade, diabetesdanos ou insuficiência cardíaca, produção de células cancerígenas, esgotamento da capacidade mental e expectativa de vida mais curta.

A moderação é importante neste caso. Entretanto, evitar alimentos ricos em açúcar é definitivamente mais fácil de dizer do que fazer hoje em dia, devido à variedade de opções nas lojas. Entre alguns dos suspeitos comuns estão as bebidas energéticas, refrigerantes, barras de chocolate, adoçantes artificiais e muito mais. Todos têm acesso a eles.

O que está por trás do vício em açúcar

É óbvio que o vício em açúcar começa quando você deseja algo que contém esse ingrediente doce. Comer açúcar aciona a produção de opioides naturais no seu cérebro. 

Esses hormônios ajudam a aliviar a dor e são acionados da mesma forma que alguém que consome drogas ilegais.

Segundo os pesquisadores, a língua tem dois receptores doces, que evoluíram nos primórdios, quando nossos ancestrais tinham uma alimentação pobre em açúcar. Com o passar do tempo, a língua das pessoas ainda não foi capaz de se adaptar aos doces.

É por isso que, quando os receptores da língua são altamente estimulados, seu cérebro acaba enviando sinais de recompensa em excesso toda vez que você come algo com açúcar, o que acaba anulando os mecanismos de autocontrole. Isso leva ao vício.
 

O Dr. Robert Lustig, professor de pediatria na Universidade da Califórnia, em São Francisco, publicou no The Atlantic:
"O centro de prazer do cérebro, chamado de núcleo accumbens, é essencial para nossa sobrevivência como espécie...Quando você consome alguma substância viciante, inclusive o açúcar, o núcleo accumbens recebe um sinal de dopamina, que faz com que você sinta prazer. Então você quer consumir mais. O problema é que, com a exposição prolongada, o sinal é atenuado, ficando mais fraco.
Então você precisa consumir mais para obter o mesmo efeito – o que é chamado de tolerância. E se você reduz o consumo da substância, entra em abstinência. A tolerância e a abstinência são os componentes do vício".
Outro fator importante no possível vício em açúcar é o hormônio leptina. Ele é responsável por dizer ao cérebro como a energia armazenada a partir da gordura deve ser usada. Além disso, ele tem como alvo os receptores gustativos da língua, que podem aumentar ou diminuir seus desejos alimentares.
Quando você tem falta de leptina ou existe um problema com os receptores de leptina do corpo, são maiores as chances de você ter desejos alimentares, e geralmente o açúcar é a primeira escolha quando se trata de combater esse desejo.

76 ameaças do açúcar à sua saúde

Açúcar demais pode ter efeitos prejudiciais na sua saúde. Eu contei pelo menos 76 ameaças graves (sim, você leu certo!) do açúcar à sua saúde. Esses perigos estão divididos em quatro categorias: Maior risco de doenças, desequilíbrio ou deficiência de nutrientes, deficiências corporais e mudanças comportamentais.

Desequilíbrio ou deficiência de nutrientes
  1. Atrapalha as relações minerais do seu corpo
  2. Deficiência de cromo
  3. Interfere na absorção de cálcio, magnésio e proteína
  4. Aumenta os níveis de colesterol total, triglicerídeos e colesterol ruim
  5. Reduz os níveis de colesterol bom
  6. Diminui os níveis de vitamina E
  7. O corpo transforma o açúcar em duas a cinco vezes mais gordura na corrente sanguínea em comparação ao amido
Mudanças comportamentais
  1. Vício ou intoxicação, semelhante ao álcool
  2. Rápido aumento de adrenalina, hiperatividade e ansiedade
  3. Causa dificuldade de concentração, tontura e irritação nas crianças
  4. Resulta em menor atividade nas crianças
  5. Diminui a capacidade cognitiva e pode causar distúrbios de aprendizado que podem afetar as notas escolares das crianças
  6. Aumenta o risco de comportamento antissocial
  7. Queda de estabilidade emocional
  8. Depressão
  9. Alcoolismo
Maior risco de doenças
  1. Alimenta as células cancerígenas
  2. Pode provocar a morte de células
  3. Aumenta os níveis de glicose em jejum
  4. Aumenta a pressão arterial sistólica
  5. Aumento significativo na adesão plaquetária
  6. Causa a formação de pedras e cálculos renais
  7. A rápida absorção de açúcar promove o consumo de alimentos em excesso
  8. Obesidade
  9. Reduz a sensibilidade à insulina, levando a níveis altos de insulina e, com o tempo, à diabetes
  10. Hipoglicemina reativa
  11. Dor de cabeça, inclusive enxaqueca
  12. Tontura
  13. Problemas no trato gastrointestinal
  14. Alergias alimentares
  15. Promove doenças degenerativas crônicas
  16. Causa aterosclerose e doenças cardiovasculares
  17. Causa catarata e miopia
  18. Pode levar a doenças autoimunes, como artrite, asma e esclerose múltipla
  19. Causa enfisema
  20. Contribui para osteoporose
  21. Contração de apendicite, hemorroidas e veias varicosas
  22. Mal de Parkinson (as pessoas com esta doença têm alto consumo de açúcar)
  23. Aumenta o risco de gota e mal de Alzheimer
  24. Acidez na saliva, cáries e doenças periodontais
  25. Gengivite
  26. Estimula o desenvolvimento descontrolado de Candida Albicans (candidíase)
  27. Toxemia na gravidez
  28. Contribui para o eczema nas crianças
  29. Piora os sintomas de crianças com transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH)
  30. Maior risco de pólio
  31. Pode causar ataques epiléticos
  32. Pode causar pressão alta em pessoas obesas
  33. O consumo maior em unidades de tratamento intensivo pode provocar a morte
Deficiências corporais
  1. Apresenta potencial para provocar processos metabólicos anormais em uma pessoa normal saudável
  2. Supressão do sistema imunológico, aumentando o risco de contrair doenças contagiosas
  3. Perda de elasticidade e função dos tecidos
  4. Piora na visão
  5. Envelhecimento prematuro
  6. Aumenta os produtos finais de glicação avançada em que as moléculas de açúcar se ligam a proteínas e acabam danificando-as
  7. Danos à estrutura do DNA
  8. Pode interromper o oxigênio que vai para o cérebro através de alimentação intravenosa
  9. Muda a estrutura das proteínas e causa uma alteração permanente das atuações da proteína no seu corpo
  10. Alteração da estrutura de colágeno
  11. Envelhecimento da pele
  12. Prejudica a homeostase fisiológica dos sistemas corporais
  13. Reduz a capacidade de funcionamento das enzimas
  14. Aumenta o tamanho do fígado fazendo com que as células hepáticas se dividam, aumentando a quantidade de gordura do fígado
  15. Aumenta o tamanho dos rins e produz alterações patológicas
  16. Danos pancreáticos
  17. Aumento na retenção de fluidos corporais
  18. Afeta a composição de eletrólitos urinários
  19. Retarda a capacidade de funcionamento das glândulas suprarrenais
  20. Compromete a parede dos vasos capilares
  21. Tendões frágeis
  22. Pode causar um aumento das ondas cerebrais delta, alfa e teta, podendo alterar a capacidade da mente de pensar claramente
  23. Causa desequilíbrio hormonal
  24. Aumenta os radicais livres e o estresse oxidativo
  25. Causa uma forte queda na gravidez, com risco duas vezes maior de dar à luz um bebê pequeno para a idade gestacional
  26. Desidratação entre recém-nascidos
  27. Afeta a produção de dióxido de carbono quando fornecido a bebês prematuros

Como acabar com o vício em açúcar

Não se preocupe – não é tarde demais para acabar com esses hábitos ruins. Tenho algumas recomendações sobre como ingerir açúcar com segurança sem sacrificar a sua saúde.
 

A primeira seria recorrer às emoções. Às vezes, quando você deseja muito alguma comida, isso é causado por uma necessidade emocional, como querer aliviar o estresse ou sentir-se um pouco mais feliz depois de um dia cansativo. Geralmente as pessoas tendem a ignorar suas emoções ao pensar se devem comer algo saudável ou não.

Uma maneira de cortar o consumo de açúcar seria reduzir a quantidade de açúcar que você consome diariamente (menos de 25 gramas para ser exato), inclusive das frutas inteiras.

Também aconselho que você evite a todo custo o xarope de milho rico em frutose (HFCS). Ele é um adoçante feito do milho e encontrado em vários alimentos que comemos e bebemos hoje em dia. Ele é considerado letal não só devido à quantidade de açúcar que contém, mas também devido aos riscos que pode causar à saúde, a maioria deles já mencionados anteriormente.

Escolher uma alimentação bem balanceada e adaptada ao seu biotipo específico ajuda, com ênfase adicional nos alimentos ricos em fibras, que ajudam a retardar a absorção do açúcar, e nos alimentos ricos em gorduras ômega 3 de alta qualidade, que também são cruciais para diminuir o impacto da ingestão de açúcar em excesso. Recomenda-se também evitar alimentos ricos em açúcar e reidratar-se continuamente com água pura e fresca.

Por fim, exercitar-se todos os diasmelhorar os níveis de vitamina Ddormir bemgerenciar os níveis de estresse também podem ajudar a minimizar os efeitos do consumo de açúcar em excesso. Sabe-se que o exercício, em particular, melhora a sensibilidade à insulina, reduz os níveis de estresse, suprime a grelina (hormônio da fome), acelera o metabolismo, reforça os ossos e melhora o humor.

Pode ser muito difícil dizer não aos doces, principalmente se você já os consome diariamente, mas, acredite em mim, depois que você sentir os efeitos da redução do consumo de açúcar no seu corpo, tudo valerá a pena.


Fonte:

http://portuguese.mercola.com/sites/articles/archive/2016/09/28/vicio-acucar.aspx