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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Vídeo: Estudo dos Gatos do Dr. Pottenger - Alimentação Crua e Cozida X Doenças

OBS: Correção da legenda dos 13 minutos e 25 segundos aos 13'29'':"o homem realmente está restrito a um grau mais avançado, pois é onívoro."

Dr. Francis M. Pottenger foi o primeiro a provar em ambiente controlado que a alteração térmica produzida pelo cozimento e processamento dos alimentos, causava a perda de nutrientes e formação de compostos tóxicos, que por sua vez levava a degeneração fisiológica, morfológica e psicológica dos seus gatos, dos espécimes nos quais ele testou sua teoria. 

Consuma, no mínimo, 51% da sua dieta crua. De acordo com o Dr. Paul Kouchakoff, estudos de 1930 mostraram que quando os alimentos são cozidos acima de 50º C, as enzimas (e vitaminas) dos alimentos são desnaturadas e por isso, não são reconhecidas como alimento pelo organismo e aumentam a atividade dos leucócitos (glóbulos brancos) no mesmo, como se estivessem sendo atacados por vírus ou bactérias. Para evitar que esta reação ocorra, devemos comer 51% dos alimentos crus a cada refeição. Segundo vários autores, cozinhar ou aquecer destrói 50% das proteínas, 50% das vitaminas e 80% dos minerais, assim como todas as enzimas. Coma pelo menos 51% de alimentos crus no almoço, jantar e outras refeições, mas não precisa se tornar crudívoro, há alimentos que só podem ser consumidos cozidos e é algo muito difícil de se fazer atualmente. Além disso, nenhum dos profissionais de saúde que sigo, aconselha que nos tornemos crudívoros. Por isso, coma bastante salada crua com as refeições e faça sucos de vegetais (orgânicos e frescos sempre que possível).

Leia também: Efeitos Nutricionais do Processamento de Alimentos

Fontes:


http://www.doctor-recommended-stress-relief.com/Organic-Raw-Food.html 

https://www.youtube.com/watch?v=6CdSM3Dvq3s&feature=youtu.be

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Exaustão Adrenal ou Fadiga Adrenal

Resultado de imagem para fadiga adrenal

20/10/2017. 

FADIGA ADRENAL: UM PROBLEMA MUITO FREQUENTE NO MUNDO MODERNO MAS POUCO DIAGNOSTICADO



"Sinto um cansaço insuportável...", "não tenho ânimo para nada!", "perdi a garra de executar trabalhos rotineiros!". Essas são as queixas mais frequentes que se escuta em qualquer lugar e a todo momento, caracterizando a possibilidade de Fadiga Adrenal.
Mas, afinal o que significa fadiga? E por que provoca tantos sintomas e consequentemente tantas queixas?

 

A glândula Suprarrenal é quem comanda a ação e o movimento do nosso organismo secretando vários hormônios esteroides. O mais importante é o cortisol.
A falência desta glândula provoca sintoma de fadiga e outros relacionados intimamente à repetição do estresse, que acaba se transformando em um estado crônico.

O estado de estresse crônico em sua fase mais avançada ocorre devido a falência parcial da glândula suprarrenal, o que provoca a diminuição gradativa do cortisol.

A secreção das glândulas hormonais de maneira geral obedece ao mecanismo de retroalimentação negativa, sistema de "feed back", é através deste sistema que o nível hormonal se equilibra no organismo biológico. O mecanismo desta homeostase hormonal pode danificar com estado de estresse crônico.
 

Homens e mulheres que abusam do seu organismo no auge da vitalidade, não poupam sua energia vital ou também não limitam seu estresse diário, independente do grupo etário, da classe social e étnica a qual pertençam, podem manifestar a Fadiga Adrenal.
 

Este tipo de fadiga, que ocorre devido à queda de cortisol, provoca um grande impacto na qualidade de vida da pessoa, e o aumento da velocidade do seu envelhecimento humano.
Ocasiona, igualmente, uma quebra no equilíbrio da homeostase da fisiologia do organismo o que acaba afetando uma multiplicidade de órgãos e sistemas, e pode provocar até a morte.

 

A fadiga adrenal afeta de forma pandêmica a atual civilização, em razão de vários fatores que agregam aos estressores tais como poluentes químicos, radiações, toxinas de fungos, bactérias, parasitas e vírus e outras ameaças. Tudo isso, dificulta a atividade humana, impedindo, inclusive, que as pessoas continuem produtivas sob o ponto de vista social e econômico.

A deficiência de cortisol manifesta-se comprometendo as relações humanas, afetando comportamento psíquico, dificultando administração de sua própria vida diária.

A pessoa, antes harmônica, torna-se cada dia mais distraída, confusa, presa a situação crônica de estresse. A cada dia que se passa, manifesta maior irritabilidade, e uma visão negativa da vida; sente-se vitima até mesmo com reações paranoides, torna se acusadora, briguenta, ataca os demais com palavras duras, com uma retórica afiada, como se estiver "os nervos à flor da pele".


Sinais e sintomas de fadiga adrenal:

  • Fadiga e fraqueza, especialmente de manhã e à tarde
  • Um sistema imunológico suprimido
  • Aumento das alergias
  • Perda muscular e óssea e fraqueza muscular
  • Depressão
  • Desejo por alimentos ricos em sal, açúcar ou gordura
  • Desequilíbrio hormonal
  • Problemas de pele
  • Doenças autoimunes
  • Sintomas aumentados de TPM ou menopausa
  • Baixa libido
  • Tonturas ao se levantar quando se estava antes sentado ou deitado
  • Diminuição da capacidade de lidar com o estresse
  • Problemas ao acordar de manhã, apesar de uma noite de sono completa
  • Pouca memória
Além disso, as pessoas com fadiga adrenal muitas vezes recebem uma explosão de energia em torno das 18 horas, seguida de sonolência às 21 ou 22 horas, à qual muitas vezes se resiste. Um "segundo fôlego" às 23 horas é então algo comum, o que muitas vezes pode impedi-lo de adormecer até a 1 da manhã.

Além disso, aqueles com fadiga adrenal muitas vezes também têm níveis anormais de açúcar no sangue e distúrbios mentais, como o aumento dos medos e ansiedade, e dependem de café, refrigerante e outras formas de cafeína para mantê-los de pé.

Como os nomes sugerem, o sintoma mais comum da fadiga adrenal é uma fadiga implacável, uma sensação de ter sido atropelado ou não ser capaz de acompanhar suas demandas diárias. E como a fadiga é um sintoma tão comum, a síndrome é muitas vezes negligenciada ou diagnosticada erroneamente por médicos.

Que Exame Fazer para o Diagnóstico da Fadiga Adrenal?


Adicional ao problema de diagnostico errôneo é o fato de que os doutores tipicamente usam um teste de ACTH (hormônio adrenocorticotrópico) para verificar se há problemas com suas glândulas suprarrenais. No entanto, o teste só reconhece a subprodução ou superprodução extrema dos níveis hormonais, como mostrado pela parte superior e inferior em 2 por cento de uma curva sinusoidal.
Entretanto, os sintomas da disfunção adrenal só ocorrem após 15% da média em ambos os lados da curva. Assim, suas glândulas suprarrenais podem estar funcionando 20 por cento abaixo da média, e seu corpo experimentando sintomas de fadiga adrenal, e o exame padrão não vai reconhecê-lo.
O exame que irá reconhecer a fadiga adrenal, em todas as suas fases, é um teste de cortisol salivar. Este é um teste barato que você pode comprar on-line e fazer em casa, e nenhuma prescrição é necessária. No entanto, se você suspeitar que tem fadiga adrenal, um profissional de saúde natural experiente pode ajudá-lo com o diagnóstico e tratamento.

 

Como Se Recuperar da Fadiga Adrenal?

 

Leva tempo para esgotar suas glândulas suprarrenais, e como você pode já ter suspeitado, também leva algum tempo para se recuperar. Você pode esperar:

  • Seis a nove meses de tempo de recuperação para a fadiga adrenal menor
  • De 12 a 18 meses para fadiga adrenal moderada
  • Até 24 meses para fadiga adrenal grave
A boa notícia é que os tratamentos naturais são muito eficazes para esta síndrome, e com tempo, paciência, e as seguintes dicas é possível se recuperar.

  • Provavelmente a área mais importante é ter poderosas ferramentas e estratégias para abordar os traumas emocionais atuais e passados em sua vida. Oração, meditação e meridian tapping techniques (técnicas de toque dos meridianos) podem ser muito úteis aqui. Se você fosse se concentrar apenas em uma área, seria melhor se concentrar nesta área, já que ela é realmente a chave central para restaurar a sua saúde adrenal.
  • Ouça o seu corpo e descanse quando se sentir cansado (isto inclui durante o dia, tirando sonecas curtas ou apenas se deitando)
  • Dormir (até as 9 da manhã se você sentir vontade)
  • Se exercite regularmente usando um programa abrangente de treinamentos de força, aeróbica, treino core e treino intervalado
  • Tenha uma dieta saudável rica em nutrientes como a descrita no plano nutricional do dr. Mercola, de acordo com seu Tipo Nutricional
  • Evite estimulantes como café e refrigerante, pois estes podem esgotar ainda mais as suas glândulas suprarrenais  
Além disso, para manter uma boa função adrenal é obrigatório controlar seus níveis de açúcar no sangue. Se você está comendo os alimentos certos para suas demandas nutricionais, seus níveis de açúcar no sangue devem ficar bem balanceados, e as seguintes orientações ajudarão também:

  • Coma uma pequena refeição ou lanche a cada três a quatro horas
  • Coma dentro da primeira hora após despertar
  • Coma um pequeno lanche perto da hora de dormir
  • Coma antes de ficar com fome. Se estiver com fome, você já se permitiu ficar sem combustível (baixo nível de açúcar no sangue), o que coloca estresse adicional em suas glândulas suprarrenais

 

Você também pode procurar um médico da medicina funcional ou antienvelhecimento (anti-aging) que seja especialista em reposição hormonal bioidêntica e fazer exames para ver se poderia se beneficiar do uso de DHEA. O DHEA é um esteroide natural e um hormônio precursor produzido pelas suprarrenais, e os níveis são muitas vezes muito baixos em pessoas com fadiga adrenal.
Tenha em mente, é claro, que o uso de DHEA não propicia cura rápida, e ele não deve ser usado como único tratamento. Sua administração deve ser feita em gel em mucosas e sempre com acompanhamento médico.
Tratar da fadiga adrenal exige uma abordagem que atinja todo o corpo, que aborde o excesso de estresse e um estilo de vida e hábitos insalubres que foi o que desgastou suas suprarrenais em primeiro lugar.

Tradução do trecho do artigo [2] do mestre e PhD e editor do Serviço de Notícias da Medicina Ortomolecular, Andrew W. Saul.


"A saturação de vitamina C é específica para essa condição. Os olhos, fluido espinhal e as glândulas suprarrenais são, ou deveriam ser, os locais de maior armazenamento de vitamina C no seu corpo. Sem bastante ácido ascórbico (vitamina C), levantar e ter energia, não é possível. Megadose de vitamina C pode valer a pena como uma terapêutica adjuvante para aqueles com doença de Addison".
 

A dose de saturação da vitamina C pode ser atingida, tomando a vitamina C a cada hora, até que se tenha gases e/ou que a barriga ronque, ou ainda, que suas fezes fiquem amolecidas ou soltas. O objetivo é atingir o ponto imediatamente anterior ao da "tolerância intestinal" ou intestino solto.  Uma vez que esse ponto foi alcançado, diminuímos a dose para que não provoque estes efeitos. 

Por exemplo, quando a filha de Ellen Saul Case (filha do Andrew Saul) tinha quatro anos, após uma vacinação, ela começou a dar à mesma uma dose relativamente alta na parte da manhã, 2.000 mg (de vitamina C) ou mais, em seguida, deu-lhe 1000-2000 mg (de vitamina C) a cada duas horas ao longo do dia. Esperou até que a barriga dela roncasse ou que suas fezes ficassem amolecidas ou soltas. Uma vez que esse ponto foi alcançado, ela reduziu a dose. Continuou a dar a vitamina C, mas deu menos [3]. 


Leia também: Como Fazer a Suplementação da Vitamina C para Doenças e Habitualmente

Dr. Levy está convencido da segurança da vitamina C. Ele diz: "Exceto em indivíduos com, insuficiência renal significativa estabelecida, a vitamina C é indiscutivelmente o mais seguro de todos os nutrientes que podem ser dados." [4] E ela funciona. Há mais de quarenta anos atrás, dr. Robert F. Cathcart, descobriu que a tolerância intestinal da vitamina C curava doenças mais rapidamente. [5] Nenhum dos filhos de Ellen precisou tomar um antibiótico sequer ainda. Ela usa a vitamina C no lugar dele. 

(Helen Saul Case é a autora da Cura pelas Vitaminas para os Problemas de Saúde das Mulheres (The Vitamin Cure for Women's Health Problems) e é a coautora do livro Sucos de Vegetais para Todos - Vegetable Juicing for Everyone. Partes deste artigo foram extraídas de seu novo livro Vitaminas & Gravidez: A Verdadeira História: Seu Guia Ortomolecular para Bebês Saudáveis e Mães Felizes - Vitamins & Pregnancy: The Real Story: Your Orthomolecular Guide for Healthy Babies and Happy Moms, com a permissão da Basic Health Publications, Inc.).


Referências: 

1.http://portuguese.mercola.com/sites/articles/archive/2017/10/15/fadiga-diagnostico-erroneo.aspx?utm_source=facebook.com&utm_medium=referral&utm_content=facebookmercolaport_lead&utm_campaign=10152017_fadiga-diagnostico-erroneo


2.http://www.ortomoleculardrhigashi.med.br/not%C3%ADcias/55/fadiga-adrenal-um-problema-muito-frequente-no-mundo-moderno-mas-pouco-diagnosticado
 

3.http://www.doctoryourself.com/news/v2n21.html
 

4.http://orthomolecular.org/resources/omns/v11n09.shtml
 

5. Ibid.

5. Cathcart, R. F. Vitamin C, titration to bowel tolerance, anascorbemia, and acute induced scurvy. Medical Hypotheses, 1981 7:1359-1376. http://www.doctoryourself.com/titration.html (accessed Oct 2015).

Endometriose

  http://www.ipasealsaude.al.gov.br/media/k2/items/cache/973d452191c64a038927e95436dac7d2_XL.jpg
Tradução do artigo presente no site do mestre e PhD, editor do Serviço de Notícias da Medicina Ortomolecular e membro do conselho editorial do Jornal de Medicina Ortomolecular, Andrew W. Saul, em 15/02/2016.

"Fui diagnosticada com endometriose há cerca de 6 anos. Foi-me dito pelo meu ginecologista para tomar pílulas anticoncepcionais e para me submeter à uma cirurgia, que não seriam uma correção permanente. Sabendo que não havia como viver em dor crônica e não querendo ter hormônios sintéticos afetando o meu corpo, procurei por toda a parte por um tratamento naturopata ou por curas. Eu tomei hormônios naturais, bebidas, fiz dietas e assim por diante. Gastei centenas de dólares que eu realmente não tinha condições para gastar durante 18 meses e ainda estava com dor. Decidi procurar seu site, porque eu já vinha tratando minhas alergias extremas com a vitamina C, antes de saber que tinha endometriose. O seu site sugeriu o selênio, que é um dos minerais menos caros se pode comprar. Senti e soube a diferença dentro de algumas semanas: menos ou nenhuma dor. Tive ciclos menstruais normais e os meus problemas hormonais foram quase completamente curados."

Selênio 
Em bovinos, a endometriose pode ser devido à deficiência de selênio. Visto que sua vaca não pode dar-lhe leite algum sem ter um filhote primeiro, bovinocultores de leite sabem bem suplementar o alimento de todas as vacas com selênio. Isto normalmente é realizado com um tablete com multiminerais do tamanho de um forno de micro-ondas. Ok, é um bloco de sal enriquecido com minerais (afinal de contas, o sal é um mineral ...) que vacas podem lamber a qualquer hora que quiserem.
As humanas deveriam suplementá-lo também, mas não o fazem.
Nós procedemos desta forma para fornecer selênio para o gado, especialmente em regiões geográficas que têm o solo pobre em selênio (estado de Nova York é apenas uma delas). 

Os fazendeiros de gado leiteiro simplesmente devem ter vacas saudáveis, férteis, que concebam crias com facilidade, com uma gestação tranquila, sem complicações no parto dos filhotes do rebanho. A economia é óbvia: o fazendeiro não pode se dar ao luxo de proceder de outra forma, um rebanho com endometriose seria a falência do negócio.
 
Mulheres com endometriose, por outro lado, significam um sucesso econômico para todos os muitos, muitos sistemas que há para capitalizar, tirar proveito de sua doença. Médicos, enfermeiros, pessoal de apoio, cirurgiões, hospitais, administradores, planos de saúde, seguradoras, fabricantes de produtos farmacêuticos, os vendedores de drogas farmacêuticas, e muitos outros empregos dependem da doença das pessoas. O útero sempre foi irresistível à medicina do dinheiro, e, com cerca de meio milhão de histerectomias desnecessárias anualmente, diria que pouco mudou.
O segredo para a endometriose é vê-la como ela é: um resultado final da desnutrição.
Fazendeiros veem isso. Os médicos não.
 
As vacas são vegetarianas que comem alimentos crus e que obtêm seus minerais a partir de grãos, folhas verdes e de suplementos minerais fornecidos preventivamente por fazendeiros de gado leiteiro inteligentes. Médicos e sua laia tentam tratar a endometriose 1) depois que ocorreu e 2) com drogas (farmacêuticas). A endometriose não ocorre devido à uma deficiência de droga (farmacêutica).
O segredo para esta doença é encontrado no curral.

O selênio provavelmente é importante para acabar com a endometriose, porque este importante mineral trabalha em conjunto com a vitamina E. A vitamina E é conhecida por assegurar que os animais tenham revestimentos uterinos saudáveis, desde a década de 1930. Há uma trilha de investigação sobre esta, tão longa quanto o seu braço. Portanto, a suplementação da dieta de uma mulher com 400 a 1.000 UI de vitamina E (natural) por dia (Balch, 1990, p 167), além de 100-200 microgramas (mcg) de selênio, é uma boa jogada.

Folato (ácido fólico)
 
Suspeito que a deficiência de folato seja a causa da endometriose. Até certo ponto, baseio esta opinião, mais uma vez, em vacas. E repito que as vacas são vegetarianas. Vegetarianas que comem alimentos crus.
O folato, no passado conhecido como vitamina B9, nomeado conforme os vegetais folhosos verde escuros, de onde foi extraído pela primeira vez.

"Folium" em latim significa folha. O ácido fólico contém três partes: ácido glutâmico, ácido pteróico e ácido para-aminobenzóico (PABA). O ácido fólico é uma importante coenzima no seu corpo o que ajuda a transportar unidades de carbono relacionadas e necessárias para a síntese de purinas e pirimidinas contendo nitrogênio, as quais são essenciais para a síntese de nucleótidos... que compõem o seu RNA e DNA. O folato também é necessário para sintetizar a heme (a parte não proteica que contém ferro da hemoglobina) para as células vermelhas do sangue
 
Pouquíssimo ácido fólico causa anemia megoblástica nutricional (que são grandes células vermelhas imaturas no sangue que não conseguem transportar o oxigênio adequadamente). Isto é especialmente importante durante situações de crescimento, tais como a gravidez e a infância.
 
Vacas obtêm bastante ácido fólico, porque comem muita folhagem (folhas verdes, como o pasto). Elas também são felizmente livres de um "ladrão" silencioso de folato: a pílula anticoncepcional. Contraceptivos orais aumentam dramaticamente (pelo menos o dobro) a necessidade de ácido fólico nas mulheres. Doenças, em geral, aumentam a necessidade de ácido fólico.
 
Meninas adolescentes, em particular, são susceptíveis a apresentarem deficiências de ácido fólico (Williams, 6ª, p 245) Por que? Porque os alimentos que são fontes de folato são muitas vezes bastante impopulares. Eles são:
1. vegetais folhosos verdes (Os adolescentes AMAM estes. Só que não.)
2. carnes de órgãos ( "Legal!")
3. aspargos ( "McAspargos! O meu fast food favorito!")
 
É provável que, durante o período de crescimento pré-adulto, quando elas mais necessitam, as adolescentes não estejam obtendo a quantidade adequada de ácido fólico através da alimentação. Adolescentes do sexo feminino atingindo a menarca (início da menstruação) são, portanto, desnutridas. A subnutrição do folato é provavelmente um dos fatores da endometriose.

Outros nutrientes que Dr. James F. Balch recomenda para a endometriose incluem a vitamina C em quantidade, vitaminas do complexo B, os ácidos graxos essenciais (encontrados na lecitina ou no óleo de prímula), ferro, iodo, cálcio e magnésio (Balch, p 167).

Sua argumentação concisa a respeito da endometriose (páginas 165-168) inclui uma discussão da teoria de que a endometriose possa realmente ser uma "deficiência congênita não reconhecida." Se isso for verdade, a correção cirúrgica pode ser necessária. Mas, da mesma forma, se for verdade, a prevenção deve ser enfatizada. Uma vez que não há dúvida alguma de que a desnutrição causa defeitos de nascimento, uma revisão da alimentação faz sentido. O que é bom para as novilhas é bom para os seres humanos. Eu voto para uma dieta similar a dos bovinos.

Folhas de framboesa são ricas em magnésio e possuem uma longa tradição na utilidade uterina. Tenho visto chá de folhas de framboesa reduzirem os problemas de gravidez e tempos de parto nos seres humanos. Nós alimentados nosso coelho com pilhas de folhas de framboesa, que nos recompensa com dez filhotes, que nascem praticamente ao virarmos as costas. Esta é uma ninhada grande, mesmo para um coelho.
Gravidez e endometriose não estão necessariamente relacionadas nesta ordem: não se sabe ao certo qual influencia a outra. Mas creio quanto menos certeza nós tivermos, mais deveríamos olhar para a natureza para termos os nossos exemplos.

Observações minhas, Sílen:
 
  • A vitamina E natural (tocoferol no Brasil) com tocoferóis mistos é mais eficaz e pode ser encontrada aqui na dose de 100 mg ou 150 UI. Compro a minha no site Iherb, esta não é transgênica e dura 6 meses e 10 dias (1 softgel contém 400 UI de vitamina E natural com tocoferóis mistos).
    "A vitamina E é muito mais segura do que drogas farmacêuticas, já que doses de até 56.000 UI por dia não prejudicaram humanos adultos. O aumento da dosagem gradual é aconselhável e os pacientes com insuficiência cardíaca congestiva, corações reumáticos ou pressão alta precisam de uma supervisão médica cuidadosa (fonte)"
  • O selênio pode ser obtido com o consumo diário de castanhas do Pará, previamente deixadas de molho na água filtrada por 8 a 12 h, enxaguadas, armazenadas na geladeira e consumidas em até 3 dias ou com o suplemento de selenometionina na dose indicada acima (como este). O selenito e selenato de sódio são formas nocivas do selênio (fonte).
    Segundo esta fonte, cada castanha do Pará contém 50 mcg de selênio.
  • Aqui explica como comprar na Iherb e tem um código de desconto. 
  • Este polivitamínico e minerais (importado) é muito melhor e mais concentrado o que Centrum, sem corantes artificiais com duração de 1 mês e ainda fica mais barato do que aquele. Uma excelente opção nacional é este polivitamínico ortomolecular.
  • As vitaminas lipossolúveis (solúveis em gordura), como as vitaminas D3, E, K2, são melhor absorvidas se tomadas após refeições (com gordura).

Referências:

http://www.doctoryourself.com/endometriosis.html

Balch, J. e Balch, P. (1990) Prescrição de Cura Natural (Prescription for Nutritional Healing). Garden City Park, New York: Avery.
Williams, Sue R. (1989) Nutrition and Diet Therapy (Nutrição e Dietoterapia), sexta edição. St. Louis: Mosby.

Copyright 2005, 2003 e anos anteriores por Andrew W. Saul. 

Andrew Saul é o autor dos livros FIRE YOUR DOCTOR! How to be Independently Healthy (avaliação dos leitores em http://www.doctoryourself.com/review.html ) e DOCTOR YOURSELF: Natural Healing that Works. (revisado em http://www.doctoryourself.com/saulbooks.html )

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Endometriosis

http://www.ipasealsaude.al.gov.br/media/k2/items/cache/973d452191c64a038927e95436dac7d2_XL.jpg
"I was diagnosed with endometriosis about 6 years ago. I was told by my gynecologist to go on birth control and have surgery which wouldn't be a permanent fix. Knowing that there was no way that I could live my life in chronic pain and not wanting to have synthetic hormones effecting my body, I searched all over the place for naturopathic treatment or cures. I was on natural hormones, diets, drinks and so on. I spent hundreds of dollars that I couldn't really afford in an 18 month period and I was still in pain. I decided to search your website because I'd already been treating my extreme allergies with vitamin C for longer than I'd known I had endometriosis. Your website suggested selenium, which is one of the least expensive minerals one could purchase. I felt and knew the difference within weeks: less or no pain. I had normal cycles and my hormonal issues were almost completely cured."

Selenium In cattle, endometriosis can be due to selenium deficiency.  Since your cow can't give you any milk without having a baby first, dairymen well know to supplement all cows' feed with selenium.  This is usually accomplished with a multimineral tablet the size of a microwave oven.  Okay, it's a mineral-fortified salt block (after all, salt IS a mineral...) that can cows lick anytime they want.
Human females should do as well, but they don't.
We go out of our way to supply selenium to cattle, particularly in geographical regions that have selenium-poor soil ( New York state is just one of these).  Farmers simply must have healthy, fertile, easy-to-conceive, happily-pregnant, uncomplicated-delivering Bossys by the herd. The economics are obvious: farmer's cannot afford otherwise; a herd with endometriosis would be bankruptcy on the hoof.
Women with endometriosis, on the other hand, mean economic success for all the many, many systems we have to capitalize on their sickness.  Doctors, nurses, support staff, surgeons, hospitals, administrators, HMO's, insurance companies, pharmaceutical manufacturers, drug salespeople, and lots of others' jobs depend on people being unwell.  The uterus has always been irresistible to money-medicine, and, with an estimated half a million unnecessary hysterectomies annually, I would say that little has changed.
The secret to endometriosis is to see it for what it is: an end result of malnutrition.
Farmers see this.  Physicians do not.
Cows are raw food vegetarians who obtain their minerals from grains, leafy greens, and smart dairymen who provide mineral supplements preventively.  Physicians and their ilk try to treat endometriosis 1) after it has occurred and 2) with drugs.  Endometriosis is not due to a drug deficiency.
The secret to this disease is found in the barnyard. 
Selenium is probably important in stopping endometriosis because this important trace mineral works so closely with vitamin E.  Vitamin E has been known to ensure that animals have healthy uterine linings since the 1930's.  There is a research trail on this as long as your arm.  Therefore, supplementing the diet of a human female with (natural) vitamin E, 400 to 1,000 IU daily (Balch, 1990, p 167), plus 100-200 micrograms (mcg) of selenium, is a good move.

Folate (folic acid) I suspect folate deficiency as a cause of endometriosis. To some extent I base this opinion, once again, on cows. And I repeat that cows are vegetarians. Raw food vegetarians.
Folate, once known as vitamin B - 9, is named after the dark green leafy vegetables it was first extracted from. "Folium" is Latin for leaf. Folic acid contains three parts: pteroic acid glutamic acid, and para-aminobenzoic acid (PABA). Folate is an important coenzyme in your body which helps to move carbon units about, and is necessary for the synthesis of nitrogen-containing purines and pyrimidines, which are essential for the synthesis of nucleotides... which make up your RNA and DNA.  Folate is also necessary for making the heme (the iron-containing, nonprotein part of hemoglobin) for your red blood cells 
Too little folate causes nutritional megoblastic anemia (that's large, immature red blood cells that can't carry oxygen well). This is especially important during growth situations, such as pregnancy, infancy and childhood.
Cows get plenty of folate because they eat plenty of foliage (green leafy stuff, like grass). They are also blissfully free from a silent folate-stealer: the birth control pill.  Oral contraceptives dramatically increase (at least double) the need for folic acid in women. Disease in general increases need for folic acid.
Adolescent girls in particular are likely to have folic acid deficiencies (Williams, 6th, p 245) Why? Because food sources of folate are often quite unpopular.  They are:
1. green leafy vegetables (Teens LOVE these. Not.)
2. organ meats ("Awesome!)
3. asparagus ("McSparagus! My favorite fast food!")

It is likely that, during the pre-adult growth period when they need it most, teenagers are not getting adequate dietary folic acid. Female teenagers reaching menarche (beginning of menstruation) are therefore malnourished. Folate undernutrition is probably a factor in endometriosis.

Other nutrients that James F. Balch, M.D. recommends for endometriosis include vitamin C in quantity, the vitamin B-complex, essential fatty acids (found in lecithin or primrose oil), iron, iodine, calcium, and magnesium (Balch, p 167). His concise discussion of endometriosis (pages 165-168) includes a discussion a theory that endometriosis may actually be an "unrecognized congenital birth defect." If this is true, surgical correction may be warranted. But likewise if true, prevention must be emphasized. Since there is no question whatsoever that malnutrition causes birth defects, dietary revision makes sense.  What is good for heifers is good for humans.  I vote for a bovine diet.

Raspberry leaves are rich in magnesium and have a long tradition of uterine usefulness.  I have seen raspberry leaf tea reduce pregnancy problems and delivery times in humans.  We fed piles of raspberry leaves to our rabbit, who rewarded us with ten young practically while our backs were turned. This is a large litter even for a rabbit. 
Pregnancy and endometriosis are not in a cart-and-horse relationship: it is not known for certain which one influences the other. But I think the less sure we are, the more we should look to nature for our examples.
 
References: 

http://www.doctoryourself.com/endometriosis.html

Balch, J. and Balch, P. (1990)Prescription for Nutritional Healing. Garden City Park, New York: Avery. 
Williams, Sue R. (1989) Nutrition and Diet Therapy, sixth edition.  St. Louis: Mosby.
 

Copyright 2005, 2003 and prior years by Andrew W. Saul.
 
Andrew Saul is the author of the books FIRE YOUR DOCTOR! How to be Independently Healthy (reader reviews at http://www.doctoryourself.com/review.html ) and DOCTOR YOURSELF: Natural Healing that Works. (reviewed at http://www.doctoryourself.com/saulbooks.html )

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Vídeo: Os Riscos da Insulina para Diabéticos

11/02/2016.

Para ativar a legenda, maximize o vídeo e clique no símbolo da engrenagem ("detalhes") do canto inferior direito do vídeo e selecione legenda em português.
 
Tradução do texto mostrado aos 4' 03" (4 min e 03 s):
"Nossa revisão demonstra que indivíduos seguindo um dieta baseada em plantas (baseada em alimentos derivados de plantas, incluindo legumes, grãos integrais, legumes e frutas, mas com poucos ou nenhuns produtos de origem animal) experimentaram uma melhora na redução da glicemia, peso corporal e risco cardiovascular, comparados com aqueles que seguiam dietas com produtos animais."
OBS minha: Grãos, mesmo integrais, podem elevar o risco de diabetes, assim como algumas frutas. Evite a soja transgênica e não fermentada, a qual é também um grão. Alimentos à base de soja fermentada são o missô, shoyo, natô e tempeh, mas prefira suas versões de soja orgânica ou não transgênica. Todo o restante é à base de soja não fermentada.

Veja também os seguintes artigos, nos links abaixo:

Fontes:

Vídeo: Sementes de Erva-doce ou Gengibre para Cólicas Menstruais e Síndrome Pré-menstrual ou TPM

 Vídeo legendado em Português

11/02/2016.

OBS: Há um erro nas legendas em português em 1'23''(1 min e 23 s) que deveria ser toxicidade renal (que é a toxicidade do rim) em vez de hepática (que é do fígado).

Fonte:

domingo, 31 de janeiro de 2016

The Selection and Therapeutic Use of Vitamin E

  Natural Factors, Mixed Vitamin E, 200 IU, 90 Softgels
 
Vitamin E is a fat soluble vitamin, and is remarkably safe. Doctors have given quantities as high as 3200 International Units (IU) per day harmlessly. This is over 100 times the U.S. Recommended Daily Allowance (RDA). 
The natural, best form of vitamin E is called "D-alpha tocopherol with mixed natural tocopherols." and is made from vegetable oil. The synthetic form is DL-alpha tocopherol. “D” or “DL”? Not a big difference in name, is it. There is evidence that the natural "D" (dextro-, or right-handed) molecular form of vitamin E is more useful to the body than is the synthetic. The natural form is also more expensive, but not all that much more. In choosing a vitamin E supplement, you should carefully read the label... the entire label. It is remarkable how many natural-looking brown bottles with natural-sounding brand names contain a synthetic vitamin. 
 

SUCCESSFUL REPORTED THERAPEUTIC USES OF VITAMIN E
 
According to Wilfrid Shute, M.D. and Evan Shute, M.D., Vitamin E in quantity has many benefits. One is an oxygen-sparing effect on heart muscle.  Another benefit is that Vitamin E helps to gradually break down blood clots in the circulatory system, and helps prevent more from forming. Vitamin E encourages collateral circulation in the smaller blood vessels of the body. It seems to promote healing with the formation of much less scar tissue. Vitamin E helps strengthen and regulate the heartbeat. 
The above benefits, say the Shutes, mean that vitamin E is important in the treatment of many diseases of the circulatory system. These cardiologists treated heart attacks, angina, atherosclerosis, rheumatic fever, acute and chronic rheumatic heart disease, congenital heart diseases, intermittent claudication, varicose veins, thrombophlebitis, and high blood pressure. That's quite a list, to which they soon added diabetes and burns as well. Many medical authorities were skeptical, to say the least. Vitamin E seemed to be too good for too many illnesses. 
Before the Shutes' viewpoint on vitamin E can be disregarded we must consider that they treated more than 30,000 cardiac patients over a period of more than 30 years. Their success cannot be easily dismissed. Today, the Shute Institute in London, Ontario, Canada, continues to see cardiac patients from all over the world, providing what is arguably the most thorough and successful vitamin E treatment for heart disease anywhere. 
Drs. Wilfrid and Evan Shute give dosage information in their excellent books, many of which are readily available at bookstores, health food stores, and your public library. Be sure to ask the librarian and to use interlibrary loan if you have any trouble finding a book. Since the effective dose of vitamin E varies with the individual condition, it is always a good idea to have medical supervision. 
 

SOME GUIDELINES 
 
Persons with high blood pressure need to increase their daily amount of vitamin E gradually, say the Shutes. This is because the vitamin increases the strength of the heartbeat, and a gradual increase of E avoids any sudden rise in blood pressure. The Shutes found that over a period of months, a gradually increasing dose can yield a lower blood pressure. 
The Shutes said that persons with a chronic rheumatic heart do not tolerate much vitamin E and need medical supervision if they are to use it. 
Persons taking drugs such as Coumadin (warfarin) commonly find that their tests indicate a decreased need for "blood-thinning" drugs. The intelligent way to deal with this is to work with your doctor, who is responsible for your prescription. 
A person in good health may wish to begin with a supplemental amount of 200 I.U. of vitamin E per day and try it for a couple of weeks. Then, 400 IU  might be taken daily for another two weeks. For the next two weeks, 600 I.U. daily, and for the next two weeks, 800 I.U. per day and so on. One ultimately takes the least amount that gives the best results. This approach is essentially that of Richard A. Passwater and is provided in more detail in his book Supernutrition (1975, Pocket Books). 
 

EXTERNAL USES
 
Vitamin E is very effective on burns. (First aid is cold on a burn; apply the "E" later). You can drip the vitamin onto burned skin directly from the capsule. This is sanitary, soothing and painless. Even third degree burns heal much more readily with twice-daily applications of vitamin E. Less scarring and greatly reduced inflammation are continually reported with its use. Absorption of the vitamin is best if the skin is dry before application. 
For a large area of sunburned skin, mix a few 400 I.U. capsules with one or two tablespoons of olive oil. Gently rub this in as soon as possible after exposure. There will be little if any peeling if you apply the "E" mixture promptly. 
Individuals also report relief of hemorrhoids with topical use of vitamin E. Whoops! From heart disease to hemorrhoids? You can see why doctors often do not consider vitamin E to be a serious therapy. This vitamin is just too versatile. There are ways of understanding this, though. 
First, the reason one vitamin can cure so many ailments is that a deficiency of one vitamin can cause many ailments. Each vitamin has many different uses in the human body. There are, after all, just over a dozen vitamins and your body undergoes countless millions of different biochemical reactions daily. Therefore, each vitamin has to have a large variety of applications. 
Second, you can try using the vitamin and see for yourself how it works. 

Andrew Saul is the author of the books FIRE YOUR DOCTOR! How to be Independently Healthy (reader reviews at http://www.doctoryourself.com/review.html ) and DOCTOR YOURSELF: Natural Healing that Works. (reviewed at http://www.doctoryourself.com/saulbooks.html )
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Source:

http://www.doctoryourself.com/vitamin_e.html

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Como Diagnosticar e Tratar Doenças na Tireoide

https://segredosdomundo.r7.com/wp-content/uploads/2016/10/destaque-48.jpg
Tradução do artigo do Dr. Joseph Mercola
A doença da tireoide tornou-se muito prevalente no mundo de hoje, cortesia de um número de diferentes fatores de estilo de vida. Estima-se que 1 em cada 8 mulheres com idade entre 35 a 65 tenha algum tipo de doença da tireoide1 - hipotireoidismo é o mais comum. Mais de um quarto das mulheres na perimenopausa é diagnosticada com hipotireoidismo, nas quais quantidades insuficientes de hormônios da tireoide são produzidos. Os hormônios tireoidianos2 são usados por cada célula do seu corpo, e é por isso que os sintomas podem variar tão amplamente. Por exemplo, hormônios da tireoide regulam o metabolismo e o peso corporal, controlando a queima de gordura para gerar energia e calor. Os hormônios tireoidianos também são necessários para o crescimento e desenvolvimento das crianças. Eles sinalizam a produção de praticamente todos os fatores de crescimento em seu corpo, incluindo:
  • Somatomedinas (crescimento de tecido esquelético)
  • A eritropoietina (envolvido no desenvolvimento de células vermelhas do sangue)
  • Fator de crescimento do nervo
  • Fator de crescimento epidérmico
Em mulheres grávidas, o hormônio da tireoide também está envolvido na produção de prolactina, um hormônio responsável pela produção de leite. A função deficiente da tireoide tem sido associada a uma grande variedade de condições de saúde graves,3 de fibromialgia e síndrome do intestino irritável, infertilidade, doenças autoimunes e câncer de tireoide.4
É por isso que é tão importante entender como sua tireoide funciona e o que pode provocar sua disfunção.

Entendendo como sua Glândula Tireoide Funciona


A glândula tireoide é uma glândula em forma de borboleta encontrada dentro de seu pescoço, bem debaixo de sua laringe ou caixa de voz. É uma glândula altamente vascularizada com 5 cm de comprimento que possui dois lobos localizadas em cada lado da traqueia, ligados por um tecido denominada istmo. Sua tireoide é responsável pela produção dos hormônios-mestres do metabolismo que afetam praticamente todas as funções em seu corpo. Ela produz três tipos de hormônios:
  • Triiodotironina (T3)
  • Tiroxina (T4)
  • Diiodotironina (T2)
Os hormônios secretados por sua tireoide interagem com todos os seus outros hormônios, incluindo a insulina, cortisol e hormônios sexuais como o estrogênio, progesterona e testosterona.
O fato de que esses hormônios estão conectados e estão em constante comunicação, explica porque um estado abaixo do ideal da tireoide está associado a tantos sintomas e doenças generalizadas. Cerca de 90 por cento do hormônio produzido por sua tireoide é sob a forma de T4, a forma inativa. O fígado, em seguida, converte o T4 em T3, a forma ativa, com a ajuda de uma enzima.
O T2 é atualmente o componente menos compreendido da função da tireoide e objeto de uma série de estudos em andamento. Se tudo estiver funcionando corretamente, você irá produzir o que precisa e terá as quantidades corretas de T3 e T4, que controlam o metabolismo de cada célula do seu corpo. Se o T3 for inadequado, quer pela produção escassa ou por não converter corretamente do T4, todo o seu corpo sofrerá as consequências.

É importante notar que a disfunção da tireoide é uma questão complexa, com muitas variáveis e muitos causas potenciais subjacentes, incluindo a seguinte. Se a sua disfunção da tireoide é causada por fatores como esses, a desintoxicação e a mudança de seu estilo de vida para evitar produtos químicos desestabilizadores hormonais podem ser componentes fundamentais de intervenção bem-sucedida.

Disruptores Abundantes da Tireoide...


Dominância de Estrogênio
Hipotireoidismo de meia-idade pode estar relacionado à dominância de estrogênio oculta5, neste caso tomar hormônio da tireoide não consegue resolver a raiz do problema.
Medicamentos
Certos medicamentos, como esteroides, barbitúricos, medicamentos para baixar o colesterol, e betabloqueadores pode atrapalhar a sua função tiroideia, caso em que a solução mais adequada pode não ser incluir o hormônio da tireoide.
Produtos químicos de desregulação endócrina
Produtos químicos desregulação endócrina como o mercúrio, chumbo, ftalatos e bisfenol-A (BPA) têm sido associados a ambos os problemas da menopausa e da tireoide precoces.6
Exposição ao bromo
O bromo encontrado em pesticidas, plásticos, produtos de padaria, bebidas que contenham óleo vegetal bromados (BVO) e retardadores de chama também têm um efeito disruptivo sobre a função da tireoide. Bromo, cloro e flúor são todos da mesma família do iodo, e todos os três, portanto, podem deslocar o iodo de sua glândula tireoide.
Fluoreto
O fluoreto, que ainda é rotineiramente adicionado ao abastecimento de água em muitas áreas todos os EUA, foi usado na Europa para reduzir a atividade da tireoide em pacientes com hipertireoidismo na década de 1970.

De acordo com um relatório de 2006 emitido pelo Conselho Nacional das Academias Nacionais (National Research Council of the National Academies),
7 o fluoreto é "um disruptor endócrino no sentido amplo de alterar a função endócrina normal."

Esta função alterada pode envolver a sua tireoide, paratireoides, glândulas pineal, assim como suas supra-renais, pâncreas e hipófise.

A função da tiróide alterada está associada com a ingestão de flúor em quantidades tão pequenas quanto 0,05 a 0,1 mg por quilograma de fluoreto de peso corporal por dia (mg / kg / dia), ou 0,03 mg / kg / dia com a deficiência de iodo.
8  
O fluoreto possui a habilidade de:
  • Mimetizar o hormônio estimulante da tireoide (TSH)
  • Danificar as células da sua glândula tireoide
  • Romper a conversão da forma inativa do hormônio da tireoide (T4) para a forma ativa (T3).
Metais pesados
A toxicidade de metais pesados é ainda outro fator que pode ser uma parte do problema.

 

Sintomas de Disfunção da Tireoide

Fadiga, perda de energia e letargia geral
Intolerância ao frio
Dor muscular e / ou nas articulações
Sudorese diminuída
Depressão
Inchaço
Ganho de peso
Pele e cabelos ásperos ou secos
Queda de cabelo
Síndrome do túnel do carpo
Esquecimento, memória prejudicada, e incapacidade de concentração
Diminuição da audição
Bradicardia (diminuição da frequência cardíaca)
Distúrbios menstruais Diminuição do apetite
Fertilidade comprometida
Sensação de garganta cheia, rouquidão
Aumento do risco de doença cardíaca
Aumento do colesterol "ruim" (LDL)
Fraqueza nas extremidades
Instabilidade emocional Visão embaçada
Deficiência mental

 

Exames Padrão de Tireoide Diagnosticam Errado em Muitos Casos

A forma mais comum de diagnosticar a disfunção da tireoide é aferindo quanto hormônio estimulante da tireoide (TSH) sua glândula pituitária segrega. Quando a tireoide não está produzindo níveis suficientes de hormônio da tireoide, a pituitária envia o TSH para estimular a tireoide a aumentar a produção.

Consequentemente, quanto mais elevado seu nível de TSH for, mais provável é que você tenha hipotireoidismo. No entanto, por mais que o exame de sangue de TSH tenha se tornado o padrão-ouro para a determinação do nível de atividade de sua tireoide, este exame pode não ser totalmente adequado.

Segundo o Dr. Raphael Kellman, um praticante de medicina integrativa em Nova York, que é especializado em distúrbios da tireoide, muitos pacientes cujo nível de TSH está dentro do intervalo "normal" aceito, ainda apresentam sintomas clássicos de baixo funcionamento da mesma. Conforme observado em um artigo recente do Epoch Times, 9 o exame de  sangue de TSH "frequentemente deturpa o que está acontecendo na tireoide e na hipófise."

Parte do problema é que o exame de  sangue de TSH não consegue revelar a influência de substâncias químicas disruptoras do sistema endócrino, que podem causar estragos absolutos em sua função hormonal.
Como foi observado no artigo em destaque:
"A fim de detectar um problema da tireoide, um exame de sangue de TSH deve assumir que a sinalização hormonal no resto do sistema está funcionando normalmente. Porque desreguladores endócrinos podem alterar muitos pontos ao longo do sistema de sinalização e não apenas o da tireoide, pode ser difícil identificar um desequilíbrio só com um exame de TSH. Kellman diz que esta é a grande razão pela qual os exames de sangue convencionais e valores de referência utilizados para detectar uma anomalia da tireoide podem ignorar os problemas reais.

"Temos que perceber que quando se trata de desreguladores endócrinos, o exame de sangue pode ser ilusório. Ele não se mostra tão definitivo quando você vê os efeitos do processo autoimune ", disse ele. "Ele pode não ser tão evidente em exames de sangue. E os exames de sangue podem até parecer contraditórios. "

O Caso para Testar o TSH e T3 Reverso

Nos casos onde o TSH está dentro dos parâmetros normais e sintomas de hipotiroidismo ainda estão presentes, um teste de estímulo do hormonio liberador da tireotropina (TRH) pode oferecer pistas adicionais. Trata-se de administrar uma injeção de tirotropina (a qual é produzida pela glândula hipotálamo), em resposta a qual sua glândula pituitária despeja todo o seu TSH armazenado em sua corrente sanguínea.
O teste do TRH basicamente diz-lhe quanto TSH sua pituitária contém no total, em contraste a quanto TSH ela está enviando num dado momento. Ter uma grande quantidade de TSH armazenado na sua pituitária, ainda que este apresente níveis normais no exame de TSH, sugere uma disfunção na sua glândula pituitária, e a toxicidade subjacente pode ser parte do problema. Como observado por Dr. Kellman:
"As toxinas não precisam atingir níveis elevados, para afetarem um sistema delicado que é muito, muito vulnerável à toxicidade. Especialmente a tireoide, a qual considero o componente mais vulnerável do sistema endócrino."
Dr. Jonathan Wright, pioneiro na medicina natural, também observou que os níveis elevados T310reverso (RT3) tendem a sinalizar a presença de metais tóxicos. Em sua experiência, a maioria das pessoas que têm níveis elevados de RT3 verão seus níveis voltarem ao normal, após realizarem uma quelação com EDTA e DMPS, os quais removem cádmio, chumbo, mercúrio e outros metais tóxicos. Em tese, a toxicidade do metal pesado pode causar uma forma funcional de hipotireoidismo. Tal como anteriormente explicado pelo Dr. Wright:
"É muito bem conhecido que o chumbo e o cádmio interferem na produção de testosterona. O que não é tão bem conhecido é que o T3 reverso é estimulado por metais tóxicos, por isso, ele aumenta muito. Na prática, podemos ter níveis muito altos de T3 reverso que superam os de T3 simples. Você possui hipotireoidismo funcional, mesmo que seu TSH e T3 simples estejam normais."

Exames Laboratoriais para Avaliar a Função da Tireoide

Para obter um quadro mais completo da saúde de sua tireoide, recomendo fazer os seguintes exames laboratoriais:
Teste TSH
Quanto maior o nível de TSH, maior a probabilidade de que você tenha hipotireoidismo. O nível ideal do TSH é entre 1 e 1,5 unidades mili-internacional por litro (uUI/L).
T4 Livre e T3 Livre
O nível normal de T4 livre é entre 0,9 e 1,8 nanogramas por decilitro (ng/dL). T3 deve ficar entre 2,4 e 4,5 (pg/mL) ou 240 e 450 picogramas por decilitro (pg/dL).
Teste da Determinação de Anticorpos Anti-tiroideus
Isso inclui anticorpos anti-peroxidase da tireoide (TPOAb ou Anti-TPO) e anticorpos anti-tireoglobulina (TgAb ou Anti-Tg). Estas duas medidas ajudarão a determinar se o seu corpo está atacando sua tireoide ou reagindo a seus próprios tecidos (ou seja, reações autoimunes). Infelizmente, os médicos convencionais quase sempre deixam estes testes de lado. Se o seu médico se recusar a incluir este teste, você pode fazê-lo por conta própria através DirectLabs.com (dos EUA).


Temperatura Corporal Basal

Embora existam alguns protocolos diferentes, o mais comumente utilizado é o sistema de Broda Barnes,11 que é uma medida da sua temperatura basal corporal em repouso.
Teste de Estimulação da Tireotropina (TRH)
Nos casos mais difíceis, o TRH pode ser aferido usando o Teste de estimulação da tireotropina (TRH). O TRH auxilia a identificar o hipotireoidismo que é causado pela insuficiência da glândula pituitária.
T3 Reverso
Enquanto o T3 reverso (rT3) é metabolicamente inativo, níveis elevados podem indicar que uma toxicidade por metais pesados está afetando a sua função tiroideia.
 

O Iodo é Essencial para a Saúde da Tireoide

O Iodo é a chave para uma tireoide saudável e um metabolismo eficiente. Até mesmo os nomes das diferentes formas de hormônio da tireoide, refletem o número de moléculas de iodo ligados - o T4 possui quatro moléculas de iodo conectados e o T3 (a forma biologicamente ativa do hormônio) tem três - mostrando que o iodo desempenha um papel importante na bioquímica da tireoide. Como seu corpo não pode produzir seu próprio iodo, ele deve ser obtido a partir de sua alimentação. Infelizmente, a deficiência de iodo é extremamente comum nos dias de hoje:
  • Mais de 11 por cento de todos os americanos - e mais de 15 por cento das mulheres americanas em idade fértil - têm níveis de iodo na urina inferiores a 50 microgramas por litro (mcg/L),12  indicando uma deficiência de iodo de moderada a grave  
  • 36 por cento das mulheres em idade reprodutiva nos EUA são consideradas como levemente deficientes em iodo (menor que 100 mcg /L de iodo urinário). A Academia Americana de Pediatria recomenda tomar um suplemento de iodo durante a gravidez, pois a maioria das mulheres grávidas são deficientes13
Além das deficiências alimentares, as toxinas também pode afetar os seus níveis de iodo através do deslocamento do mesmo. O iodo é um membro de uma família de elementos relacionados chamados de "halogênios", que inclui bromo, flúor, e cloro. Quando eles são quimicamente reduzidos, tornam-se "halogenetos" ou "haletos" (iodeto, brometo, fluoreto, e cloreto). A maioria das pessoas hoje em dia estão expostas a esses halogênios / halogenetos através de alimentos, água, medicamentos e do meio ambiente, e esses elementos ocupam seletivamente seus receptores de iodo, piorando ainda mais a sua deficiência de iodo.

De Quanto Iodo Você Precisa para a Saúde da Tireoide?

No Japão, a dose diária de iodo obtida a partir da alimentação é média em torno de 2.000 a 3.000 microgramas (mcg) ou 2 a 3 miligramas (mg), e há razão para acreditar que esta pode ser uma quantidade muito mais adequada do que a dose diária recomendada (DDR) nos EUA de 150 mcg. Alguns defendem valores ainda mais elevados do que isso, como o Dr. David Brownstein, médico e autor do livro "Iodo: Por que Você Precisa Dele. Por que Você não Pode Viver sem Ele" ("Iodine: Why You Need It. Why You Can't Live Without It"), que recomenda 12,5 miligramas (mg) regularmente.
Acredito que seria prudente para a maioria das pessoas evitar tomar doses elevadas, a menos que você esteja usando-a terapeuticamente, por um curto período de tempo. Há riscos potencialmente graves de se tomar muito iodo, e é por isso que eu geralmente não aconselho tomar grandes doses de suplementos de iodo, como o Lugol ou Iodoral a longo prazo.

Pessoalmente, acredito que a obtenção de iodo a partir de fontes naturais é melhor, mas se você escolher suplementos, a suplementação com uma dose de alguns mg, pode ser melhor para a maioria das pessoas. O iodo é particularmente importante para as mulheres grávidas, uma vez que desempenha um papel importante no  desenvolvimento do cérebro e do sistema nervoso do seu bebê. Uma pesquisa14 sugere ter uma quantidade suficiente de iodo durante os primeiros meses de gravidez pode melhorar o QI do seu filho em cerca de 1,25 pontos. Boas fontes naturais de iodo incluem:
  • Vegetais do mar, como Kelp e algas
  • Frutos do mar como camarão, sardinha, salmão do Alasca
  • Algas chamadas de bladderwrack ou fava-do-mar (nome em latim: Fucus vesiculosus), que você também pode comprar em pó ou em cápsulas

Tipos de Medicamentos da Tireoide Recomendados

Quando se trata de reposição de hormônio tireoidiano, você tem duas opções básicas:
  1. Hormônios Biodênticos da Tireoide - que é o que eu recomendo usar - incluem Nature-Throid e o Westhroid. Eles são feitos de glândulas dessecadas da tireoide de porco e contêm o espectro completo de hormônios da tireoide: T4, T3, T2 e T1.
  2. Hormônios sintéticos,15 tais como Synthroid (marca genérica: Levotiroxina), que contém apenas T4.
Uma das partes mais difíceis da reposição hormonal da tireoide é encontrar a dose ideal. Isso normalmente requer um ajuste fino por um longo período de tempo, com testes de sangue regulares para ver como a dose está afetando seus níveis de hormônio da tireoide e para avaliar seus sintomas. Dois sinais que são a chave para saber se você está tomando muito hormônio são a transpiração excessiva e batimentos cardíacos rápidos (taquicardia) ou palpitações cardíacas. Se você perceber quaisquer um desses sintomas, está tomando muito hormônio e precisa reduzir a dose.
É importante notar também que, em alguns casos, se você tiver um hipotireoidismo limítrofe, você pode só precisar de um suplemento de iodo, em vez de uma reposição de hormônio da tireoide. Ainda assim, mesmo com a medicação para tireoide, algumas pessoas ainda não percebem uma grande melhora em seus sintomas, e pode haver diversas razões para isso.

 Por que a Sua Medicação para Tireoide Não Está Funcionando?


Doença de Hashimoto não Diagnosticada - uma desordem autoimune em que o corpo está atacando sua tireoide. Como regra geral, os sinais de Hashimoto incluem TSH acima de 4,25 e anticorpos anti-peroxidase da tireoide (anti-TPO) acima de 30.
A sensibilidade reduzida do receptor da tireoide, normalmente ocorre devido à uma inflamação crônica. Uma vez que sua sensibilidade do receptor da tireoide estiver entorpecida, a quantidade de hormônio da tireoide necessária para o seu organismo reconhecer e usar aumenta.
A conversão ineficaz do hormônio da tireoide. Seu corpo converte T4 inativo para a forma T3 ativa e uma série de fatores podem prejudicar a capacidade do seu corpo de executar esta conversão (incluindo certas deficiências nutricionais, listadas abaixo).
Se a sua taxa de conversão estiver debilitada, sua dose necessária aumenta.
Níveis elevados de T3 reverso (rT3). O rT3 elevado não é um sinal de deficiência da tireoide. É um sinal de stress alto e / ou de uma possível intoxicação por metais pesados, indicando que você pode precisa abordar estas duas questões, a fim de restabelecer a boa saúde da sua tireoide.
Deficiência de iodo, selênio, ferro e / ou cortisol.17
Sem quantidades suficientes destes nutrientes, o metabolismo dos hormônios da tireoide e sua conversão pode não ocorrer. (A deficiência de selênio é particularmente comum em pessoas com distúrbios gastrointestinais.)
Sensibilidade ao glúten. O glúten é muito parecido com hormônio tireoidiano e é por isso que aqueles que tem a Tireoidite de Hashimoto devem partir para uma dieta livre de glúten para conter a resposta autoimune.
Alguns medicamentos sintéticos da tireoide podem conter glúten, por isso é importante se certificar de sua medicação seja livre de glúten, além de cortar o glúten de sua dieta.


Tratando a Tireoide Hiperativa (Hipertireoidismo)

 

Quando seu corpo está produzindo hormônio tireoidiano em excesso, você acaba com uma condição chamada hipertireoidismo. Embora a tireoide hiperativa seja  muito menos comum do que a hipoativa, ela pode ser uma condição muito séria. Para piorar as coisas, as opções de tratamento convencionais geralmente envolvem o uso de iodo radioativo, que é um desastre, ou cirurgia. De acordo com o Dr. Jonathan Wright, pode haver uma opção muito melhor e mais segura: uma combinação de iodo e lítio.
Este tratamento originou-se no Centro Médico do Exército de Walter Reed (Walter Reed Army Medical Center - WRNMMC), no departamento de tireoide deles. Mais de duas décadas atrás, A Clínica Mayo (Mayo Clinic) também publicou um artigo, no qual só o lítio reduziu números anormalmente elevados de T3 e T4 para níveis normais dentro de uma semana a 10 dias. Contudo, ele não funcionou em todo mundo. De acordo com o Dr. Wright, o método de Walter Reed é profundamente eficaz, tendo falhado em apenas dois casos entre cerca de 40 que ele tenha tratado. Níveis normais de T3 e T4 podem muitas vezes podem ser obtidos em menos de duas semanas. Para mais detalhes sobre este protocolo, consulte o vídeo acima (em inglês). Em resumo, o tratamento é o seguinte:

  • O paciente começa a tomar cinco gotas de solução de Lugol, três vezes ao dia
  • Depois de quatro ou cinco dias, o paciente começa a tomar 300 mg de carbonato de lítio, de uma a três vezes ao dia

Juntando tudo ...

Livros inteiros escrevem e de fato foram escritos sobre os prós e contras da saúde da tireoide e sua disfunção. Na melhor das hipóteses, este artigo é um resumo da revisão dos fatores mais comuns a serem considerados. Para começar, sugiro fazer um painel completo de exames da tireoide (TSH, T3, T4 e anticorpos da tireoide) para descartar um problema autoimune (doença de Hashimoto).

Se você tiver Hashimoto, o seu tratamento necessitará incluir estratégias que se aplicam à maioria das doenças autoimunes, incluindo otimização de sua vitamina D e saúde do intestino, e abordar as fontes de inflamação.

Em casos mais complexos em que os sintomas estão presentes, apesar dos níveis "normais" de TSH, analisar o teste de estímulo com TRH e o T3 (rT3) reverso, pode oferecer pistas adicionais, incluindo indicações de toxicidade oculta (intoxicação). Se este for o caso, então, um protocolo de desintoxicação tem que fazer parte do seu tratamento.

Em seguida, avaliar eventuais deficiências de nutrientes potenciais, tais como o iodo, selênio, cálcio e ferro. Também considere a exposição à substâncias químicas que deslocam iodo, tais como o brometo, fluoreto, e cloro. A água da torneira não filtrada e alimentos processados são os  principais culpados destes três produtos químicos.

Isto é importante, porque pode não ser suficiente simplesmente adicionar mais iodo; você também deve precisar eliminar estes produtos químicos que tomam o lugar do iodo. Um estudo russo de 2005
18 descobriu que mesmo um aumento da ingestão de iodo, não foi insuficiente para combater os efeitos adversos da exposição ao excesso de flúor na glândula tireoide em crianças.

Por último, mas não menos importante, se sua tireoide estiver com uma baixa atividade, você precisaria tomar o hormônio da tireoide. Eu recomendo o uso de hormônios bioidênticos da tireoide, mas como observado em minha entrevista com o Dr. Jonathan Wright, em alguns casos de Hashimoto, usar um hormônio T4 sintético pode ser aconselhável, pelo menos no início do seu tratamento. A partir deste ponto, acompanhar seus sintomas e testar seus níveis de hormônio da tireoide em intervalos regulares, geralmente é necessário para encontrar a dosagem correta. A tireoide hiperativa (hipertireoidismo) é um problema muito menos comum, mas se você é desses poucos azarados, recomendo revisar o tratamento do Dr. Wright com o seu médico.


Observação minha, Sílen, para quem deseja uma segunda opinião embasada sobre a suplementação com o lugol e outros tipos de iodo, segue um link da WestonPrice.org (em inglês) aqui e sua tradução em português aqui.

Fonte:

 http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2015/10/28/how-thyroid-gland-functions.aspx