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quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Arsênico Presente em Frangos e Ovos de Granjas

 
18/09/2019.

Há algum tempo atrás, surgiram muitas notícias na mídia, alertando para o risco do arsênico no arroz e sua farinha, provavelmente para que as pessoas voltassem a consumir o nocivo glúten (neste caso especificamente a farinha de trigo e alimentos processados que a contém). Se pensam que arroz é contaminado por arsênio, imaginem o frango de granja e seus ovos!

A produção de aves domésticas tem se tornado um grande atrativo no mercado mundial e o Brasil ocupa uma posição de destaque nesse mercado, atuando como um grande exportador de carne de frango. O consumo de carne de frango de corte tem apresentado um crescimento considerável nos últimos anos.

O êxito da cadeia produtiva do frango de corte é dependente de cuidados com a alimentação das aves. Como parte das estratégias nutricionais, eventualmente pode-se utilizar um estimulante organoarsênico denominado roxarsone (ácido 3-nitro-4-hidroxifenilarsênico) para a alimentação das aves visando garantir uma melhor pigmentação da carne, promover uma aceleração do crescimento, aumentar o peso das aves e eliminar os parasitas causadores de doenças. Esse composto é considerado relativamente benigno e pode ser facilmente convertido nas formas mais tóxicas desse elemento, que são as formas inorgânicas As(III) e As(V). Trabalhos na literatura mostram que um micro-organismo do gênero Clostridium é capaz de converter em menos de 10 dias o roxarsone em arsenato, podendo esse ser facilmente lixiviado para águas subterrâneas.

Esse composto apresenta um ciclo que se inicia na alimentação das aves, sendo que em condições anaeróbicas origina o arsênio na forma inorgânica, que pode ficar alojado tanto na carne do frango ou ser excretado na cama de frango. A cama de frango, apesar do uso proibido, pode ser utilizada na alimentação bovina e na forma de adubos para a agricultura por conter altos níveis de ureia e, dessa forma, pode contaminar o ambiente e uma série de produtos de alto consumo na cadeia alimentar humana.

De acordo com estudos realizados, o consumo humano da carne de frango pode implicar em ingestão média diária entre 1,3 a 5,2 µg (mcg, microgramas) de As (arsênico) por dia. Salienta-se que a contaminação do organismo humano por esse elemento não ocorre somente pela ingestão de aves, uma vez que também pode ocorrer por meio de água contaminada, uso de pesticidas e herbicidas à base de arsênio, materiais semicondutores, eletrônicos, mineração, produção de vidros, vacinas, panelas e utensílios de alumínio, medicamentos antiácidos, plásticos e outros produtos químicos.

A determinação do teor total de arsênio nos digeridos indicou a presença desse contaminante em alguns compartimentos, o que provavelmente pode ocasionar a liberação do elemento no ambiente ou na dieta humana, sendo uma potencial fonte de contaminação da cadeia alimentar. Pode-se também observar que os teores de arsênio variaram significativamente nas amostras de ração e que o contaminante foi encontrado principalmente nas amostras que intercalam o ciclo, como as rações de crescimento, postura e engorda e, eventualmente, pela utilização do estimulante nessa fase da produção.

Para reduzir/evitar este tipo de contaminação, plante seus vegetais em casa sem cama de frango de granja ou fertilizantes sintéticos ou consuma vegetais orgânicos, e ainda, frangos e ovos caipiras e orgânicos sempre que possível. A korin tem uma linha orgânica de frango e outra sem antibióticos como melhoradores de desempenho (TAEQ, Seara e outras marcas também tem esta última linha).

Pra destoxificar arsênico do organismo, veja este artigo: Destoxificação de Metais Pesados

Fonte:

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-40422011000100010&fbclid=IwAR2zWPDpV88fTpwJDUvQSiSP52Job6vpkOsTNX_md_ubvL2wywAHMgETOjI

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Quebrou meu termômetro! E agora?


https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGLm4Xr9fWPzEr_5LEvZXu2oL483AjpfpQZlomlquWDpU7bzboCRj3FEp4jzXNI3og6myzoGW8tfU6e6CcMkYCr1Q15YIfelZdrUjLHTU1nlhCMwX86zyrRaGrjmengTfi5Y9_q-4NBt0F/s400/termometro_quebrado.jpg



Os termômetros de vidro utilizam bem pequenas quantidades de mercúrio, que é um metal pesado e uma das substâncias mais tóxicas que existem, também encontrado em lâmpadas fluorescentes.

Dependendo da quantidade de mercúrio à qual uma pessoa se expõe, pode ocorrer uma intoxicação pelo metal, o que leva a sintomas variados.

Quais são os principais sinais e sintomas da intoxicação pelo mercúrio?

O mercúrio concentra-se nos rins, fígado, sangue, medula óssea, intestinos, aparelho respiratório, mucosa bucal, glândulas salivares, cérebro, ossos e pulmões. A intoxicação aguda, se inalatória, pode provocar alguns dos seguintes sintomas: bronquite, edema pulmonar, salivação excessiva, gosto metálico na boca, lesões renais, tremores, convulsões, sede, dor abdominal, vômito, diarreia, alucinações, irritabilidade, perda de memória, confusão mental, anormalidades nos reflexos, coma e morte. Na pele pode surgir irritação cutânea, edema e pústula ulcerosa. Na exposição prolongada (crônica) pode ocorrer inflamação da gengiva, amolecimento dos dentes, inchação das glândulas salivares, excesso de saliva, tremores, vertigem, rubor, irritabilidade, perda de memória, alucinações, perda do controle muscular, insônia, depressão, pesadelos e lesões na pele. O mercúrio pode atravessar também a barreira hematoencefálica e ter efeitos desastrosos sobre o sistema nervoso, que vão desde lesões leves até à vida vegetativa e à morte.

Como o médico diagnostica a intoxicação por mercúrio?

O diagnóstico de intoxicação por mercúrio pode ser difícil porque os sintomas são comuns a uma grande gama de doenças, mas além dos sintomas a história de contatos com o metal tem uma importância decisiva principalmente devido à inalação do vapor de mercúrio.

O mercúrio quando se encontra em temperatura ambiente está na sua forma líquida, de cor prateada e que se separa em bolinhas. Porém, ele facilmente evapora, mesmo à temperatura ambiente e, principalmente se houver aquecimento, transformando-se em gás de mercúrio (ou vapor de mercúrio)

Se um termômetro se quebrar, a quantidade de mercúrio é muito pequena para causar intoxicação. Mas, a forma como o mercúrio fica em contato com o organismo é que faz a diferença. Por exemplo, se houver contato do mercúrio com a pele por um tempo curto, a quantidade absorvida será pequena. Porém, se o mercúrio for inalado em sua forma de vapor, aproximadamente 80% dele acaba na corrente sanguínea, levando aos sintomas de intoxicação descritos anteriormente.

Portanto, todo o cuidado deve ser tomado com o ambiente se houver a quebra de um termômetro de mercúrio (apesar da pequena quantidade do metal presente nos termômetros de vidro), pois o maior risco é manter o local contaminado e acabar havendo uma exposição contínua aos vapores de mercúrio.

Passo a passo para a limpeza do local:

     1. Tire crianças e bichos de estimação do local.

     2. Abra as janelas e deixe o ambiente vazio e ventilando por 15 minutos. Se uma criança teve contato com o mercúrio, descarte suas roupas contaminadas e leve a criança para o banho, enquanto o ambiente ventila.

     3. Coloque luvas de borracha, látex ou nitrílicas

    4. Com uma lanterna, ilumine as bolinhas de mercúrio que se espalharam.

     5. Junte as bolinhas de mercúrio com um pedaço de papelão.

     6. Com uma fita adesiva (tipo Durex) recolha o mercúrio que se cola na fita e coloque em um saco plástico, junto com os pedaços de vidro, vedando bem.

     7. Utilize um pano úmido para limpar o ambiente e descarte este pano após a limpeza, juntamente com as luvas, em outro saco plástico.

     8. Os sacos contendo os restos de termômetro e mercúrio, bem como o material de limpeza contaminado devem ser bem vedados, colocados dentro de um segundo saco e descartados em um posto que recolha baterias e pilhas (o banco Santander, por exemplo, tem estas caixas de descarte nas suas agências).

Atenção para o que NÃO deve ser feito:

     - Nunca utilize aspirador de pó para aspirar resíduos de mercúrio e vidro, pois, além de contaminar o aspirador, o calor do aparelho provocaria maior evaporação do mercúrio, espalhando pela casa.

    - Nunca utilize vassouras para recolher os resíduos, pois o mercúrio acaba se partindo em partículas menores e se espalhando mais ainda.

    - Não toque no mercúrio sem luvas.

     - Não jogue mercúrio na pia.

     - Não lave roupas contaminadas com mercúrio. Corte os pedaços em que o mercúrio entrou em contato para que sejam descartados adequadamente.

Além do termômetro de mercúrio, há opções que contêm substâncias menos nocivas para medição, como gálio e estanho, e os termômetros com infravermelho, que leem a temperatura em poucos segundos, mas são caros e são mais vulneráveis a interferências.
Este termômetro analógico não contém mercúrio.

Fontes: 

http://pediatrio.blogspot.com.br/2012/01/quebrou-meu-termometro-de-vidro-e-agora.html

http://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/351414/intoxicacao+por+mercurio+causas+sinais+e+sintomas+diagnostico+tratamento+prevencao.htm

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Os Doze Alimentos Mais Contaminados e os Quinze Menos Contaminados por Pesticidas Segundo o EWG

Os Doze Alimentos Mais Contaminados por Pesticidas (do mais para o menos contaminado)
  1. Maçãs
  2. Aipo ou Salsão
  3. Pimentão
  4. Pêssegos
  5. Morangos
  6. Nectarinas
  7. Uvas
  8. Espinafre
  9. Alface
  10. Pepinos
  11. Mirtilos ou Blueberries
  12. Batatas

15 Menos Contaminados (do menos ao mais contaminado)

  1. Cebolas
  2. Milho (não transgênico)
  3. Abacaxis
  4. Abacate
  5. Repolho
  6. Ervilhas
  7. Aspargo
  8. Mangas
  9. Berinjela
  10. kiwi
  11. Melão Cantaloupe
  12. Batatas Doces
  13. Toranja
  14. Melancia
  15. Cogumelos
Leia também: Agrotóxicos: Quem Eles Matam?

Fonte:

http://www.davidsuzuki.org/what-you-can-do/queen-of-green/faqs/food/what-are-the-dirty-dozen-and-the-clean-fifteen/

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Vídeo: Como Testar se o Mel é Verdadeiro


Adicione um pouco de água, um pouco de mel e pingue 3 gotas de tintura de iodo 2% (encontrado em farmácias) e misture. Se a solução ficar escura, o mel é falso e deve ser descartado.

Fonte:

https://youtu.be/Eui5iZCvZVs

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Dez Aditivos Alimentares Perigosos que já Foram Banidos no Exterior

Diversos produtos químicos comumente encontrados em nossos alimentos são muito prejudiciais e chegaram até a ser proibidos lá fora

Muitos aditivos de alimentos, sejam eles industrializados ou não, são considerados perigosos para o consumo e, por isso, são bastante limitados pelos órgãos de inspeção de alimentos. Alguns desses aditivos são tão prejudiciais que são proibidos em certos países. Veja quais são alguns deles e o que levou governos a tomarem decisões drásticas.
 

1. Salmão de Cativeiro
 
A ração transgênica deste tipo de salmão pode conter diversos aditivos que deixam resíduos na carne, podendo prejudicar até suas qualidades visuais, como cor e textura - então qual é a solução que os produtores encontraram? Mais aditivos para disfarçar os efeitos dos primeiros, principalmente a cantaxantina. Ela é um antioxidante encontrado naturalmente em algas e provê a cor rosada aos animais que a consomem, além de ajudar o sistema imunológico. Até aí, tudo bem; no entanto, a cantaxantina sintética, feita a partir de componentes petroquímicos e vendida em mercados de alimentos de animais pode trazer consequências graves. Ao comer salmão de cativeiro, você também ingere a cantaxantina sintética, cujos efeitos adversos podem resultar em problemas de visão, anemia, náuseas e diarreia.
 

Tudo isso sem contar o impacto ambiental que a substância causa: ela pode aumentar o número de parasitas, como o piolho de peixe e, juntamente com medicamentos usados nos tanques para inibir doenças nos peixes, acabar, devido ao mecanismo de seleção natural, fortalecendo micro-organismos causadores de enfermidades - estes podem se deslocar pela água e encontrar salmões selvagens, infectando-os e os matando.

Saiba mais sobre os problemas do consumo do salmão de cativeiro e como evitá-lo.

2. Ractopamina
 
A ractopamina é adicionada à ração de animais de produção, principalmente dos suínos, para ajudar no seu desenvolvimento muscular. Ela é proibida em mais de 50 países porque não há pesquisas suficientes que comprovem sua segurança, mas é permitida pelo Codex Alimentarius dentro de certos limites. No Brasil, muitos dos maiores produtores de carne utilizam a ractopamina na ração de seus animais bovinos e suínos e diversos importadores não a aceitam.

O composto pode ser excretado em fezes animais, se espalhar por campos fertilizados e assim chegar até a água.

Apenas um estudo foi realizado sobre os efeitos nos seres humanos. Foram observados a elevação do ritmo cardíaco e palpitações. Segundo a FDA (órgão norte-americano responsável pelo controle de alimentos), os efeitos nos animais incluem toxicidade e outros risco de exposição, como mudanças de comportamento e problemas cardiovasculares, reprodutivos e endócrinos. A substância também é associada aos altos níveis de estresse no animal, hiperatividade, membros fraturados e morte.

3. Corantes Artificiais
 
Corantes artificiais, que são proibidos na Noruega, Áustria, Finlândia, Reino Unido e na França (e restritos no resto da União Europeia) ainda são encontrados em todos os outros países, em itens como queijos, doces, refrigerantes e muitos outros. O problema desses corantes é que são feitos com elementos derivados do petróleo e do alcatrão e são muito associados a vários tipos de câncer, inclusive no cérebro.

Uma pesquisa feita pela FSA (Agência de Normas Alimentares do Reino Unido) sugere que o consumo de certos corantes artificiais e do conservante benzoato de sódio pode estar ligado ao aumento de hiperatividade no caso de algumas crianças. De qualquer forma, é importante lembrar que a hiperatividade também é associada a muitos outros fatores em adição a certas atividades, portanto, uma dieta supervisionada pode ajudar a administrar o comportamento hiperativo, mas pode não ser uma solução completa. Outros fatores podem incluir parto prematuro, genética e a própria criação.

Na União Europeia, os corantes artificiais são proibidos em cinco países e, nos outros, uma advertência deve ser colocada em toda comida ou bebida que contenha qualquer uma das seis cores - amarelo crepúsculo (E110), amarelo de quinoleína (E104), azorrubina (E122), vermelho 40 (E129), tartrazina (E102) e ponceau 4R (E124). A embalagem deve conter um aviso alegando que pode haver um efeito adverso na atividade e atenção em crianças. No Brasil, são permitidas cinco das seis cores (amarelo crepúsculo, azorrubina, vermelho 40, tartrazina e ponceau 4R).




4. Frango Contaminado com Arsênico

Arsênico é uma substância comprovadamente cancerígena, mas é componente comum em medicamentos usados na criação de aves - tem várias finalidades (desde tratamento de doenças até aceleração do crescimento animal). Dos quatro medicamentos que eram utilizados, três foram proibidos no Brasil em 2013 (o que restou é a única alternativa para tratar uma doença chamada histomonose, que costuma atingir perus). Na União Europeia, não se utiliza nenhum deles.

O arsênico aprovado pela FDA (dos EUA) é orgânico e não causa câncer. No entanto, estudos indicam que o arsênico orgânico pode se transformar em arsênico inorgânico, o que pode gerar câncer e também migrar para lençóis freáticos, contaminando a água.

Este aditivo está banido da União Europeia desde 1999, mas ainda é vendido no Brasil e em outros 14 países.

5. Olestra

Proibido no Reino Unido e Canadá, o olestra é uma gordura adicionada aos salgadinhos prontos para consumo ou que precisam ser aquecidos, como a pipoca de micro-ondas (saiba mais sobre a pipoca). Ele é um lipídeo sintetizado que frita alimentos e não é absorvido pelo organismo, ou seja, o corpo não acumula calorias em forma de gordura. É considerado perigoso, pois não só evita a gordura indesejada a partir de alimentos, mas também diminui a capacidade do organismo de absorver as vitaminas A, D, E e K. Alguns efeitos colaterais podem ser cólicas, gases e diarreia.
 

A FDA aprovou o olestra sob a condição de que o fabricante colocasse um aviso sobre a existência do componente no produto. Por fim, ele foi direcionado para produção de tintas e lubrificantes.

No entanto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) permite o uso do olestra em produtos alimentícios desde que seja colocado um aviso na rotulagem com os dizeres “este produto pode ter aditivo laxativo”. No Reino Unido e no Canadá, o olestra é proibido.

6. Óleo Vegetal Bromado (BVO, na sigla em inglês)

O BVO é produzido a partir da adição de moléculas de brometo no óleo comum. É proibido em mais de 100 países e muito limitado nos que ainda permitem. Seu consumo a longo prazo está relacionado a muitas doenças.

Inicialmente feito como retardante de chamas em espuma de colchão, hoje a substância é mais comumente encontrada em refrigerantes. Atua como um aditivo estabilizante. garantindo que os elementos não se separem durante o processo de fabricação.

O excesso de bromo no organismo pode desencadear diversos riscos à saúde dos consumidores, como hipotiroidismo, distúrbios de memória, enfraquecimento, tremores, paranoia aguda e bromismo (sintomas do bromismo: perda de apetite, dor abdominal, fadiga, acne, arritmia cardíaca, infertilidade). Saiba mais sobre os problemas do óleo vegetal bromado.

7. Hormônio Transgênico (rbBGH ou rbST)
A somatotropina recombinante bovina (rbST) é uma versão sintética da somatotropina, o hormônio do crescimento, que é usado em vacas para aumentar a produção de leite. Os resíduos deste aditivo no leite que consumimos já foram associados a infertilidade, fraqueza muscular e câncer de mama e próstata, além de mastite (inflamação das mamas) nas vacas.

É proibido na União Europeia, Canadá, Japão e Oceania. Nos Estados Unidos, é legalizado, porém, sob a restrição de que apresente no rótulo “contém rbST”.

8. Bromato de Potássio

Olha o bromo aqui de novo. Mas desta vez, com um uso diferente. Enquanto o BVO está em isotônicos e refrigerantes, o bromato de potássio é usado na panificação, diminuindo o tempo necessário para assar a massa. É proibido na China, Canadá e União Europeia. Também foi proibido no Brasil. Mas apesar disso, há diversas denúncias desta substância em pães em nosso país.

A International Agency for Research on Cancer (IARC - Agência Internacional de Pesquisa em Câncer), órgão ligado à Organização Mundial da Saúde (OMS), classificou o bromato de potássio como um agente possivelmente cancerígeno para humanos.

Essa substância é proibida por lei federal em qualquer quantidade nas farinhas, em preparo de massas e nos produtos de panificação. O uso é considerado crime hediondo, a substância pode causar câncer em fetos se ingerida por gestantes, problemas nos rins, danos ao sistema nervoso, problemas na tireoide, desconforto gastrointestinal e câncer. Uma boa maneira de identificar o pão com bromato de potássio é verificar se ele esfarela com facilidade.

9. Azodicarbonamida (ADA)

A ADA pode induzir à asma e existem apenas cinco países no mundo que não proíbem este composto, que é utilizado para clarear a farinha e o plástico. O que um componente do plástico está fazendo no meio da nossa comida? Definitivamente, não deveria estar lá.

Também é utilizado pela indústria química na fabricação de solas de borracha de sapatos e tapetes de ioga. Na indústria alimentícia, ele é utilizado em pães e foi proibido em diversos países por ser potencialmente prejudicial à saúde. Segundo um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) feito em 1999, o composto pode causar problemas respiratórios, como asma e irritações de pele. No Brasil, a azodicabonamida é legalizada nos padrões de 0,004 g por 100 g de farinha.

10. Conservantes butilhidroxianisol (BHA) e o butilhidroxitolueno (BHT)

Em 2011, o relatório sobre agentes cancerígenos do Departamento de Saúde e Serviços Humanos, do Programa Nacional de Toxicologia dos EUA, afirmou que o BHA "é razoavelmente previsto para ser um carcinógeno" e o BHT pode causar intoxicações sistêmicas. Esses conservantes estão em gomas de mascar, cervejas, cereais e até na carne, para evitar a rancificação de óleos e a oxidação São proibidos no Japão e em grande parte da Europa. Saiba mais.

Fonte:

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

10 Coisas que Você Pensa que são Saudáveis, mas não são

Unhealthy Items
Tradução do artigo do Dr. Mercola de 16 de setembro de 2015, também presente em inglês em meu blog neste link.

Por Dr. Mercola

A consciência está aumentando de que muitos bens de consumo, desde seus produtos de cuidados pessoais e embalagens de alimentos às suas almofadas do sofá, poderiam abrigar produtos químicos perigosos. O fato menos conhecido é de que mesmo os produtos aparentemente saudáveis podem vir a ser prejudiciais para você.
Se você tiver qualquer uma dessas coisas "saudáveis" ou no mínimo, itens aparentemente inofensivos em sua casa, você deveria pensar duas vezes ...


10 Itens "Saudáveis" que sua Casa Estaria Melhor Sem


1. Sabonete Antibacteriano 

Lavar as mãos é a sua proteção número uma contra a aquisição e disseminação de doenças infecciosas. Mas você não precisa usar sabonete antibacteriano para tal.

Estudos têm mostrado que pessoas que usam sabonetes antibacterianos e produtos de limpeza desenvolvem tosse, coriza, dor de garganta, febre, vômitos, diarreia e outros sintomas, tão frequentemente quanto as pessoas que usam sabonetes comuns.1

Parte do motivo disso é porque a maioria destes sintomas são, na verdade, causados por vírus, os quais os sabonetes antibacterianos não podem matar. Mas, mesmo para sintomas como vômitos e diarreia, que podem ser causados por bactérias, usar os sabonetes antibacterianos não oferece nenhuma vantagem ao sabonete comum e água.2

Assim, a conclusão racional é que sabonetes antibacterianos são completamente desnecessários para eliminar as bactérias.

Uma revisão sistemática em 2007 publicada na revista Clinical Infectious Diseases (Doenças Infecciosas Clínicas) confirmou que o sabonete antibacteriano que contém triclosan não forneceu nenhum benefício adicional em comparação com um sabonete não-antibacteriano.3

O sabonete antibacteriano, no entanto, irá expô-lo ao triclosan, um produto químico antibacteriano que tem sido associado a suspeitas relacionadas à resistência aos antibióticos e à desregulação endócrina.

Alguns estudos em animais mostraram que o triclosan provocou malformações ósseas fetais em camundongos e ratos, que podem sugerir efeitos hormonais. O triclosan também foi responsável por causar atividades estrogênicas em células de câncer de mama humano, o que pode estimular o crescimento e desenvolvimento de células cancerígenas.4

2. Sua Cadeira
Ao nível molecular, seu corpo foi projetado para ficar ativo e em movimento durante todo o dia. Quando você para de se mover por longos períodos de tempo, como por exemplo, ficando sentado, seria como dizer ao seu corpo que é hora de se desligar e se preparar para a morte.

Uma pesquisa publicada no Journal of the American College of Cardiology (Jornal da Universidade Americana de Cardiologia), por exemplo, mostrou que as mulheres que permanecem sentadas por 10 ou mais horas por dia podem ter um risco significativamente maior de desenvolver doença cardíaca do que aquelas que permanecem sentadas por cinco horas ou menos.5

Pesquisa publicada na Diabetologia também descobriu que aqueles que permanecem sentados por períodos de tempo mais longos, eram duas vezes mais propensos a ter diabetes ou doença cardíaca, em comparação com aqueles que permaneciam sentados o mínimo possível.6 Permanecer sentado por mais de oito horas por dia também tem sido associado com um risco 90 por cento maior de diabetes tipo 2.7

Ficar sentado em excesso pode aumentar o risco de câncer de cólon, mama e de endométrio, e quanto mais horas você passar sentado em um dia, mais curto o seu tempo de vida poderá ser.

Um estudo descobriu, por exemplo, que a redução do tempo médio que você passa sentado a menos de três horas por dia, poderia aumentar a sua expectativa de vida em dois anos.8

A evidência é esmagadora até agora - 10.000 estudos e mais sendo realizados - que atestam que permanecer sentado por tempo prolongado, irá reduzir sua expectativa de vida, promovendo dezenas de doenças crônicas, mesmo se você se exercita regularmente. Creio que a solução seja ficar em pé, tanto quanto possível (objetivando passar menos de três horas sentado).

A evidência é esmagadora até agora - 10.000 estudos e mais sendo realizados - que atestam que permanecer sentado por tempo prolongado, irá reduzir sua expectativa de vida, promovendo dezenas de doenças crônicas, mesmo se você se exercitar regularmente. Creio que a solução seja ficar em pé, tanto quanto possível (objetivando passar menos de três horas sentado).

Se você trabalha atrás de uma mesa, uma mesa de trabalho em pé será fundamental para atingir este objetivo, e eu também recomendaria começar a dar 10.000 passos por dia através de uma caminhada diária, além de exercícios regulares de alta intensidade.

3. Creme Dental Whitening (clareador, branqueador) ou Antibacteriano  
Cremes dentais branqueadores podem ser mais arenosos, a fim de remover manchas de seus dentes, mas estes grânulos podem realmente desgastar o esmalte ou tornar seus dentes e gengivas mais sensíveis. Também esteja atento ao creme dental antibacteriano, como o Colgate Total, que contém triclosan.

Além disso, muitas marcas comerciais podem estar cheias de ingredientes tóxicos (utilizados em pastas de dente), como o lauril sulfato de sódio (SLS), adoçantes artificiais, fluoreto, propileno glicol e microesferas. Esta última representa um risco para o meio ambiente e têm sido encontradas presas sob a gengiva dos pacientes.

Isto fornece ao alimento e às bactérias, uma entrada para a linha da sua gengiva, o que realmente poderia causar uma doença na mesma.9 É possível fazer o seu próprio creme dental e evitar muitas das armadilhas das variedades comerciais. Você pode encontrar duas receitas de pastas de dentes caseiras aqui.

4. Cotonetes
Suas orelhas devem ter uma quantidade saudável de cera, visto que elas são uma parte autolimpante do seu corpo. O excesso de cera deve sair de seu canal auditivo automaticamente, conforme as células efetivamente migrarem naturalmente.

A remoção da cera também é auxiliada pelos movimentos de sua mandíbula (ao falar, mastigar, etc.), e uma vez que ela atingir o seu ouvido externo, irá simplesmente cair ou ser removida quando você tomar banho de chuveiro ou de banheira.

De acordo com a American Academy of Otolaryngology - Head and Neck Surgery Foundation (AAO-HNSF) - Academia Americana de Otorrinolaringologia - Fundação da Cirurgia de Cabeça e Pescoço, em circunstâncias ideais, seus canais auriculares nunca deveriam ser limpos, especialmente com cotonetes. Eles afirmam:10
"Infelizmente, muitas pessoas acreditam erroneamente que a cera deva ser rotineiramente removida como higiene pessoal. Isto não é correto. Na verdade, a tentativa de remover a cera com cotonetes, grampos ou outros utensílios pode resultar em danos ao ouvido, incluindo trauma, impactação de cerume, ou até mesmo, surdez temporária.
Esses objetos só empurram a cera para uma região mais profunda, e podem bloquear o canal auditivo completamente. "

Sob circunstâncias normais, a cera é produzida apenas no terço inicial (exterior) do seu canal auditivo. Um dos principais riscos dos cotonetes é que eles podem empurrar a cera para a parte mais profunda de seu canal auditivo, perto do tímpano. Como a AAO-HNSF observou:11
"Quando um paciente tem um bloqueio causado pela cera no tímpano, muitas vezes é porque ele tem introduzido coisas na cotonetes, grampos, ou cantos guardanapo torcidos. Esses objetos só empurram a cera para regiões mais profundas."

Quando a cera é empurrada para regiões mais profundas da sua orelha, onde ela não pertence, pode levar fungos, bactérias e vírus do ouvido externo para o ouvido interno, aumentando o risco de infecção. Ela também pode bloquear o seu canal auditivo, levando à perda auditiva, ou até mesmo provocar a perfuração do tímpano.

É um círculo vicioso, também, porque quanto mais você limpar seus ouvidos com os cotonetes, mais histamina será liberada, o que torna a sua pele irritada e inflamada. Isto, por sua vez, pode fazer com que você sinta a vontade de usar o cotonete novamente, ocasionando ressecamento e irritação adicionais.12

5. Umidificador
Durante os meses de inverno, os aquecedores e as baixas temperaturas podem tornar o ar seco (com baixa umidade).

Este ar seco pode tornar a pele ressecada, ocasionar a irritação dos seios paranasais e da garganta e coceira nos olhos. Ao longo do tempo, a exposição à baixa umidade pode até ressecar e inflamar a membrana mucosa que reveste o trato respiratório. Quando esta barreira natural não está mais funcionando corretamente, aumenta o risco de resfriados, gripe e outras infecções.

Você pode ficar tentado a acrescentar umidade ao ar da sua casa usando um umidificador, e esta é uma solução sensata, desde que o "tiro não saia pela culatra". 
Você deve ter muita cautela, certificando-se de que os níveis de umidade não fiquem muito elevados, pois uma umidade alta, fará o mofo se proliferar, o que poderia devastar sua saúde.

Além disso, o ambiente quente e úmido de um umidificador é um terreno fértil para as bactérias e fungos, que "viajam para fora do mesmo", através de uma "névoa tóxica" que mais tarde você inala.

Uma pesquisa mostrou que a inalação da névoa contaminada de umidificadores, pode levar a problemas pulmonares, incluindo infecção, e que o uso do umidificador é, na realidade, associado a um maior risco de crianças desenvolverem asma.13

Então, se você optar por usar um umidificador, faça-o com moderação, certificando-se de que os níveis de umidade não fiquem muito elevados. Um higrômetro, que você pode encontrar em lojas de ferragens, pode aferir a quantidade de umidade no ar da sua casa, para que você possa ajustar o seu umidificador e usá-lo em conforme necessário. Alguns umidificadores também possuem um higrômetro acoplado neles.


Segundo o Dr. Robert Ivker, médico osteopata, ex-presidente da American Holistic Medical Association (Associação Médica Holística Americana)o nível ideal de umidade relativa para a saúde dos seios paranasais é entre 35 a 45 por cento. Este nível também é geralmente recomendado para evitar mofo em sua casa. Conforme você usar um umidificador, também precisará limpá-lo frequentemente, pelo menos uma vez a cada três dias, utilizando peróxido de hidrogênio (água oxigenada vol. 10) para remover quaisquer depósitos de micro-organismos ou de minerais.
A água no reservatório deve ser trocada diariamente, e certifique-se de que a área em torno do mesmo (mesas, janelas, carpetes, cortinas, etc.) sejam mantidas secas. Se você tem um sistema de aquecimento de ar central, o melhor umidificador é aquele que é construído diretamente sobre sua caldeira de calefação e que seja acoplado a um aparelho que automaticamente controla a umidade do ar e à uma fonte de água para que todo o processo seja automatizado e sua casa seja uniformemente umidificada.

6. Bucha
A bucha fornece um ambiente perfeito para bactérias, fungos e mofo crescerem, especialmente quando é mantida em locais quentes e úmidos do seu banheiro ou do chuveiro. Conforme você a passa sobre a pele, é possível que pequenas feridas (incluindo pequenas feridas feitas ao se barbear) possam ficar infectadas, levando ao impetigo, foliculite, ou outros problemas de pele.14 Se você gosta de usar buchas, escolha uma feita de uma fibra natural, que contêm naturalmente enzimas para inibir o crescimento microbiano, e a substitua mensalmente. Após cada uso, torça-a e a deixe secar completamente - e a armazene em um local fresco e seco.

7. Liquidificador 
Liquidificadores são úteis para baterem smoothies saudáveis pela manhã ... mas se você não o estiver lavando corretamente, poderia ser um problema. Descobriu-se que o anel de vedação do liquidificador (o anel de borracha que afixa a peça que contém a lâmina do liquidificador) é o terceiro item com mais germes da cozinha, e a pesquisa mostrou que normalmente continha Salmonella, E. coli, levedura, e mofo.15 A solução é simples - quando você terminar de usar seu liquidificador, não se esqueça de desmontá-lo completamente e de lavar bem cada parte, incluindo o anel de vedação.
 

8. Ferramentas de Unha
Pedra-pomes, alicates de cutícula e outras ferramentas de unha abrigam bactérias da sua pele. Se você se esquecer de lavá-los, eles, potencialmente, poderiam causar infecções de pele (isto, especialmente, se você compartilha suas ferramentas de unhas com amigos ou familiares). Ferramentas de unha devem ser lavadas com água e sabão, após cada utilização, e pedra-pomes devem ser substituídas a cada três ou quatro semanas. 

9. Espátula de Silicone 
Descobriu-se que espátulas de silicone contêm ainda mais germes do que o anel de vedação do liquidificador, sendo o segundo item que contém mais germes na cozinha. O problema é que a maioria das pessoas não remove a cabeça da espátula do cabo, durante sua lavagem, o que permite que E. coli, levedura, e mofo se proliferem. Se a sua espátula for removível, sempre remova a cabeça (parte de silicone) e lave cada peça separadamente. Se não, dê uma atenção especial à junção entre a cabeça e o cabo, quando lavar. 

10. Bichos de Pelúcia
Bichos de pelúcia são conhecidos por acumularem os ácaros, que são a principal causa de alergia à poeira dentro de casa. Se você é alérgico, a exposição pode levar a espirros, corrimento nasal, coceira nos olhos, e outros sintomas. Se o seu filho não pode ficar sem eles, reduza o número deles para um ou dois na cama, com o restante armazenado em uma prateleira. Você também pode colocar os bichos de pelúcia em um saco plástico e deixá-los no freezer durante a noite, pois o frio matará os ácaros.

Velas perfumadas, Incenso e Purificadores de Ar Podem Causar Câncer, Alergias e Asma?

 
    Muitas pessoas apreciam o ambiente com velas perfumadas, incenso, e purificadores de ar que podem proporcionar à sua casa, mas com aquele cheiro agradável vêm alguns riscos de saúde ocultos. Tais produtos são conhecidos por conterem compostos orgânicos voláteis (VOCs), alérgenos, ftalatos, e substâncias cancerígenas, tais como benzeno e formaldeído. Muitos dos produtos químicos emitidos por estes produtos têm sido associados a perturbações hormonais, alergias, asma, e até mesmo, mutações cancerígenas no DNA.
   
Em um estudo recente, descobriu-se que velas perfumadas agem como potentes fontes de emissões de COV,  estando acesas ou não, e quando acesas, houveram as maiores emissões concentradas de formaldeído.
16 Varas de incenso e purificadores de ar também foram demonstrados contribuírem para uma má qualidade do ar em ambientes fechados, incluindo a liberação de benzeno.17 O Daily Mail relatou ainda: 18 
       "Em 2013, depois de um estudo com mais de 2.000 mulheres grávidas, o International Journal of Public Health (Jornal Internacional da Saúde Pública) relatou que as mulheres que usaram purificadores de ar em suas casas eram significativamente mais propensas a terem bebês que sofriam de asma e infecções  pulmonares. Um estudo que acompanhou 14.000 crianças, antes e depois do nascimento, descobriu que tinham níveis mais elevados de diarreia e dor de ouvido, enquanto suas mães tiveram riscos mais altos de dores de cabeça e depressão, todos ligados ao uso frequente de purificadores de ar e aerossóis durante a gravidez e a primeira infância.
        Um estudo de 2007 também descobriu que o uso de purificadores de ar, tão pouco quanto uma vez por semana, pode aumentar o risco de asma em adultos. O mesmo relatório revelou que o risco de desenvolver asma foi de até 50 por cento maior em pessoas que tinham sido expostas a aerossóis de purificadores de ar".

Produtos Químicos em Produtos de Higiene Pessoal Ligados ao Aumento do Risco de Aborto Espontâneo

    Produtos químicos conhecidos como ftalatos, que são utilizados como plastificantes em tudo, desde pisos vinílicos a detergentes, mangueiras, capas de chuva, adesivos, purificadores de ar e brinquedos - e até mesmo em muitos sabonetes, shampoos, loções, esmaltes e outros produtos de higiene pessoal.


Os ftalatos são um componente do grupo de "gênero-deflexão" substâncias químicas que fazem com que machos de todas as espécies se tornem mais femininos. Uma pesquisa realizada pelos Centers for Disease Control and Prevention (CDC) (Centros para Controle e Prevenção de Doenças) dos EUA, descobriu que altos níveis de ftalatos em todos os 289 americanos adultos testados, e os níveis de alguns ftalatos em mulheres em idade fértil excederam os níveis seguros estabelecidos pelo governo para proteger contra defeitos de nascimento, levando os cientistas a concluírem que exposições ao ftalato são "muito maiores e mais comuns do que anteriormente se suspeitava.19
    
Um novo estudo também revelou que as mulheres com níveis mais elevados de ftalatos em sua urina, eram mais propensas a terem abortos espontâneos entre 5 e 13 semanas de gravidez, do que aquelas com menores níveis.
20 Estes produtos químicos têm perturbado o sistema endócrino dos animais selvagens, bem como, causam câncer testicular, deformações genitais, baixa contagem de espermatozoides e infertilidade em diversas espécies, incluindo ursos polares, veados, baleias, lontras e, por exemplo. Os cientistas acreditam que os ftalatos são responsáveis por um padrão semelhante em seres humanos e que têm sido associados a:
  • Ciclos ovulatórios irregulares e síndrome dos ovários policísticos (SOP), 
  • "Síndrome da disgenesia": Uma síndrome envolvendo criptorquidismo (testículos  não descidos), hipospadias (defeito de nascimento em que a abertura da uretra está no lado inferior do pênis, em vez de no final), oligospermia ( baixa contagem de espermatozoides) e câncer testicular
  • Interferência com a diferenciação sexual no útero
  • Hiperplasia Benigna da Próstata
  • Problemas de amamentação
  • Inúmeros desequilíbrios hormonais
  • Puberdade Precoce ou atrasada
  • Miomas uterinos e câncer de mama

Como Ter uma Casa mais Saudável


    Enquanto é importante lavar cuidadosamente itens como o seu liquidificador para remover os germes, e substituir as buchas regularmente para evitar infecções, de longe, os maiores riscos em sua casa vêm de os produtos químicos contidos em produtos domésticos comuns. Quanto menos ingredientes um produto contiver, melhor, e tente certificar-se de qualquer coisa que você use em seu corpo - ou em sua casa - contenha apenas substâncias com que esteja familiarizado. Se você não consegue pronunciar o nome da substância química (da composição do produto ou do rótulo), você provavelmente não deve querer que ele fique perto de sua família. As dicas a seguir irão ajudá-lo a ter um lar saudável, naturalmente.

  1. Tanto quanto possível, compre e coma produtos orgânicos e carnes orgânicas de animais criados soltos para reduzir sua exposição a hormônios, pesticidas e fertilizantes adicionados. Além disso, evite o leite e outros produtos lácteos que contenham o hormônio de crescimento bovino recombinante geneticamente modificado (rBGH ou rBST) ou somatotropina bovina recombinante.
  2. Ao invés de comer peixes convencionais ou criados em cativeiro, que são muitas vezes fortemente contaminados com PCBs e mercúrio, faça suplementação com o óleo de krill purificado de alta qualidade, coma peixes menores, ou peixes selvagens e que sua pureza tenha sido testada em laboratório. O salmão selvagem do Alasca é o único peixe que como por estas razões.
  3. Compre produtos que venham em garrafas ou frascos de vidro em vez de plástico ou lata, uma vez que os produtos químicos destes podem lixiviar plásticos no conteúdo.
  4.  Armazene seus alimentos e bebidas em vidro em vez de plástico, e evite o uso de filme plástico.
  5. Utilize mamadeiras de vidro e evite dar copos de plástico com tampa (para bebês) para seus pequenos.
  6. Coma principalmente alimentos frescos e crus. Alimentos processados, pré-embalados (de todos os tipos) são uma fonte comum de produtos químicos como BPA e ftalatos.
  7. Substitua suas panelas antiaderentes por panelas de cerâmica ou de vidro.
  8. Filtre a água da torneira - tanto para beber,como para tomar banho. Se você só pode se dar ao luxo de fazer um, filtrar a água de seu banho pode ser o mais importante, pois sua pele absorve contaminantes (nos EUA a água de torneira é potável). Para remover o herbicida atrazina que promove a desregulação endócrina, verifique se o filtro é certificado para removê-la. De acordo com o Environmental Working Group - EWG (Grupo de Trabalho Ambiental), o perclorato pode ser filtrado, usando um filtro de osmose reversa
  9. Procure por produtos que são feitos por empresas que são earth-friendly (amigáveis ao meio ambiente), animal-friendly (amigáveis aos animais), green (verdes), não-tóxicos, e / ou 100% orgânicos. Isso se aplica a tudo, desde alimentos e produtos de higiene pessoal a materiais de construção, carpetes, tintas, artigos de bebê, estofados, e muito mais. 
  10. Use um aspirador de pó com filtro HEPA para remover a poeira de casa, que é frequentemente contaminada com vestígios de produtos químicos.
  11. Ao comprar novos produtos, como móveis, colchões, ou carpetes, pergunte que tipo de retardante de chama que ele contém. Esteja atento e/ou evite itens contendo PBDEs, antimônio, formaldeído, ácido bórico e outros produtos químicos bromados. Conforme você substituir esses itens tóxicos em sua casa, selecione aqueles que contenham materiais naturalmente menos inflamáveis, tais como couro, lã e algodão.
  12. Evite vestuário, móveis e tapetes resistentes à manchas e à água, para evitar produtos químicos perfluorados (PFCs).
  13. Minimize o uso de brinquedos de plástico do bebê e da criança, optando por aqueles feitos de madeira natural ou de tecido.
  14. Utilize apenas produtos de limpeza naturais em sua casa ou faça o seu próprio. Evite produtos que contenham 2-butoxietanol (EGBE) e methoxidiglicol (DEGME) - dois éteres de glicol tóxicos que podem prejudicar a fertilidade e causam dano fetal.21
  15. Mude para marcas de produtos de higiene pessoal orgânicos, tais como shampoo, pasta de dente, desodorantes e cosméticos. Você pode substituir muitos produtos diferentes com óleo de coco e bicarbonato de sódio, por exemplo. O EWG tem um grande banco de dados22 para ajudá-lo a encontrar produtos de cuidados pessoais que são livres de ftalatos e de outras substâncias químicas potencialmente perigosas. Eu também ofereço uma das linhas orgânicas de mais alta qualidade de cuidados da pele, shampoo e condicionador, e manteiga corporal que são completamente naturais e seguras.
  16. Substitua os produtos de higiene feminina como absorventes internos e externos por alternativas mais seguras.
  17. Evite purificadores artificiais de ar, dryer sheets (lenços com fragrância para usar em secadoras de roupas, vendidos nos EUA), amaciantes de roupas, ou outras fragrâncias sintéticas.
  18. Procure por produtos que são livres de fragrâncias. Uma fragrância artificial pode conter centenas - talvez milhares - de produtos químicos potencialmente tóxicos.
  19. Substitua a sua cortina de chuveiro de vinil por uma de tecido.
Fonte:

http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2015/09/16/10-items-that-seem-healthy.aspx?x_cid=20150916_nonlead1_10-items-that-seem-healthy_facebookdoc