Marcadores

Tranduza (Translate)

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Quebrou meu termômetro! E agora?


https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGLm4Xr9fWPzEr_5LEvZXu2oL483AjpfpQZlomlquWDpU7bzboCRj3FEp4jzXNI3og6myzoGW8tfU6e6CcMkYCr1Q15YIfelZdrUjLHTU1nlhCMwX86zyrRaGrjmengTfi5Y9_q-4NBt0F/s400/termometro_quebrado.jpg



Os termômetros de vidro utilizam bem pequenas quantidades de mercúrio, que é um metal pesado e uma das substâncias mais tóxicas que existem, também encontrado em lâmpadas fluorescentes.

Dependendo da quantidade de mercúrio à qual uma pessoa se expõe, pode ocorrer uma intoxicação pelo metal, o que leva a sintomas variados.

Quais são os principais sinais e sintomas da intoxicação pelo mercúrio?

O mercúrio concentra-se nos rins, fígado, sangue, medula óssea, intestinos, aparelho respiratório, mucosa bucal, glândulas salivares, cérebro, ossos e pulmões. A intoxicação aguda, se inalatória, pode provocar alguns dos seguintes sintomas: bronquite, edema pulmonar, salivação excessiva, gosto metálico na boca, lesões renais, tremores, convulsões, sede, dor abdominal, vômito, diarreia, alucinações, irritabilidade, perda de memória, confusão mental, anormalidades nos reflexos, coma e morte. Na pele pode surgir irritação cutânea, edema e pústula ulcerosa. Na exposição prolongada (crônica) pode ocorrer inflamação da gengiva, amolecimento dos dentes, inchação das glândulas salivares, excesso de saliva, tremores, vertigem, rubor, irritabilidade, perda de memória, alucinações, perda do controle muscular, insônia, depressão, pesadelos e lesões na pele. O mercúrio pode atravessar também a barreira hematoencefálica e ter efeitos desastrosos sobre o sistema nervoso, que vão desde lesões leves até à vida vegetativa e à morte.

Como o médico diagnostica a intoxicação por mercúrio?

O diagnóstico de intoxicação por mercúrio pode ser difícil porque os sintomas são comuns a uma grande gama de doenças, mas além dos sintomas a história de contatos com o metal tem uma importância decisiva principalmente devido à inalação do vapor de mercúrio.

O mercúrio quando se encontra em temperatura ambiente está na sua forma líquida, de cor prateada e que se separa em bolinhas. Porém, ele facilmente evapora, mesmo à temperatura ambiente e, principalmente se houver aquecimento, transformando-se em gás de mercúrio (ou vapor de mercúrio)

Se um termômetro se quebrar, a quantidade de mercúrio é muito pequena para causar intoxicação. Mas, a forma como o mercúrio fica em contato com o organismo é que faz a diferença. Por exemplo, se houver contato do mercúrio com a pele por um tempo curto, a quantidade absorvida será pequena. Porém, se o mercúrio for inalado em sua forma de vapor, aproximadamente 80% dele acaba na corrente sanguínea, levando aos sintomas de intoxicação descritos anteriormente.

Portanto, todo o cuidado deve ser tomado com o ambiente se houver a quebra de um termômetro de mercúrio (apesar da pequena quantidade do metal presente nos termômetros de vidro), pois o maior risco é manter o local contaminado e acabar havendo uma exposição contínua aos vapores de mercúrio.

Passo a passo para a limpeza do local:

     1. Tire crianças e bichos de estimação do local.

     2. Abra as janelas e deixe o ambiente vazio e ventilando por 15 minutos. Se uma criança teve contato com o mercúrio, descarte suas roupas contaminadas e leve a criança para o banho, enquanto o ambiente ventila.

     3. Coloque luvas de borracha, látex ou nitrílicas

    4. Com uma lanterna, ilumine as bolinhas de mercúrio que se espalharam.

     5. Junte as bolinhas de mercúrio com um pedaço de papelão.

     6. Com uma fita adesiva (tipo Durex) recolha o mercúrio que se cola na fita e coloque em um saco plástico, junto com os pedaços de vidro, vedando bem.

     7. Utilize um pano úmido para limpar o ambiente e descarte este pano após a limpeza, juntamente com as luvas, em outro saco plástico.

     8. Os sacos contendo os restos de termômetro e mercúrio, bem como o material de limpeza contaminado devem ser bem vedados, colocados dentro de um segundo saco e descartados em um posto que recolha baterias e pilhas (o banco Santander, por exemplo, tem estas caixas de descarte nas suas agências).

Atenção para o que NÃO deve ser feito:

     - Nunca utilize aspirador de pó para aspirar resíduos de mercúrio e vidro, pois, além de contaminar o aspirador, o calor do aparelho provocaria maior evaporação do mercúrio, espalhando pela casa.

    - Nunca utilize vassouras para recolher os resíduos, pois o mercúrio acaba se partindo em partículas menores e se espalhando mais ainda.

    - Não toque no mercúrio sem luvas.

     - Não jogue mercúrio na pia.

     - Não lave roupas contaminadas com mercúrio. Corte os pedaços em que o mercúrio entrou em contato para que sejam descartados adequadamente.

Além do termômetro de mercúrio, há opções que contêm substâncias menos nocivas para medição, como gálio e estanho, e os termômetros com infravermelho, que leem a temperatura em poucos segundos, mas são caros e são mais vulneráveis a interferências.
Este termômetro analógico não contém mercúrio.

Fontes: 

http://pediatrio.blogspot.com.br/2012/01/quebrou-meu-termometro-de-vidro-e-agora.html

http://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/351414/intoxicacao+por+mercurio+causas+sinais+e+sintomas+diagnostico+tratamento+prevencao.htm

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Cinco Mudanças no Estilo de Vida que Podem Prevenir Ataques Cardíacos

https://i.ytimg.com/vi/2Qb-Aya9ebU/maxresdefault.jpg

15 Novembro 2017.

Por Dr. Mercola

A doença cardíaca ceifa as vidas de cerca de 1 milhão de pessoas todo ano, tornando-se a principal causa de morte para homens e mulheres. A forma mais comum de doença cardíaca é a doença arterial coronariana (Coronary Artery Disease-CAD), que pode levar a um ataque cardíaco.


Somente neste ano, 920.000 pessoas terão um ataque cardíaco, e cerca de metade deles ocorrerá repentinamente sem sinais prévios de alerta.


Um ataque cardíaco ocorre quando o fluxo sanguíneo para uma parte do seu coração fica bloqueado. Isso geralmente é o resultado da acumulação de placa dentro de suas artérias (aterosclerose), que pode romper-se e formar um coágulo de sangue que bloqueia o fluxo sanguíneo.


Se este bloqueio não for desobstruído rapidamente, uma parte do músculo cardíaco começará a morrer e será substituída por tecido cicatricial, o que pode causar sérios problemas no futuro.


Por exemplo, um ataque cardíaco anterior (especialmente se uma grande área de seu coração foi danificada) é um fator de risco para parada cardíaca súbita, causada por ritmos cardíacos anormais e pode ser fatal.

Cinco Mudanças no Estilo de Vida que Podem Prevenir Ataques Cardíacos

É notável que os ataques cardíacos sejam tão comuns e causem tanta dor (emocional e física) e incapacidade quando eles quase sempre são previsíveis. Você provavelmente já está ciente de que seu estilo de vida desempenha um papel no seu risco de sofrer de doença cardíaca (e ataques cardíacos), mas talvez você ainda não tenha levado isso a sério…


Se você precisar de alguma motivação, considere um novo estudo realizado no Instituto Karolinska. Ele descobriu que praticar cinco hábitos de estilo de vida saudáveis poderia prevenir quase 80 por cento dos primeiros ataques cardíacos em homens.
Infelizmente, a maioria das pessoas não usa esses hábitos de estilo de vida a seu favor. O estudo em destaque envolveu homens de 45 a 79 anos... e apenas 1% deles praticou todos os cinco comportamentos de “baixo risco” que poderiam prevenir um ataque cardíaco. 

Então, quais são os cinco hábitos de vida saudáveis?
  1. Ter uma dieta saudável
  2. Ser fisicamente ativo (andar/andar de bicicleta ≥40 min /dia e exercitar-se ≥1 h/semana)
  3. Ter uma circunferência da cintura saudável (circunferência da cintura < 95 cm) 
  4. Consumir álcool de forma moderada (10 a 30 g/dia)
  5. Não fumar

Que tipo de Alimento é Saudável para o seu Coração?

Contrariamente à crença popular, os carboidratos e açúcar refinados e os alimentos processados são o verdadeiro inimigo - e não as gorduras saturadas encontradas em alimentos como a manteiga, banha ou ovos.
 
Parte da confusão sobre as gorduras gira em torno de seu impacto no colesterol LDL, muitas vezes referido como colesterol “ruim”. De acordo com a visão convencional, o LDL alto está correlacionado à doença cardíaca e a gordura saturada tende a aumentar o LDL. No entanto, agora entendemos que existem dois tipos de partículas de colesterol LDL:

  • Colesterol LDL pequeno e denso
  • Colesterol LDL grande e “fofo”
O segundo não é “ruim”. Uma pesquisa confirmou que grandes partículas de LDL não contribuem para doenças cardíacas. As pequenas e densas partículas de LDL, no entanto, contribuem para a acumulação de placa nas suas artérias, e a gordura trans aumenta o LDL pequeno e denso. A gordura saturada, por outro lado, aumenta o LDL grande, fofo e benigno.


Mais importante ainda, a pesquisa também demonstrou que pequenas e densas partículas de LDL são aumentadas ao se comer açúcar e carboidratos refinados, como pão, bagels e refrigerante. Juntos, as gorduras trans e os carboidratos refinados causam muito mais danos do que as gorduras saturadas possivelmente poderiam causar.


Infelizmente, quando a hipótese de colesterol foi estabelecida, a indústria de alimentos mudou para alimentos com baixo teor de gordura, substituindo as gorduras saturadas saudáveis como a manteiga e banha por gorduras trans prejudiciais (óleos vegetais, margarina, etc.) e muito açúcar refinado e frutose processada.

Um Verdadeiro Plano de Alimentação Saudável para o Coração

Se você quiser proteger seu coração, você precisa evitar as gorduras trans ao eliminar todos os alimentos processados (o que também inclui a maioria dos alimentos servidos em restaurantes). Você também precisa tratar sua resistência à insulina e leptina que é o resultado de ter uma dieta muito rica em açúcares e grãos.
 
Para reduzir o risco de doença cardíaca, você precisa aderir às seguintes sugestões:


1. Evite o açúcar, frutose processada e grãos. Isso efetivamente significa que você deve evitar a maioria dos alimentos processados

2. Tenha uma dieta saudável com alimentos in-natura, idealmente orgânicos, e substitua os carboidratos dos grãos com:
Grandes quantidades de verduras
Quantidades de baixas a moderadas de proteína de alta qualidade (pense naquelas cultivadas organicamente, de animais alimentados com pasto)
Gordura saudável de alta qualidade (saturada e monoinsaturada de fontes de óleo animais e tropicais). A maioria das pessoas realmente precisa de mais de 50 a 85 por cento de gorduras em sua dieta para ter uma saúde otimizada - muito longe dos 10 por cento atualmente recomendados. Fontes de gorduras saudáveis para adicionar à sua dieta incluem:
  • Abacates
  • Manteiga feita de leite orgânico de animais alimentados com grama
  • Laticínios crus
  • Gemas de ovos orgânicos de animais alimentados com pasto
  • Coco e óleo de coco
  • Óleos de nozes orgânicos não aquecidos
  • Oleaginosas cruas, como amêndoas, pecãs, macadâmia e sementes
  • Carnes de animais alimentados com capim
O equilíbrio da sua relação entre ômega-3 e ômega-6 também é fundamental para a saúde do coração, pois esses ácidos graxos ajudam a construir as células nas artérias que fazem a prostaciclina que mantém seu sangue fluindo suavemente.


A deficiência de ômega-3 pode causar ou contribuir com problemas de saúde muito sérios, tanto físicos quanto mentais, e pode ser um fator subjacente significativo em até 96.000 mortes prematuras por ano.


Você pode fazer isso evitando a maioria dos óleos vegetais e aumentando a ingestão de pequenos peixes oleosos selvagens (sardinha e anchovas) ou tomando um suplemento de óleo de krill de alta qualidade.

Você Deveria Comer Mais Frutas para Ajudar seu Coração?

Um estudo apresentado este ano no Congresso ESC em Barcelona, Espanha, revelou que as pessoas que comem frutas diariamente tinham um risco 40 por cento menor de ter doença cardíaca e um risco 32 por cento menor de morte por qualquer causa, do que aqueles que não o fazem.
 
Além disso, quanto mais frutas comiam, menor era seu risco de doença cardíaca. As frutas podem ser uma excelente fonte de antioxidantes, vitaminas, minerais e outros fitoquímicos, muitos dos quais possuem efeitos anti-inflamatórios saudáveis para o coração.

Por exemplo, uma pesquisa publicada no British Medical Journal (BMJ) revelou que simplesmente comer uma maçã por dia pode ajudar a prevenir mortes relacionadas a doenças cardiovasculares em pessoas com mais de 50 anos em grau similar ao uso de uma estatina diária.


Mesmo assim, eu faço uma advertência contra comer frutas demais, especialmente as frutas mais doces que são comuns atualmente. Muitos dos fitonutrientes mais benéficos encontrados nas frutas realmente têm gosto amargo, azedo ou adstringente, e são encontrados na casca e nas sementes.


Para satisfazer o paladar moderno, os fazendeiros, ao longo do tempo, optaram por cultivar seletivamente as variedades mais doces, o que tornou as frutas muito menos nutritivas do que eram. Ainda assim, frutas cuidadosamente escolhidas - como maçãs, mirtilos ou cerejas orgânicas - certamente podem ser benéficas quando consumidas com moderação.
 
As frutas contêm diferentes níveis de frutose e você deve evitar consumir frutose em excesso para proteger seu coração. Minhas recomendações em relação às frutas (e consumo de frutose) são as seguintes:

  1. Se você tem resistência à insulina ou leptina (tem excesso de peso, diabetes, hipertensão ou colesterol alto), o que inclui cerca de 80% dos americanos, seria aconselhável limitar a sua ingestão de frutas. Como regra geral, recomendo limitar a ingestão de frutose a um máximo de 15 gramas de frutose de todas as fontes por dia, incluindo frutas in-natura. Você pode encontrar um gráfico de níveis de frutose em frutas comuns aqui.
  2. Se você não tiver resistência à insulina/leptina (tem um peso normal sem diabetes, hipertensão ou colesterol alto) e dedica-se regularmente a uma atividade física extenuante ou a um trabalho manual, então não é provável que uma ingestão maior de frutose cause problemas de saúde. Neste caso, você provavelmente pode comer mais frutas sem preocupar-se muito.
    • No entanto, se você se encaixar na categoria dois acima, você pode beneficiar-se de um refinamento adicional. A fruta ainda aumentará o açúcar no seu sangue e muitos especialistas acreditam que isso aumentará a sua glicosilação proteica. Então, meu método é consumir a fruta tipicamente após um treino, pois seu corpo usará o açúcar como combustível em vez de aumentar o nível de açúcar no sangue.
    • Além disso, se você é um atleta de resistência, você provavelmente não terá nenhum problema ao comer quantidades grandes de frutas, pois seu corpo usará a maior parte da glicose durante o exercício, e ela não será armazenada como gordura (dito isto, eu ainda acredito que os atletas fariam bem em considerar em mudar para a queima de gordura ao invés de confiar em açúcares que são rapidamente absorvidos).
    • Se você ainda não tiver certeza de quão restritivo você precisa ser, verifique seus níveis de ácido úrico e use isso como um guia.

Os Medicamentos para Diabetes Aumentam o Risco de Doença Cardíaca

A metformina, um remédio que torna os tecidos do seu corpo mais sensíveis à insulina, é um dos medicamentos para diabetes mais comuns no mercado. No entanto, novas pesquisas demonstraram que, entre pessoas com hipotireoidismo, o uso de metformina foi associado a um risco aumentado de níveis baixos do hormônio estimulante da tireoide (TSH).


Se seus níveis de TSH tornam-se muito baixos, isso pode levar a alguns danos sérios, incluindo problemas cardíacos como a fibrilação atrial, o que, por sua vez, pode levar à insuficiência cardíaca congestiva. Uma pesquisa separada desta também mostrou que o tratamento de diabetes tipo 2 com medicamentos que reduzem a glicose realmente demonstrou o potencial em aumentar seu risco de morte por doenças relacionadas ao coração e todas as outras. Os pesquisadores notaram que:

“Os resultados gerais desta meta-análise não demonstraram um benefício no tratamento intensivo de redução da glicose por todas as causas, mortalidade ou morte cardiovascular. Um aumento de 19% na mortalidade por todas as causas e um aumento de 43% na mortalidade cardiovascular não pode ser excluído.”
Esses riscos geralmente não são necessários, pois a diabetes tipo 2 é fácil de se reverter sem remédios. Se você quiser a versão resumida... simplesmente trocar alimentos processados por alimentos orgânicos in-natura mais baixos em açúcares e carboidratos formadores de açúcar - junto com alguns minutos de exercícios regulares de alta intensidade - rapidamente o colocará no caminho para reverter a diabetes.

Evite Tornar-se Outra Estatística de Ataques Cardíacos

Existem muitas estratégias que podem proteger o seu coração e praticamente eliminar o risco de doença cardíaca. Não espere até que experimentar sintomas de ataque cardíaco para agir porque o sintoma mais comum de doença cardíaca é morte súbita, então você estará morto antes mesmo de saber que tem um problema. Faça isso agora para evitar danos duradouros:


Coma gorduras animais saturadas não processadas e ignore a mídia, pois você irá beneficiar-se com essas gorduras. Muitos também podem beneficiar-se de aumentar a gordura saudável na sua dieta para 50 a 85 por cento das calorias diárias

Evite todos os açúcares, incluindo frutose e grãos processados, se você tiver resistência à insulina e leptina. Não importa se eles são convencionais ou orgânicos, pois uma dieta com alto teor de açúcar promove a resistência à insulina e leptina, que é o principal fator de doença cardíaca

Faça exercícios com regularidade, já que a atividade física junto a uma dieta saudável de alimentos in-natura, de preferência orgânicos, pode ser tão potente - se não mais potente - que os medicamentos que reduzem o colesterol. Use uma combinação de treinamento intervalado de alta intensidade, treinamento de força, alongamento e exercícios de tronco

Evite ficar sentado de forma excessiva; busque ficar sentado somente três horas por dia ou menos e tente dar 10.000 passos por dia (além dos seus exercícios)

Evite as estatinas, pois os efeitos colaterais destes remédios são numerosos, enquanto os benefícios são discutíveis. Em minha opinião, tipicamente, o único grupo de pessoas que pode beneficiar-se de uma medicação para reduzir o colesterol são aqueles com hipercolesterolemia familiar genética. Esta é uma condição caracterizada por colesterol anormalmente elevado, que tende a ser resistente a estratégias de estilo de vida como dieta e exercício

Otimize seus níveis de vitamina D, seja por meio de uma exposição correta ao sol, uma cama de bronzeamento ou, como último recurso, um suplemento oral de vitamina D3

Regularmente caminhe com os pés descalços para conectar-se à Terra. Quando você faz isso, os elétrons livres são transferidos da Terra para o seu corpo, e este efeito de conexão é um dos antioxidantes mais potentes que conhecemos e ajuda a aliviar a inflamação em todo o seu corpo

Fonte:

http://portuguese.mercola.com/sites/articles/archive/2017/11/15/5-mudancas-para-ter-um-estilo-de-vida-saudavel.aspx?utm_source=facebook.com&utm_medium=referral&utm_content=facebookmercolaport_lead&utm_campaign=11152017_5-mudancas-para-ter-um-estilo-de-vida-saudavel

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Suplementos de Micronutrientes Reduzem o Risco de Avanço de Doenças Causadas por HIV

Terapia nutricional 
22 de setembro de 2016
Por Dr. Mercola

Nos Estados Unidos, mais de um milhão de pessoas vivem com o vírus da imunodeficiência humana (HIV). O vírus causa sérios danos ao sistema imunológico, deixando-o vulnerável a organismos que causam doenças, e podendo avançar para a AIDS (síndrome da imunodeficiência adquirida).
Embora não haja uma cura conhecida, o vírus é geralmente tratado com terapia antirretroviral (ARV), que consiste em uma combinação de pelo menos três drogas antirretrovirais projetadas para ajudar a suprimir o vírus HIV e parar o avanço da doença.
A terapia nutricional, no entanto, é normalmente uma alternativa ignorada, e novas pesquisas importantes mostraram ser eficazes no atraso do avanço do HIV sem o uso de medicamentos.

O início da terapia nutricional para tratar HIV e AIDS

Reforçar a capacidade do sistema imunológico para que ele funcione pode ser o segredo na prevenção de sintomas relacionados ao HIV e seu avanço, e os nutrientes exercem papel fundamental na função imunológica.
O Dr. Harold Foster foi pioneiro no uso de selênio e aminoácidos, além de antioxidantes, para tratar o HIV e a AIDS alguns anos atrás. Em 2003 por, exemplo, ele publicou um estudo revelando que o HIV não parecia se espalhar tanto nos povos com consumo alimentar adequado de selênio.
Mais tarde, ele sugeriu que as pessoas que consomem alimentos com maiores níveis de aminoácidos e selênio podem apresentar alguma proteção contra a infecção por HIV, já que esse "sistema de defesa antioxidante" pode atuar como uma defesa inicial contra a infecção viral.
Em 2004, ele publicou mais pesquisas que observavam a importância de intervenções nutricionais no tratamento da AIDS, apontando o seguinte:
"Os médicos que conduziram um teste de campo com selênio e aminoácidos em Botswana… têm relatado que esse protocolo reverte a AIDS em 99% dos pacientes que o recebem, geralmente dentro de três semanas".
Segundo o Dr. Foster, as deficiências de nutrientes estão na base do avanço da doença do HIV para a AIDS. Ele explica:
"A AIDS é uma doença de deficiência causada pelo HIV… o HIV-1 contém um gene praticamente idêntico ao que permite que os humanos produzam a enzima glutationa peroxidase. Quando o vírus é replicado, ele começa a competir seriamente com seu hospedeiro pelos quatro nutrientes necessários para fazer essa enzima, especificamente o microelemento selênio e os três aminoácidos glutamina, cisteína e triptofano.
À medida que a infecção aumenta, desenvolvem-se graves deficiências desses nutrientes. O consumo inadequado de selênio faz com que o sistema imunológico caia, a tireoide apresente funcionamento errado e a depressão se desenvolva.
A deficiência de glutamina leva ao enfraquecimento muscular e à diarreia. A falta de cisteína causa problemas na pele, como psoríase, e maior suscetibilidade a infecções. A falta de triptofano causa diarreia, dermatite, demência e, por fim, morte.
Ela facilita a infecção do paciente por outros patógenos. Em resumo, a pessoa infectada desenvolveu o distúrbio chamado AIDS. O tratamento do HIV/AIDS, portanto, deve sempre incluir alimentações ricas nesses quatro nutrientes para reverter essas deficiências".

Micronutrientes e polivitamínicos atrasam o avanço do HIV

De modo semelhante, o novo estudo descobriu que as pessoas com HIV positivo que tomaram polivitamínicos (vitaminas B, C e E) e selênio estavam bem melhor do que as que não tomaram. 
Em comparação ao grupo do placebo, os indivíduos que tomaram um polivitamínico e selênio diariamente viram cair pela metade a probabilidade de apresentar quedas nas células do sistema imunológico (CD4) para níveis que seriam tratados normalmente com remédios anti-HIV. Além disso, as pessoas que tomaram a combinação de suplementos também apresentaram metade da probabilidade de desenvolver ou morrer de AIDS.

Os pesquisadores concluíram que a combinação polivitamínico-selênio, quando tomada por 24 meses, foi segura e reduziu significativamente o risco de queda na imunidade e morbidez, observando que "pode ser eficaz quando iniciada nos primeiros estágios da doença do HIV". Conforme registrado no estudo:
"As deficiências de micronutrientes, conhecidas por influenciar a função imunológica, são predominantes até mesmo antes do desenvolvimento dos sintomas da doença do HIV e estão associadas ao seu avanço acelerado. A suplementação com micronutrientes melhorou os marcadores do avanço da doença (contagem de células CD4, carga viral de HIV) e a mortalidade em testes clínicos...
As vitaminas B, C e E e o microelemento selênio são nutrientes essenciais necessários para manutenção de um sistema imunológico responsivo. O selênio também pode ter um papel importante na prevenção da replicação do HIV".

Por que as alternativas naturais de tratamento do HIV são tão importantes

Sabe-se que seu corpo não pode se livrar do vírus HIV depois de infectado, porém ele pode reduzir a carga viral para níveis praticamente indetectáveis (geralmente definidos como menos de 40-75 cópias de HIV em uma amostra de sangue).
Seu corpo pode ajudar a reduzir sua carga viral naturalmente, mas os remédios anti-HIV também são usados para essa finalidade. O interessante é que cerca de 0,5% das pessoas infectadas com HIV são capazes de controlar a infecção sem qualquer necessidade de remédios.
Essas pessoas, conhecidas como "supressoras de elite" parecem ter uma resposta imunológica eficaz ao HIV. Alguns dos efeitos colaterais observados dos remédios anti-HIV são:
  1. Anemia
  2. Diarreia
  3. Dor abdominal
  4. Náusea e vômitos
  5. Pancreatite
  6. Fadiga
  7. Tontura
  8. Dor de cabeça
  9. Insônia
  10. Perda de gordura nos braços, pernas ou rosto, às vezes redistribuída no abdômen ou nuca
  11. Neuropatia periférica
  12. Depressão
  13. Erupções
  14. Alterações no batimento cardíaco
  15. Perda de peso
  16. Graves problemas hepáticos
  17. Níveis elevados de triglicerídeos e açúcar no sangue
  18. Menor densidade óssea
Infelizmente, os remédios usados para suprimir o vírus na maioria dos pacientes com HIV são bastante tóxicos e apresentam efeitos colaterais importantes que podem interferir na qualidade de vida. Alguns podem até mesmo ser letais. O WebMD afirma:
"O principal objetivo do tratamento do HIV é combater o HIV no corpo. Mas outra meta é fazer isso sem causar graves efeitos colaterais". O que torna o estudo em questão tão importante é que ele mostrou a terapia nutricional como uma ferramenta altamente eficaz em atrasar com segurança o avanço da doença e os sintomas, sem efeitos colaterais tóxicos.

Quase 200 estudos mostram o potencial das substâncias naturais anti-HIV

O GreenMedInfo reuniu 184 estudos que mostram o potencial terapêutico das substâncias naturais para o HIV. Um dos principais exames usados para saber o nível de HIV no sangue de alguém é a contagem de células CD4. Geralmente, quanto maior a carga viral, menor será a contagem de células CD4.
Como elas exercem uma função crucial na capacidade do seu corpo de combater infecções, mantê-las em níveis mais altos é importante para mantê-lo saudável e as pesquisas indicam que as substâncias naturais são muito úteis nesse caso.
Um estudo descobriu, por exemplo, que a suplementação com a proteína do soro do leite eleva a contagem de células CD4 nas pessoas com HIV. Descobriu-se também que a folha de neem aumenta os níveis de CD4 nos pacientes com HIV e AIDS, assim como o selênio. As substâncias naturais combatem o HIV através de outros mecanismos também. A epigalocatequina-galato, ou EGCG, é um componente do chá verde que inibe o avanço do HIV, ligando-se ao ponto exato que o HIV precisa para infectar uma célula T saudável, um tipo de glóbulo branco fundamental no combate a infecções.
Os concentrados de frutas e verduras que contêm polifenóis também mostraram ser benéficos aos pacientes com HIV; um exemplo é a cúrcuma, que pode ajudar a tratar a diarreia, perda de peso e dor abdominal associados ao HIV. Outros compostos naturais que também mostraram ser promissores contra o HIV são:
  • Canela
  • Sabugueiro
  • Sumagre
  • Alcaçuz
  • Espirulina
  • Ginseng americano
  • Ginseng coreano
  • Suco de limão e capim-limão
  • Melaleuca ou tea tree
  • Extrato de folha de oliveira
  • Romã
  • Ácido carnósico do alecrim

Um intestino saudável também pode melhorar a saúde de pacientes com HIV

A infecção por HIV é conhecida por causar danos ao trato gastrointestinal, onde fica cerca de 80% do seu sistema imunológico. Pesquisas sugerem que o consumo de bactérias benéficas, conhecidas como probióticos, pode ajudar a reduzir os riscos de infecção e inflamação nos pacientes com HIV e até mesmo reforçar a função imunológica gastrointestinal.
A manutenção da flora intestinal ideal e o novo uso de alimentos fermentados e probióticos no seu intestino podem ser um dos passos mais importantes que você pode tomar para melhorar sua saúde se tem HIV (ou outra doença crônica).
Até mesmo as pessoas saudáveis devem tentar melhorar sua flora intestinal dessa forma. É importante observar que um punhado de alimentos fermentados é capaz de fornecer trilhões de bactérias benéficas — muito mais do que você pode obter com um suplemento de probióticos, que normalmente dará a você bilhões de unidades formadoras de colônias.
Achei que essa seria uma boa análise, então testei as hortaliças fermentadas produzidas com nossa conserva de início de probióticos para saber sua potência probiótica e fiquei estarrecido ao descobrir que tinham 10 trilhões de unidades formadoras de colônias de bactérias.
Uma porção de hortaliças fermentadas equivalia a um frasco inteiro de probióticos de alta potência! As hortaliças fermentadas também oferecem a você uma variedade mais ampla de bactérias benéficas, portanto, de modo geral, é uma alternativa mais econômica.

Cinco dicas naturais de reforço imunológico

Se você tem HIV, é importante trabalhar junto com um profissional da saúde que possa orientá-lo sobre a melhor forma de ficar bem. Falando de modo geral, no entanto, as dicas a seguir ajudarão a reforçar uma resposta imunológica positiva e a impedir infecções e doenças crônicas.
  1. Concentre-se em comer mais alimentos de reforço imunológico, como cogumelos, verduras folhosas, alimentos fermentados, proteína do soro do leite e óleo de coco
  2. Durma bem
  3. Diminua o estresse usando a Técnica de Liberação Emocional (EFT) ou outras ferramentas de gerenciamento de estresse
  4. Melhore seus níveis de vitamina D (a deficiência de vitamina D é comum entre as pessoas com HIV)
  5. Pratique exercícios físicos
Fonte:

http://portuguese.mercola.com/sites/articles/archive/2016/09/22/terapia-nutricional-hiv.aspx

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

A Vitamina K Está Associada a Melhor Saúde Vascular, Menor Incidência de Varizes

Veias Varicosas (Varizes) 
14 Setembro 2017
Por Dr. Mercola

Varizes – aqueles inchaços desagradáveis e doloridos que aparecem nas pernas quando o sangue acumula nas veias – são realidade em 5 a 30% da população adulta, estando as mulheres três vezes mais suscetíveis ao desenvolvimento de varizes do que os homens.
 
Varicoses, também conhecida como veias varicosas ou varizes, pode ser atribuída à falta de vitamina K, de acordo com um estudo recente realizado pelo “Journal of Vascular Research” (Jornal da Saúde Vascular).
 
Níveis inadequados de vitamina K podem reduzir a atividade da proteína GLA da matriz (MGP), a qual, por sua vez, foi identificada como protagonista na formação de varizes.
Uma vez que a vitamina K é necessária para ativar a MGP, acredita-se que o consumo dietético adequado de vitamina K seja um pré-requisito para a prevenção de varizes.
Existem duas formas de vitamina K:

  1. K1 (filoquinona, conhecida como fitonatadiona)
  2. K2 (menaquinona)
A Vitamina K3 é uma variação sintética da vitamina, a qual não é recomendada para consumo humano.

A vitamina K1 é encontrada nos vegetais de folhas verdes, incluindo alface, brócolis e espinafre e constitui 90 por cento da vitamina K encontrada na dieta ocidental.
As vitaminas K2 incluem diversas menaquinonas (MK-n, sendo que o ‘n’ é determinado pelo número de cadeias secundárias de prenil), como, por exemplo, o MK-4 encontrado nas carnes; o MK-7, MK-8 e o MK-9 encontrado em produtos alimentícios fermentados como queijo e natto.

Como Evitar Varizes?

Os fatores de risco para o desenvolvimento de varizes são:

  • Idade
  • Obesidade e/ou múltiplas gravidezes
  • Falta de atividade física
  • Trabalhar em pé
  • Predisposição genética e anormalidades dos tecidos conjuntivos
Prevenção, aqui, é o principal lema. Por exemplo, você pode não perceber que cruzar as pernas constantemente pode provocar varizes. Outro fator principal, porém facilmente reversível, é a falta de exercícios do tipo caminhada e constipação.
 
Sua dieta é uma fonte fundamental de “medicamento” preventivo.
 
Alimentos fermentados, como natto, tipicamente possuem as maiores concentrações de vitamina K encontrada na dieta humana e podem fornecer vários miligramas de vitamina K2 diariamente. Este nível excede de longe a quantidade encontrada em vegetais de cor verde-escura.
 
Por exemplo, a concentração de vitamina K2 após o consumo de natto demonstrou ficar cerca de 10 vezes maior do que a concentração de vitamina K1 após o consumo de espinafre. Infelizmente, a maioria das pessoas não consome muitos alimentos fermentados.
 
A vitamina K2 é sintetizada pelas bactérias intestinais e absorvida desde o intestino delgado distal. Tenha em mente que o consumo de antibióticos dificulta a absorção de vitamina K2.
 
A vitamina K1 é tipicamente encontrada em vegetais de folhas verdes. A tabela a seguir relaciona algumas fontes vegetais de vitamina K que você deve considerar adicionar à sua dieta:

Alimento Vitamina K*
Couve 440
Espinafre 380
Salada de folhas verdes 315
Couve galega 270
Brócolis 180
Couve de Bruxelas 177
Repolho 145
Azeite de oliva 55
Aspargos 60
Quiabo 40
Feijão verde 33
Lentilha 22

Vitamina K – A Vitamina Esquecida

A Vitamina K é uma vitamina solúvel em lipídios mais conhecida por seu papel importante na coagulação do sangue. No entanto, a vitamina K é também absolutamente essencial para a construção de ossos fortes, pois funciona como “cola” biológica que ajuda na integração do cálcio à matriz óssea.
 
Alguns estudos realizados mostraram que a vitamina K é equivalente aos medicamentos para osteoporose tipo Fosamax.
 
A Vitamina K é igualmente vital para a prevenção de doenças cardíacas, pois ela ajuda na prevenção do enrijecimento das artérias – fator de risco comum para doenças da artéria coronária e infartos.
Outros efeitos benéficos da vitamina K são:

  • Útil contra a doença de Alzheimer.
  • A vitamina K tópica pode ajudar na redução de contusões.
  • A deficiência de vitamina K pode interferir na liberação de insulina e na regulação do açúcar no sangue de forma similar ao diabetes.
  • Pode possuir propriedades antioxidantes.
  • É benéfica no tratamento de câncer, incluindo câncer de pulmão e fígado.
A vitamina K é uma vitamina solúvel em lipídios. É importante observar isso, pois significa que gordura dietética é necessária para a absorção deste tipo de vitamina. Uma forma fácil de fazer isto é adicionar gotas de vitamina K líquida diretamente no óleo de peixe ou no óleo de krill.
 
Isto garantirá que a vitamina K seja bem absorvida no organismo. Alternativamente, você pode adicioná-la a qualquer outro alimento que contenha gordura saudável.

Você Precisa de Suplemento de Vitamina K?

A vitamina K1 de base vegetal (filoquinona) e a vitamina K2 produzida bacteriologicamente (menaquinona) são tão importantes que, embora eu não recomende a adição de suplementos extras à sua dieta, a vitamina K é um dos poucos suplementos que você pode considerar, especialmente se possuir (ou se sua família possuir) histórico de osteoporose ou doenças cardíacas.
 
As condições a seguir podem colocá-lo(a) em maior risco de deficiência de vitamina K:

  • Dieta pobre ou restrita.
  • Doença de Crohn, colite ulcerativa, doença celíaca e outras condições que interfiram na absorção do nutriente.
  • Doenças hepáticas que interfiram na armazenagem de vitamina K.
  • Consumo de medicamentos, tais como antibióticos de amplo espectro, medicamentos para controle de colesterol e aspirina.
Recomendo o consumo de 3.000 mcg de vitamina K diariamente. Se estiver grávida ou amamentando, evite o consumo de suplementos de vitamina K maior que o IDR (65 mcg), a menos que especificamente recomendado e monitorado por seu médico.

Se tiver tido AVC, parada cardíaca ou for predisposto(a) a coagulação sanguínea, não consuma vitamina K sem consultar seu médico.

Fonte:

http://portuguese.mercola.com/sites/articles/archive/2017/09/14/vitamina-k-veias-varicosas.aspx?utm_source=facebook.com&utm_medium=referral&utm_content=facebookmercolaport_lead&utm_campaign=9142017_vitamina-k-veias-varicosas

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Estratégias Sem Remédios para Diminuir a Pressão Arterial

Pressão Arterial


13 Setembro 2017

Por Dr. Mercola

 
De acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (Centers for Disease Control and Prevention-CDC), um em cada três adultos (cerca de 70 milhões de pessoas) tem pressão alta.

Cerca de metade possui uma hipertensão descontrolada, o que aumenta seu risco de desenvolver diversos problemas de saúde graves, incluindo:

  • Doença cardíaca
  • Derrame
  • Doença renal
  • Declínio cognitivo, demência e mal de Alzheimer
Globalmente, mais de um bilhão de pessoas luta contra a hipertensão arterial e a prevalência quase dobrou nas últimas quatro décadas.

Em geral, os homens tendem a ter uma pressão arterial mais elevada do que as mulheres e, embora as nações com alta renda tenham visto um declínio significativo na hipertensão, a prevalência em países de baixa e média renda, como o sul da Ásia e a África, tem aumentando. 


O que Causa uma Pressão Arterial Elevada?

  • Resistência à insulina e à leptina. À medida que seus níveis de insulina e leptina aumentam, isso faz com que sua pressão arterial aumente.
  • Níveis elevados de ácido úrico também estão significativamente associados à hipertensão, de modo que qualquer programa adotado para tratar a pressão arterial elevada também precisa normalizar seu nível de ácido úrico
  • Foi demonstrado que ter tido uma má nutrição na infância aumenta o risco de hipertensão na idade adulta
  • Exposição ao chumbo
  • Poluição do ar. A poluição do ar afeta a pressão arterial ao causar inflamação, enquanto a poluição sonora impõe um efeito através dos seus sistemas nervoso e hormonal.

Você Tem Uma Pressão Arterial Elevada?

A leitura da pressão arterial mostra dois números. O número superior ou o primeiro é a leitura da sua pressão arterial sistólica. O número inferior ou o segundo é a sua pressão diastólica. Por exemplo, uma leitura da pressão arterial de 120 sobre 80 (120/80) significa que você tem uma pressão arterial sistólica de 120 e uma pressão arterial diastólica de 80.

Sua pressão sistólica é a maior pressão nas suas artérias. Ocorre quando os ventrículos se contraem no início do seu ciclo cardíaco. A pressão diastólica refere-se à menor pressão arterial e ocorre durante a fase de repouso do seu ciclo cardíaco. Idealmente, sua pressão arterial deve ser de cerca de 120/80 sem medicação.

Se você tem mais de 60 anos, sua pressão sistólica é o fator de risco cardiovascular mais importante. Se você tem menos de 60 anos e não possui outros fatores de risco importantes para doenças cardiovasculares, sua pressão diastólica é considerada um fator de risco mais importante.

De acordo com as orientações emitidas pelo Joint National Committee (JNC) sobre Prevenção, Detecção, Avaliação e Tratamento da Pressão Arterial Elevada em 2014, as seguintes classificações de pressão arterial são usadas para determinar se você pode estar sofrendo de hipertensão:

Classificação da pressão arterial Pressão Sistólica (mmHg) Pressão diastólica (mmHg)

Normal                                               < 120                                       < 80

<120 br="" nbsp="">

Pré-hipertensão                                120-139                                    80-89


Hipertensão Estágio 1                       140-159                                    90-99


Hipertensão Estágio 2                       ≥160                                          ≥100

Como Evitar um Falso Diagnóstico de Hipertensão

  • Tamanho incorreto do manguito de pressão arterial: se você está com excesso de peso, fazer sua leitura de pressão arterial com um manguito de tamanho “médio” pode levar a uma leitura falsa de pressão arterial elevada, portanto, verifique se o seu médico ou profissional de saúde está usando o manguito com o tamanho certo para o seu braço.
  • Posição incorreta do braço: se a sua pressão arterial for tomada enquanto seu braço estiver paralelo ao seu corpo, sua leitura pode ser até 10 por cento maior do que ela realmente é. As leituras de pressão sanguínea sempre devem ser tomadas com o braço em um ângulo reto em relação a seu corpo.
  • Nervosismo: a “hipertensão do jaleco branco” é um termo usado para quando uma leitura da pressão arterial elevada é causada pelo estresse ou medo associado a uma visita ao médico ou ao hospital. Essa pode ser uma preocupação transitória porém séria. Se isso se aplica a você, a redução do estresse é a chave.
Para diminuir o risco de ser falsamente diagnosticado com hipertensão nesta situação, tome um momento para se acalmar (certifique-se de chegar à sua consulta antes da hora para que você possa relaxar), então respire profundamente e relaxe quando estiver tomando sua pressão arterial.
 

O Suco de Beterraba pode Ajudar a Diminuir a Pressão Arterial

Outro alimento que se descobriu ter um efeito benéfico sobre a pressão arterial é o suco de beterraba. Em um pequeno teste controlado com placebo, um copo (250 mililitros ou 8,5 onças) de suco de beterraba por dia durante um mês reduziu a pressão arterial naqueles com diagnóstico de hipertensão em uma média de 8 mmHg na pressão sistólica e 4 mmHg na pressão diastólica.

Esta redução de 8/4 mmHg é muito próxima da proporcionada por mediações de pressão arterial, que tipicamente podem reduzir a pressão arterial em cerca de 9/5 mmHg e, para muitos, foi suficiente para reduzir a sua pressão arterial para níveis normais. O grupo de tratamento também viu uma melhoria de 20% na capacidade de dilatação dos vasos sanguíneos e uma redução de 10 por cento na rigidez arterial.

No entanto, dentro de duas semanas após terem parado de tomar o suco, a pressão arterial retornou aos seus níveis anteriores, então você teria de continuar a beber o suco regularmente. Por esse motivo, eu recomendaria não considerar o suco de beterraba como a solução principal. Uma estratégia melhor seria incorporar um copo de suco de beterraba como uma solução de curto prazo enquanto você está implementando outras mudanças na dieta e exercícios.

Os efeitos benéficos estão relacionados ao nitrato (NO3) encontrado no suco de beterraba. Seu corpo converte o NO3 em nitrito bioativo (NO2) e óxido nítrico (NO), sendo que este último ajuda a relaxar e a dilatar os vasos sanguíneos e ajuda a prevenir coágulos sanguíneos. Outros
vegetais ricos em NO3 incluem: 
  • Rabanetes
  • Couve
  • Aipo
  • Folhas de mostarda
  • O topo do nabo
  • Espinafre
  • Repolho
  • Berinjela
  • Alho-poró
  • Cebolinha
  • Vagens
  • Cenouras

Estratégias Principais de Estilo de Vida para Diminuir a Pressão Arterial

Em resumo, aqui estão várias sugestões que podem ajudar a diminuir sua pressão arterial naturalmente.

Trate a sua resistência à insulina e à leptina

Como mencionado anteriormente, ter uma pressão arterial elevada está tipicamente associado à resistência à insulina, que resulta de uma dieta muito rica em açúcar. À medida que seu nível de insulina se eleva, o mesmo acontece com a sua pressão arterial.

A insulina armazena o magnésio, mas se seus receptores de insulina estão embotados e suas células se tornam resistentes à insulina, você não pode armazenar o magnésio e ele sai do seu corpo através da urina.

O magnésio armazenado em suas células relaxa os músculos. Se o seu nível de magnésio é muito baixo, seus vasos sanguíneos se constringem em vez de relaxar, e essa constrição aumenta a pressão arterial.

A frutose também eleva o ácido úrico, que aumenta a sua pressão arterial ao inibir o NO nos seus vasos sanguíneos (o ácido úrico é um subproduto do metabolismo da frutose. Na verdade, a frutose normalmente gera ácido úrico poucos minutos após ser ingerida). O NO ajuda seus vasos a manter sua elasticidade, portanto, a supressão do NO leva ao aumento da pressão arterial.

Se você é saudável e quer manter-se assim, a regra geral é manter seu consumo total de frutose em 25 gramas por dia ou menos. Se você tiver resistência à insulina e/ou tem pressão alta, mantenha seu consumo total de frutose em 15 gramas ou menos por dia até seu problema de saúde ser resolvido.

Coma comida de verdade


Uma dieta com alimentos processados, repleta de carboidratos líquidos (carboidratos sem fibra como açúcar, frutose e grãos) e gorduras trans (margarinas e óleos vegetais) é uma receita para a hipertensão. Em vez disso, faça dos alimentos in-natura, idealmente orgânicos, o foco da sua dieta.

Também lembre-se de trocar os carboidratos sem fibra por gorduras saudáveis, como abacates, manteiga feita a partir de leite orgânico cru de animais alimentados com capim, gemas de ovos orgânicos de animais criados com pasto, cocos e óleo de coco, oleaginosas cruas como pecãs e macadâmia, carnes de animais alimentados com grama e carne de aves alimentadas com pasto.

Leve em conta a sua proporção de sódio X potássio

De acordo com Lawrence Appel, o principal pesquisador da dieta DASH e diretor do Centro Welch para Prevenção, Epidemiologia e Pesquisa Clínica da Universidade Johns Hopkins, sua dieta como um todo é a chave para controlar a hipertensão - não somente a redução de sal.
 

 Ele acredita que uma grande parte dessa equação se deve a esse equilíbrio de minerais - ou seja, a maioria das pessoas precisa de menos sódio e mais potássio, cálcio e magnésio. De acordo com Appel: “Níveis mais elevados de potássio embotam os efeitos do sódio. Se você não consegue ou não vai reduzir o sódio, adicionar potássio pode ajudar. Mas fazer os dois é melhor”.

Realmente, manter uma proporção adequada de potássio X sódio na sua dieta é muito importante, e a hipertensão é apenas um dos muitos efeitos colaterais de um desequilíbrio. Uma dieta com alimentos processados praticamente garante que você terá uma proporção desequilibrada de muito sódio para potássio. Fazer a troca de alimentos processados por alimentos in-natura irá melhorar automaticamente seus índices.

Consuma Muitos Vegetais

Fazer sucos de vegetais (Juicing) é uma maneira simples de aumentar a quantidade de
vegetais na sua dieta, e muitos vegetais ricos em NO3 (que elevam o seu nível de NO) são adequados a essa técnica, como beterrabas, couves, aipo, espinafre, cenouras e muito mais. O alho, alho-poró, chalota e cebolinha ricos em alicina também ajudam a melhorar a sua pressão arterial e são fáceis de adicionar a saladas e a vários pratos.
 

Otimize seu nível de vitamina D

Aumente o seu consumo de ômega-3 de origem animal

A melhor maneira de aumentar o seu ômega-3 é comer bastantes peixes oleosos que possuam pouco mercúrio e outros poluentes. Boas opções incluem o salmão selvagem do Alasca, sardinha e anchovas. Alternativamente, tome um suplemento de óleo de krill ou de peixe de alta qualidade. Conforme observado anteriormente, o óleo de krill tem certas vantagens sobre o óleo de peixe, e é por isso que eu o prefiro.

Considere fazer jejum intermitente


O jejum intermitente é uma das formas mais eficazes que eu encontrei para normalizar sua sensibilidade à insulina/leptina. Não é uma dieta em termos convencionais, mas sim uma forma de programar sua alimentação de forma a promover o uso eficiente de energia.

Essencialmente, o jejum intermitente significa consumir suas calorias durante uma janela de tempo específica do dia e escolher não comer alimentos durante o resto dele. Quando você come, seu corpo reage elevando a insulina e a leptina.

Exercite-se regularmente


Um programa de condicionamento físico completo pode ajudar muito a recuperar sua sensibilidade à insulina e normalizar sua pressão arterial. Para colher os maiores benefícios, recomendo incluir exercícios intervalados de alta intensidade à sua rotina.

Se você tiver resistência à insulina, você também deve incluir treinamento com pesos. Quando você exercita grupos musculares individuais, você aumenta o fluxo sanguíneo para esses músculos e um bom fluxo sanguíneo aumentará sua sensibilidade à insulina.

Eu também recomendo treinar a respiração pelo nariz quando for se exercitar, pois a respiração bucal durante o exercício pode elevar a frequência cardíaca e a pressão arterial, resultando em fadiga e tonturas.

Evite fumar e outras formas de poluição

É sabido que o tabagismo contribui para uma pressão arterial elevada, assim como outras formas de poluição do ar, e até mesmo a poluição sonora. Para resolver isso, evite fumar, considere usar tampões de ouvido durante o sono se você mora em um bairro barulhento (uma vez que você não possa se mudar) e tome medidas para melhorar a qualidade do ar dentro da sua casa.

Ande com os pés descalços

Andar com os pés descalços o ajudará a aterrar-se à terra. As experiências mostram que caminhar com os pés descalços do lado de fora (também conhecido como ligação à terra ou aterramento) melhora a viscosidade do sangue e o fluxo sanguíneo, o que ajuda a regular a pressão arterial. Então, faça um favor a si mesmo e livre-se dos seus sapatos de vez em quando.

O aterramento também acalma seu sistema nervoso simpático, o que dá suporte à variabilidade da sua frequência cardíaca. Isto, por sua vez, promove homeostase, ou equilíbrio, no seu sistema nervoso autônomo. Em essência, sempre que você melhora a variabilidade da frequência cardíaca, você está melhorando seu corpo inteiro e todas as suas funções.

Trate o seu estresse

A conexão entre o estresse e a hipertensão está bem documentada, mas ainda não recebe a ênfase que merece. Na verdade, foi demonstrado que as pessoas com disfunção cardíaca podem reduzir o risco de eventos cardíacos subsequentes em mais de 70% simplesmente ao aprenderem a administrar seu estresse.

As emoções negativas suprimidas, como medo, raiva e tristeza, podem limitar severamente a sua capacidade de lidar com os inevitáveis estresses da vida diária. Os próprios eventos estressantes por si só não são prejudiciais, mas sim a sua falta de capacidade de lidar com eles.



OBS: Veja também este artigo.

Fonte:

http://portuguese.mercola.com/sites/articles/archive/2017/09/13/como-reduzir-a-pressao-arterial.aspx?utm_source=facebook.com&utm_medium=referral&utm_content=facebookmercolaport_lead&utm_campaign=9132017_como-reduzir-a-pressao-arterial