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segunda-feira, 22 de julho de 2019

Tomar um Polivitamínico Pode Reduzir o Apetite?


 
 
Tomar um polivitamínico diário não deve fazer a maioria das pessoas sentir fome. De fato, um estudo publicado no British Journal of Nutrition em maio de 2008 descobriu que as mulheres que tomavam polivitamínicos tinham menos fome do que as que não tomavam. Então, se você começar a tomar um multivitamínico regularmente e depois perceber que parece estar com mais fome do que o habitual, considere outras razões potenciais para isto.

Condições de Saúde, Vitaminas e Fome

Embora a maioria das vitaminas não faça com que você sinta fome se estiver saudável, as pessoas com certas condições podem experimentar um aumento da fome quando começarem a suplementar. Um dos efeitos colaterais de certas deficiências vitamínicas é a perda de apetite. Se você tem essa deficiência de vitamina e, em seguida, começar a tomar vitaminas para corrigi-lo, você pode sentir mais fome porque você já não está experimentando uma perda de apetite por causa da deficiência.

Pessoas que perdem o apetite devido ao câncer podem experimentar melhorias no apetite com a administração de altas doses de vitamina C, de acordo com um estudo publicado no Journal of Korean Medical Science em fevereiro de 2007. Um estudo publicado na revista in vivo em 2011 encontrou que a vitamina C melhorou os sintomas de náusea e perda de apetite em pessoas com câncer de mama em tratamento quimioterápico ou radioterápico.

Deficiências de Vitaminas Envolvidas

A perda de apetite é um efeito colateral da deficiência de vitamina B12, que é mais comum entre veganos, alcoólatras crônicos, pessoas com desordens digestivas e aquelas que realizaram cirurgia para perda de peso.

O folato, como outras vitaminas do complexo B, ajuda a transformar a comida que você ingere em energia e é importante para um metabolismo saudável. Uma deficiência de folato pode causar perda de apetite. Um estudo publicado na Nutrition em 2014 descobriu que a suplementação de folato pode melhorar o apetite de crianças pré-escolares. Entre as outras vitaminas do complexo B, as deficiências de tiamina, niacina e biotina também podem causar falta de apetite.

O efeito da vitamina D no apetite é interessante, já que tanto a deficiência de vitamina D como a toxicidade da vitamina D podem causar perda de apetite.

A deficiência de vitamina K, que é mais comum em pessoas que tomam certos medicamentos ou que têm dificuldade em absorver gordura, também pode levar à perda de apetite.
 
Por experiência própria, tomo este polivitamínico e não senti aumento no apetite, ao contrário.
 
Fonte: 
 

quinta-feira, 27 de junho de 2019

Dez Maneiras de Detectar um Viés Antivitamina em um Estudo Científico

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27/06/1019.

Tradução livre por Sílen Cremonese do artigo do dr. Andrew Saul.

Dez Maneiras de Detectar um Viés Antivitamina em um Estudo Científico

1. Onde está a parte importante da coisa? Quanto do estudo original é citado na mídia? Você está apenas obtendo factóides ou dados fornecidos? O jornalista que escreveu sobre o assunto realmente leu o artigo original?

2. O que exatamente foi estudado e como? Foi um estudo IN VITRO (tubo de ensaio) ou um estudo IN VIVO (animal)? Houve um ESTUDO CLÍNICO nas pessoas ou sua aplicação na vida real é uma questão de conjectura?

3. Siga o dinheiro. Quem pagou pelo estudo? O dinheiro vem de empresas que processam alimentos, gigantes farmacêuticos e outros com bastante dinheiro que decidem o que e como é estudado. É muito difícil, se não impossível, que os pesquisadores apresentem descobertas que envergonhem seus financiadores. Pesquisas publicadas frequentemente indicam fontes de financiamento, possivelmente no final do artigo em um parágrafo de agradecimentos. Se não, os endereços de correspondência dos autores principais são invariavelmente fornecidos. Escreva e pergunte.

4. Verifique as dosagens. Qualquer estudo com vitamina C usando menos de 2.000 mg por dia é uma perda de tempo. Qualquer estudo com vitamina E empregando menos de 400 Unidades Internacionais (U.I.) é uma perda de tempo. Qualquer estudo usando menos de 1.000 mg de niacina por dia é uma perda de tempo. Todos os estudos com baixas doses são configurados para falhar. Baixas doses de vitaminas não curam doenças graves. Grandes doses curam doenças.

5. Verifique a forma do suplemento usado.
A vitamina usada no estudo foi natural ou sintética? Qualquer estudo com caroteno usando apenas a forma sintética do betacaroteno é uma perda de tempo. Qualquer estudo com vitamina E usando a forma sintética de DL-alfa (em vez de tocoferóis mistos naturais muito mais eficazes) é uma perda de tempo.

6. Use o Princípio de Pauling: leia o estudo inteiro e interprete os dados por si mesmo. Não confie no resumo e / ou conclusões dos autores do estudo. Como Linus Pauling apontou repetidamente, muitos pesquisadores ignoram ou rejeitam o significado estatístico de seu próprio trabalho. Tal comportamento pode ser um erro humano ou pode ser politicamente motivado. Cuidado com editorialização.

7. Cuidado com críticos de Linus Pauling
. Se um artigo da mídia é crítico do duas vezes ganhador do prêmio Nobel, Linus Pauling, você pode ter certeza de que ele foi adulterado.

8. Fique atento a esses ataques contra suplementos:
"Você obtém todas as vitaminas que precisa em sua dieta diária."
"As vitaminas são perigosas se você tomar muitas delas."
"O excesso de vitaminas é desperdiçado pelo seu corpo."
"Mais pesquisas são necessárias antes que os suplementos possam ser recomendados."
"Não há suporte científico para grandes doses de vitaminas".

9. Observe as recomendações públicas pontifícias no final do artigo, como:

"Vitaminas podem fazer algumas coisas boas, mas podem fazer algumas coisas ruins também."
"É melhor não tomar de vitaminas."
"Basta ter uma dieta equilibrada".
"Se você tomar vitaminas, não tome mais do que a RDA (recomendação nutricional) dos EUA."

10. Use a mídia ao contrário. Quanto mais manchetes sobre um estudo em particular, mais politicamente acusado for o assunto, é menos provável que o relatório, ou o estudo original, seja positivo em relação às vitaminas. Notícias negativas vendem jornais e revistas e atraem muitos espectadores. Estudos positivos sobre drogas farmacêuticas ganham manchetes, é claro. Estudos positivos sobre vitaminas, não. Isso é uma conspiração? Você quer dizer que há pessoas obscuras, todas sentadas em volta de uma mesa sombria em um quarto escuro escuro? Claro que não. No entanto, é um enorme problema de saúde pública com enormes consequências. Considere o que pode ser chamado de Lei da Mídia de Saul: “A cobertura da imprensa e da televisão sobre um estudo da vitamina é inversamente proporcional à utilidade clínica do estudo”. Em outras palavras, quanto maior for o rebuliço na mídia, pior a pesquisa. Uma pesquisa verdadeiramente valiosa não assusta as pessoas; ajuda as pessoas a ficarem bem. Existem mais de 3.000 referências científicas no DoctorYourself.com para pessoas que compartilham desse objetivo.


Direitos autorais 2007 e anos anteriores Andrew W. Saul.
Andrew Saul é o autor dos livros Demita seu médico! Como ser Independentemente Saudável (comentários do leitor em http://www.doctoryourself.com/review.html) e Seja Médico de si Mesmo: A cura Natural que Funciona. (revisado em http://www.doctoryourself.com/saulbooks.html)


Fonte:

http://www.doctoryourself.com/antivitamin.html

domingo, 23 de junho de 2019

Os 5 principais Sinais da Deficiência de Vitamina D

deficiência de vitamina D

Artigo redigido por Dr. Mercola

Um dos artigos mais lidos de todos os tempos no site Mercola.com fala sobre a deficiência de vitamina D, que também é o assunto deste artigo. Quais são os riscos? Como confirmar a deficiência de vitamina D? Quais são os benefícios do aumento dos níveis de vitamina D?


A deficiência de vitamina D é incrivelmente comum no mundo, mas muitos acreditam que não estão em risco porque consumem alimentos enriquecidos com vitamina D, como o leite. Poucos alimentos têm níveis terapêuticos de vitamina D naturalmente e mesmo os alimentos enriquecidos não contêm o suficiente para suprir suas necessidades.


Apesar do nome, a vitamina D é um hormônio esteroide obtido primariamente da exposição ao sol, não da dieta. Desde que os dermatologistas e outros médicos começaram a recomendar que seus pacientes evitem a exposição à luz solar e usem protetor solar sempre que saírem de casa, a deficiência de vitamina D atingiu níveis epidêmicos pelo mundo.


Considerando a importância da vitamina D na prevenção de doenças, evitar o sol pode fazer muito mais mal do que bem. O grande problema da exposição solar são as queimaduras, não a exposição em geral. E as formas mais facilmente tratáveis de câncer de pele — carcinomas escamosos e basocelulares — são as que têm maior probabilidade de se formar.

A definição de deficiência de vitamina D

De acordo com uma pesquisa publicada em junho de 2018, estima-se que 40% dos americanos tenham uma deficiência profunda de vitamina D, definida por níveis dessa vitamina no sangue inferiores a 20 ng/mL (50 nmol/L). A normalidade é definida por um nível igual ou maior do que 20 ng/mL.


É importante perceber que 20 ng/mL é um valor frequentemente apontado como insuficiente para a boa saúde e a prevenção de doenças. Inclusive, qualquer valor abaixo de 40 ng/mL (100 nmol/L) deve ser considerado suspeito. Por exemplo, pesquisas demonstraram que, quando se atinge um nível sérico mínimo de vitamina D de 40 ng/mL, o risco de câncer diminui em 67%, comparado a um nível de 20 ng/mL ou inferior.


A maioria dos cânceres ocorre em pessoas com um nível de vitamina D no sangue entre 10 e 40 ng/mL (25 a 100 nmol/L), e o nível ideal para proteção contra o câncer parece estar entre 60 e 80 ng/mL (150 to 200 nmol/L).


Vários estudos também mostram que altos níveis de vitamina D previnem o câncer de mama, especificamente. É importante ressaltar que um estudo de 2005 mostrou que mulheres com níveis de vitamina D acima de 60 ng/mL apresentam um risco 83% menor de câncer de mama do que aquelas abaixo de 20 ng/mL!

Eu não conseguiria pensar em outra estratégia que oferecesse tamanha redução do risco de câncer. Mais recentemente, uma análise conjunta publicada em junho de 2018 de dois estudos randomizados e um estudo prospectivo de coorte chegou a uma conclusão quase idêntica.
Uma pesquisa publicada no GrassrootsHealth revela que até 80% da incidência do câncer de mama poderia ser diminuída apenas com a otimização dos níveis de vitamina D, e nada mais.

Os 5 principais sinais da deficiência de vitamina D

A única forma definitiva de identificar uma deficiência de vitamina D é através de um exame de sangue. Porém, há alguns sinais gerais e sintomas dos quais é preciso se conscientizar. Caso qualquer um deles se aplique a você, faça um exame de sangue para conferir seus níveis de vitamina D o quanto antes, e tome medidas concretas para mantê-los entre 60 e 80 ng/mL:


1. Dor musculoesquelética contínua — Segundo o pesquisador da vitamina D, Dr. Michael Holick, muitos que procuram um médico por conta de dores, especialmente combinadas com fadiga, acabam sendo diagnosticados erroneamente como portadores de fibromialgia ou síndrome da fadiga crônica.
"Muitos desses sintomas são sinais clássicos de osteomalácia por deficiência de vitamina D, que é diferente da deficiência de vitamina D que causa a osteoporose em adultos", diz Holick. "Acontece que a deficiência de vitamina D provoca um defeito na inserção de cálcio na matriz de colágeno em seu esqueleto. Como resultado, você sente dores latejantes nos ossos".
2. Doenças/infecções frequentes — A vitamina D regula a expressão dos genes que influenciam o sistema imunológico a atacar e destruir bactérias e vírus. Assim, infecções e doenças de todos os tipos, incluindo gripes e resfriados, são uma dica de que seu sistema imunológico não está funcionando adequadamente, o que frequentemente quer dizer que você precisa de mais vitamina D.

3. Sintomas neurológicos — Um estudo descobriu que a deficiência de vitamina D está associada a um baixo desempenho cognitivo. Vários estudos também associaram a deficiência de vitamina D a uma função mental deficitária, confusão, esquecimento e dificuldade de concentração. Dores de cabeça e enxaqueca também estão associadas à falta de vitamina D.

4. Fadiga e sonolência diurna — Estudos associaram a deficiência de vitamina D à fadiga persistente. Em um caso, uma mulher que sofria de fadiga crônica, sonolência diurna (hipersonia), dor lombar e cefaleia diária tinha os níveis de vitamina D abaixo de 6 ng/mL. Seus sintomas desapareceram quando ela atingiu um nível de 39 ng/mL.

5. Sudorese na cabeça — De acordo com Holick, esse é um sinal clássico da deficiência de vitamina D. A sudorese excessiva em recém-nascidos devido à irritabilidade neuromuscular ainda é descrita como um sintoma comum e precoce de deficiência de vitamina D.

Os 5 maiores fatores de risco da deficiência de vitamina D


  • Raramente passar tempo ao ar livre e/ou sempre usar protetor solar — Pesquisadores observaram que a deficiência de vitamina D é prevalente em adultos de todas as idades que sempre usam proteção solar (que bloqueia a produção de vitamina D) ou limitam suas atividades ao ar livre. O momento ideal para exposição ao sol é entre 10:00 e 14:00, quando os raios UVB estão presentes.
  • Ter pele escura — A pigmentação da pele age como um protetor solar natural. Assim, quanto mais pigmentação você tem, mais tempo precisa passar ao sol para regular seus níveis de vitamina D. Se a sua pele é escura, você precisa passar 10 vezes mais tempo no sol para produzir a mesma quantidade de vitamina D que uma pessoa de pele clara.
  • Estar acima de 50 anos de idade — À medida que envelhecemos, nossa pele já não produz tanta vitamina D em resposta à exposição solar. Ao mesmo tempo, os rins tornam-se menos eficientes em converter a vitamina D em sua forma ativa. Adultos mais velhos tendem a passar menos tempo ao ar livre.
  • Obesidade — Como a vitamina D é solúvel em gordura, a gordura corporal age como um coletor, impedindo que a vitamina D exerça suas funções no corpo. Pessoas obesas ou em sobrepeso precisam de mais vitamina D do que pessoas magras. Em um estudo recente, descobriu-se que a deficiência de vitamina D é três vezes mais prevalente em indivíduos obesos.
  • Problemas gastrointestinais — A vitamina D é solúvel em gordura, o que significa que, se você tiver uma condição gastrointestinal que afete sua capacidade de absorver gordura, você pode ter uma menor absorção de vitaminas lipossolúveis como a vitamina D. Isso inclui problemas intestinais como a doença de Crohn, sensibilidade celíaca e não-celíaca ao glúten e doença inflamatória intestinal.

Benefícios da otimização da vitamina D

Otimizar os níveis de vitamina D oferece benefícios comprovados e poderosos para sua saúde, auxiliando na prevenção de uma ampla variedade de doenças. Dentre elas:

Síndrome dos olhos ressecados
Degeneração macular, que é a causa número um de cegueira em idades avançadas.
Doenças autoimunes — A vitamina D é um potente modulador do sistema imunológico, muito importante para a prevenção de doenças autoimunes como esclerose múltipla, doença inflamatória intestinal, etc.
Doenças gastrointestinais
Doenças infecciosas, incluindo influenza e HIV
Doenças inflamatórias reumáticas como artrite reumatoide.
Osteoporose e fraturas nos quadris
Doenças cardiovasculares — A vitamina D é muito importante na redução da hipertensão, doença cardíaca aterosclerótica, ataque cardíaco e acidente vascular cerebral, pois desempenha um papel vital na proteção e reparação de danos ao seu endotélio.
Doenças neurológicas como Alzheimer e epilepsia
Lupus — De acordo com pesquisadores no Cairo, a maioria dos pacientes com lúpus eritematoso sistêmico tem algum nível de deficiência de vitamina D.
Apnéia obstrutiva do sono — Em um estudo, 98% dos pacientes com apneia do sono tinham deficiência de vitamina D, e quanto mais grave a apneia do sono, mais grave era a deficiência.
Quedas, fraturas e saúde óssea
Obesidade e diabetes — Uma pesquisa demonstrou que a suplementação de vitamina D (4.000 IU/dia) combinada com treino de resistência ajuda a diminuir a relação cintura-quadril, uma medida mais importante para determinar seu risco de diabetes tipo 2 e doenças cardíacas do que o índice de massa corporal.
Diabetes tipo 1 — Dados sugerem que manter um nível de vitamina D entre 40 e 60 ng/mL (100 a 150 nmol/L) pode prevenir diabetes tipo 1 e interromper a progressão da doença, que é um problema crescente.
Doenças neurodegenerativas, incluindo Alzheimer, Parkinson e esclerose múltipla (MS) — Pesquisas demonstram que pacientes com esclerose múltipla com níveis mais elevados de vitamina D tendem a apresentar sintomas menos incapacitantes. A deficiência de vitamina D também é comum entre pacientes com Parkinson, e idosos com deficiência grave de vitamina D podem apresentar um risco de demência 125% maior.
Reparação do DNA e do processo metabólico
Nascimento prematuro — Foi demonstrado que um nível de 40 ng/mL também oferece uma poderosa proteção contra o nascimento prematuro. Mulheres com um nível de vitamina D de pelo menos 40 ng/mL podem reduzir o risco de parto prematuro em até 62%, em comparação com aquelas que mantêm níveis de apenas 20 ng/mL. Mulheres com histórico de parto prematuro recebem uma proteção ainda maior (80%) ao aumentar seus níveis de vitamina D para acima de 40 ng/mL.
Complicações na gravidez — Ter níveis de vitamina D acima de 40 ng/ml também protege a mãe, reduzindo o risco de pré-eclâmpsia, diabetes gestacional e infecções pré-natais em aproximadamente 50%.
Todas as causas de mortalidade — Estudos também associaram os altos níveis de vitamina D a uma diminuição de todas as causas de morte.

Verifique seus níveis de vitamina D duas vezes ao ano

Normalmente, a exposição ao sol é a melhor forma de otimizar seus níveis de vitamina D, mas muitos optam pela suplementação, especialmente durante os meses de inverno.

A única forma de confirmar se você precisa de suplementação é fazendo um exame de sangue, idealmente duas vezes ao ano (um no início da primavera e outro no final do outono, quando os níveis estão, respectivamente, mais altos e mais baixos). Isso é particularmente importante se você estiver grávida, planejando engravidar ou se tiver câncer.

Novamente, os níveis a serem almejados estão entre 60 e 80 ng/mL, sendo 40 ng/mL um valor baixo para prevenir com eficiência uma variedade de doenças, incluindo o câncer.

A dosagem necessária é altamente individual

Pesquisas sugerem que seriam necessárias 9.600 UI de vitamina D por dia para que 97% da população alcançasse 40 ng/mL, mas as necessidades individuais podem variar muito, e você precisa tomar a dose necessária para chegar à faixa ideal.

Se você já toma uma certa quantidade de vitamina D3 por alguns meses e ainda não chegou à faixa recomendada segundos os exames, é um sinal de que é preciso aumentar a dosagem.
Com o tempo e exames contínuos, você encontrará a dosagem adequada e terá uma boa noção do necessário para manter níveis ideais o ano todo.

Orientações adicionais sobre o uso de vitamina D3 por via oral

Além de determinar sua dose ideal de vitamina D3, você também precisa consumir vitamina K2 suficiente (para evitar complicações associadas à calcificação excessiva das artérias), cálcio e magnésio.


Pesquisas demonstraram que tomar altas doses de vitamina D tendo um nível muito baixo de magnésio no corpo impede a utilização apropriada da vitamina pelo corpo. O motivo para isso é que o magnésio é necessário para a ativação da vitamina D. Se os seus níveis de magnésio estiverem muito baixos, a vitamina D será armazenada em sua forma inativa.


Isso pode ajudar a explicar porque muitas pessoas precisam de grandes doses de vitamina D para otimizar os níveis do corpo. De acordo com uma análise científica, 50% dos americanos que tomam suplementos de vitamina D não se beneficiam significantemente dessa prática por conta de níveis muito baixos de magnésio.

Por outro lado, quando você tem níveis otimizados de magnésio, seus níveis de vitamina D sobem, mesmo que você esteja ingerindo doses baixas. Na verdade, pesquisas anteriores indicaram que uma alta ingestão de magnésio diminui o risco da deficiência de vitamina D, provavelmente por conta da ativação eficiente da vitamina.

Fonte: 

https://portuguese.mercola.com/sites/articles/archive/2019/02/25/sinais-da-deficiencia-de-vitamina-d.aspx?utm_source=facebook.com&utm_medium=referral&utm_content=facebookmercolaport_lead&utm_campaign=6212019_sinais-da-deficiencia-de-vitamina-d&fbclid=IwAR3rq7NtuA79Xw7vqLEI3gA776UzsTx-4VUfkbwhfKYSxIDRPqYaiUzNqbA

segunda-feira, 20 de maio de 2019

Ácido Fólico não Causa Câncer

¿Qué es el Acido Fólico ? ¿ Para que nos sirve el Acido ...
20/05/2019.

Tradução livre do artigo da Orthomolecular Medicine News Service de 6 de maio de 2010 por Sílen Cremonese.


Ácido Fólico não Causa Câncer

Então, quem cometeu o erro?

Comentário por Andrew W. SaulEditor-Chefe, Serviço de Notícia de Medicina Ortomolecular

(OMNS, 6 de maio de 2010) A ciência é uma grande serva, mas um pobre mestre. Não raramente, pode exemplificar o que o professor de matemática de Harvard, Tom Lehrer, satirizou como "o importante é entender o que você está fazendo, em vez de obter a resposta certa". Só porque um estudo publicado sugere algo, não significa que seja verdade.

Eu nunca gostei muito de matemática e ainda não gosto. Mas sou grato a professores de matemática dedicados que me ensinaram apesar disso. Décadas atrás, um desses professores me deu um conselho sábio que abrange todas as disciplinas: "Olhe para a sua resposta. Sua resposta faz sentido?"

Então, quando a pesquisa sugere que a vitamina ácido fólico de alguma forma causa câncer de pulmão ou cólon, é hora de verificar nos livros. Pode até ser necessário, ocasionalmente, ignorá-los e usar o bom senso.

Folato, conhecido como vitamina B-9, foi nomeado após ter sido extraído dos vegetais de folhas verdes escuras pela primeira vez. "Folium" é latim para folha. Folhas e verdes são ricas em folato. Os animais herbívoros obtêm bastante folato, porque comem muita folhagem. Os animais carnívoros também obtêm bastante folato, porque consomem animais herbívoros. Na natureza, isso significa o animal inteiro, incluindo seus órgãos abdominais cheios da última refeição da presa com vegetação parcialmente digerida. De fato, as vísceras são tipicamente a primeira coisa que um predador come.

Se o folato causasse câncer, todo o reino animal teria muito disso. E enquanto os animais selvagens têm seus próprios problemas, o câncer raramente é um deles.

Se você olhar para a pesquisa que sugere uma conexão com o câncer humano (1,2), isso não significa que o folato na comida cause câncer. A pesquisa aponta apenas para o ácido fólico, especificamente encontrado em suplementos, como o bicho-papão.

Mas praticamente não há diferença alguma entre as duas formas desse nutriente. Folato e ácido fólico são diferentes apenas se os grupos de ácido carboxílico que se dissociaram ou não. A fórmula molecular do ácido fólico é C19, H19, N7, O6. O folato é C19, H18, N7, O6. A diferença? O folato tem menos um cátion de hidrogênio (H +). Um cátion de hidrogênio é um próton. Um único próton. Eu nunca vi evidências de que prótons causam câncer.

Se o ácido fólico / folato de alguma forma causasse câncer, teria que ser o resto da molécula que é o problema. Mas a maioria das pesquisas mostra que o ácido fólico / folato previne o câncer. É bem conhecido que as pessoas que comem dietas baseadas em vegetais têm um risco significativamente menor de câncer. Além de fornecer nutrientes, comer mais vegetação significa mais fibras e menos constipação, valioso para prevenir o câncer de cólon. Animais herbívoros definitivamente não são constipados. Pergunte a qualquer fazendeiro de laticínios e você pode começar comigo: há muitos anos, eu costumava ordenhar 120 vacas duas vezes ao dia. Quando você anda atrás das vacas, tenha cuidado!

Quanto ao câncer de pulmão, a pesquisa que acusou o ácido fólico também mostra que 94% dos participantes do estudo que desenvolveram câncer de pulmão eram ex-fumantes ou atuais fumantes. Fumar provoca câncer. Animais não fumam, mas eles comem muita folhagem, pastando verduras ou se alimentando de tripas.

Ambos os estudos que afirmam que o ácido fólico causa câncer foram publicados no Journal of American Medical Association, que também contém uma grande quantidade de publicidade farmacêutica. O JAMA está entre os periódicos, onde a pesquisa revisada por pares mostrou ser tendenciosa contra vitaminas devido a interesses. (3)

O que é mais provável: que um pequeno grupo de cientistas tenha cometido um ou dois erros, ou que toda a natureza tenha feito isso? Nisto, "fico com os animais". 1,8 milhão de espécies não podem estar erradas.

(Andrew W. Saul lecionou biologia, nutrição e ciências da saúde no nível universitário. Ele é o autor do Doutor Yourself e Fire Your Doctor! E, com o Dr. Abram Hoffer, co-autor de Orthomolecular Medicine for Everyone e The Vitamin Cure para Alcoolismo. Saul é destaque no documentário Food Matters. Ele está no Conselho Editorial do Journal of Orthomolecular Medicine).

Fontes:

http://orthomolecular.org/resources/omns/v06n17.shtml

(1) Folic acid, B12 may increase cancer risk.
http://www.webmd.com/cancer/news/20091117/folic-acid-b12-may-increase-cancer-risk
Original study: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19920236

(2) High doses of folic acid may increase colon cancer risk.
http://www.foxnews.com/story/0,2933,278237,00.html
Original study: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17551129

(3) Pharmaceutical advertising biases journals against vitamin supplements.
http://orthomolecular.org/resources/omns/v05n02.shtml
Original study: Kemper KJ, Hood KL. Does pharmaceutical advertising affect journal publication about dietary supplements? BMC Complement Altern Med. 2008 Apr 9;8:11. Full text at http://www.biomedcentral.com/1472-6882/8/11 or http://www.pubmedcentral.nih.gov/articlerender.fcgi?tool=pubmed&pubmedid=18400092

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segunda-feira, 18 de junho de 2018

Como Determinar a Saturação da Niacina


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Tradução livre por Sílen Cremonese realizada em 18/06/2018.


A niacina é a vitamina B3, uma das vitaminas hidrossolúveis do complexo B . Uma das propriedades únicas da niacina é a capacidade de ajudá-lo a relaxar naturalmente e a dormir mais rapidamente à noite. E está bem estabelecido que a niacina ajuda a reduzir os níveis de colesterol prejudiciais na corrente sanguínea. Dr. Abram Hoffer explica: "A niacina é uma das melhores substâncias para elevar o colesterol de lipoproteína de alta densidade (o" bom colesterol") e assim diminuir a proporção do colesterol total sobre o colesterol de alta densidade."

Outra característica da niacina é a sua capacidade de reduzir significativamente a ansiedade e a depressão. Mais outra característica da niacina é que dilata os vasos sanguíneos e cria uma sensação de calor, chamada de "flush". Isso é muitas vezes acompanhado de um rubor (vermelhidão) da pele.
É este "flush" ou sensação de calor que indica uma saturação temporária de niacina, e esse é o nosso tema aqui.

Quando você tem o flush, você pode literalmente ver e sentir que você tomou niacina suficiente. A ideia é inicialmente tomar uma quantidade de niacina apenas suficiente para ter um leve flush. Isso significa ficar vermelho nas bochechas, orelhas, pescoço, antebraços e talvez em outro lugar. Um flush niacina leve deve terminar em cerca de quinze minutos, aproximadamente. Se você tomar muita niacina, o flush pode ser mais pronunciado e mais duradouro. Se você tiver um flush da cor vermelha da beterraba por meia hora e se sentir estranho, bem, você tomou muito. E uma dose grande de niacina com o estômago vazio certamente causará flush profundo.

"Com doses iniciais maiores, o flush é mais pronunciado e dura mais tempo", diz Hoffer. "Mas com cada dose adicional, a intensidade do rubor diminui e na maioria dos pacientes se torna um incômodo menor. A niacina sempre deve ser tomada imediatamente após o término da refeição."

Descobri que a melhor maneira de controlar com precisão a sensação do flush é começar com quantidades muito pequenas de niacina e aumentar gradualmente até que o primeiro flush seja notado. Um método é começar com apenas 25 miligramas (25 mg) três vezes ao dia, digamos em cada refeição. No dia seguinte, tente 50 mg no café da manhã, 25 mg no almoço e 25 mg no jantar. No dia seguinte, pode-se tentar 50 mg no café da manhã, 50 mg no almoço e 25 mg no jantar. E, no dia seguinte, 50 mg em cada uma das três refeições. No dia seguinte, 75 mg, 50 mg e 50 mg. Então, 75. 75 e 50, e assim por diante. Desta forma, você a aumentou a uma taxa simples de apenas 25 mg por dia. Uma pessoa pode continuar a aumentar a dosagem em 25 mg por dia até que o flush ocorra.

É difícil prever um nível de saturação para a niacina, porque cada pessoa é diferente. Como regra geral, quanto mais seu organismo absorver sem ter o flush, mais você precisa. Se você flush cedo, você não precisa de muita niacina. Se o flush não acontecer até ter tomado uma dose total alta de niacina, então seu corpo está obviamente usando a maior quantidade de vitamina. Mas se você tomar niacina, você TERÁ o flush.

Um ponto importante aqui é que a niacina é uma vitamina, não uma droga (farmacêutica). Não é viciante. A niacina não requer receita médica, porque é segura. É um nutriente que todos precisam todos os dias. Pessoas diferentes em diferentes circunstâncias precisam de diferentes quantidades de niacina.

Diz Dr. Hoffer: "O limite superior de uma pessoa" é aquela quantidade que causa náusea e, se não for reduzida, o vômito. A dose nunca deve permanecer neste limite superior. O intervalo de dose habitual é de 3.000 a 9.000 miligramas diários divididos em três doses, mas ocasionalmente alguns doentes podem necessitar de mais. A dose tóxica para cães é de cerca de 5.000 miligramas por kg de peso corporal. Nós não sabemos a dose tóxica para os seres humanos, já que a niacina nunca matou ninguém ”.

O ceticismo do médico inevitável e as perguntas sobre a segurança e eficácia comprovada da niacina são melhor respondidas em Orthomolecular Psychiatry, editado por dr. David Hawkins e dr. Linus Pauling (Ph.D). Este livro de quase 700 páginas é a referência padrão para detalhes sobre terapia com niacina. Pessoas com histórico de uso abusivo de álcool, distúrbios hepáticos, diabetes ou que estejam grávidas, devem especialmente ser monitoradas por um médico. Monitorar o uso prolongado de niacina é uma boa ideia para qualquer um. Consiste em que o seu médico verifique a sua função hepática com um simples exame de sangue.

A niacina pura e simples pode ser comprada em comprimidos em qualquer farmácia ou loja de produtos naturais. Os comprimidos estão tipicamente disponíveis nas dosagens de 50 mg, 100 mg ou 250 mg. Os comprimidos são geralmente marcados no meio para que você possa quebrá-los ao meio facilmente. Você também pode quebrar as metades ao meio para obter o valor exato desejado.

Se um comprimido de niacina for tomado com o estômago vazio, um flush irá ocorrer (se é que vai ocorrer) em cerca de 20 minutos. Se a niacina for tomada logo após uma refeição, o flush pode ser atrasado. Na verdade, o flush pode ocorrer muito tempo depois, quando você tiver se esquecido de que tomou a niacina! Não deixe o flush te surpreender. Lembre-se que a niacina faz isso e você pode monitorá-lo (o flush) facilmente

Se você quiser ter um flush imediatamente, você pode pulverizar o comprimido de niacina. Isto é feito facilmente esmagando-o entre duas colheres. Niacina em pó com o estômago vazio pode resultar em um flush em poucos minutos. A niacina de liberação prolongada é frequentemente anunciada como a que não provoca um flush. Essa afirmação pode não ser completamente verdadeira; às vezes o flush é apenas adiado. Provavelmente seria difícil determinar seu nível de saturação com um produto de liberação prolongada. Eles também são mais caros, mas a maior razão para evitar a niacina de liberação prolongada é que a maioria dos relatos de efeitos colaterais se origina do uso dessa forma.

Existem duas formas comumente disponíveis de niacina sem flush, niacinamida e hexaniacinato de inositol (ou hexanicotinato de inositol). Essas formas de vitamina B3 são frequentemente encontradas em várias vitaminas e preparações do complexo B. Na maioria das pessoas, niacinamida e hexaniacinato de inositol não causam flush. Na minha opinião, o hexaniacinato de inositol é menos eficaz do que a niacina simples. A niacinamida não diminui o colesterol sérico. Estas são distinções importantes a serem feitas ao comprar.

É uma boa ideia tomar todas as outras vitaminas do complexo B em um suplemento separado, além da niacina. As vitaminas do complexo B, como os jogadores de beisebol profissionais, funcionam melhor como um time. Ainda assim, o corpo parece precisar de mais niacina proporcionalmente do que das outras vitaminas do complexo B. Até mesmo a dose diária recomendada (RDA) dos EUA para a niacina é muito maior do que para qualquer outra vitamina do complexo B. Muitos médicos consideram que a RDA atual para a niacina de apenas 20 mg é muito baixa para uma saúde ótima. Enquanto o governo continua a discutir isso, é possível decidir por si mesmo com base no sucesso dos médicos que indicam a niacina para seus pacientes todos os dias.

TER FLUSH OU NÃO TER O FLUSH?
Essa é a pergunta deste leitor:

"Aprendemos muito com seu site e seus livros e também aproveitamos. Também incorporamos algumas de suas sugestões em nosso estilo de vida. Minha pergunta para você é uma tentativa de esclarecer o que parece ser uma diferença de opinião sobre a niacina que flui entre você e o Dr. Hoffer. Ele havia escrito neste link
que o flush da niacina é normal em muitas pessoas e diminuirá ou desaparecerá quando o paciente continuar a usar niacina em seu nível recomendado de 3.000 miligramas por dia. Você, no entanto, afirma que o flush é uma indicação de ausência de deficiência de niacina. Quem está correto ou estou interpretando mal um de vocês? ”

Resposta de Andrew Saul:

É assim que eu penso: em geral, pessoas com boa saúde geralmente optam por aumentar suas doses gradualmente para minimizar o rubor ou flush. Se eles aumentarem a dose lentamente, o que eu descrevo é bastante preciso. Por exemplo, eu tenho tomado niacina por anos, em doses diárias, mas variadas, dependendo do meu nível de estresse ou ingestão dietética. Eu sei pelo flush (que tive), quando tomei a quantidade de niacina suficiente para o momento. É como desligar a água quente quando a banheira está cheia o suficiente para um bom banho. O Dr. Hoffer é altamente experiente em casos psiquiátricos sérios. Esses pacientes têm dependência de niacina, não uma mera deficiência. Vamos deixá-lo falar por si mesmo:

Dr. Abram Hoffer escreve:

“Nós dois estamos corretos. A maioria das pessoas têm o flush no começo e gradualmente se adapta a ele, a menos que parem (de tomar a niacina) por alguns dias e depois a retomem. Alguns não conseguem se acostumar com isso e tomam as preparações que não provocam o flush. Mas a intensidade do flush é muito variável. Geralmente as pessoas que precisam mais tem um flush menor. Isso inclui pessoas com artrite, esquizofrenia e idosos com problemas cardiovasculares. Alguns esquizofrênicos não têm o flush até que melhorem e, posteriormente, passam a tê-lo. Mas a presença do flush ou a sua intensidade não pode ser usada exclusivamente para medir a necessidade, pois há muitas variáveis, como ter ou não comida no estômago, se a bebida tomada com a niacina é quente ou fria, o tipo de comida e uso de outra medicação. Os antipsicóticos reduzem a intensidade do flush, assim como a aspirina e os anti-histamínicos. ”

LEITURA RECOMENDADA:

Niacina: A Verdadeira História (Niacin: The Real Story) por Abram Hoffer, Andrew W. Saul e Harold D. Foster. Revisada em http://www.doctoryourself.com/niacinreviews.html
Medicina Ortomolecular para Todos (Orthomolecular Medicine for Everyone) por Abram Hoffer e Andrew W. Saul. Revisado em http://www.doctoryourself.com/orthomolecular.html
As citações acima do Dr. Hoffer são de uma comunicação particular em 7 de abril de 2002.
 
Copyright C 2013, 2008, e anos anteriores por Andrew W. Saul.
Andrew Saul é o autor dos livros FIRE YOUR DOCTOR! (Demita seu Médico)! How to be Independently Healthy (Como ser Independentemente Saudável) (How to be Independently Healthy avaliações dos leitores em: http://www.doctoryourself.com/review.html) e DOCTOR YOURSELF: Natural Healing that Works. (SEJA MÉDICO DE SI MESMO: Cura natural que funciona). (revisado em http://www.doctoryourself.com/saulbooks.html)

Esses livros estão disponíveis em qualquer vendedor de livros na Internet, mas não estão à venda neste site.


Observações minhas, Sílen:

  • Não há nem ao menos uma morte por ano provocada por vitaminas (fonte). Drogas farmacêuticas, devidamente prescritas e tomadas da maneira prescrita, matam mais de 100.000 americanos anualmente. Erros hospitalares matam ainda mais.
  • Restaurar a saúde deve ser feito nutricionalmente, não farmacologicamente. Todas as células, em todas as pessoas, são feitas exclusivamente do que bebemos e comemos. Nem ao menos uma célula é feita de remédios.
  • Não adquira a forma de liberação prolongada (Time Released) da vitamina B3 ou niacina, pode ser perigoso! A Niacina ou Niacin é a flush formula (que você fica vermelho como se tivesse tomado muito sol por alguns minutos e coça um pouco, isto não faz mal algum e a Niacinamida ou Niacinamide é a non-flush (sem rubor) formula.
  • A melhor maneira de controlar a sensação do flush com precisão é começar com pequenas quantidades de niacina e aumentá-las gradualmente, até que o primeiro flush seja notado. Um método é: comece com apenas 25 miligramas (25 mg) de niacina três vezes por dia, por exemplo, em cada refeição. No dia seguinte, tome 50 mg no café da manhã, 25 mg no almoço e 25 mg no jantar. No dia seguinte, 50 mg no café da manhã, 50 mg na hora do almoço, e 25 mg no jantar. E, no dia seguinte, 50 mg em cada uma das três refeições. No dia seguinte, 75 mg, 50 mg e 50 mg. Em seguida, respectivamente, 75, 75 e 50, e assim por diante (fonte). Pode-se tomar 1000 mg de vitamina C com a niacina, três vezes ao dia, para também amenizar o flush. Tabletes de niacina de 50 mg são facilmente divididos ao meio, para produzirem duas metades de tabletes, contendo 25 mg de niacina cada e tabletes de niacina de 100 mg podem ser divididos ao meio, gerando duas metades de 50 mg cada.
  • Normalmente são necessários cerca de três meses, tomando a maior dosagem de niacina (1000 mg três vezes ao dia) e da vitamina C para que níveis de colesterol sejam estabilizados em níveis mais baixos. Quanto custa a tomar 3000 mg de niacina e vitamina C? Estas duas vitaminas podem ser compradas com um custo total de cerca de 50 centavos (de dólar) por dia (nos EUA)
  • A utilização contínua da niacina diminui a mortalidade de forma confiável e prolonga a vida (fonte)
  • É recomendado por dr. Abram Hoffer um polivitamínico de alta potência (contém 50 mg de complexo B) ou o o complexo B 50 (50 mg) ou B 100 (100 mg). Também há este polivitamínico nacional com 65 mg de complexo B bioativo para mulheres e para homens. Estes fornecem piridoxina, ácido fólico e vitamina B-12, assim como outras vitaminas. A adição dessas vitaminas, inevitavelmente, será benéfica uma vez que as outras vitaminas possuem propriedades terapêuticas próprias, além de impedir que os níveis de homocisteína elevem-se demasiadamente. Mas mesmo a niacina, tomada sozinha foi benéfica, não prejudicial. E isso confirma o que Dr. Hoffer estudou e testou desde 1952, quando a Ibegan usava megadoses de niacina e niacinamida para esquizofrenia e outras condições, incluindo níveis elevados de colesterol e artrite. Os autores não inventaram qualquer factoide, mas é muito provável que alguns dos leitores ignorarão quase todo o relatório, exceto que a niacina eleva homocisteína e, portanto, aumenta o risco de doença cardíaca. Em breve você verá esse factoide se repetindo incessantemente. A niacina é um aceitador de metilo e este pode ser o mecanismo que conduz à elevação dos níveis de homocisteína. A niacinamida é também um aceitador de metilo, mas não tem nenhum efeito sobre os níveis de lípidos no sangue (colesterol e outros). O seu efeito sobre os níveis de homocisteína não é conhecido, mas não há nenhuma evidência de que ela reduza a expectativa de vida. Pelo contrário, ela tem grande valor no tratamento de estados senis, tanto físicos e mentais, e prolonga a vida (fonte). 
  • Monitorar o uso a longo prazo da niacina é uma boa ideia para qualquer pessoa. Isto consiste em pedir para seu médico verificar a sua função hepática com um simples exame de sangue, mas antes de fazê-lo pare de tomar a niacina por 5 dias (fonte)."

Fonte:

http://www.doctoryourself.com/niacin.html

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Não Vacine sem a Vitamina C

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Tradução do artigo do Serviço de Notícias da Medicina Ortomolecular (Orthomolecular Medicine News Service) de 22 de outubro de 2015.

Por Helen Saul Case

(OMNS, 22 de outubro de 2015) O meu marido e eu escolhemos vacinar os nossos filhos. Achamos que algumas vacinas valem a pena. Nós não somos à favor de outras, mas a lei não está estabelecida de uma forma em que os médicos e os pais possam tomar as decisões em conjunto sobre quais vacinas específicas seus filhos devam tomar. Só através da nossa insistência contínua, os pediatras dos nossos filhos decidiram separar a administração das doses. Caso contrário, nossos filhos teriam sido expostos a até sete doenças de uma só vez. E a menos que o seu filho possua uma razão médica sólida para não para obter uma dose de vacina específica, tal como uma alergia conhecida a certos ingredientes presentes na vacina ou ele ou ela tenham um sistema imunológico comprometido, é improvável que um médico irá permitir uma isenção médica (nos Estados Unidos).
Assim, em muitos casos, uma reação (adversa) deve ocorrer primeiro, e só então uma criança pode ser liberada de tomar as outras doses de uma determinada vacina. Isso é o mesmo que colocar um sinal de trânsito em um cruzamento perigoso, somente após as pessoas terem sido seriamente feridas.
O que há agora é uma abordagem de combate ao fogo. Parece um jogo de tentativa e erro de esperar para ver. Isso simplesmente não é bom o suficiente, e é por isso que eu dou às minhas crianças a vitamina C, e bastante dela.

A vitamina C e as Reações Adversas às Vacinas


Aos quinze meses de idade, horas depois de ter recebido duas doses de vacinas contra quatro doenças, a DPT (difteria, coqueluche e tétano) e a Hib (Haemophilus influenzae tipo b), minha filha, bebê, estava gritando, caindo no chão descoordenada, e teve uma febre muito alta de 39,7º C, aferida com o nosso termômetro temporal. Sabendo que em grandes doses, a vitamina C é um antipirético (redutor da febre), além de ser um antibiótico, um antiviral, e uma antitoxina, [1] agi rapidamente e mantive a febre dela sob controle com grandes doses de ácido ascórbico e ascorbato de cálcio, ou a forma tamponada da vitamina C (bufferizada), até a tolerância intestinal, e com um banho morno. Quando ela atingiu a tolerância intestinal da vitamina C, ela já não estava gritando e não estava mais descoordenada. Na primeira hora a febre dela abaixou um grau; na segunda hora, abaixou mais outro grau. No resto da noite a febre ficou em torno de 38º C.

"Quando isso acontece com seu filho, os riscos são de 100 por cento." - Barbara Loe Fisher, Centro de Informação Nacional de Vacinas (National Vaccine Information Center)

A reação adversa grave dela não foi registrada no prontuário médico dela pelo médico. Ele simplesmente relatou: "Telefonou para o serviço de chamadas comm febre" - com erro de ortografia e tudo mais. Nenhum de seus outros sintomas foram registrados. Durante a ligação, eles recomendaram que eu desse a ela o Tylenol (paracetamol), especialmente se a febre fosse acima de 38.3º C. Após observar que a febre dela estava abaixo de 38.3º C, eu a coloquei para dormir e continuei a acompanhar sua temperatura a cada hora. A febre abaixou com a ingestão de vitamina C, então eu continuei a dar-lhe doses regulares, (de 250-500 mg de vitamina C aproximadamente a cada duas horas), mantendo o Tylenol sempre à mão, caso fosse necessário. Na manhã seguinte, a temperatura dela estava normal e ela era uma menina normal e feliz novamente. Enquanto uma febre branda indica uma resposta imune natural do corpo, que tem boas condições de funcionamento, ao combater as vacinas, uma febre alta com picos de temperatura, durante uma reação à vacina é muito grave e deve ser abaixada de imediato. O acetaminofeno (paracetamol) pode fazer isso, mas as altas doses de vitamina C também podem, nós pudemos observá-la funcionar.

Apenas anos mais tarde, fomos informados de que a vacina era a culpada pela reação adversa à vacina grave da nossa filha de quinze meses. Sua terceira, e espero que última pediatra, determinou com base no meu registro escrito detalhado de reação grave dela (o único registro que tínhamos) que isto ocorreu devido ao componente pertússis da vacina DPT.

A Vitamina C Torna as Vacinações mais Seguras e Eficazes

Eu acredito que cada médico deveria recomendar aos pais que dessem a vitamina C às crianças, quando elas fossem vacinadas. Além das propriedades de antitoxinas da vitamina C (por exemplo, a sua capacidade de "neutralizar a natureza tóxica do mercúrio em todas as suas formas químicas"), dr. Thomas E. Levy, diz que "há uma outra razão convincente para tornar a vitamina C uma parte integrante de qualquer protocolo de vacinação: A vitamina C tem sido documentada por aumentar a resposta dos anticorpos do sistema imunitário. Como o objetivo de qualquer vacinação é o de estimular uma resposta máxima dos anticorpos aos antígenos da vacina e, ao mesmo tempo, fazer com que haja o mínimo ou nenhum dano tóxico às pessoas mais sensíveis vacinadas, não parece haver nenhuma razão medicamente plausível para não tornar o uso da vitamina C uma parte de todos os protocolos de vacinação. "[2]

Há mais de quarenta anos atrás, Dr. Archie Kalokerinos, descobriu que administrar doses de vitamina C em bebês, fez com que suas mortes acabassem, devido às complicações provenientes das inoculações (vacinações). [3] Há mais de quarenta anos atrás, Dr. Frederick R. klenner, recomendou que crianças abaixo de 10 anos de idade tomassem diariamente, "pelo menos, um grama [1.000 mg de ácido ascórbico] para cada ano de vida" [4] Para se preparar para as imunizações (vacinações), Dr. Levy recomenda que" bebês com menos de 4,5 kg tomem 500 mg de vitamina C por dia, adicionados em algum suco de frutas, enquanto os bebês de 4,5 kg a 9 kg, tomem um total de 500 mg a 1.000 mg por dia (de vitamina C), em doses divididas (ao longo do dia). As crianças mais velhas podem tomar 1.000 mg por dia, por ano de vida (por exemplo, para uma criança de cinco anos de idade, seriam dados 5.000 mg de vitamina C, em doses divididas ao longo do dia). "[5] Para uma criança doente, ou sofrendo de efeitos colaterais de uma vacina, precisaria de muito mais.
"Idealmente, a vitamina C seria dada antes da vacinação e continuada após a mesma", diz Levy. "Para que haja um estímulo ideal dos anticorpos e para uma proteção à toxina, seria melhor fazer a suplementação da vitamina C com três a cinco dias de antecedência à(s) vacinação(ões) e que esta(s) fosse(m) prolongada(s) durante pelo menos dois a três dias após a vacinação .... Mesmo ao tomar apenas uma dose de vitamina C na dose sugerida acima, logo antes das vacinações, ainda poderia ter um efeito neutralizante significativo de toxinas e um efeito estimulante aos anticorpos. Mas esta probabilidade de se ter um resultado positivo é ainda melhor, quando a duração desta administração (de vitamina C) é estendida, feita durante os períodos de pré e de pós-vacinação. "[6]

Quanto ao tipo de vitamina C para dar aos pequenos, nossos filhos têm se dado bem com uma mistura de cerca de 80% de ácido ascórbico em cristais e com 20% de ascorbato de cálcio (bufferizado) em pó adicionados aos seus sucos favoritos. Quando eram bebês de colo, nós demos a eles usando um conta-gotas.

"Na época em que eu realizava a prática pediátrica, gostaria de ter descoberto o que sei agora sobre a capacidade da vitamina C de modificar significativamente os efeitos colaterais da vacinação. Uma febre de 39,5º C me preocupava muito menos do que os gritos e a instabilidade, que são indicativos de irritação cerebral. " - Dr. Ralph Campbell.

Administrando a Vitamina C Antes, Durante, e Após as Vacinações

Minhas crianças tomam a vitamina C todos os dias, e sempre a tomaram. Agora, para se prepararem para tomar as doses das vacinas, elas tomaram inúmeras doses regulares, de vitamina C antes, durante as imunizações (sim, no consultório do médico), e por semanas após as vacinas terem sido administradas. Isto é o que a experiência e a reação à vacina da nossa filha nos ensinou. Apesar de termos lhe dado a vitamina C o tempo todo, nós não fomos tão cuidadosos quanto à frequente dosagem oportuna no momento da vacinação. Pensávamos que estivéssemos dando o suficiente. Assim como muitas pessoas vêm a descobrir que o que eles acham que é "muita" vitamina C, nem sempre é o suficiente. Você toma o suficiente para que ela faça efeito.

Para evitar reações adversas às vacinas e seus efeitos colaterais, dias antes, no dia e dias após a vacinação, damos aos nossos filhos o suficiente de vitamina C até levá-los ao ponto de saturação da mesma. Depois das imunizações, o sistema imunológico deles precisa de toda a ajuda que houver. Eles tomaram a vitamina C a cada hora, até que eles ficassem com gases, um sinal de que estão recebendo as quantidades adequadas. O objetivo é levá-los até o ponto imediatamente anterior ao da "tolerância intestinal", ou intestino solto. Por exemplo, quando a nossa filha tinha quatro anos, nós começamos a dar-lhe uma dose relativamente alta na parte da manhã, 2.000 mg (de vitamina C) ou mais, em seguida, dei-lhe 1000-2000 mg (de vitamina C) a cada duas horas ao longo do dia. Esperamos até que a barriga dela roncasse ou que suas fezes ficassem amolecidas ou soltas. Uma vez que esse ponto foi alcançado, nós diminuímos a dose. Continuamos a dar a vitamina C, mas demos menos. No dia seguinte, nós fizemos isto novamente.


Por incrível que pareça, no dia e durante vários dias após a última vacinação da nossa filha de quatro anos de idade, a primeira dose (de vacina) que ela tomou em anos, desde sua reação adversa grave anterior, ela confortavelmente tomava de quinze a vinte gramas (de vitamina C), que são de 15.000 a 20.000 miligramas de vitamina C por dia. Ela não teve  reação alguma à vacinação. Sem inchaço. Sem febre. Sem vermelhidão. Nada. Ela estava feliz. Nós estávamos felizes. Isso pode parecer muita vitamina C para uma criança que pesava apenas cerca de 15 kg, mas é o que foi necessário para fazer efeito. Talvez o seu filho não precise de tanto.

Você pode se surpreender com quanta vitamina C um bebê de um a três meses de idade pode precisar depois de tomar algumas vacinas. Eu me surpreendi. Nós não deixamos que as crianças tenham diarreia e nem desidratação, mas nós queremos que elas tomem a quantidade de vitamina C que seus corpos exigem ao combater uma doença ou os efeitos colaterais de uma imunização (vacinação). Devido aos gases se manifestarem antes do intestinos ficarem soltos, são um indicador muito útil. Se a tolerância do intestino for atingida e as evacuações tornarem-se frequentes, líquidas, ou, como foi o caso do meu bebê ainda sendo amamentado, de três meses de idade, que evacuava frequentemente e com fezes de cor esverdeada (uma vez que são sempre líquidas), reduzimos a frequência e a dose (da vitamina C), mas continuamos a dar-lhe regularmente, adequando a frequência e a dose conforme a situação exigisse. Isso se aprende com um pouco de prática, mas sabemos que não estamos prejudicando nossos filhos com a vitamina C adicional. É uma vitamina muito, mas muito segura.


A Vitamina C Funciona


A vitamina C é extremamente segura e eficaz. Ficamos muito tranquilos ao dar altas doses de vitamina C para nossos filhos. Crianças maiores e mais velhas, podem precisar de mais vitamina C, e as mais novas nem tanto. A saturação (da vitamina C) torna-se um indicador útil de quanto seu filho pode "segurar" (tomar até que ocorra a tolerância intestinal).

Eu não creio que seja justo deixar que as crianças recebam as vacinas sem a vitamina C. Eu também não acredito que seja justo deixá-las adquirir a imunidade natural através da exposição à doença, sem a vitamina C. Dê sempre a vitamina C.
Quanto à quantidade de vitamina C a ser dada, em caso de dúvida, dê mais.

Dr. Levy está convencido da segurança da vitamina C. Ele diz: "Exceto em indivíduos com, insuficiência renal significativa estabelecida, a vitamina C é indiscutivelmente o mais seguro de todos os nutrientes que podem ser dados." [7] E ela funciona. Há mais de quarenta anos atrás, dr. Robert F. Cathcart, descobriu que a tolerância intestinal da vitamina C curava  doenças mais rapidamente. [8] Nenhum de nossos filhos precisou tomar um antibiótico sequer ainda. Usamos vitamina C no lugar dele.

Para qualquer pai preocupado com as reações adversas provocadas pelas vacinas e seus efeitos colaterais, saber sobre a vitamina C, deve proporcionar um conforto real. Com certeza isso se aplica a nós.
(Helen Saul Case é a autora da Cura pelas Vitaminas para os Problemas de Saúde das Mulheres (The Vitamin Cure for Women's Health Problems) e é a co-autora do livro Sucos de Vegetais para Todos - Vegetable Juicing for Everyone. Partes deste artigo foram extraídas de seu novo livro Vitaminas & Gravidez: A Verdadeira História: Seu Guia Ortomolecular para Bebês Saudáveis e Mães Felizes - Vitamins & Pregnancy: The Real Story: Your Orthomolecular Guide for Healthy Babies and Happy Moms, com a permissão da Basic Health Publications, Inc.).


Referências:

1. Orthomolecular Medicine News Service. "Antibiotics Put 142,000 into Emergency Rooms Each Year. U.S. Centers for Disease Control Waits 60 Years to Study the Problem." (Oct 13, 2008.): http://www.orthomolecular.org/resources/omns/v04n14.shtml (accessed Oct 2015). Also: Saul, A. W. "Notes On Orthomolecular (Megavitamin) Use of Vitamin C." http://www.doctoryourself.com/ortho_c.html (accessed Oct 2015).
2. Levy, T. E. "Vitamin C Prevents Vaccination Side Effects; Increases Effectiveness." Orthomolecular Medicine News Service (Feb 14, 2012): http://orthomolecular.org/resources/omns/v08n07.shtml (accessed Oct 2015).
3. Kalokerinos, A. Every Second Child. Thomas Nelson (Australia) 1974.
4. Klenner, F. R. "Observations on the Dose and Administration of Ascorbic Acid When Employed Beyond the Range of a Vitamin in Human Pathology." Journal of Applied Nutrition, 1971, Vol. 23, Nos. 3 and 4, pp. 61-87. http://www.doctoryourself.com/klennerpaper.html (accessed Oct 2015).
5. Levy, T. E. "Vitamin C Prevents Vaccination Side Effects; Increases Effectiveness." Orthomolecular Medicine News Service (Feb 14, 2012): http://orthomolecular.org/resources/omns/v08n07.shtml (accessed Oct 2015).
6. Ibid.
7. Ibid.
8. Cathcart, R. F. Vitamin C, titration to bowel tolerance, anascorbemia, and acute induced scurvy. Medical Hypotheses, 1981 7:1359-1376. http://www.doctoryourself.com/titration.html (accessed Oct 2015). 

sábado, 3 de outubro de 2015

Vídeos do Dr. Lair Ribeiro: Suplementação

Se não abrir, clique neste link
 
Dr. Lair Ribeiro, médico cardiologista/nutrólogo, autor de 35 (15 best sellers) livros, 25 dos quais são traduzidos para outros idiomas e disponíveis em mais de 40 países, na área de autoconhecimento e 149 trabalhos científicos publicados em revistas médicas americanas indexadas. O Dr. Lair Ribeiro teve a oportunidade de viver 17 anos nos EUA e trabalhar em três universidades americanas – Harvard Medical School, Baylor College of Medicine e Thomas Jefferson University. Além disso, foi diretor médico da Merck Sharp & Dohme e diretor executivo, chegando a vice-presidente, da Ciba Corporation (hoje Novartis). Ele hoje trabalha em vários países da América do Sul, Central, do Norte e na Europa ministrando conferências e Workshops sobre desenvolvimento pessoal/profissional e faz também cursos para médicos na área de antienvelhecimento e modulação hormonal bioidêntica.

Para mais informações sobre suplementação, veja também os links abaixo:

http://www.lairribeiro.com.br/quem-somos/



quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Três Vitaminas que Combatem Doenças Cardíacas

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Tradução do artigo do Ph.D, M.S. e editor do Serviço de Notícias da Medicina Ortomolecular (Orthomolecular Medicine News Service)Andrew Saul. O Serviço de Notícias da Medicina Ortomolecular é revisado por pares.

23 de março de 2005.

Para se inscrever sem nenhum custo, clique aqui.

Leia todas as notícias e lançamentos (em inglês) aqui.

Vitamina E: Segura, Eficaz e Saudável para o Coração
(Role a página para informações sobre como a vitamina C e a niacina também são eficazes).

(OMNS - Orthomolecular Medicine News Service - Serviço de Notícias da Medicina Ortomolecular) A doença cardíaca é o assassino número um nos Estados Unidos, e as provas fornecendo suporte à eficácia da vitamina E na prevenção e reversão doenças do coração são esmagadoras.


Dois estudos de referência publicados no Jornal de Medicina de New England (Journal of Medicine) [1] [2] acompanharam um total de 125.000 profissionais de saúde (homens e mulheres) com um total de 839.000 pessoas acompanhadas durante anos. Verificou-se que aqueles que faziam suplementação com pelo menos 100 UI de vitamina E por dia, reduziram o seu risco de doença cardíaca de 59 a 66%. Os estudos foram ajustados para diferenças de estilo de vida (tabagismo, atividade física, ingestão de fibra alimentar, o uso de aspirina), a fim de determinar o efeito da suplementação de vitamina E sozinha em relação à saúde do coração. Devido à uma comparação entre uma dieta rica em alimentos que continham vitamina E com uma dieta seguida pela média das pessoas, ter mostrado apenas um ligeiro efeito de proteção do coração, os autores enfatizaram a necessidade da suplementação de vitamina E.


Pesquisadores da Universidade de Cambridge [3] na Inglaterra informaram que os pacientes que tinham sido diagnosticados com arteriosclerose coronária poderiam diminuir o seu risco de ter um ataque cardíaco em 77%, fazendo suplementação com 400 UI a 800 UI por dia de vitamina E natural (d-alfa tocoferol ou tocoferol no Brasil).


Os pesquisadores e médicos pioneiros da vitamina E, drs. Wilfrid e Evan Shute, trataram cerca de 30.000 pacientes por várias décadas e descobriram que as pessoas que apresentavam um bom estado de saúde, obtiveram um benefício máximo com a suplementação de 800 UI de vitamina E natural (d-alfa tocoferol ou tocoferol no Brasil). A eficácia da vitamina E foi comprovada na prevenção e tratamento de muitas doenças cardíacas . "A prevenção completa ou quase completa de ataques de angina é o resultado normal e esperado do tratamento com o alfa-tocoferol" de acordo com Wilfrid Shute, MD (médico com doutorado), um cardiologista. Dr. Shute prescreveu até 1.600 UI de vitamina E por dia e tratou com sucesso, pacientes de trombose coronariana aguda, febre reumática aguda, cardiopatia reumática crônica, doença cardíaca hipertensiva, diabetes mellitus, nefrite aguda e crônica, e até mesmo queimaduras, cirurgia plástica e hiperplasia epitelial ductal.


Como Funciona


A razão pela qual um nutriente pode curar tantas doenças diferentes é porque uma deficiência de um nutriente pode causar muitas doenças diferentes.


A vitamina E é um antioxidante poderoso dos lipídios (gorduras) do organismo. Ela pode impedir a peroxidação lipídica do LDL, causada por reações de radicais livres. A sua capacidade de proteger as membranas celulares contra a oxidação é de importância crucial na prevenção e reversão de muitas doenças degenerativas.


Além disso, a vitamina E inibe a coagulação do sangue (a agregação e adesão plaquetária) e evita o alargamento e ruptura da placa nas artérias.


E por fim, tem propriedades anti-inflamatórias, as quais também são muito importantes na prevenção de doenças cardíacas.


Entre outras coisas, a suplementação de vitamina E:

* Reduz a necessidade de oxigênio dos tecidos. [4]
* Gradualmente dissolve coágulos de sangue novos, e impede a embolia. [5]
* Melhora a circulação colateral. [6]
* Impede a contração da cicatriz como cura feridas. [7]
* Diminui a necessidade de insulina em cerca de um quarto dos diabéticos. [8]
* Estimula a potência muscular. [9]
* Preserva as paredes capilares. [10]
* Reduz a  proteína C reativa (PCR) e outros marcadores de inflamação [11]
* Evidências epidemiológicas também sugerem que um suplemento diário de vitamina E pode reduzir o risco de desenvolver câncer da próstata e Mal de Alzheimer. [12, 13]

Se todos os americanos tomassem suplementos diariamente com um bom polivitamínico e minerais, além de quantidades extras das vitaminas C e E, poderia salvar milhares de vidas por mês.


OBS: "Pessoas com pressão arterial elevada precisam aumentar a sua quantidade diária de vitamina E gradualmente, diz dr. Shutes. Isso ocorre porque a vitamina aumenta a força do batimento cardíaco, e um aumento gradual de vitamina E evita qualquer aumento súbito na pressão arterial. Dr. Shutes descobriu que ao longo de um período de meses, uma dose gradualmente crescente pode produzir uma pressão arterial mais baixa.

Dr. Shutes disse que as pessoas com um doença reumática crônica não toleram muita vitamina E e precisam de supervisão médica se quiserem usá-la.

Pessoas que tomam drogas (medicamentos) como Coumadin (warfarina) geralmente descobrem que seus exames indicam uma diminuição da necessidade de remédios que afinem o sangue. A maneira inteligente de lidar com isso é trabalhar com seu médico, que é responsável por sua prescrição.

Uma pessoa em boa saúde pode começar com uma quantidade suplementar de 200 UI de vitamina E por dia e testá-la por duas semanas. Em seguida, 400 UI pode ser tomado diariamente por mais duas semanas. Durante as duas semanas seguintes, 600 UI diariamente, e durante as duas semanas seguintes, 800 UI por dia e assim por diante. A pessoa deve tomar a menor quantidade que produza os melhores resultados. Esta abordagem é essencialmente a de Richard A. Passwater e é fornecida em mais detalhes em seu livro Supernutrition (1975, Pocket Books)". (fonte)


OBS: "A vitamina E é muito mais segura do que drogas farmacêuticas, já que doses de até 56.000 UI por dia não prejudicaram humanos adultos. O aumento da dosagem gradual é aconselhável e os pacientes com insuficiência cardíaca congestiva, corações reumáticos ou pressão alta precisam de uma supervisão médica cuidadosa (fonte)."

Referências:



[1] "A unified theory of human cardiovascular disease leading the way to the abolition of this disease as a cause for human mortality." Rath, M., Pauling, L., J of Orthomolecular Medicine, 7: 5-15.7.
[2] "Long-term combined beneficial effects of physical training and metabolic treatment on arterioscleroses in hypercholesterolemic mice", Ignarro, LJ, Publication of the National Academy of Science, Vol 101, 246-252, June 8, 2004.
[3] Losonczy KG, Harris TB, Havlik RJ. Vitamin E and vitamin C supplement use and risk of all-cause and coronary heart disease mortality in older persons: the Established Populations for Epidemiologic Studies of the Elderly.Am J Clin Nutr, Vol 64, No 2, p 190-6 Aug 1996. See also: Neale RJ, Lim H, Turner J, Freeman C, Kemm JR. The excretion of large vitamin C loads in young and elderly subjects: an ascorbic acid tolerance test. Age Ageing, Jan 1988, 17 (1) p 35-41.[4] Osganian SK, Stampfer MJ, Rimm E et al. Vitamin C and risk of coronary heart disease in women. J Am Coll Cardiol. 2003 Jul 16;42(2):246-52.
[5] Knekt P, Ritz J, Pereira MA et al. Antioxidant vitamins and coronary heart disease risk: a pooled analysis of 9 cohorts. Am J Clin Nutr. 2004 Dec;80(6):1508-20.
[6] "Plasma vitamin C modifies the association between hypertension and risk of stroke". S. Kurl, TP. Tuomaninen, JA. Laukkenen, et. al., Stroke, 2002, vol. 33, p 1568-1573.
[7] See ref [6]. 
[8] See ref [5]. 
[9] J Am Coll of Nutr, Vol. 23, No. 2, 141-147.

Tradução do Artigo do Serviço de Notícias da Medicina Ortomolecular de 30 de setembro de 2005.

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A Vitamina C Salva Vidas
(Role a página para informações sobre como niacina também é eficaz.)

(OMNS - Orthomolecular Medicine News Service - Serviço de Notícias da Medicina Ortomolecular) Milhões morrem anualmente de doenças cardíacas e derrame ou AVC (Acidente Vascular Cerebral) e uma evidência esmagadora é que a suplementação de vitamina C poderia salvar muitas vidas.

Duas vezes vencedor do Prêmio Nobel, Dr. Linus Pauling, estimou que a taxa de doença cardíaca seria reduzida em 80 por cento, se os adultos nos EUA fizessem uma suplementação com 2.000 a 3.000 miligramas (mg) de vitamina C por dia. Segundo o Dr. Pauling, "Desde que a deficiência de vitamina C é a causa comum de doença cardíaca humana, a suplementação de vitamina C é o tratamento universal para esta doença." [1] A doença cardíaca é o assassino número um nos EUA. Para aqueles que já têm doença cardíaca, Dr. Pauling disse que o bloqueio das artérias do coração poderia realmente ser revertido por uma suplementação com 6.000 mg de vitamina C e 6.000 mg de lisina (um aminoácido comum), tomados em doses divididas ao longo do dia. A suplementação de vitamina C tanto diminui os níveis de colesterol séricos quanto repara lesões nas paredes arteriais.O ganhador do Prêmio Nobel em  1998, Dr. Louis J. Ignarro, constatou que a suplementação com vitamina C e vitamina E reduz significativamente o risco de desenvolver arteriosclerose. [2]

Um estudo examinou o uso dos suplementos de vitamina E e vitamina C em relação ao risco de morte em 11.178 pessoas com idades entre 67 a 105 anos que participaram do Populações Estabelecidas para Estudos Epidemiológicos dos Idosos (Established Populations for Epidemiologic Studies of the Elderly) ao longo de um período de nove anos. [3] O uso simultâneo das vitaminas E e C foi associado com um menor risco de mortalidade total e mortalidade por doença coronária após o ajuste feito para o uso de álcool, tabagismo, uso de aspirina, e condições médicas.

Um estudo de referência acompanhou mais de 85.000 enfermeiras durante um período de 16 anos com um total de 1.240.000 pessoas por ano, constatou que a suplementação de vitamina C reduziu significativamente o risco de doença cardíaca. [4] A ingestão de vitamina C proveniente apenas de alimentos foi insuficiente para afetar significativamente a taxa de doença cardíaca. Quantidades elevadas de vitamina C provenientes de suplementos foram essenciais para proporcionar os efeitos protetores. O estudo foi ajustado à idade, tabagismo, e uma variedade de outros fatores de risco coronariano.

Uma equipe internacional reuniu dados de nove estudos prospectivos de 293.000 pessoas que incluíram informações sobre a ingestão de vitamina E, carotenoides e vitamina C, com um acompanhamento de 10 anos para verificar se haveria eventos de incidentes graves de doença cardíaca coronária em pessoas sem doenças na época em que o estudo fora iniciado. A ingestão de vitaminas antioxidantes através da alimentação foi fracamente relacionada com um risco reduzido de doença cardíaca coronária. No entanto, os indivíduos que tomaram a pequena quantidade de 700 mg de vitamina C diariamente através de de suplementos (de vitaminas), reduziram seu risco de eventos de doença cardíaca em 25 por cento em comparação com aqueles que não tomaram suplementos. [5]

Pesquisadores na Finlândia aferiram os níveis séricos de vitamina C em 2.419 participantes do sexo masculino de meia-idade do estudo, em andamento, do Fator de Risco de Doença Cardíaca Isquêmica em Kuopio (Kuopio Ischemic Heart Disease Risk Factor). Os homens com histórico de acidente vascular cerebral foram excluídos desta análise. Os participantes foram acompanhados por até 10 anos; o resultado de interesse era o desenvolvimento do acidente vascular cerebral. Durante o período de acompanhamento, 120 participantes sofreram um acidente vascular cerebral. Após uma análise de possíveis fatores de confusão - incluindo idade, IMC, tabagismo, pressão arterial e colesterol sérico - os pesquisadores descobriram que os homens com baixo nível de vitamina C no sangue, eram suscetíveis em mais do dobro da probabilidade do que aqueles com nível superior de vitamina C no sangue, de sofrerem um acidente vascular cerebral. [6]

Um derrame ou AVC comumente ocorre quando um coágulo ou trombo bloqueia o fluxo de sangue para as partes do cérebro. Um trombo pode se formar em uma artéria afetada pela arteriosclerose. Um estudo recente mostrou que um baixo nível de vitamina C plasmática foi associado com aumento do risco de acidente vascular cerebral, especialmente entre os homens hipertensos e com excesso de peso. [7]

A vitamina C é quem preserva a integridade das paredes das artérias e fortalece o tecido cardiovascular. A pesquisa indica uma redução na incidência de eventos graves de doença cardíaca coronariana com o uso de altas doses de suplementação de vitamina C. [8] Os estudos recentes têm demonstrado que a vitamina C parece reduzir os níveis da proteína C-reativa (CRP), um marcador da inflamação, e existe um conjunto crescente de evidências de que a inflamação crônica está associada a um maior risco de doença cardíaca. [9]

A maioria dos americanos não conseguem ingerir através da alimentação a RDA ( Recommended Dietary Allowance - Ingestão Diária Recomendada) para várias vitaminas e minerais. Os suplementos não são o problema; eles são a solução. A desnutrição é o problema.

Referências:

[1] "A unified theory of human cardiovascular disease leading the way to the abolition of this disease as a cause for human mortality." Rath, M., Pauling, L., J of Orthomolecular Medicine, 7: 5-15.7.
[2] "Long-term combined beneficial effects of physical training and metabolic treatment on arterioscleroses in hypercholesterolemic mice", Ignarro, LJ, Publication of the National Academy of Science, Vol 101, 246-252, June 8, 2004.
[3] Losonczy KG, Harris TB, Havlik RJ. Vitamin E and vitamin C supplement use and risk of all-cause and coronary heart disease mortality in older persons: the Established Populations for Epidemiologic Studies of the Elderly.Am J Clin Nutr, Vol 64, No 2, p 190-6 Aug 1996. See also: Neale RJ, Lim H, Turner J, Freeman C, Kemm JR. The excretion of large vitamin C loads in young and elderly subjects: an ascorbic acid tolerance test. Age Ageing, Jan 1988, 17 (1) p 35-41.
[4] Osganian SK, Stampfer MJ, Rimm E et al. Vitamin C and risk of coronary heart disease in women. J Am Coll Cardiol. 2003 Jul 16;42(2):246-52.
[5] Knekt P, Ritz J, Pereira MA et al. Antioxidant vitamins and coronary heart disease risk: a pooled analysis of 9 cohorts. Am J Clin Nutr. 2004 Dec;80(6):1508-20.
[6] "Plasma vitamin C modifies the association between hypertension and risk of stroke". S. Kurl, TP. Tuomaninen, JA. Laukkenen, et. al., Stroke, 2002, vol. 33, p 1568-1573.
[7] See ref [6].
[8] See ref [5].
[9] J Am Coll of Nutr, Vol. 23, No. 2, 141-147.

Tradução do Artigo do Serviço de Notícias da Medicina Ortomolecular de 30 de setembro de 2005.

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Niacina (vitamina B3) Reduz o Colesterol Alto com Segurança

(OMNS) Existe um modo seguro, barato, sem receita médica, conveniente e eficaz de reduzir os níveis elevados de colesterol e reduzir o risco de doença cardíaca: a niacina. A niacina é uma vitamina hidrossolúvel do complexo B, a vitamina B-3. Uma das propriedades únicas da niacina é a sua capacidade de ajudá-lo, naturalmente, a relaxar e a adormecer mais rapidamente à noite. É bem estabelecido que a niacina ajuda a reduzir os níveis de colesterol prejudiciais no sangue. A niacina é uma das melhores substâncias para elevar o colesterol de lipoproteínas de alta densidade (o HDL ou colesterol "bom") e assim diminui a proporção de colesterol total, devido aos altos níveis do colesterol de alta densidade.

A constatação de que niacina reduzia o colesterol foi rapidamente confirmada por Parsons, Achor, Berge, McKenzie e Barker (1956) e Parsons (1961, 1961a, 1962) na Clínica Mayo (Mayo Clinic), o que lançou a niacina como uma substância hipocolesterolêmica. Desde então, tem sido constatada como um agente de normalização, o que significa que eleva o colesterol de lipoproteína de alta densidade (HDL), diminui o colesterol de baixa densidade (LDL) e o de lipoproteína de muito baixa densidade (VLDL) e reduz os triglicerídeos. Grundy, Mok, Zechs e Berman (1981) constataram que reduziu o colesterol em 22 por cento e triglicérides em 52 por cento e escreveram: "nosso conhecimento é que nenhum outro agente único tem esse potencial para diminuir tanto o colesterol e os triglicérides."

Níveis elevados de colesterol estão associados a um maior risco de desenvolver a doença arterial coronária. Além da niacina, uma dieta típica geralmente recomendada por médicos ortomoleculares tenderá a manter os níveis de colesterol baixos na maioria das pessoas. Esta dieta pode ser descrita como uma dieta de alta ingestão de fibras, sem açúcar, que é rico em polissacarídeos complexos, tais como legumes e grãos integrais.

Com doses de niacina adequadamente elevadas, é possível reduzir os níveis de colesterol, mesmo sem alteração na dieta. E. Boyle, na época, trabalhava com os Institutos Nacionais de Saúde (National Institutes of Health), em Washington, DC, rapidamente interessou-se pela niacina. Ele começou a acompanhar uma série de pacientes tomando de 3 gramas (3.000 miligramas) de niacina por dia. Ele relatou suas conclusões em um documento preparado para médicos envolvidos nos Alcoólicos Anônimos, o qual foi fundado por por Bill W (1968). Neste relatório, Boyle informou que ele tinha mantido 160 pacientes com doenças arteriais coronarianas, tomando a niacina por dez anos. Apenas seis morreram, contra uma expectativa estatística que 62 teriam morrido com o tratamento convencional. Ele afirmou: "Do ponto de vista estritamente médico, acredito que todos os pacientes que tomassem a niacina, sobreviveriam mais tempo e aproveitariam a vida muito mais." Sua previsão se tornou realidade quando o Estudo Nacional de Medicamento para Doença Arterial Coronariana (National Drug Coronary Study) foi avaliado por Canner recentemente. Mas os dados de Boyle falaram por si próprios. O uso contínuo de niacina irá diminuir a mortalidade e prolongar a vida.

Niacina Combinada com Outros Medicamentos que Reduzem o Colesterol

A hipercolesterolemia familiar é uma doença hereditária, na qual os níveis de colesterol no plasma são muito elevados. Illingworth, Phillipson, Rapp e Connor (1981) descreveram uma série de 13 pacientes tratados com 10 gramas de colestipol duas vezes ao dia e, posteriormente, 15 gramas duas vezes por dia. Os níveis de colesterol deles variaram entre 345 a 524 e triglicérides entre 70 a 232. Quando este medicamento combinado com uma dieta, não reduziu os níveis de colesterol abaixo de 270 mg / 100 mL, foi dada aos pacientes a niacina, começando com 250 mg três vezes por dia e aumentando-a a cada duas ou quatro semanas até uma dose final de 3 a 8 gramas por dia ser atingida. Para reduzir o "flush" (rubor) provocado pela niacina, os pacientes tomaram aspirina (120 a 180 mg) com cada dose durante quatro a seis semanas. Nestes níveis de dosagem de niacina não foram encontradas provas de função hepática alterada. Esta combinação de medicamentos normalizou os níveis de colesterol no sangue e de lipídios. Eles concluíram que "Na maioria dos pacientes com Hipercolesterolemia Familiar (HF) heterozigótica, a terapia de medicamentos combinados com um sequestrador de ácidos biliares e com o ácido nicotínico (niacina) resulta em um perfil lipídico normal ou próximo do mesmo. O uso prolongado de tal regime, proporciona um potencial para prevenir, ou mesmo reverter, o desenvolvimento prematuro de aterosclerose que ocorre tão frequentemente com este grupo de pacientes. "

Felizmente, a niacina não diminui o colesterol a níveis perigosamente baixos. Cheraskin e Ringsdorf (1982) revisaram algumas das evidências que ligam níveis muito baixos de colesterol a um aumento da incidência de câncer e à uma maior mortalidade em geral.

A niacina geralmente causa um flush (rubor) no início do tratamento. O rubor pode ser desconfortável, mas não é perigoso. A fim de aclimatar lentamente o corpo com a niacina e minimizar o flush, podem ser tomadas as seguintes medidas:

Quem estiver interessado nesta abordagem, pode ir a uma loja de desconto nos Estados Unidos e outros países (discount store) e comprar um frasco de 100 mg de tabletes de niacina e um frasco de 1000 mg de tabletes ou cápsulas de de vitamina C.

Deve-se começar a tomar 1000 mg de vitamina C e 50 mg de niacina, três vezes ao dia, de preferência depois de cada refeição. Tabletes de niacina de 100 mg são facilmente divididos ao meio, para produzirem duas metades de tabletes, contendo 50 mg de niacina cada.

Após três ou quatro dias, a dose de niacina deve ser aumentada para 100 mg três vezes ao dia. Pode-se continuar a aumentar a niacina de 50 mg ou 100 mg a cada três ou quatro dias, até à dose de 1000 mg de niacina e 1000 mg de vitamina C sejam tomadas três vezes por dia.

Normalmente são necessários cerca de três meses, tomando a maior dosagem de niacina (1000 mg três vezes ao dia) e da vitamina C para que níveis de colesterol sejam estabilizados em níveis mais baixos. Quanto custa a tomar 3000 mg de niacina e vitamina C? Estas duas vitaminas podem ser compradas com um custo total de cerca de 50 centavos (de dólar) por dia (nos EUA).

A utilização contínua da niacina diminui a mortalidade de forma confiável e prolonga a vida.

Observações:
  • Não há nem ao menos uma morte por ano provocada por vitaminas (fonte). Drogas farmacêuticas, devidamente prescritas e tomadas da maneira prescrita, matam mais de 100.000 americanos anualmente. Erros hospitalares matam ainda mais.
  • Restaurar a saúde deve ser feito nutricionalmente, não farmacologicamente. Todas as células, em todas as pessoas, são feitas exclusivamente do que bebemos e comemos. Nem ao menos uma célula é feita de remédios.
  • Não adquira a forma de liberação prolongada (Time Released) da vitamina B3 ou niacina, pode ser perigoso! A Niacina ou Niacin é a flush formula (que você fica vermelho como se tivesse tomado muito sol por alguns minutos e coça um pouco, isto não faz mal algum e a Niacinamida ou Niacinamide é a non-flush (sem rubor) formula.
  • A melhor maneira de controlar a sensação do flush com precisão é começar com pequenas quantidades de niacina e aumentá-las gradualmente, até que o primeiro flush seja notado. Um método é: comece com apenas 25 miligramas (25 mg) de niacina três vezes por dia, por exemplo, em cada refeição. No dia seguinte, tome 50 mg no café da manhã, 25 mg no almoço e 25 mg no jantar. No dia seguinte, 50 mg no café da manhã, 50 mg na hora do almoço, e 25 mg no jantar. E, no dia seguinte, 50 mg em cada uma das três refeições. No dia seguinte, 75 mg, 50 mg e 50 mg. Em seguida, respectivamente, 75, 75 e 50, e assim por diante (fonte). Pode-se tomar 1000 mg de vitamina C com a niacina, três vezes ao dia, para também amenizar o flush. Tabletes de niacina de 50 mg são facilmente divididos ao meio, para produzirem duas metades de tabletes, contendo 25 mg de niacina cada e tabletes de niacina de 100 mg podem ser divididos ao meio, gerando duas metades de 50 mg cada.
  • Normalmente são necessários cerca de três meses, tomando a maior dosagem de niacina (1000 mg três vezes ao dia) e da vitamina C para que níveis de colesterol sejam estabilizados em níveis mais baixos. Quanto custa a tomar 3000 mg de niacina e vitamina C? Estas duas vitaminas podem ser compradas com um custo total de cerca de 50 centavos (de dólar) por dia (nos EUA)
  • A utilização contínua da niacina diminui a mortalidade de forma confiável e prolonga a vida (fonte)
  • Lembre-se: cada organismo necessita de uma quantidade, depende de quão doente o corpo está!
  • Por fim, busque um acompanhamento de um médico ortomolecular e mostre este artigo a ele.
  • É recomendado por dr. Abram Hoffer um polivitamínico de alta potência (contém 50 mg de complexo B) ou o o complexo B 50 (50 mg) ou B 100 (100 mg). Também há este polivitamínico nacional com 65 mg de complexo B bioativo para mulheres e para homens. Estes fornecem piridoxina, ácido fólico e vitamina B-12, assim como outras vitaminas. A adição dessas vitaminas, inevitavelmente, será benéfica uma vez que as outras vitaminas possuem propriedades terapêuticas próprias, além de impedir que os níveis de homocisteína elevem-se demasiadamente. Mas mesmo a niacina, tomada sozinha foi benéfica, não prejudicial. E isso confirma o que Dr. Hoffer estudou e testou desde 1952, quando a Ibegan usava megadoses de niacina e niacinamida para esquizofrenia e outras condições, incluindo níveis elevados de colesterol e artrite. Os autores não inventaram qualquer factoide, mas é muito provável que alguns dos leitores ignorarão quase todo o relatório, exceto que a niacina eleva homocisteína e, portanto, aumenta o risco de doença cardíaca. Em breve você verá esse factoide se repetindo incessantemente. A niacina é um aceitador de metilo e este pode ser o mecanismo que conduz à elevação dos níveis de homocisteína. A niacinamida é também um aceitador de metilo, mas não tem nenhum efeito sobre os níveis de lípidos no sangue (colesterol e outros). O seu efeito sobre os níveis de homocisteína não é conhecido, mas não há nenhuma evidência de que ela reduza a expectativa de vida. Pelo contrário, ela tem grande valor no tratamento de estados senis, tanto físicos e mentais, e prolonga a vida (fonte). 
  • Monitorar o uso a longo prazo da niacina é uma boa ideia para qualquer pessoa. Isto consiste em pedir para seu médico verificar a sua função hepática com um simples exame de sangue, mas antes de fazê-lo pare de tomar a niacina por 5 dias (fonte).
  • Dr. Levy está convencido da segurança da vitamina C. Ele diz: "Exceto em indivíduos com, insuficiência renal significativa estabelecida, a vitamina C é indiscutivelmente o mais seguro de todos os nutrientes que podem ser dados."

O Orthomolecular Medicine News Service é não-comercial e revisado por pares por médicos.

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Andrew W. Saul, editor-chefe do OMNS (Orthomolecular Medicine News Service - Serviço de Notícias da Medicina Ortomolecular), é também o autor dos livros: FIRE YOUR DOCTOR! (Demita o seu Médico) e How to be Independently Healthy (Como ser Independentemente Saudável) (avaliações dos leitores em http://www.doctoryourself.com/review.html) e DOCTOR YOURSELF: Natural Healing that Works (Seja Médico de Si Mesmo: A cura Natural que Funciona). (Revisado em http://www.doctoryourself.com/saulbooks.html)



Fonte: