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quarta-feira, 12 de abril de 2017

Como Lidar com os Sintomas Alérgicos e da Asma

Asma
Por Dr. Mercola

Como e Por Que Alergias se Desenvolvem?

Alergias são uma reação do organismo contra alergênicos (partículas que o organismo considera estranhas), sinal de que o sistema imunológico está trabalhando demais.  A primeira vez que o organismo enfrentar um alergênico, as células plasmáticas liberarão IgE (imunoglobulina E), um anticorpo específico para aquele alergênico. A IgE liga-se à superfície dos matócitos.
 
Os matócitos são encontrados em grande número nos tecidos de superfície (ou seja, aqueles próximos do meio ambiente externo, tais como a pele e as membranas mucosas do nariz), onde eles ajudam na intermediação das respostas inflamatórias.  Os matócitos liberam uma série de mediadores químicos importantes, sendo a histamina um deles.
Portanto, na segunda vez que o organismo enfrentar um alergênico em particular, dentro de poucos minutos, os matócitos ficarão ativos e liberarão um coquetel poderoso de histaminas, leucotrienos e prostaglandinas, os quais dispararão uma cascata de sintomas associadas a alergias: espirros, prurido no nariz, garganta inflamada, tosse curta e seca, irritação nos olhos, etc.
 
A histamina pode fazer com que as vias aéreas fiquem constringidas, como acontece na asma, ou fazer com que os vasos sanguíneos fiquem mais permeáveis, levando ao vazamento de fluido ou urticária. Os leucotrienos causam hipersecreção do muco, a qual você geralmente sente como prurido no nariz ou aumento de catarro.
 
O pólen é um ativador dos mastócitos extremamente comum, porém outros agentes podem igualmente disparar estes processos. Esporos de fungos, poeira, contaminantes do ar, ácaros domésticos, pelos de animais de estimação, baratas, produtos químicos ambientais, produtos de limpeza, produtos de higiene pessoal e alimentos, todos podem causar reações alérgicas.
 
Cada pessoa é diferente no que diz respeito à reação que desenvolverá contra determinados produtos. E, só porque você não teve reação a algum produto no passado, não significa que não vá ter reação a ele no futuro – você pode tornar-se sensível a qualquer produto a qualquer momento.

Alergias Podem Igualmente Ocorrer Devido à Síndrome do Intestino Permeável

Intestino permeável é uma condição ocorrida devido ao desenvolvimento de lacunas entre as células (enterócitos) que constituem a membrana que reveste a parede intestinal. Estas pequenas lacunas permitem que substâncias como alimentos não digeridos, bactérias e resíduos metabólicos, que deveriam estar confinados no trato digestivo, escapem para a corrente sanguínea – daí o nome síndrome do intestino permeável.
 
Uma vez que a integridade do revestimento intestinal está comprometida e ocorre um fluxo de substâncias tóxicas “vazando” para a corrente sanguínea, o organismo experimenta um aumento significante de inflamações.
 
Além da associação com doenças inflamatórias intestinais, como Crohn e colite ulcerativa, ou doença celíaca, o intestino permeável pode igualmente ser um fator contribuinte para alergias.
 
De acordo com um número crescente de especialistas, incluindo o Dr. Loren Cordain, professor da Universidade do Estado do Colorado e especialista em estilos de vida do Paleolítico, humanos NÃO foram projetados para consumir grãos e consumi-los pode, na verdade, danificar o intestino. O problema não é apenas a existência de outras fontes superiores de nutrientes; os grãos podem realmente conter antinutrientes que podem danificar o intestino.
 
Rachaduras na parede intestinal podem, então, permitir que proteínas não digeridas entrem na corrente sanguínea. Estas substâncias altamente complexas são antigênicas e alergênicas, o que significa que elas estimulam o sistema imunológico a produzir anticorpos contra elas. Isto é o que estabelece o cenário para a ocorrência de alergias e outros distúrbios autoimunes.
 
"Cicatrizar e selar" o intestino tem demonstrado ajudar a aliviar os sintomas alérgicos. A chave é a mudança na dieta, eliminado alimentos ofensivos, tais como grãos e alimentos processados, e introduzindo alimentos mais saudáveis que promovam equilíbrio adequado de bactérias no intestino. Para restaurar a saúde do intestino e evitar a ocorrência de intestino permeável, o consumo de alimentos tradicionalmente fermentados é essencial.

Tratamentos Alternativos para Alergias que Podem Funcionar


  • Consumir mel produzido localmente: De acordo com a ABC News, as opiniões foram basicamente negativas com relação a esta estratégia. Porém, eles reconhecem os resultados positivos coletados em um estudo realizado em 2011, o que concluiu que pacientes diagnosticados com alergia ao pólen da bétula conseguiram alívio bastante significativo quando consumiram mel do pólen da bétula, diariamente, de novembro a março.
  • Durante a estação do pólen da bétula, comparando com o grupo de controle, pacientes que consumiram mel experimentaram uma redução de 60 por cento nos sintomas; duas vezes o número de dias assintomáticos; redução de 70 por cento em dias com sintomas graves e 50 por cento de redução no uso de anti-histamínicos.
  • Lavar a cavidade nasal com um pote neti: Esta estratégia é amplamente recomendada, até mesmo pela Academia Americana de Alergias, Asma e Imunologia. A irrigação dos seios nasais ajudará a expulsar o pólen e outros agentes irritantes, ajudando na facilidade da respiração.
  • Comer “direito”: Alimentos geneticamente modificados (GM), dominantes na dieta Americana, têm mostrado serem causadores de alergias alimentares. Igualmente com relação a vários aditivos. Uma pesquisa realizada recentemente concluiu que consumir junk food aumenta o risco de desenvolvimento de asma e alergias em crianças, portanto, certamente, evitar tais alimentos pode, no mínimo, reduzir este risco.
  • Estima-se que 80 por cento do sistema imunológico esteja localizado no intestino, portanto o sustento da saúde digestiva é essencial para o sustento do sistema imunológico, que é o sistema primário de defesa contra TODAS as doenças. Alimentos processados, ingredientes GM e aditivos sintéticos, todos dizimam as bactérias benéfica do intestino, promovendo, dessa forma, um efeito negativo sobre o sistema imunológico. Idealmente, você deve evitar alimentos processados, focando em alimentos orgânicos, produzidos localmente (ambos para aprimorar seu sistema nutricional e evitar pesticidas), e incluindo alimentos fermentados na dieta para aprimorar a flora intestinal, ou usar suplementos probióticos de alta qualidade.

O ‘Tratamento’ MAIS Importante para Alergias ao Qual Você Precisa Prestar Atenção

Da mesma forma que acredito que você certamente deva cuidar de sua dieta e poderia tentar as estratégias alternativas supracitadas, se você sofre de asma, melhorar os níveis de vitamina D é absolutamente crucial. De fato, uma pesquisa sugere que a deficiência de vitamina D pode ser uma causa primária de asma.
 
Isto significa que muitos sofrem desnecessariamente com um distúrbio potencialmente ameaçador à vida, uma vez que a deficiência de vitamina D pode ser facilmente solucionada. Idealmente, você deve adquirir vitamina D através da exposição segura ao sol. Lembre-se de que o uso de protetor solar efetivamente bloqueia a produção de qualquer quantidade de vitamina D.
 
Outra alternativa é usar uma cama de bronzeamento segura, ou, se nenhuma destas alternativas estiver disponível, suplemento de vitamina D via oral. Se você optar pelo suplemento de vitamina D, você deve igualmente aumentar o nível de vitamina K2.

Indução da Neutralização do Tratamento para Alergia

Lidar com alergias envolve uma abordagem multifacetada que, por sua vez, envolve o aprimoramento da dieta, da saúde intestinal, dos níveis de vitamina D e prevenção contra acionadores potenciais. Tipicamente, pessoas que sofrem com alergias tendem a armar-se com uma série de pílulas anti-histamínicas, sprays para o nariz e colírios, antecipando-se à estação das alergias.
 
Porém, estes tratamentos com medicamentos trazem seus próprios conjuntos de efeitos colaterais, e o alívio acaba não durando o suficiente. E a minha experiência diz que testes convencionais de alergias, sejam realizados através do sangue ou da pele, funcionam apenas para 20 a 30 por cento dos pacientes.
 
Testes de neutralização da alergia por indução e tratamentos oferecem a vários sofredores de alergias alívio permanente sem efeitos colaterais adversos. A taxa de sucesso desta abordagem é de 80 a 90 por cento e você pode fazer o tratamento em casa.
 
A indução refere-se a “provocar uma alteração” e a neutralização refere-se a “neutralizar a reação causada pela indução”. Durante o processo indução-neutralização, uma pequena quantidade de alergênicos é injetada sob a pele para produzir um pequeno inchaço chamado “pápula” nas camadas superiores da pele e, então, a reação deste procedimento é monitorada.
 
Se você tiver reação positiva, como fadiga, dor de cabeça ou crescimento no tamanho da pápula, então o alergênico é neutralizado com injeções diluídas ou com gotas do mesmo alergênico que são colocadas na boca. Se você quiser realizar o teste de neutralização por indução, a Academia Americana de Medicina Ambiental (AAEM) possui uma lista de médicos e consultórios treinados nesta técnica altamente eficaz e recomendada.

Imunoterapia Sublingual para Asma e Alergias


"Dessensibilizar uma pessoa contra alergias geralmente envolve uma série de injeções de pequenas quantidades de alergênicos, porém uma ampla revisão de estudos realizados concluiu que colocar alergênicos sob a língua em solução com água pode funcionar tão bem quanto," reportou recentemente o New York Times .
Uma meta-análise de 63 ensaios controlados aleatoriamente, envolvendo mais de 5.130 pacientes com idades entre 4 e 74 anos, encontrou fortes evidências de que a imunoterapia sublingual melhorou os sintomas da asma causados pela grama, pelo pólen de árvores, ácaros domésticos, tasneira e outras substâncias.
 
O tratamento produziu mais de 40 por cento de melhora nos sintomas comparando com placebo e levou à redução significante do uso de medicamentos contra asma. Interessantemente, a técnica de Neutralização por Indução, descrita acima, igualmente usou tratamentos sublinguais contra alergias por várias décadas.
 
A revisão publicada no The Journal of the American Medical Association (Revista da Associação Médica Americana) também encontrou evidências moderadas com relação à redução do nariz escorrendo e inflamação dos olhos promovida pelo tratamento oral. Reações locais foram comuns, porém nenhum efeito colateral ameaçador à vida, como por exemplo, anafilaxia, foi reportado.
 
De acordo com o Dr. Daniel Moore, as gotas contra alergias usadas na imunoterapia sublingual (ITSL) são administradas diariamente ou, às vezes, semanalmente, por um período de anos.

Estratégias Adicionais Seguras e Eficazes para o Tratamento de Alergias e Asma


  • Aumento do consumo de gorduras ômega-3 de base animal – Não posso enfatizar suficientemente a importância da introdução de quantidades suficientes de gordura ômega-3 de base animal de alta qualidade na dieta. As gorduras DHA e EPA encontradas no óleo de krill são potentes anti-inflamatórios.
  • Redução do consumo de gordura ômega-6 – Além da adição de gorduras ômega-3 na dieta, você deve igualmente reduzir a quantidade de gorduras ômega-6 que consome porque a proporção entre estes dois tipos de gordura é muito importante. Se você consome alimentos processados diariamente, o equilíbrio entre as gorduras ômega-3 e ômega-6 ficará distorcido, podendo causar o tipo de inflamação que leva à asma.
  • Vegetais fermentados e/ou probióticos: Em um estudo realizado em 2008, pesquisadores descobriram que pessoas que consumiram probióticos durante a estação das alergias, apresentaram menores níveis de um anticorpo que disparava os sintomas de alergia. Elas igualmente apresentaram maiores níveis de um anticorpo diferente (IgG), o qual acredita-se que desempenha papel protetor contra reações alérgicas. Outros pesquisadores encontraram evidências de que o fornecimento de probióticos a recém nascidos e a futuras mães pode ajudar na prevenção de alergias em crianças.
  • Evite produtos lácteos pasteurizados, que notoriamente aumentam o catarro e pioram a asma.
  • Faça exercícios regularmente – Exercícios (especialmente ao ar livre se você for asmático) são, na verdade, cruciais, uma vez que ajudam a moderar os níveis de insulina.
Abaixo há uma lista de outros alimentos e ervas que você talvez queira experimentar:

  • Pimentas vermelhas: Pimenta malagueta, rábano e mostarda picante funcionam como descongestionantes naturais. De fato, um spray nasal que continha capsaicina (derivada de pimentas) significativamente reduziu os sintomas de alergia nasal em um estudo realizado em 2009.
  • Quercetina: A quercetina é um antioxidante pertencente ao grupo de substâncias vegetais solúveis em água chamadas flavonoides. Embora a pesquisa esteja incompleta, muitos acreditam que alimentos ricos em quercetina (como maçãs, bagas, uvas vermelhas, cebolas vermelhas, alcaparras e chá preto) evitam a liberação de histamina – portanto, são “anti-histamínicos naturais”.  A quercetina também está disponível na forma de suplemento – uma dose típica para rinite alérgica seria entre 200 a 400 mg por dia. (Encontre aqui).
  • Petasites (Petasiteshybridus): Outro anti-histamínico natural, esta erva tem sido usada desde os tempos antigos para o tratamento de várias condições. No século XVII, a petasites era usada para o tratamento de tosse, asma e feridas dérmicas.
  • Pesquisadores têm, desde então, identificado os compostos da petasites que ajudam na redução dos sintomas da asma inibindo os leucotrienos e as histaminas, responsáveis pelo agravamento dos sintomas da asma. Em um estudo realizado na Alemanha, 40 por cento dos pacientes que consumiram extrato da raiz de petasites foram capazes de reduzir o consumo dos tradicionais medicamentos contra asma. Um estudo Inglês concluiu que a petasites é tão eficaz quanto o medicamento Zyrtec. No entanto, uma palavra de atenção é necessária. A petasites é um membro da família da tasneira, portanto, se você for alérgico (a) a tasneira, calêndula, margarida ou crisântemo, você não deve usar a petasites. Igualmente, a erva CRUA não deve ser usada, pois contém substâncias denominadas alcalóides de pirrolizidina que podem ser tóxicas para o fígado e para os rins e podem causar câncer. Produtos comerciais contendo petasites tiveram vários destes alcaloides retirados de sua composição. (Encontre aqui).
  • Hidraste-do-Canadá (Hydrastiscanadensis): O hidraste-do-Canadá pode ser útil contra alergias sazonais. Estudos realizados em laboratório sugerem que a berberina, ingrediente ativo do hidraste-do-Canadá, possui propriedades antibacterianas e melhoradoras do sistema imunológico.
  • Óleo de eucalipto: Este óleo puro essencial pode ser cicatrizante de membranas mucosas. Você pode aplicar uma gota dele em uma bola de algodão e inalá-lo várias vezes ao dia, adicionar algumas gotas em água (ou em um nebulizador, se você tiver um) para tratamento a vapor, ou usar algumas gotas dele em seu banho. 
Fonte:

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Por que a Dieta do Mediterrâneo é tão Saudável?

Dieta do Mediterrâneo 
23 Fevereiro 2017
Por Dr. Mercola

A Dieta do Mediterrâneo tem conseguido manter sua popularidade mesmo com o surgimento de dietas da moda, e por uma boa razão. Vários estudos confirmaram seus benefícios para a saúde – muitos dos quais provavelmente por esta dieta ser pobre em açúcares, moderada em proteína e rica em frutas e legumes frescos, além de gorduras saudáveis.
Ao contrário da crença popular, não há, na verdade, uma “dieta mediterrânea” única. Pelo menos 16 países fazem fronteira com o Mar Mediterrâneo e os hábitos alimentícios variam de um país para outro devido às diferenças de cultura, antecedentes étnicos, religião e produção agrícola.

Benefícios à Saúde  

  • Prevenção e/ou reversão da síndrome metabólica, um conjunto de fatores de risco para a saúde cardíaca  e para a diabetes.
  • Melhora na saúde cardiovascular e significante redução no risco de acidente vascular cerebral — efeitos associados ao consumo de altas quantidades de gorduras ômega-3 de origem animal (principalmente provenientes do peixe).
    Altos níveis de ácido eicosapentaenoico (EPA) e ácido docosahexaenoico (DHA), provenientes de frutos do mar ou suplementos, foram associados à redução de 16% no risco de desenvolvimento de doenças cardíacas em pessoas com alto nível de triglicerídeos e redução de 14% em pessoas com alto LDL (mau colesterol).
  • Redução do risco de desenvolvimento de acne em mulheres adultas. De acordo com pesquisas realizadas recentemente, mulheres adultas que consumiram frutas frescas, legumes e peixe por menos de quatro dias por semana tiveram risco dobrado de desenvolver acne depois de adultas.
  • Redução no risco de desenvolvimento de artrite reumatoide, doenças de Parkinson, Alzheimer e câncer.
  • Melhora na saúde como um todo e na longevidade. E um estudo realizado, mulheres que seguiram a Dieta do Mediterrâneo entre os 50 e 60 anos de idade tiveram mais chances de chegar a seus 70 anos de idade sem desenvolver doenças crônicas  ou problemas cognitivos.

Dieta do Mediterrâneo Associada a Cérebro mais Saudável

De maneira geral, a Dieta do Mediterrâneo é uma das melhores dietas convencionais para a saúde cerebral e cardíaca. Por exemplo, uma pesquisa demonstrou que dietas ricas em gorduras saudáveis provenientes de castanhas, abacates e azeite de oliva podem favorecer a memória e a cognição em adultos idosos.
Uma pesquisa realizada anteriormente também sugeriu que a Dieta do Mediterrâneo pode reduzir as chances de desenvolver a doença de Alzheimer, porém não deixou claro se a dieta era a responsável por isso ou se as pessoas que tinham esse hábito de consumo alimentar também tinham um estilo de vida mais saudável reduzindo esse risco.
Visando esclarecer mais apuradamente as potenciais associações entre dieta e cognição, pesquisadores designaram, aleatoriamente, em torno de 450 idosos com fatores de risco para doenças cardiovasculares – como sobrepeso, pressão alta e/ou colesterol alto – para seguir uma das seguintes dietas:
  • Dieta do Mediterrâneo complementada com um litro de azeite de oliva virgem por semana
  • Dieta do Mediterrâneo complementada com 30 gramas de castanhas por dia
  • Dieta com baixo teor de gordura  
Exames das funções cerebrais foram realizados antes e depois do estudo. Aqueles que seguiram a Dieta do Mediterrâneo complementada com castanhas mostraram significante melhora na memória, enquanto aqueles que complementaram a dieta com azeite de oliva mostraram significante melhora na cognição.
O grupo da dieta pobre em gordura, por outro lado, mostrou significante redução tanto na memória como na função cognitiva.

Adultos Idosos Sofrem Menor Encolhimento do Cérebro com a Dieta do Mediterrâneo

Mais recentemente, cientistas descobriram que a Dieta do Mediterrâneo também ajuda a reduzir o encolhimento do cérebro relacionado à idade em adultos idosos. Conforme relatado pelo LA Times:
“Em um grupo de 562 escoceses na faixa dos 70 anos de idade, aqueles cujo padrão de consumo alimentar estava mais próximo da dieta mediterrânea tiveram, em média, metade da porcentagem de encolhimento do cérebro normal para o grupo como um todo ao longo de três anos...
Os pesquisadores usaram levantamentos sobre hábitos alimentares para dividir o grupo em dois – aqueles que estavam pelo menos próximos da Dieta do Mediterrâneo e aqueles que não estavam nada próximos dela.
Mesmo que várias pessoas do grupo da Dieta do Mediterrâneo estivessem longe da perfeição em sua adesão, a média de perda de volume cerebral foi significativamente diferente entre os dois grupos.”

Seu Cérebro Necessita de Gorduras Saudáveis

Resultados como esses certamente fazem sentido se você considerar a importância das gorduras saudáveis para a função cerebral. Afinal, o cérebro é composto de, pelo menos, 60% de gordura – a mais importante de todas é a DHA, encontrada em frutos do mar como óleo de peixe e de krill. Considerando isso, é importante escolher seu fruto do mar de maneira sábia.
Você deve procurar por peixes ricos em gorduras saudáveis, como ômega-3, que contenham também baixos teores de mercúrio e outros poluentes ambientais. Uma boa escolha são os peixes gordurosos menores como sardinhas, anchovas e arenque.
Como regra geral, quanto menor for o peixe na cadeia alimentar, menor a probabilidade de ele conter níveis prejudiciais de contaminantes. Muitos desses peixes menores também contêm quantidades maiores de ômega-3, portanto consumi-los só traz vantagens. O salmão do Alasca pescado em ambiente selvagem é outra escolha saudável.
Se você evita peixe, é importante consumir suplementos com alta quantidade de ômega-3, como o óleo de krill.
Além do peixe, outros exemplos de gorduras benéficas que seu organismo (e seu cérebro, em particular) necessitam para um ótimo funcionamento são o abacate, a manteiga crua proveniente do leite de vaca alimentada com grama orgânica, a manteiga clarificada chamada ghee (feita com leite de vaca ou de búfala, semelhante à manteiga de garrafa aqui do Brasil), azeitonas, azeite de oliva virgem orgânico e óleo de coco, nozes como pecan e macadâmia e ovos provenientes de galinhas criadas ao ar livre.

Ômega-3 é Importante

O ômega-3 de origem animal em combinação com a vitamina D também tem demonstrado melhorar as funções cognitivas e o comportamento associado a determinadas condições psiquiátricas, incluindo TDAH, bipolaridade e esquizofrenia – em parte, por ser um regulador dos níveis de serotonina do cérebro.
O EPA da gordura ômega-3 reduz moléculas sinalizadoras de inflamações no cérebro que inibem a liberação de serotonina de neurônios pré-sinápticos melhorando os níveis de serotonina. O DHA – importante componente estrutural das células cerebrais – também influencia beneficamente os receptores de serotonina aumentando o acesso a ela.
Outras dietas demonstram ser particularmente benéficas para a saúde cerebral incluindo as dietas DASH e MIND, sendo que esta última enfatiza o consumo de frutas e vegetais, especialmente verduras folhosas e bagas, grãos integrais, castanhas, azeite de oliva, feijões, aves e peixe, e limita carne vermelha, queijo, manteiga, doces e alimentos fritos.
O que estas três dietas têm em comum é a ênfase em alimentos integrais, particularmente frutas frescas e vegetais e, pelo menos, ALGUMA gordura saudável.

Benefícios da dieta DASH

A dieta DASH, em particular, tem mostrado ser bastante eficiente na redução do risco de desenvolvimento da hipertensão. No entanto, acredito que a real razão deste efeito não está relacionada à redução do sal e sim à redução do consumo de alimentos processados, que são ricos em frutose.
Como os níveis de insulina e leptina aumentam em resposta aos net carbs, isso causa aumento na pressão arterial.
O excesso de frutose provoca hipertensão em um grau mais elevado do que o excesso de sal. Um estudo realizado em 2010 concluiu que as pessoas que consumiam 74 gramas ou mais de frutose por dia (equivalente a 2,5 bebidas açucaradas) possuíam risco 77% maior de contrair níveis de pressão arterial 160/100 mmHg (hipertensão estágio 2).
O consumo de 74 gramas ou mais de frutose por dia também aumentou em 26% o risco de leitura de pressão arterial de 135/85 e em 30% o risco de leitura de 140/90.
Níveis elevados de ácido úrico também estão significativamente associados à hipertensão (inibindo o óxido nítrico nos vasos sanguíneos), e a frutose aumenta o ácido úrico. Na verdade, o ácido úrico é um subproduto do metabolismo da frutose. Portanto, eliminando o excesso de açúcar e de frutose de sua dieta, você estará efetivamente tratando questões que contribuem para a pressão arterial alta.
Recomendo manter o consumo total de frutose abaixo de 25 gramas por dia. Se você for resistente à insulina (cerca de 80% dos Americanos são), tem pressão arterial alta, diabetes, doença cardíaca ou outra doença crônica, seria sensato limitar o consumo de frutose em 15 gramas ou menos por dia, até que seu quadro geral seja normalizado.

A Dieta do Mediterrâneo Pode Cortar o Risco de Desenvolvimento de Doenças Cardíacas

A importância das gorduras saudáveis não pode ser sobrestimada, em meu ponto de vista. As gorduras são importantes para vários processos biológicos, especialmente aqueles relacionados com as funções cerebrais e cardíacas.
No caso desta última, um ensaio espanhol, que incluiu aproximadamente 7.450 voluntários com idades entre 55 e 80 anos, foi interrompido antes do prazo suposto por motivos éticos, pois considerou que o grupo de controle de baixo teor de gordura estava em desvantagem perigosa.  
Todos os participantes foram diagnosticados com alto risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, porém eram assintomáticos no início do estudo. Os participantes foram acompanhados por 4,8 anos, em média. Os voluntários foram aleatoriamente divididos em três grupos (dois grupos de intervenção e um de controle):
  • Dieta do Mediterrâneo rica em vegetais frescos, frutas, frutos do mar, grãos integrais e gorduras monoinsaturadas, muito pobre em carne e lácteos e complementada com 30 gramas de castanhas por dia (15 gramas de nozes, 7,5 gramas de amêndoas e 7,5 gramas de avelãs).
  • Dieta do Mediterrâneo (como acima) complementada com 50 ml de azeite de oliva virgem no lugar das castanhas
  • Dieta com baixo teor de gordura (controle)
Não houve restrição de calorias para qualquer dos grupos, nem atividade física promovida ou exigida. O cumprimento do requerimento de consumo de azeite de oliva e castanhas foi testado com exames de sangue e urina. O resultado primário foi um composto de infarto do miocárdio, AVC e morte por problemas cardiovasculares.
Os resultados secundários foram AVC, infarto do miocárdio, morte por problemas cardiovasculares e morte por qualquer outro motivo.  
Notavelmente, em menos de cinco anos, os dois grupos de intervenção atingiram uma redução em 30% do risco relativo de desenvolvimento de doenças cardiovasculares e a redução do desencadeamento de AVC foi de impressionantes 49%.  Não me admira a decisão dos pesquisadores de interromper o ensaio por razões éticas!
Infelizmente, dietas de baixo teor de gordura ainda estão entre as dietas mais aceitas na comunidade médica, tanto para a manutenção do peso como para a saúde cardíaca. Não há como estimar quantas pessoas tiveram morte precoce devido a este conceito fatalmente falho e cientificamente refutado.

Você Consome Peixe Suficientemente?

De acordo com o último relatório da National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica), os Americanos aumentaram o consumo de frutos do mar em quase 0,5 quilo por pessoa em 2015, uma média de 7 quilos por ano, ou mais que 0,13 quilo por semana.  
É o maior aumento de consumo de frutos do mar em duas décadas, ainda que continuemos defasados em relação às recomendações alimentares, que são de 0,22 quilo de frutos do mar por semana. Idealmente, foque em duas a três porções de peixe como salmão ou sardinhas, anchovas, cavala e arenque toda semana para obter níveis saudáveis de ômega-3.
Evite atum enlatado, cavala, espadarte, garoupa, espadim, olho-de-vidro-laranja, pargo e alabote por possuírem alguns dos mais altos níveis de contaminação.

Para Boa Saúde e Longevidade, Certifique-se de Aumentar o Consumo de Ômega-3

Se você não consome esta quantidade de peixe semanalmente, considere consumir diariamente um suplemento de ômega-3 como óleo de krill. A dosagem de ômega-3 que você necessita depende da sua atura, idade, condição de saúde, tipo de ômega-3 e mais. O melhor a fazer é realizar o teste de índice de ômega-3.
Este teste mede o nível de ômega-3 nas células vermelhas do organismo que é, de fato, a única maneira de determinar se você está adquirindo quantidade suficiente de tal gordura através da alimentação ou suplementação. Seu índice deve estar acima de 8%.
Ainda que não exista um padrão de dosagem de ômega-3 recomendado, algumas organizações de saúde recomendam uma dose diária de 250 a 500 mg de EPA e DHA para adultos saudáveis. Quantidades mais altas (acima de 1.000 a 2.000 mg de EPA e DHA diariamente) são tipicamente recomendadas para prevenção de perda de memória, depressão e doenças cardíacas.
Se você estiver grávida ou amamentando, seu organismo provavelmente necessitará de um adicional de gorduras ômega-3. A Associação Dietética Americana e Nutricionistas do Canadá recomenda que mulheres grávidas e amamentando (e também todos os adultos) consumam pelo menos 500 mg de ômega-3, incluindo EPA e DHA, diariamente.

Existe Algo Melhor que a Dieta do Mediterrâneo?

Se você for saudável e tiver porcentagem de gordura corporal ideal, então as opções alimentares discutidas acima são uma escolha sensata, particularmente se você fizer parte do grupo de outras variáveis discutidas na seção acima.  
Porém, a triste realidade é que 80% das pessoas não se encaixam neste perfil, uma vez que ou estão com sobrepeso, ou têm câncer, doenças cardíacas, diabetes, doenças autoimunes ou neurodegenerativas. Se isto se aplica a você ou a alguém que você estima, então firmemente acredito que você precisa ensinar seu organismo a queimar gordura como seu combustível primário antes de adotar esse tipo de dieta.
Meu novo livro, “Fat for Fuel” (Gordura como Combustível), discute como limitar radicalmente o consumo de carboidratos e proteína integrando períodos de alta ingestão de alimentos e jejum, o que ajudará seu organismo a reconquistar a habilidade de queimar gordura como combustível primário.
Uma vez que você normalize seu peso e outras condições e seu organismo reconquiste a capacidade de queimar gordura como combustível primário, então faz todo sentido adotar a Dieta do Mediterrâneo.

Fonte:

http://portuguese.mercola.com/sites/articles/archive/2017/02/23/dieta-do-mediterraneo.aspx?utm_source=facebook.com&utm_medium=referral&utm_content=facebookmercolaport_lead&utm_campaign=2232017_dieta-do-mediterraneo

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Tratamento Natural da Asma

Asma 
08/02/2017.

Por Dr. Mercola

A asma é um problema crescente, tanto para crianças quanto para adultos. Na verdade, a asma aumentou mais de 300% nos últimos 20 anos.
 
Você não gostaria de ter um tratamento simples, altamente eficaz e incrivelmente barato para esta doença muito grave?
 
Infelizmente, a maioria dos médicos nada sabe sobre o uso de vitamina D para tratar a asma, mas inscrevendo-se neste site você pode facilmente manter-se a par das últimas noticias que a ciência tem para oferecer sobre o fornecimento de terapias naturais seguras e baratas para problemas comuns.
 
É nisso que nos especializamos.
Se a deficiência de vitamina D é de fato uma das principais causas subjacentes de asma, o que certamente parece ser, muitos sofrem desnecessariamente de uma doença potencialmente fatal, já que a deficiência de vitamina D é facilmente corrigida.
Sem mencionar o fato de que muitos estão desnecessariamente expondo-se aos perigos inerentes aos tratamentos com remédios comuns para a asma.
 
 O Advair, por exemplo, contém o beta-agonista de ação prolongada (long-acting beta-agonist -LABA) salmeterol. Uma análise de 2006 constatou que o uso regular de LABAs pode aumentar a gravidade de um ataque de asma. Os pesquisadores estimam que o salmeterol pode ser responsável por até 5.000 mortes relacionadas à asma nos EUA a cada ano.
 
Os tratamentos convencionais contra a asma também podem aumentar o risco de doença cardíaca e osteoporose, só para citar alguns.
 
Então não é ótimo saber que existe um método eficaz e infinitamente mais seguro de tratar a asma?!

A Deficiência De Vitamina D É Provavelmente Uma Causa Subjacente Da Asma

De acordo com o principal autor do estudo:

"Para as crianças afro-americanas com asma, os exames de vitamina D e a garantia de uma ingestão adequada de vitamina D precisam tornar-se etapas necessárias para seus cuidados primários."
Sim!
 
E isso não se aplica exclusivamente aos afro-americanos. Conforme reportado pela USA Today, meros cinco a 37 por cento de todas as crianças americanas atendem ao padrão de vitamina D estabelecido pela American Academy of Pediatrics, que é de apenas 400 UI por dia!
 
Esta dose foi recomendada para prevenir o raquitismo, o que funciona bem, mas não oferece proteção contra doenças mais graves, como câncer, doenças cardíacas, infecções e provavelmente asma também.
 
Pesquisas anteriores mostraram que a dose pediátrica diária recomendada é lamentavelmente inadequada para a maioria das crianças, afirmando que muitos bebês podem precisar de tanto quanto 10 vezes essa quantidade para colher todos os benefícios para a saúde.
 
Além disso, é importante saber que você está construindo as bases da saúde do seu filho enquanto ele ainda está no útero.
 
Um estudo de 2007 descobriu que dietas pobres e a falta de vitamina D entre as mães foram os fatores determinantes para que seus filhos sofressem de asma, independentemente da ingestão de vitamina D da criança após o nascimento.
 
Há também vários outros estudos mostrando o impacto benéfico da vitamina D sobre a saúde pulmonar.
Isso faz todo o sentido uma vez que você saiba que apenas um dos 3.000 genes regulados pela vitamina D é um gene que produz mais de 200 peptídeos antimicrobianos, alguns dos quais funcionam como um antibiótico de amplo espectro.
 
Aqui está uma pequena lista de estudos confirmando a associação inversa entre infecções do trato respiratório inferior e níveis de 25 (OH) D em crianças. Ou seja, quanto maior for o nível de vitamina D do seu filho, menor o risco dele contrair infecções do trato respiratório:

  1. Um estudo feito em 2009  sobre a deficiência de vitamina D em recém-nascidos com infecção do trato respiratório superior (upper respiratory infection -URI) confirmou uma forte e positiva correlação entre os níveis de vitamina D dos recém-nascidos e os da mãe. Mais de 87 por cento de todos os recém-nascidos e mais de 67 por cento de todas as mães tinham níveis de vitamina D inferiores a 20 ng / ml, o que é um estado de deficiência grave.
    Os recém-nascidos com deficiência de vitamina D parecem ter um risco aumentado de desenvolver uma infecção do trato respiratório superior e, como o nível de vitamina D da criança está fortemente correlacionado com o da mãe, os pesquisadores recomendam que todas as mães otimizem seus níveis de vitamina D durante a gravidez, especialmente nos meses de inverno para proteger a saúde de seu bebê.
  2. Um estudo indiano similar publicado em 2004 também reportou que a deficiência de vitamina D em bebês aumenta significativamente a probabilidade de terem uma infecção do trato respiratório superior grave.
  3. Uma análise feita em 2009 pelo Third National Health and Nutrition Examination Survey  examinou a associação entre os níveis de vitamina D e as recentes infecções do trato respiratório superior (URI) em quase 19.000 indivíduos com idade superior a 12 anos.
    Houve uma correlação positiva entre níveis mais baixos de vitamina D e um risco aumentado de infecção do trato respiratório superior, e esta correlação foi ainda mais forte em indivíduos com asma e doença pulmonar obstrutiva crônica.
  4. Outra reportagem de 2009 da revista Pediatric Research afirmou que os bebês e as crianças parecem mais suscetíveis a infecções virais do que bacterianas quando deficientes em vitamina D. E que, com base nas evidências disponíveis que mostram uma forte ligação entre a vitamina D, infecções e função imunológica nas crianças, a vitamina D pode ser uma terapia valiosa para a medicina pediátrica.
Sim, a otimização de sua função imunológica é uma parte essencial do tratamento da asma, e a vitamina D é comprovadamente um modulador da resposta imune incrivelmente poderoso, razão pela qual otimizar os níveis de vitamina D do seu filho deve estar no topo de sua lista de prioridades.

Como Melhorar Os Níveis De Vitamina D De Seu Filho

Lembre-se, é muito provável que seu filho vá precisar de muito mais do que a dose diária recomendada, que é de meras 400 unidades por dia. Você realmente precisa certificar-se de que seu filho está recebendo níveis terapêuticos.
 
Idealmente, seu filho receberia sua vitamina D da exposição segura ao sol, mas embora muitas crianças passem mais tempo ao ar livre do que seus pais, muitos ainda não estão recebendo uma exposição ao sol suficiente - especialmente se você besuntá-los com protetor solar.
 
Eu recomendo que você permita a seu filho passar algum tempo ao ar livre sem protetor solar. Mas você deve ser muito cuidadoso e certificar-se de que seu filho não fique queimado pelo sol! Você saberá que ele já obteve exposição suficiente quando sua pele se tornar levemente rosada. Depois disso, o corpo dele não vai produzir mais vitamina D e a exposição contínua só vai causar danos à pele.
 
Se o seu filho não tem acesso à exposição solar regular, eu recomendo suplementos orais. 

Você também pode usar gotas de vitamina D para crianças que são muito pequenas para engolir uma pílula.
 
Com base nas últimas pesquisas, a dosagem recomendada para crianças é de 35 IU de vitamina D por libra (1 libra = 0,45 kg) de peso corporal. Porem há uma ressalva: seria útil fazer um exame dos níveis de vitamina D do seu filho após ele começar a tomar os suplementos orais, para garantir que eles estão dentro da faixa terapêutica de 50-70 ng / ml.
 
Você também deve se certificar de que está usando o exame correto e um laboratório respeitável. Nos EUA, recomendo usar o LabCorp. Se você fizer os níveis de seu filho chegarem a cerca de 60 ng / ml, há uma forte probabilidade - especialmente se você combinar isto com o exercício e equilibrar suas gorduras ômega 3 e ômega 6 como descrito abaixo – de que ele / ela não vai sofrer com a Asma.

Estratégias Adicionais Seguras E Eficazes Para Tratar A Asma

Embora a asma seja uma doença grave, tratá-la seguramente não é algo complicado. Otimizar os níveis de vitamina D do seu filho é o primeiro passo, mas existem outras estratégias básicas e simples que podem ajudar também a tratar a raiz do problema.
Na minha experiência, as seguintes estratégias são altamente eficazes no tratamento da asma:


  • Aumentar a ingestão de gorduras ômega 3 de origem animal – Eu não posso enfatizar suficientemente  a importância de se providenciar quantidades suficientes de gorduras ômega 3 de origem animal de alta qualidade na dieta do seu filho.
    Embora eu acredite fortemente que todos nós precisemos de gorduras ômega-3 de origem vegetal, a diferença é que a maioria das pessoas não possui o mecanismo metabólico para converter rapidamente o ALA dessas plantas nas gorduras de ordem superior DHA e EPA, que são anti-inflamatórios potentes.

    Embora eu ainda recomende o óleo de peixe em alguns casos, eu acredito que o óleo de krill é uma fonte ainda melhor de gorduras ômega 3  para a maioria das pessoas.
  • Reduza a ingestão de gorduras ômega 6 do seu filho – Além de adicionar gorduras ômega 3 à dieta do seu filho, você também deve reduzir a quantidade de gorduras ômega 6  que ele consome porque a relação entre essas duas gorduras é muito importante.
    Muitos não percebem que cerca de um século atrás, as pessoas só consumiam 1-2 quilos de gorduras vegetais baseadas em ômega 6 por ano. Hoje, a média de consumo é de cerca de 75-80 libras (34-36 kg) por ano desses óleos vegetais, como o óleo de milho, soja e óleo de açafrão.
  • Considere a hipótese da higiene – Há uma tendência em nossa cultura moderna de ser obsessivo em relação à limpeza, especialmente em crianças. No entanto, isso pode não ser tão saudável como se pensava inicialmente. Parece que estar exposto a infecções bacterianas e virais comuns na infância pode ser importante para fornecer o estímulo ao seu sistema imunológico para que ele evite naturalmente a asma.
  • Exercite-se regularmente – Exercitar-se (especialmente em ambientes abertos com ar fresco se você for asmático) é realmente crucial, pois ajuda a moderar os níveis de insulina. Isso aumenta a sensibilidade do seu receptor de insulina e, como resultado, seu corpo produz menos insulina, o que tende a otimizá-lo.
Você também pode usar testes de alergia para desenvolver o sistema imunológico do seu filho. No entanto, minha experiência é de que os testes convencionais não funcionam muito eficazmente e há uma quantidade razoável de risco. Um teste muito melhor seria o teste de provocação-neutralização, que é um teste cutâneo intradérmico.
 
Quanto aos remédios naturais, você pode tentar a Petasites (Petasites hybridus) (link aqui). Este arbusto perene tem sido usado desde os tempos antigos para tratar uma variedade de doenças. Já no século XVII, a petasites foi usada para tratar tosse, asma e feridas na pele.
Desde então, os pesquisadores identificaram os compostos na petasites que ajudam a reduzir sintomas da asma inibindo leucotrienos e histamínicos, que são responsáveis pelo agravamento dos sintomas da asma.
Lembre-se também que os produtos lácteos pasteurizados são notórios por tornar a asma pior. (Encontre aqui).

Conclusão

Como se vê, a deficiência de vitamina D é a origem de inúmeras doenças e problemas de saúde, e a cura não poderia ser mais segura ou simples!
 
Se você seguir estas estratégias simples discutidas acima, você pode praticamente eliminar sua necessidade de tomar remédios com broncodilatadores e esteroides, por exemplo, e ESSE é um exemplo perfeito de tomar o controle da sua saúde e da saúde de sua família!

Fonte:

http://portuguese.mercola.com/sites/articles/archive/2017/02/08/controlando-a-asma-do-seu-filho-com-remedio-natural.aspx?utm_source=facebook.com&utm_medium=referral&utm_content=facebookmercolaport_lead&utm_campaign=2082017_controlando-a-asma-do-seu-filho-com-remedio-natural

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Pasta Dourada para Combater Inflamações

Resultado de imagem para golden paste 

  • 1/2 xícara de pó de açafrão da terra ou cúrcuma orgânica (preferencialmente a raiz ralada em casa)
  • 250 ml de água filtrada  
  • 1 1/2 colher de chá de pimenta do reino (moído na hora, comprá-lo em grãos) 
  • 1/4 de xícara de óleo de coco extravirgem (orgânico) ou azeite de oliva extravirgem (orgânico)

Modo de Preparo
  1. Coloque a cúrcuma na panela (de cerâmica certificada ou de vidro ou de inox) em fogo baixo e deixe ferver
  2. Cozinhe por cerca e 7 a 10 minutos e adicione mais água se estiver muito seco
  3. Retire do fogo e adicione o óleo de coco e a pimenta
Modo de Consumo
 
Pode-se usar 1/4 a 1/2 colher de chá da receita para uso animal ou humano de acordo com seu peso corporal e a dose pode ser aumentada até 1 colher de sopa por dia para cães de grande porte ou adultos. O açafrão permanece no organismo por pouco tempo. Logo, é melhor se administrado mais vezes ao dia. Pode ser misturado com comida ou com leites vegetais ou com kefir de leite.
Para mais informações sobre o kefir e onde obter doações do mesmo neste post.
 

Tratamento com Vitamina B2 para Mal de Parkinson


As doses utilizados no estudo foram de 30 mg de vitamina B2, riboflavina, 3 vezes ao dia.
De acordo com dr. Andrew Saul o complexo B funciona melhor em conjunto e um complexo B bioativo poderia ter um bom efeito, mas consultem-se com um médico funcional.

A riboflavina pode tornar a urina amarelo-fluorescente e este efeito é inofensivo.

Leiam também (a página tem um tradutor, se precisar): http://www.doctoryourself.com/parkinson.html


Fontes:  

https://www.youtube.com/watch?v=TTSOHBDbaLU

https://www.onlineholistichealth.com/parkinsons-possible-link-to-riboflavin-deficiency/

domingo, 27 de novembro de 2016

Protocolo do Dr. Klenner com Vitaminas para Combater a Esclerose Múltipla e Miastenia Grave

https://www.mundoboaforma.com.br/wp-content/uploads/2017/03/esclerose-multipla.jpg 

Tradução de um trecho do artigo encontrado no link ao fim deste post por Sílen em 27/11/2016.

Quase todas as pessoas com esclerose múltipla que eu conheci tinham duas coisas em comum: a falta /de esperança e falta de vitaminas. Os pacientes do dr. Klenner não tinham a falta de nenhum dos dois, com um cronograma de tratamento contendo enormes quantidades de vitaminas do complexo B para, como disse Klenner ", a reparação de nervos." Ele baseou seu protocolo, em parte, no trabalho, no final da década de 1930, da "Stern da Universidade de Columbia, (que) estava empregando o uso do cloridrato de tiamina intraespinalmente com resultados surpreendentes na esclerose múltipla. Ele relatou que levava os pacientes à sala de cirurgia em uma maca, e após 30 mg de tiamina dada intraespinalmente, eles voltavam andando para seus quartos. "(24) Embora, Klenner comentou," a resposta foi relativamente transitória ", indicou que a esclerose múltipla pode ser uma forma grave de avitaminose.

Se uma vitamina ajudou, duas pareciam mais prováveis de funcionar melhor. Klenner escreve: "Moore (25), em 1940, publicou uma monografia sobre o uso de doses elevadas por via intravenosa de ácido nicotínico para a cura de esclerose múltipla. Moore empregou uma combinação de drogas chamada 'Nicobee. "Esta preparação continha 100 mg de ácido nicotínico e 60 mg de tiamina em cada solução a 10 cc." Moore, como Klenner, foi influenciado por um trabalho anterior que demonstrou que os resultados da degeneração dos nervos era o resultado de múltiplas deficiências nutricionais. (26) Subsequentemente, Klenner empregaria o que só pode ser descrito como uma abordagem nutricional abrangente. Seu protocolo para a esclerose múltipla e para a miastenia grave a seguir, conforme descrito em seu artigo, "Resposta do Nervo Periférico e Central à Patologia às Megadoses de Vitaminas do Complexo B e Outros Metabólitos" (27):

  • Cloridrato de tiamina (B-1): "300 mg a 500 mg, 30 minutos antes das refeições, antes de dormir, e durante a noite se estiver acordado" mais " 400 mg por dia por injeção, dado intramuscularmente"
  • Niacina (B-3): "100 mg a 3 gramas, trinta minutos antes das refeições e antes de dormir e também durante a noite, se estiver acordado - qualquer que seja a dose haverá um forte flush (enrubescimento) no corpo."
  • Piridoxina (B-6): "100 mg a 200 mg é dada antes das refeições e antes de dormir. Pelo menos 100 mg por dia são administrados por via intramuscular. "
  • A cobalamina (B-12): "1000 mcg três vezes por semana através de uma injeção".
  • Ácido ascórbico (C): "Dez a vinte gramas devem ser tomados diariamente por via oral em doses divididas."
  • Riboflavina (Vitamin B-2): "40 mg a 80 mg, administrada diariamente por injeção intramuscular de 25 mg antes das refeições e de dormir"
  • Colina: "700 mg a 1400 mg após cada refeição e antes de dormir."
  • Lecitina: "1200 lecitina de soja (ou de girassol) mg após cada refeição."
  • Magnésio: "100 mg após cada refeição."
  • Gluconato de cálcio: Dois tabletes de 10 grain (0,64 g) ", após cada refeição e na hora de dormir."
  • Pantotenato de cálcio: 200 mg "depois de cada refeição e na hora de dormir."
  • Ácido Aminoacético (glicina): "Uma colher de sopa cheia de pó em um copo de leite quatro vezes por dia."
  • O gluconato de zinco: "10 mg três vezes por dia é muito importante na miastenia grave. Tome várias horas após a vitamina B-2. "

Além disso, Dr. Klenner deu vitamina E (800 a 1.600 UI / dia), extrato de fígado cru, adenosina de alta qualidade 5' ou sal disodium ácido monofosfórico, e um tablete de polivitamínico e minerais, onde tinha incluso vitamina D. Dr. Klenner prescrevia uma dieta rica em proteínas, e usava medicamentos disponíveis para aliviar o tremor e a rigidez. Ele também prescrevia o ácido linolênico, tireoide, verduras frescas, frutas frescas, uma quantidade considerável de leite (1 litro / dia) e ovos (até 6 / dia). Klenner recomendava que os pacientes limitassem seu consumo de gorduras, comessem apenas pão integral, e especificava que não comessem "junk foods, especialmente doces." (28)

Dr. Klenner também ofereceu o que ele considerava ser, um programa de compromisso abreviado. "Se um determinado médico do paciente se recusasse a administrar esse cronograma, eu tenho essa recomendação: 1 grama de cloridrato de tiamina uma hora antes das refeições e na hora de dormir, e durante a noite se estivesse acordado. A niacina tomada ao mesmo tempo e em quantidades suficientes para produzir um bom flush (rubor) no corpo. 200 mg de pantotenato de cálcio e 100 mg de piridoxina antes das refeições e de dormir. 10 gramas de ácido ascórbico, tomado em doses divididas. Aminoácido acético: uma colher de sopa cheia em um copo de leite, quatro vezes por dia. Naturalmente, a programação completa irá permitir resposta mais dramática "Ele declara:" Nós categoricamente fazemos esta declaração: Qualquer vítima de esclerose múltipla que irá drasticamente ter um flush com o uso do ácido nicotínico, e que ainda não tenha avançado para a fase da degeneração da mielina, como testemunhado por clônus do tornozelo sustentado desencadeado na forma ortodoxa, pode ser curada com o emprego adequado do cloridrato de tiamina e de outras vitaminas do complexo B em conjunto com proteínas essenciais, lipídios, carboidratos e fígado cru injetável. "(27)

OBS minha, Sílen

  • Procure um médico ortomolecular e com este protocolo em mãos, pergunte se há a possibilidade de segui-lo.
  • consuma leite se for orgânico cru de vacas A2 alimentadas com capim e tirado com higiene ou leites vegetais feitos em casa (com exceção do de soja) e pão de farinha de oleaginosas, o glúten deve ser eliminado em casos de doenças crônicas e autoimunes.
  • Saiba como preparar leites vegetais aqui (não são recomendados o de aveia com glúten e nem o de soja) e o pão citado acima aqui.
  • A dieta paleo com carnes de animais criados soltos e orgânicos (a Korin tem esta opção) e vegetais orgânicos e frescos (encontrados em feiras orgânicas) é excelente para reverter e impedir o avanço da esclerose múltipla, veja esta palestra.
  • No Brasil não encontrei a vitamina E natural com tocoferois mistos não transgênica, esta contém 400 UI e tem 250 softgéis. 
  • Lecitina de girassol em pó importada pode ser encontrada aqui. 
  • Ácido ascórbico (vitamina C não transgênica) 1 grama pode ser encontrado neste link. 

Fonte:

http://www.doctoryourself.com/klennerbio.html

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Rosácea Tratamento Natural

Rosacea2
A 'medicina tradicional' desconhece as causas da Rosácea e apenas trata seus sintomas com pomadas, cremes e géis tópicos e com antibiótico tetraciclina de forma ineficaz e nociva à saúde.

Dr. Jonathan Wright relacionou rosácea com a baixa acidez estomacal em seu livro, Why Stomach Acid Is Good for You (Por que a Acidez Estomacal é Benéfica para Você). Dr. Wright menciona o trabalho do Dr. Brown e de outros que estudaram secreções gástricas em pacientes com rosácea. Um excelente resumo desta pesquisa foi publicado pelo Dr. Norman Epstein no Cal West Med Journal de 1931. Eis o link para o arquivo PDF completo: ROSACEA_Hypochlorhydria_Acid_Dr.Epstein_1931 

Dr. Norman Epstein descobriu que 75% dos seus pacientes com rosácea tinham ausência ou subprodução de ácido do estômago (ácido clorídrico, HCL)

O tratamento prescrito por Dr. Jonathan Wright é o suplemento cloridrato de betaína com pepsina, tomado durante as refeições, assim como as enzimas digestivas e probióticos. 

Em um vídeo do Dr. Lair Ribeiro, ele recomendava para refluxo, cuja uma das causas é a acloridria (nenhuma produção de ácido estomacal ou clorídrico, HCl), tomar cloridrato de betaína (Betaína HCL) 2 vezes ao dia da seguinte maneira: "começar a comer o almoço, parar e tomar o cloridrato de betaína e continuar a comer e, no jantar, proceder da mesma forma". Você pode mandar manipular em farmácias (de manipulação), mas algumas exigem receita médica. Encontrei esta que pode ser adquirida sem receita em site internacional que contém 648 mg de cloridrato de betaína e 150 mg de pepsina. Pode-se tomar 1 cápsula durante almoço e a outra durante o jantar. Este suplemento irá durar 2 meses e custa US$ 12.73 (dólares). Com o link acima, em sua primeira compra, terá um desconto de 10%, entretanto a primeira compra na Iherb.com pode ser meio complicada, pois temos que confirmá-la. Segue um post que explica melhor como fazer sua primeira compra neste site aqui. 
 
Um dos melhores e mais completos probióticos que todas as pessoas deveriam consumir é o kefir e ele ainda é grátis. Saiba mais sobre o kefir e acesse links de doação ao fim do post aqui. Para aprender uma receita de probiótico fácil, clique aqui.

A ingestão de uma fatia de abacaxi e/ou de mamão meia hora antes das refeições, também ajuda em muitos casos, pois contêm respectivamente, as enzimas digestivas bromelina e papaína. 




Este suplemento combina enzimas digestivas com o cloridrato de betaína e pepsina.

Fonte: 


http://jeffreydachmd.com/2014/10/rosacea-low-stomach-acid-jeffrey-dach-md/