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terça-feira, 28 de julho de 2015

Trate Pressão Alta, Colesterol Alto, Diabetes, Indigestão e Depressão com Nutrientes que Funcionam Melhor do que Medicamentos

Tradução do artigo de 21 de maio de 2015, realizada em 28/07/2015 presente também em meu blog neste link.

Se você toma antiácidos, antidepressivos, estatinas, medicamentos para o diabetes ou para a pressão arterial alta, você sabia há alimentos e nutrientes que funcionam melhor? Parece quase inacreditável, mas é provável que o seu médico não saiba sobre eles.

 Cinnamon 
Pressão Alta
A medicação para pressão arterial elevada é projetada para abaixar a pressão arterial e os melhores medicamentos a reduzem cerca de 10 pontos. Para algumas pessoas são prescritas mais que um medicamento a fim de obter um efeito maior, mas essas drogas (remédios) vêm com consideráveis efeitos colaterais e evidências muito menos impressionantes do que você pensa em realmente reduzir as mortes cardiovasculares. 

Diuréticos, por exemplo, reduzem muito os níveis da vitamina B12, o que aumenta o risco de demência, e também de magnésio, que, ironicamente, aumenta o risco de ataque cardíaco. Você deseja que sua pressão arterial esteja abaixo de 140/90 (14/9) e, idealmente, em torno de 120/80 (12/8).


Você pode conseguir o mesmo efeito ou uma redução ainda maior da pressão arterial com uma vitamina, um mineral e uma mudança de sua dieta (alimentação).

A vitamina mais eficaz na redução da pressão arterial é a vitamina C. Uma meta-análise de 29 estudos confirma que uma mera quantidade de 500 mg de vitamina C por dia reduz a pressão arterial alta em 5 pontos em oito semanas. Este estudo, publicado no American Journal of Clinical Nutrition, confirma esse efeito importante da vitamina C. No entanto, doses mais elevadas são ainda melhores. Em um estudo, pessoas que receberam 2 gramas (2000 mg) de vitamina C por dia durante 30 dias tiveram uma queda de 10 pontos na pressão sanguínea sistólica. Isto é comparável ao efeito que você pode obter com remédios (drogas) para hipertensão, mas sem os efeitos colaterais. Eu tomo 2 gramas de vitamina C por dia.

De fato, os únicos efeitos secundários são positivos. A vitamina C tem sido demonstrada diminuir o colesterol LDL e reduzir o espessamento arterial. É também anti-inflamatória e pode ajudar, em conjunto com a vitamina E, a parar a oxidação, ou os danos, provocados pelo colesterol. Um estudo recente de quase 60.000 pessoas no Japão relata que a ingestão de vitamina C está fortemente associada com um risco reduzido de doenças cardíacas, especialmente em mulheres, reduz o risco em um terço. Outro relata que a vitamina C, com vitamina E, retardam a aterosclerose. Muitos estudos alimentares também notam que quanto maior a sua ingestão de vitamina C, menor é o seu risco. Então, é uma escolha óbvia para qualquer pessoa com doença cardiovascular.


O magnésio tem efeito direto e imediato na redução da pressão arterial que é  comparável ao efeito de medicamentos. Isso ocorre porque as células musculares que revestem suas artérias relaxam quando elas contêm mais magnésio do que cálcio. Você pode conseguir isso de duas maneiras. Aumentando a sua ingestão de magnésio ou bloqueando a capacidade do cálcio entrar nas células. Bloqueadores dos canais de cálcio são um dos medicamentos mais prescritos para hipertensos, mas têm efeitos colaterais. O risco a longo prazo mais do que duplica o risco de câncer de mama, de acordo com um estudo na revista da Associação Médica Americana (American Medical Association), Medicina Interna.

Em contraste, suplementando 300 mg de magnésio por dia produz uma queda média da pressão arterial sistólica de 18,7 pontos, e da pressão arterial diastólica de 11 pontos, se tomado por seis meses, em pessoas com pressão arterial elevada (acima de 155 ou 15,5). Esta descoberta foi relatada em uma meta-análise de sete estudos com 135 pessoas que apresentavam pressão arterial elevada e é uma mudança muito significativa, mais do que você esperaria dos melhores remédios. O magnésio também ajuda a diminuir o colesterol e triglicérides (gorduras no sangue) e é consistentemente associado à redução do risco de mortes por doenças cardiovasculares e ataques cardíacos. Também alivia a insônia, tensão muscular e ajuda a estabilizar os níveis de açúcar no sangue.

Pouquíssimos polivitamínicos contêm uma quantidade de magnésio suficiente. Meu polivitamínico Nutrition Formula Optimum é relativamente rico em magnésio, tendo 155 mg em dois tabletes, mas mesmo isso não é suficiente. Então você vai precisar suplementar magnésio extra para atingir 300 mg por dia. Tenha o cuidado de verificar o magnésio 'elementar' no suplemento. Um suplemento pode dizer que contém  300 mg de magnésio quelado, mas apenas 10% do suplemento ser o magnésio, de modo que o magnésio elementar seria 30 mg. Isto está escrito em letras pequenas. O ascorbato de magnésio (magnesium ascorbate) é uma boa escolha, por causa do transportador, a vitamina C, que também reduz a pressão arterial elevada. As sementes de abóbora e as verduras são as melhores fontes alimentares de magnésio.

A dieta que reduz a pressão arterial de forma mais eficaz é uma dieta de baixo índice glicêmico (Low GL diet). Isso acontece, porque aprender a comer de uma forma que estabiliza os níveis de açúcar no sangue significa que seu corpo produzirá menos insulina. A insulina afeta os rins, ocasionando um aumento da pressão sanguínea. Aqui está um exemplo do que aconteceu com a pressão arterial de Phil, aferida diariamente, seguindo minha dieta de baixo índice glicêmico.

Blood Pressure

 Como você pode ver tanto a pressão arterial sistólica e diastólica dele se normalizaram completamente em cinco meses. Eu explico como comer desta forma em minha Bíblia da dieta de baixo índice glicêmico (Low GL Diet Bible), mas você pode querer ler, Diga NÃO à doença do coração (Say No to Heart Disease), pois isso também explica outras maneiras de abaixar a pressão arterial naturalmente. Uma dieta de baixo índice glicêmico está consistentemente associada com a redução do risco de ataques cardíacos e mortes cardiovasculares.


Colesterol Alto
Medicação com estatinas para abaixar o colesterol são prescritas para milhões de pessoas, mas, a menos que você realmente tenha uma doença cardíaca, não há evidências suficientes de que tomá-las irá reduzir o risco de morte cardiovascular ou prolongar a sua vida. No entanto, um em cada dez que as toma, tem efeitos colaterais e um em 50, desenvolvem o diabetes (como efeito colateral). Existem dois tipos de colesterol - o LDL, o chamado tipo "ruim" que deve ser reduzido, e o HDL, o tipo bom que pode remover o colesterol indesejado ou danificado de suas artérias.

Aumentar a proporção de seu colesterol HDL é que é a forma mais importante de reduzir o risco de um ataque cardíaco. É aconselhável que um terço do seu colesterol total seja o HDL. Você pode se surpreender ao descobrir que tomar niacina (B3), uma simples vitamina do complexo B, é a maneira mais eficaz de aumentar os níveis de colesterol HDL. De acordo com uma avaliação recente no New England Journal of Medicine, a niacina aumenta os níveis de HDL em 20 a 35 por cento.

 A niacina também reduz o colesterol LDL em até 25 por cento. Um dos autores deste estudo era especialista em cardiologia Roger Blumenthal, professor associado e diretor do Centro Ciccarone para a prevenção de doenças cardíacas na Escola da Universidade Johns Hopkins de Medicina e do seu Instituto do Coração, em Baltimore, Maryland. As estatinas, em comparação, apenas elevaram o HDL entre 2 e 15 por cento. A niacina também reduz triglicérides (gorduras no sangue) em até 28%.

Você precisa de pelo menos 1.000 mg de niacina para obter um efeito de redução do colesterol. Há um efeito colateral para esta dose - você fica ruborizado, fica vermelho, quente e com coceira por cerca de 15 minutos. Não é perigoso, mas algumas pessoas não gostam disso. Se você tomar 500 mg de niacina pura, sempre com alimentos, duas vezes por dia, o efeito de ficar corado desaparece rapidamente  depois de alguns dias. Algumas pessoas preferem tomar a niacina que não provoca o enrubescimento (non-flush niacin), que contém o Inositol Hexanicotinato. Isso deve funcionar, mas não há a mesma evidência publicada de que existe para niacina pura,  esta foi comprovada. Algumas fórmulas também contêm magnésio e vitamina C - três nutrientes positivos em um.


Combinando uma dieta mediterrânea de baixo índice glicêmico com quantidades suficientes de ômega 3 (óleos de peixe), os resultados são ainda melhores. Comer apenas uma porção de peixe (gordo) por semana reduz a probabilidade de ter outro ataque do coração em um terço. Um estudo japonês deu a mais de 9.000 pessoas a gordura ômega-3 chamada EPA (1,8 g por dia) com estatinas e comparou com 9.000 pessoas que tomaram apenas estatinas. Após 4,5 anos, aqueles que tomaram os óleos de peixe tiveram 19 por cento menos incidência de morte cardíaca, ataques cardíacos ou outros problemas cardiovasculares graves.

Andrew é um caso em questão. Quando ele teve seu colesterol medido era 8,8. Foram prescritas estatinas para ele, seis meses mais tarde, ele seu colesterol era 8,7. Ele também estava ganhando peso, sentindo-se cansado e estressado, e não dormia bem. Com ajuda, Andrew mudou sua dieta (alimentação) e começou a tomar suplementos de niacina e ômega 3. Três semanas mais tarde, ele tinha perdido 4,5 kg e seus níveis de energia estavam ótimos, ele já não se sentia estressado e estava dormindo muito melhor. E o nível de colesterol dele caiu para um saudável 4,9!

Diabetes
Medicação para os diabéticos geralmente dependem da metformina. Ela funciona através da melhoria da sensibilidade à insulina, o que significa que o corpo pode normalizar o açúcar no sangue de forma mais eficaz. Não é um medicamento ruim. 

Reduzir a insulina traz muitos benefícios, incluindo a redução do risco de câncer. Porém a metformina também reduz os níveis de vitamina B12, o que poderia aumentar o risco de demência. É muito importante monitorar seu nível de vitamina B12, talvez com um teste de homocisteína, se você estiver tomando a metformina.


No entanto, um mineral, uma especiaria e uma mudança da alimentação são muito mais eficazes do que a metformina e não possuem risco algum.

O mineral é o cromo, que é, na verdade, essencial para o receptor de insulina funcionar corretamente. Suplementar 600 mcg por dia (três comprimidos de cromo de 200 mcg, um com cada refeição) tem sido demonstrado de forma consistente que estabiliza os níveis de açúcar no sangue e reverte a resistência à insulina em pessoas com diabetes. Uma revisão sistemática na revista Diabetes Care, concluiu: "Entre os participantes com diabetes tipo 2, a suplementação de cromo melhorou os níveis de hemoglobina glicosilada e glicemia de jejum. A suplementação de cromo melhorou significativamente a glicemia em pacientes com diabetes. "Em alguns estudos, aqueles que tomaram 400 mcg ou mais de cromo, tiveram uma redução do açúcar no sangue cinco vezes maior do que os que tomaram a metformina, e sem efeitos colaterais. O nível tóxico de cromo é 10.000 mcg.

Meia colher de chá de canela por dia também reduz significativamente os níveis de açúcar no sangue em diabéticos, e é também uma ótima notícia para os não-diabéticos que têm problemas de açúcar no sangue, mas não têm consciência disso, o sintoma mais comum é cansaço crônico e queda de energia ou sensação de desmaio. Em um estudo todos os diabéticos responderam bem à canela dentro de semanas, com os níveis de açúcar no sangue em média 20 por cento mais baixos  do que os do grupo controle. Alguns dos voluntários tomando canela alcançaram níveis normais de açúcar no sangue. Você precisa de um monte de canela para este tipo de efeito - 3 a 6 gramas, que é a metade ou uma colher de chá cheia. O ingrediente ativo, chamado MCHP, é dez vezes mais concentrado num extrato de canela chamado Cinnulin, logo suplementar com 300-600 mg dele tem o mesmo efeito. Combinando o cromo com o Cinnulin é muito eficaz, logo procure por suplementos que forneçam ambos.

O tratamento único natural mais eficaz para o diabetes é uma dieta de baixo índice glicêmico. Eu explico exatamente como fazer isso se você tem o diabetes tipo 1 ou tipo 2 em meu livro: Diga não à Diabetes. Combinando isso com o cromo e a canela é mais eficaz do que qualquer medicamento.

Linda, que tinha sofrido com o diabetes durante uma década, é um caso em questão. Em seis semanas em uma dieta de baixo 'índice glicêmico' (low GL) fazendo uso de canela e cromo, seu diabetes tinha "ido embora". "Meu nível de glicose no sangue costumava ser elevado, entre 11-18 mmol. Agora é entre 4 - 8. O ideal é 7, por isso minha glicose no sangue está sob controle. A outra coisa é a energia. Eu vivia constantemente cansada. Eu poderia passar o dia inteiro na cama. Agora o meu nível de energia é incrível. Eu recomendo esta dieta para todos. É muito mais fácil do que eu pensava. Esta é literalmente a resposta às minhas orações "Na verdade, ela teve que reduzir sua medicação, porque ela estava ficando com hipoglicemia - baixo de nível de glicose no sangue. Ela estava tomando Amaryl, um medicamento que contém sulfonilureia e metformina. Uma vez que o nível de glicose no sangue dela tinha sido normalizado, ela pôde para de tomar o Amaryl. Seis meses mais tarde, uma dieta de baixo índice índice glicêmico tornou-se parte de sua vida, ela perdeu 16 kg, o nível de glicose no sangue dela se manteve estável e ela já não tem hipoglicemia. O médico dela a manteve tomando a Metformina, mas mesmo este, pode não ser mais necessário.

Indigestão
A prescrição de medicamentos antiácidos está batendo recordes, com 57 milhões de prescrições no Reino Unido no ano passado. Uma em cada cinco pessoas tem problemas digestivos. Os inibidores da bomba de prótons são os mais comumente prescritos (PPI drogas geralmente acabam em 'azol'), que bloqueiam a produção de ácido do estômago. Enquanto estes medicamentos podem proporcionar um alívio para aqueles com indigestão ácida e azia, eles vêm com efeitos colaterais terríveis de curto e longo prazo. Muitas pessoas se sentem mal com esses medicamentos, mas o risco real é de longo prazo. Sem acidez suficiente no estômago, você não pode absorver a vitamina B12 suficientemente, e sem a B12, o risco de demência aumenta exponencialmente.

Em vez disso, os médicos devem prescrever enzimas digestivas (como esta) para pessoas com problemas digestivos. É um primeiro passo óbvio e ele funciona. Em um estudo, pessoas que tomaram enzimas digestivas, reduziram seus sintomas de indigestão em 90% em comparação com os placebos dados, que diminuíram sua taxa de indigestão em 22%.

Outro tratamento é eficaz são os probióticos. Suplementar com duas cepas de bactérias benéficas, Lactobacillus acidophilus e bifidobactérias, tem efeitos muito positivos na digestão. Elas foram demonstradas ajudar na prisão de ventre, diarreia e na síndrome do intestino irritável, reduzindo a distensão abdominal. Alguns suplementos combinam enzimas digestivas com bactérias benéficas. Também é útil a glutamina, um aminoácido que alimenta as células que compõem o trato intestinal.

No entanto, mesmo estes não irão funcionar, se você continuar a comer alimentos aos quais for intolerante. Muitas pessoas não sabem que são intolerantes à alimentos como trigo, leite e fermento frequentemente ingeridos. Estes provocam uma reação inflamatória no estômago que pode levar à indigestão e azia. Em um estudo de cinco mil pessoas que fizeram um teste de intolerância alimentar no yorktest.com e evitaram os alimentos suspeitos, 80 por cento notaram uma melhoria definitiva em seus sintomas digestivos.

A combinação de uma dieta livre de alimentos que provocam intolerância com os suplementos de suporte digestivos certos, é no mínimo, tão eficaz quanto medicamentos, mas sem os efeitos colaterais.

Depressão
Antidepressivos não são tão eficazes em comparação com placebos. 'A magnitude do benefício da medicação em comparação com placebo. . .pode ser mínima ou inexistente, em média, nos pacientes com sintomas leves ou moderados. 'Concluiu uma análise de seis grandes estudos no Jornal da Associação Médica Americana (Journal of the American Medical Association). Mesmo nos casos de depressão grave, os medicamentos tendem a melhorar a depressão em cerca de 15% em comparação com placebos. Antidepressivos inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS ou SSRI) mais comumente prescritos, agem elevando os níveis de serotonina. O problema é que eles têm uma longa lista de efeitos colaterais, incluindo o aumento do risco de suicídio, e são difíceis de serem descontinuados sem efeitos de abstinência terríveis.

Um aminoácido, uma gordura essencial e uma mudança simples da dieta (alimentação) funcionam melhor, mas sem quaisquer efeitos colaterais ou problemas de abstinência.
A serotonina é feita a partir de um aminoácido que ocorre naturalmente chamado 5-hidroxitriptofano ou 5-HTP (ou ainda, 5-HTTP) de forma abreviada. Houve onze ensaios controlados com placebo, de 5-HTP que mostraram resultados, no mínimo, tão bons, se não melhores na depressão. Um estudo recente comparando o 5-HTP e um medicamento antidepressivo (ISRS ou SSRI) mostrou resultados similares, mas menos efeitos colaterais para o 5-HTP. Você precisa entre 100 mg e 300 mg por dia e o único efeito colateral relatado por um pequeno número de usuários é a náusea. Se isso ocorrer, apenas diminua a dose. Ele geralmente desaparece em um poucos dias.

O próximo nutriente não-cerebral é o ômega 3 (óleo de peixe). A revisão mais abrangente e meta-análise de 19 ensaios clínicos em pacientes com depressão moderada e grave 'concluiu que "o uso de ômega-3 é eficaz", tanto em pacientes com um transtorno depressivo grave e depressão moderada'.

Quanto maior a quantidade de EPA, não o DHA, mais eficaz foi o tratamento. Estudos mais eficazes suplementavam 1.000 mg de EPA. A dose mais baixa foi de 300 mg de EPA / DHA combinados, que é o que eu suplemento todos os dias.
 A dieta mais indicada para melhorar o humor é uma dieta mediterrânea de baixo índice glicêmico, com abundância de peixes (gordurosos). Estabilizar o nível de glicose no sangue e melhora o humor, a suplementação do mineral cromo, também pode ajudar a aliviar a depressão, especialmente naqueles que anseiam carboidratos e se sentem sonolentos ou grogues em grande parte do tempo.

Se você estiver sob medicação ou sofrer de doenças crônicas, meu livro, O Alimento é Melhor do que as Drogas Farmacêuticas (Food Is Better Medicine Than Drugs), em co-autoria com Jerome Burne, é uma leitura obrigatória. Ele lhe dará alternativas não-medicamentosas para diferentes problemas de saúde, tais como estes.

Mas o que os médicos pensam de tudo isso? Enviamos o nosso livro para o Dr. Michael Dixon, presidente da Aliança NHS para ele avaliar: "É cheio de informações úteis e originais para pacientes com várias doenças crônicas ou aqueles que estão simplesmente procurando viver uma vida mais saudável. É extremamente prático, uma cruzada contra a ignorância, e permite que os pacientes removam suas "camisas de força" e tenham uma nova abordagem para a melhoria da saúde. "Nossa intenção original era que os médicos lessem este livro para dar aos seus pacientes as alternativas não-medicamentosas. No entanto, não há nada que os impeça de ajudarem a si mesmos.

Observação minha Sílen: Baseando-me em vídeos e leituras do Andrew Saul Ph.D, editor-chefe do Jornal de Medicina Ortomolecular, autor de vários livros, incluindo um em coautoria com o Dr. Abram Hoffer, seguem algumas dicas: 
  • Não adquira a forma de liberação prolongada (Time Released) da vitamina B3 ou niacina, pode ser perigoso! A Niacina ou Niacin é a flush formula (que você fica vermelho como se tivesse tomado muito sol por alguns minutos e coça um pouco, isto não faz mal algum, só significa que seu corpo está sendo bem vascularizado) e a Niacinamida ou Niacinamide é a non-flush (sem rubor) formula. 
  • A melhor maneira de controlar a sensação do flush com precisão é começar com pequenas quantidades de niacina e aumentá-las gradualmente, até que o primeiro flush seja notado. Um método é: comece com apenas 25 miligramas (25 mg) de niacina três vezes por dia, por exemplo, em cada refeição. No dia seguinte, tome 50 mg no café da manhã, 25 mg no almoço e 25 mg no jantar. No dia seguinte, 50 mg no café da manhã, 50 mg na hora do almoço, e 25 mg no jantar. E, no dia seguinte, 50 mg em cada uma das três refeições. No dia seguinte, 75 mg, 50 mg e 50 mg. Em seguida, respectivamente, 75, 75 e 50, e assim por diante (fonte). Pode-se tomar 1000 mg de vitamina C com a niacina, três vezes ao dia. Tabletes de niacina de 100 mg são facilmente divididos ao meio, para produzirem duas metades de tabletes, contendo 50 mg de niacina cada.
    Normalmente são necessários cerca de três meses, tomando a maior dosagem de niacina (1000 mg três vezes ao dia) e da vitamina C para que níveis de colesterol sejam estabilizados em níveis mais baixos. Quanto custa a tomar 3000 mg de niacina e vitamina C? Estas duas vitaminas podem ser compradas com um custo total de cerca de 50 centavos (de dólar) por dia (nos EUA)
  • A utilização contínua da niacina diminui a mortalidade de forma confiável e prolonga a vida (fonte)
  • Lembre-se: cada organismo necessita de uma quantidade, depende de quão doente o corpo está! 
  • Por fim, busque um acompanhamento de um médico ortomolecular e mostre este artigo a ele.
  • É recomendado por dr. Abram Hoffer, um polivitamínico de alta potência (contém 50 mg de complexo B) ou o o complexo B 50 (50 mg) ou B 100 (100 mg). Também há este polivitamínico nacional com 65 mg de complexo B bioativo para mulheres e para homens. Desde 1965, Dr. Abraham Hoffer dava a seus pacientes o complexo B, o complexo B 50 (50 mg) ou B 100 (100 mg). Estes fornecem piridoxina, ácido fólico e vitamina B-12, assim como outras vitaminas. A adição dessas vitaminas, inevitavelmente, será benéfica uma vez que as outras vitaminas possuem propriedades terapêuticas próprias, além de impedir que os níveis de homocisteína elevem-se demasiadamente. Mas mesmo a niacina, tomada sozinha foi benéfica, não prejudicial. E isso confirma o que Dr. Hoffer estudou e testou desde 1952, quando a Ibegan usava megadoses de niacina e niacinamida para esquizofrenia e outras condições, incluindo níveis elevados de colesterol e artrite. Os autores não inventaram qualquer factoide, mas é muito provável que alguns dos leitores ignorarão quase todo o relatório, exceto que a niacina eleva homocisteína e, portanto, aumenta o risco de doença cardíaca. Em breve você verá esse factoide se repetindo incessantemente. A niacina é um aceitador de metilo e este pode ser o mecanismo que conduz à elevação dos níveis de homocisteína. A niacinamida é também um aceitador de metilo, mas não tem nenhum efeito sobre os níveis de lípidos no sangue (colesterol e outros). O seu efeito sobre os níveis de homocisteína não é conhecido, mas não há nenhuma evidência de que ela reduza a expectativa de vida. Pelo contrário, ela tem grande valor no tratamento de estados senis, tanto físicos e mentais, e prolonga a vida (fonte).
  • Dr. Levy está convencido da segurança da vitamina C. Ele diz: "Exceto em indivíduos com, insuficiência renal significativa estabelecida, a vitamina C é indiscutivelmente o mais seguro de todos os nutrientes que podem ser dados."
  • Este DHA nacional é excelente e possui selo IFOS.
Fonte:

https://www.patrickholford.com/advice/nutrients-that-work-better-than-drugs?utm_medium=email&utm_source=transactional&utm_campaign=PH+Nutrients+Better+1.a+09.06.2015

quarta-feira, 22 de julho de 2015

20 Mitos da Nutrição Tradicional em que a Maioria das Pessoas Acreditam (Embora Terem Comprovado que Estão Errados)


Tradução do artigo realizada em 28/07/2015 e exibido em inglês em meu blog aqui.

A Nutrição tradicional está cheia de bobagem. Apesar dos nítidos avanços na ciência da nutrição, os velhos mitos não parecem estar desaparecendo. Aqui estão 20 mitos da Nutrição Tradicional que foram desmascarados por pesquisas científicas.


Mito 1: A Dieta Mais Saudável é a que Possui Baixo Teor de Gorduras, a Dieta High-Carb (com Alto Teor de Carboidratos) com Muitos Grãos

Várias décadas atrás, toda a população foi aconselhada a ingerir uma dieta com baixo teor de gordura e rica em carboidratos (1).
Na época, não havia um único estudo que demonstrasse que esta dieta realmente poderia prevenir doenças.
Desde então, muitos estudos de alta qualidade foram feitos, incluindo na Iniciativa de Saúde da Mulher (Women’s Health Initiative), que é o maior estudo de nutrição da história.
Os resultados foram claros ... esta dieta não causa perda de peso, previne o câncer ou reduz o risco de doença cardíaca (2, 3, 4, 5).

    Conclusão: Numerosos estudos têm sido feitos sobre a dieta com baixo teor de gordura e rica em carboidratos. Esta dieta não apresenta nenhum efeito sobre o peso corporal ou o risco de doenças a longo prazo.


Mito 2: O Sal Deve Ser Reduzido para Abaixar a Pressão Arterial e Reduzir os Ataques Cardíacos e Derrames ou AVCs (Acidentes Vasculares Cerebrais)


O mito sal ainda está vivo e forte, embora nunca tenha existido qualquer suporte científico decente para tal.
Apesar de que a redução de sal possa reduzir a pressão arterial por cerca de 1-5 mm / Hg, em média, isto não tem qualquer efeito sobre ataques cardíacos, acidentes vasculares cerebrais ou morte (6, 7).
Claro, se você tiver uma condição médica como a hipertensão sensível ao sal, então, você pode ser uma exceção (8).
Mas o conselho da saúde pública de que todos devem diminuir sua ingestão de sal (e você tem que comer alimentos sem sabor) não se baseia em evidências.

    Conclusão: Apesar de modesta redução da pressão arterial, reduzindo o consumo de sal / cloreto de sódio não reduz o risco de ataques cardíacos, acidentes vasculares cerebrais ou morte.


Mito 3: É melhor Comer Pequenas Refeições Várias Vezes ao Longo do Dia para "Acelerar o Metabolismo"

Afirma-se frequentemente que as pessoas devem comer pequenas refeições várias vezes ao longo do dia para manter o metabolismo acelerado.
Mas os estudos discordam claramente disso. Comer 2-3 refeições por dia tem exatamente o mesmo efeito sobre o total de calorias queimadas quanto comer 5-6 (ou mais) pequenas refeições (9, 10).

Comer com frequência pode ter benefícios para algumas pessoas (como prevenção da fome excessiva), mas é incorreto dizer que isso afeta a quantidade de calorias que queimamos.


Há estudos que que até mesmo mostram que comer muitas vezes pode ser prejudicial ... um novo estudo saiu mostrando recentemente que refeições mais frequentes aumentaram dramaticamente a gordura do fígado e a gordura abdominal em uma dieta de alto teor calórico (11).


    Conclusão: Não é verdade que comer pequenas refeições diversas vezes ao dia, leva a um aumento na quantidade de calorias queimadas durante todo o dia. Refeições frequentes podem até aumentar o acúmulo de barriga insalubre e gordura no fígado.


Mito 4: Gemas de Ovos Devem Ser Evitadas, Porque Elas são Ricas em Colesterol, o que Leva à Doença Cardíaca

Temos sido aconselhados a não consumir os ovos inteiros, porque as gemas são ricas em colesterol.
No entanto, o colesterol na dieta tem muito pouco efeito sobre o colesterol no sangue, pelo menos para a maioria das pessoas (12, 13).
Os estudos mostraram que os ovos elevam o "bom" colesterol e não aumentam o risco de doença cardíaca (14).
Uma revisão de 17 estudos com um total de 263.938 participantes demonstrou que comer ovos não teve efeito sobre o risco de doença cardíaca ou acidente vascular cerebral em indivíduos não-diabéticos (15).
No entanto ... tenha em mente que alguns estudos descobriram um aumento do risco de ataque cardíaco em diabéticos que comem ovos (16).
Ovos realmente estão entre os alimentos mais nutritivos do planeta e quase todos seus nutrientes são encontrados nas gemas.
Dizer às pessoas para jogar as gemas fora pode ter sido o conselho mais ridículo na história da nutrição.

    Conclusão: Apesar dos ovos serem ricos em colesterol, eles não aumentam o colesterol no sangue ou aumentam o risco de doença cardíaca para a maioria das pessoas.


Mito 5: Trigo Integral é um Alimento Saudável e uma Parte Essencial de uma Dieta "Equilibrada"

 
Trigo tem feito parte da nossa dieta por um tempo muito longo, mas isto mudou devido à sua manipulação genética na década de 1960.
O "novo" trigo é significativamente menos nutritivo do que as variedades mais antigas (17).
Estudos preliminares mostraram que, em comparação com trigo mais antigo, o trigo moderno pode aumentar os níveis de colesterol e marcadores inflamatórios (18, 19).
Ele também causa sintomas como dor, inchaço, cansaço e redução da qualidade de vida em pacientes com síndrome do intestino irritável (20).
Considerando que algumas das variedades mais antigas, como Einkorn e Kamut podem ser relativamente saudáveis, trigo moderno não é.
Além disso, não vamos esquecer que o rótulo "grão integral" é uma piada ... esses grãos geralmente foram pulverizados até se tornarem uma farinha muito fina, logo eles têm efeitos metabólicos semelhantes aos grãos refinados.

    Conclusão: O trigo que a maioria das pessoas está comendo atualmente é prejudicial à saúde. É menos nutritivo e pode aumentar os níveis de colesterol e marcadores inflamatórios.


Mito 6: Gordura Saturada Aumenta o Colesterol LDL no Sangue, Aumentando o Risco de Ataques Cardíacos

Durante décadas, temos sido informados de que a gordura saturada aumenta o colesterol e causa doenças cardíacas.
Na verdade, essa crença é a pedra angular das orientações dietéticas modernas.
No entanto ... a revisão de vários estudos sólidos têm mostrado recentemente que a gordura saturada não está ligada a um aumento do risco de morte por doença cardíaca ou por acidente vascular cerebral (21, 22, 23).
A verdade é que as gorduras saturadas elevam o HDL (o "bom" colesterol) e transformam as partículas de LDL pequenas em LDL grandes, o que está ligado à um risco reduzido de problemas de saúde (24, 25, 26).
Para a maioria das pessoas, comer quantidades razoáveis de gordura saturada é completamente seguro e totalmente saudável.

    Conclusão: Vários estudos recentes têm demonstrado que o consumo de gordura saturada, não aumenta o risco de morte por doença cardíaca ou por acidente vascular cerebral (AVC).


Mito 7: O Café é Prejudicial à Saúde e Deve Ser Evitado

 O café tem sido considerado nocivo à saúde, principalmente por causa da cafeína. No entanto, a maioria dos estudos, na verdade, mostram que o café possui poderosos benefícios à saúde.

Isto pode ser devido ao fato de que o café é a maior fonte de antioxidantes na dieta ocidental, superando os frutas e legumes ... combinados (27, 28, 29).

Pessoas que bebem café têm um risco muito menor de depressão, diabetes tipo 2, mal de Alzheimer, Parkinson ... e alguns estudos ainda mostram que elas vivem mais do que as pessoas que não bebem café (30, 31, 32, 33, 34).

    Conclusão: Apesar de ser visto como insalubre, o café é repleto de antioxidantes. Numerosos estudos mostram que pessoas que bebem café vivem mais e apresentam um menor risco de muitas doenças graves.


Mito 8: Comer Gordura Engorda ... por isso, se Você quer Perder Peso, Você Precisa Comer Menos Gordura

Gordura é a substância que está sob nossa pele, fazendo-nos parecer macios e cheios.
Por isso, parece lógico que a ingestão de gordura nos faria ter ainda mais da mesma.
No entanto, isto depende inteiramente do contexto. Dietas que são ricas em gordura e carboidratos podem fazer você engordar, mas não é por causa da gordura.
Na verdade, as dietas que são ricas em gordura (mas pobres em carboidratos) levam consistentemente a uma maior perda de peso do que as dietas de baixa gordura ... mesmo quando os grupos de dieta de baixa gordura restringem calorias (35, 36, 37).

    Conclusão: Os efeitos de ganho de peso em dietas alta em gorduras dependem inteiramente do contexto. Uma dieta que é rica em gorduras, mas pobre em carboidratos leva a uma maior perda de peso do que uma dieta de baixa gordura.


Mito 9: Uma Dieta Rica em Proteína Sobrecarrega os Rins e Aumenta o Risco de Doença Renal


 Diz-se frequentemente que a proteína proveniente da alimentação, sobrecarrega os rins e aumenta o risco de insuficiência renal.
Embora seja verdade que as pessoas com doença renal estabelecida, devam reduzir a ingestão de proteína, isso absolutamente não é verdade para pessoas saudáveis.
Numerosos estudos, mesmo em atletas que ingerem grandes quantidades de proteína, mostram que uma alta ingestão de proteína é perfeitamente segura (38, 39, 40).
Na verdade, uma maior ingestão de proteína diminui a pressão arterial e ajuda a combater o diabetes tipo 2 ... que são dois dos principais fatores de risco para a insuficiência renal (41, 42).
Também não vamos esquecer que a proteína reduz o apetite e auxilia na perda de peso, em contrapartida, a obesidade é outro fator de risco para a insuficiência renal (43, 44).

    Conclusão: Ingerir uma grande quantidade de proteína não tem efeitos adversos sobre a função renal em pessoas saudáveis e reduz inúmeros fatores de risco.


Mito 10: Produtos Lácteos Integrais são Ricos em Gorduras Saturadas e Calorias ... Aumentando o Risco de Doenças Cardíacas e Obesidade


Produtos lácteos integrais estão entre as mais ricas fontes de gordura saturada na dieta e possuem muitas calorias.
Por esta razão, tem-se falado para consumir produtos lácteos desnatados ou "lights".
No entanto, os estudos não condizem com isso. Consumir produtos lácteos integrais não está associado a um aumento de doenças cardíacas e, está ainda, associado a um menor risco de obesidade (45).
Nos países onde as vacas são alimentadas com pasto, comer laticínios integrais é, na verdade, associado a um risco até  69% menor de doenças cardíacas (46, 47).
Pelo contrário, os principais benefícios dos laticínios estão em suas gorduras. Portanto, escolher os produtos lácteos com baixo teor de gordura é uma ideia terrível.
Claro ... isso não significa que você deva exagerar e ingerir enormes quantidades de manteiga em seu café, mas isso significa que quantidades razoáveis de produtos lácteos integrais de vacas alimentados com pasto são seguros e saudáveis.

    Conclusão: Apesar de serem ricos em gordura saturada e calorias, estudos mostram que produtos lácteos integrais estão ligados a um risco reduzido de obesidade. Nos países onde as vacas são alimentadas com
pasto, o leite integral está relacionado à uma redução de doenças cardíacas.

Mito 11: Todas as Calorias são Iguais, não Importa de Quais Tipos de Alimentos Elas Sejam Provenientes 

 
É simplesmente falso que "todas as calorias são criadas iguais".
Diferentes alimentos passam por diferentes vias metabólicas e têm efeitos diretos na queima de gordura e nos hormônios e nos centros cerebrais que regulam o apetite (48, 4950).
Uma dieta rica em proteínas, por exemplo, pode aumentar a taxa metabólica em 80 a 100 calorias por dia e reduzir significativamente o apetite (515253).

Em um estudo, tal dieta fez com que as pessoas automaticamente comessem 441 calorias a menos por dia. Eles também perderam 5 kg em 12 semanas, apenas adicionando proteína à sua dieta (54).
muitos mais exemplos de diferentes alimentos que têm efeitos muito diferentes sobre a fome, hormônios e saúde. Porque uma caloria não é uma caloria.

    Conclusão: Nem todas as calorias são criadas iguais, porque diferentes alimentos e macronutrientes passam por diferentes vias metabólicas. Eles têm diferentes efeitos sobre a fome, hormônios e saúde.

Mito 12: Alimentos com Baixo Teor de Gordura são Saudáveis, Porque Contêm Quantidades Menores de Calorias e de Gordura Saturada


Quando as primeiras orientações sobre o consumo de alimentos com baixo teor de gordura surgiram, os fabricantes de alimentos responderam com todos os tipos de "alimentos saudáveis" (lights ou desnatados).
O problema é ... esses alimentos têm um gosto horrível quando a gordura é removida, por isso, os fabricantes de alimentos adicionaram um monte de açúcar no lugar da gordura.
A verdade é que o excesso de açúcar é extremamente prejudicial, enquanto a gordura naturalmente presente nos alimentos não é (55, 56).

    Conclusão: Alimentos processados de baixo teor de gordura (lights ou desnatados), tendem a possuir teores muito elevados de açúcar, o que é muito mais prejudicial à saúde do que a gordura que está naturalmente presente nos alimentos.

Mito 13: Consumo de Carne Vermelha Aumenta o Risco de Todos os Tipos de Doenças ... Incluindo Doenças Cardíacas, Diabetes tipo 2 e Câncer

 
Estamos constantemente sendo alertados sobre os "perigos" de comer carne vermelha.
É verdade que alguns estudos mostraram efeitos negativos, mas eles foram geralmente feitos com quantidades enormes de carnes processadas (embutidos e outras) e carne não processada juntas.
Os maiores estudos (um com mais de 1 milhão de pessoas, o outro com mais de 400 mil) mostram que a carne vermelha não processada não está ligada a um aumento de doenças cardíacas nem de diabetes tipo 2 (57, 58).
Dois estudos de revisão também têm demonstrado que a ligação com o câncer não é tão forte como algumas pessoas gostariam que você acreditasse. A associação é pequena em homens e inexistente nas mulheres (59, 60).
Então ... não tenha medo de comer carne. Apenas certifique-se de comer carne não processada e não cozinhe demais, porque comer muita carne queimada pode ser prejudicial.

    Conclusão: É um mito de que comer carne vermelha não processada aumenta o risco de doenças cardíacas e diabetes. A ligação com o câncer também é exagerada, os maiores estudos encontraram apenas um efeito pequeno em homens e nenhum efeito nas mulheres.

Mito 14: As Únicas Pessoas que não Devem Ingerir Glúten São os Pacientes com Doença Celíaca, Cerca de 1% da População


Alega-se frequentemente que ninguém se beneficiaria de uma dieta livre de glúten, exceto pacientes com doença celíaca. Esta é a forma mais grave de intolerância ao glúten, que afeta menos de 1% das pessoas (61, 62).
Mas outra condição chamada de sensibilidade ao glúten é muito mais comum e pode afetar cerca de 6-8% das pessoas, embora não existam boas estatísticas disponíveis ainda (63, 64).
Os estudos mostraram também que as dietas sem glúten podem reduzir os sintomas da síndrome do intestino irritável, esquizofrenia, autismo e epilepsia (65, 66, 67, 68).
No entanto ... as pessoas devem comer alimentos que são naturalmente sem glúten (como plantas e animais), não "produtos" sem glúten. Junk food sem glúten é pior ainda.
Mas tenha em mente que a questão do glúten é realmente muito complicada e não há respostas claras ainda. Alguns novos estudos sugerem que podem haver outros compostos no trigo que provocam alguns dos problemas digestivos, e não o próprio glúten.

    Conclusão: Estudos têm demonstrado que muitas pessoas podem se beneficiar de uma dieta livre de glúten, não apenas pacientes com doença celíaca.

Mito 15: Perder Peso só Depende de Força de Vontade, Comer Menos e Exercitar-se mais


A perda de peso (e ganho) é frequentemente atribuída à força de vontade e `as "calorias ingeridas X as calorias  queimadas."
Mas isso é completamente impreciso.
O corpo humano é um sistema biológico altamente complexo com várias hormônios e centros cerebrais que regulam quando, o quê e quanto nós comemos.
Sabe-se bem que a genética, hormônios e vários fatores externos têm um enorme impacto sobre o peso corporal (69).
Junk food pode também ser extremamente viciante, fazendo com que as pessoas, literalmente, percam o controle sobre seu consumo (70, 71).
Embora ainda seja responsabilidade do indivíduo fazer algo sobre seu problema de peso, culpar a obesidade por algum tipo de falha moral é inútil e impreciso.

    Conclusão: É um mito que o ganho de peso é causado por algum tipo de falha moral. Genética, hormônios e todos os tipos de fatores externos têm um efeito enorme.

Mito 16: Gorduras Saturadas e Gorduras Trans são Similares ... Elas são as Gorduras "Ruins" que Precisamos Evitar 
 
As organizações de saúde tradicionais, muitas vezes englobam as gorduras saturadas e as artificiais gorduras trans na mesma categoria ... chamando-as de gorduras "ruins". 
É verdade que as gorduras trans são prejudiciais. Elas estão ligadas à resistência à insulina e à problemas metabólicos, aumentando drasticamente o risco de doenças do coração (72, 73, 74).
No entanto, a gordura saturada é inofensiva, então não faz absolutamente nenhum sentido agrupar esses dois tipos de gordura na mesma categoria.
Curiosamente, essas mesmas organizações também aconselham-nos a consumir óleos vegetais como óleos de soja e canola.
Mas estes óleos são efetivamente carregados com gorduras nocivas ... um estudo descobriu que 0,56-4,2% dos ácidos graxos destes são as gorduras trans tóxicas (75)!

    Conclusão: Muitas organizações de saúde tradicionais englobam as gorduras trans e gorduras saturadas na mesma categoria, o que não faz sentido. As gorduras trans são prejudiciais, gorduras saturadas não são.


Mito 17: A Proteína Rouba Cálcio dos Ossos e Aumenta o Risco de Osteoporose


Geralmente acredita-se que a ingestão de proteína aumente a acidez do sangue e roube cálcio dos ossos, levando à osteoporose.
Embora seja verdade que uma elevada ingestão de proteína aumenta a excreção de cálcio, a curto prazo, este efeito não persiste a longo prazo.
A verdade é que uma alta ingestão de proteína está ligada a um risco maciçamente reduzido de osteoporose e fraturas na velhice (76, 77, 78).
Este é um exemplo de onde seguir cegamente a sabedoria convencional nutricional terá o efeito oposto do que se pretendia!

   Conclusão: Numerosos estudos têm mostrado que comer mais proteína (e não menos) está ligado a um risco reduzido de osteoporose e fraturas.


Mito 18: Dietas Low-Carb (Baixo Teor de Carboidratos) são Perigosas e Aumentam seu Risco de Doença Cardíaca

 
As dietas low-carb têm sido populares por muitas décadas.
 Profissionais da nutrição tradicional têm constantemente nos advertido que estas dietas irão acabar entupindo nossas artérias.
No entanto, desde o ano de 2002, mais de 20 estudos têm sido realizados sobre a dieta low-carb são responsáveis por uma maior perda de peso e reduzem a maioria dos fatores de risco de doenças do coração, mais do que a dieta de baixo teor de gorduras (79, 80).
Embora a maré esteja mudando lentamente, muitos "especialistas" ainda alegam que tais dietas são perigosas, então, continuam a promover o fracassado dogma de baixo teor de gordura que a ciência tem demonstrado ser totalmente inútil.
Claro, as dietas de baixo teor de carboidratos não são para todos, mas é muito claro que elas podem ter grandes benefícios para as pessoas com obesidade, diabetes tipo 2 e síndrome metabólica ... alguns dos maiores problemas de saúde no mundo (81, 82, 83, 84).

    Conclusão: Apesar de terem sido demonizadas no passado, muitos novos estudos têm demonstrado que dietas de baixo teor de carboidratos (low-carb) são muito mais saudáveis do que as dietas de baixo teor de gorduras ainda recomendadas por tradicionais.


Mito 19: O Motivo Principal pelo qual o Açúcar é Nocivo, é Porque Fornece Calorias "Vazias"


Praticamente todos concordam que o açúcar não é saudável, quando consumido em excesso.
Mas muitas pessoas ainda acreditam que ele só é ruim, porque fornece calorias vazias.
Bem ... nada poderia estar mais longe da verdade.
Quando consumido em excesso, o açúcar pode causar graves problemas metabólicos (85, 86).
Muitos especialistas  atualmente acreditam que o açúcar pode ser a causa de alguns dos maiores assassinos do mundo ... incluindo obesidade, doenças cardíacas, diabetes e até mesmo câncer (87, 88, 89, 90).
Embora o açúcar seja aceitável em pequenas quantidades (especialmente para aqueles que são fisicamente ativos e metabolicamente saudáveis), pode ser um desastre completo quando consumido em excesso.

Mito 20: Óleos Refinados de Sementes e Óleos Vegetais como Soja e Milho Possuem Menores Teores de Colesterol e São Super Saudáveis
 
Óleos vegetais como os óleos de soja e milho são ricos em gorduras poli-insaturadas Omega-6, que foram demonstradas reduzir os níveis de colesterol.
Mas é importante lembrar que o colesterol é um fator de risco para doenças do coração, não uma doença em si.
Só porque alguma coisa melhora um fator de risco, isso não significa que ela irá afetar o problema final como ataques cardíacos ou morte ... que é o que realmente conta.
A verdade é que vários estudos têm mostrado que estes óleos aumentam o risco de morte, de ambas as doenças do coração e câncer (91, 92, 93).
Mesmo que estes óleos tenham sido demonstrados causar doença cardíaca e matar pessoas, as organizações de saúde tradicionais ainda estão nos dizendo para consumi-los.

Eles simplesmente não entendem ... quando substituímos alimentos de verdade por alimentos processados falsos, engordamos e adoecemos.
 Quantas décadas de "pesquisa" são necessárias para descobrirem isso?

Fonte:

http://eatlocalgrown.com/article/13256-mainstream-nutrition-myths-proved-wrong.html

sexta-feira, 17 de julho de 2015

20 Mainstream Nutrition Myths that Most People Believe (Even though they've been Proved Wrong)

 

Mainstream nutrition is full of nonsense. Despite clear advancements in nutrition science, the old myths don't seem to be going anywhere. Here are 20 mainstream nutrition myths that have been debunked by scientific research.

Myth 1: The Healthiest Diet is a Low-Fat, High-Carb Diet With Lots of Grains

Several decades ago, the entire population was advised to eat a low-fat, high-carb diet (1).
At the time, not a single study had demonstrated that this diet could actually prevent disease.
Since then, many high quality studies have been done, including the Women’s Health Initiative, which is the largest nutrition study in history.
The results were clear… this diet does not cause weight loss, prevent cancer OR reduce the risk of heart disease (2345).

Bottom Line: Numerous studies have been done on the low-fat, high-carb diet. It has virtually no effect on body weight or disease risk over the long term.

Myth 2: Salt Should be Restricted in Order to Lower Blood Pressure and Reduce Heart Attacks and Strokes

The salt myth is still alive and kicking, even though there has never been any good scientific support for it.
Although lowering salt can reduce blood pressure by 1-5 mm/Hg on average, it doesn’t have any effect on heart attacks, strokes or death (67).
Of course, if you have a medical condition like salt-sensitive hypertension then you may be an exception (8).
But the public health advice that everyone should lower their salt intake (and have to eat boring, tasteless food) is not based on evidence.

Bottom Line: Despite modestly lowering blood pressure, reducing salt/sodium does not reduce the risk of heart attacks, strokes or death.

Myth 3: It is Best to Eat Many, Small Meals Throughout The Day to “Stoke The Metabolic Flame”

It is often claimed that people should eat many, small meals throughout the day to keep the metabolism high.
But the studies clearly disagree with this. Eating 2-3 meals per day has the exact same effect on total calories burned as eating 5-6 (or more) smaller meals (910).


Eating frequently may have benefits for some people (like preventing excessive hunger), but it is incorrect that this affects the amount of calories we burn.

There are even studies showing that eating too often can be harmful… a new study came out recently showing that more frequent meals dramatically increased liver and abdominal fat on a high calorie diet (11).

Bottom Line: It is not true that eating many, smaller meals leads to an increase in the amount of calories burned throughout the day. Frequent meals may even increase the accumulation of unhealthy belly and liver fat.

Myth 4: Egg Yolks Should be Avoided Because They Are High in Cholesterol, Which Drives Heart Disease

We’ve been advised to cut back on whole eggs because the yolks are high in cholesterol.
However, cholesterol in the diet has remarkably little effect on cholesterol in the blood, at least for the majority of people (1213).
Studies have shown that eggs raise the “good” choleserol and don’t raise risk of heart disease (14).
One review of 17 studies with a total of 263,938 participants showed that eating eggs had no effect on the risk of heart disease or stroke in non-diabetic individuals (15).
However… keep in mind that some studies have found an increased heart attack risk in diabetics who eat eggs (16).
Whole eggs really are among the most nutritious foods on the planet and almost all the nutrients are found in the yolks.
Telling people to throw the yolks away may just be the most ridiculous advice in the history of nutrition.

Bottom Line: Despite eggs being high in cholesterol, they do not raise blood cholesterol or increase heart disease risk for the majority of people.

Myth 5: Whole Wheat is a Health Food and an Essential Part of a “Balanced” Diet

Wheat has been a part of the diet for a very long time, but it changed due to genetic tampering in the 1960s.
The “new” wheat is significantly less nutritious than the older varieties (17).
Preliminary studies have shown that, compared to older wheat, modern wheat may increase cholesterol levels and inflammatory markers (1819).
It also causes symptoms like pain, bloating, tiredness and reduced quality of life in patients with irritable bowel syndrome (20).
Whereas some of the older varieties like Einkorn and Kamut may be relatively healthy, modern wheat is not.
Also, let’s not forget that the “whole grain” label is a joke… these grains have usually been pulverized into very fine flour, so they have similar metabolic effects as refined grains.

Bottom Line: The wheat most people are eating today is unhealthy. It is less nutritious and may increase cholesterol levels and inflammatory markers.

Myth 6: Saturated Fat Raises LDL Cholesterol in The Blood, Increasing Risk of Heart Attacks

For decades, we’ve been told that saturated fat raises cholesterol and causes heart disease.
In fact, this belief is the cornerstone of modern dietary guidelines.
However… several massive review studies have recently shown that saturated fat is NOT linked to an increased risk of death from heart disease or stroke (212223).
The truth is that saturated fats raise HDL (the “good”) cholesterol and change theLDL particles from small to Large LDL, which is linked to reduced risk (242526).
For most people, eating reasonable amounts of saturated fat is perfectly safe and downright healthy.

Bottom Line: Several recent studies have shown that saturated fat consumption does not increase the risk of death from heart disease or stroke.

Myth 7: Coffee is Unhealthy and Should be Avoided

Coffee has long been considered unhealthy, mainly because of the caffeine. However, most of the studies actually show that coffee has powerful health benefits.

This may be due to the fact that coffee is the biggest source of antioxidants in the Western diet, outranking both fruits and vegetables… combined (272829).
Coffee drinkers have a much lower risk of depression, type 2 diabetes, Alzheimer’s, Parkinson’s… and some studies even show that they live longer than people who don’t drink coffee (3031323334).

Bottom Line: Despite being perceived as unhealthy, coffee is actually loaded with antioxidants. Numerous studies show that coffee drinkers live longer and have a lower risk of many serious diseases.

Myth 8: Eating Fat Makes You Fat… so if You Want to Lose Weight, You Need to Eat Less Fat

Fat is the stuff that is under our skin, making us look soft and puffy.
Therefore it seems logical that eating fat would give us even more of it.
However, this depends entirely on the context. Diets that are high in fat AND carbs can make you fat, but it’s not because of the fat.
In fact, diets that are high in fat (but low in carbs) consistently lead to more weight loss than low-fat diets… even when the low-fat groups restrict calories (353637).

Bottom Line: The fattening effects of dietary fat depend entirely on the context. A diet that is high in fat but low in carbs leads to more weight loss than a low-fat diet.

Myth 9: A High-Protein Diet Increases Strain on The Kidneys and Raises Your Risk of Kidney Disease

It is often said that dietary protein increases strain on the kidneys and raises the risk of kidney failure.
Although it is true that people with established kidney disease should cut back on protein, this is absolutely not true of otherwise healthy people.
Numerous studies, even in athletes that eat large amounts of protein, show that a high protein intake is perfectly safe (383940).
In fact, a higher protein intake lowers blood pressure and helps fight type 2 diabetes… which are two of the main risk factors for kidney failure (4142).
Also let’s not forget that protein reduces appetite and supports weight loss, but obesity is another strong risk factor for kidney failure (4344).

Bottom Line: Eating a lot of protein has no adverse effects on kidney function in otherwise healthy people and improves numerous risk factors.

Myth 10: Full-Fat Dairy Products Are High in Saturated Fat and Calories… Raising The Risk of Heart Disease and Obesity

High-fat dairy products are among the richest sources of saturated fat in the diet and very high in calories.
For this reason, we’ve been told to eat low-fat dairy products instead.
However, the studies do not support this. Eating full-fat dairy product is not linked to increased heart disease and is even associated with a lower risk of obesity (45).
In countries where cows are grass-fed, eating full-fat dairy is actually associated with up to a 69% lower risk of heart disease (4647).
If anything, the main benefits of dairy are due to the fatty components. Therefore, choosing low-fat dairy products is a terrible idea.
Of course… this does not mean that you should go overboard and pour massive amounts of butter in your coffee, but it does imply that reasonable amounts of full-fat dairy from grass-fed cows are both safe and healthy.

Bottom Line: Despite being high in saturated fat and calories, studies show that full-fat dairy is linked to a reduced risk of obesity. In countries where cows are grass-fed, full-fat dairy is linked to reduced heart disease.

Myth 11: All Calories Are Created Equal, It Doesn’t Matter Which Types of Foods They Are Coming From

It is simply false that “all calories are created equal.”
Different foods go through different metabolic pathways and have direct effects on fat burning and the hormones and brain centers that regulate appetite (484950).
A high protein diet, for example, can increase the metabolic rate by 80 to 100 calories per day and significantly reduce appetite (515253).

In one study, such a diet made people automatically eat 441 fewer calories per day. They also lost 11 pounds in 12 weeks, just by adding protein to their diet (54).
There are many more examples of different foods having vastly different effects on hunger, hormones and health. Because a calorie is not a calorie.

Bottom Line: Not all calories are created equal, because different foods and macronutrients go through different metabolic pathways. They have varying effects on hunger, hormones and health.

Myth 12: Low-Fat Foods Are Healthy Because They Are Lower in Calories and Saturated Fat

When the low-fat guidelines first came out, the food manufacturers responded with all sorts of low-fat “health foods.”
The problem is… these foods taste horrible when the fat is removed, so the food manufacturers added a whole bunch of sugar instead.
The truth is, excess sugar is incredibly harmful, while the fat naturally present in food is not (5556).

Bottom Line: Processed low-fat foods tend to be very high in sugar, which is very unhealthy compared to the fat that is naturally present in foods.

Myth 13: Red Meat Consumption Raises The Risk of All Sorts of Diseases… Including Heart Disease, Type 2 Diabetes and Cancer

We are constantly warned about the “dangers” of eating red meat.
It is true that some studies have shown negative effects, but they were usually lumping processed and unprocessed meat together.
The largest studies (one with over 1 million people, the other with over 400 thousand) show that unprocessed red meat is not linked to increased heart disease or type 2 diabetes (5758).
Two review studies have also shown that the link to cancer is not as strong as some people would have you believe. The association is weak in men and nonexistent in women (5960).
So… don’t be afraid of eating meat. Just make sure to eat unprocessed meat and don’t overcook it, because eating too much burnt meat may be harmful.

Bottom Line: It is a myth that eating unprocessed red meat raises the risk of heart disease and diabetes. The cancer link is also exaggerated, the largest studies find only a weak effect in men and no effect in women.

Myth 14: The Only People Who Should go Gluten-Free Are Patients With Celiac Disease, About 1% of The Population

It is often claimed that no one benefits from a gluten-free diet except patients with celiac disease. This is the most severe form of gluten intolerance, affecting under 1% of people (6162).
But another condition called gluten sensitivity is much more common and may affect about 6-8% of people, although there are no good statistics available yet (6364).
Studies have also shown that gluten-free diets can reduce symptoms of irritable bowel syndrome, schizophrenia, autism and epilepsy (65666768).
However… people should eat foods that are naturally gluten free (like plants and animals), not gluten-free “products.” Gluten-free junk food is still junk food.
But keep in mind that the gluten situation is actually quite complicated and there are no clear answers yet. Some new studies suggest that it may be other compounds in wheat that cause some of the digestive problems, not the gluten itself.

Bottom Line: Studies have shown that many people can benefit from a gluten-free diet, not just patients with celiac disease.

Myth 15: Losing Weight is All About Willpower and Eating Less, Exercising More

Weight loss (and gain) is often assumed to be all about willpower and “calories in vs calories out.”
But this is completely inaccurate.
The human body is a highly complex biological system with many hormones and brain centers that regulate when, what and how much we eat.
It is well known that genetics, hormones and various external factors have a huge impact on body weight (69).
Junk food can also be downright addictive, making people quite literally lose control over their consumption (7071).
Although it is still the individual’s responsiblity to do something about their weight problem, blaming obesity on some sort of moral failure is unhelpful and inaccurate.

Bottom Line: It is a myth that weight gain is caused by some sort of moral failure. Genetics, hormones and all sorts of external factors have a huge effect.

Myth 16: Saturated Fats and Trans Fats are Similar… They’re The “Bad” Fats That we Need to Avoid


The mainstream health organizations often lump saturated and artificial trans fats in the same category… calling them the “bad” fats.
It is true that trans fats are harmful. They are linked to insulin resistance and metabolic problems, drastically raising the risk of heart disease (727374).
However, saturated fat is harmless, so it makes absolutely no sense to group the two together.
Interestingly, these same organizations also advise us to eat vegetable oils like soybean and canola oils.
But these oils are actually loaded with unhealthy fats… one study found that 0.56-4.2% of the fatty acids in them are toxic trans fats (75)!

Bottom Line: Many mainstream health organizations lump trans fats and saturated fats together, which makes no sense. Trans fats are harmful, saturated fats are not.

Myth 17: Protein Leaches Calcium From The Bones and Raises The Risk of Osteoporosis

It is commonly believed that eating protein raises the acidity of the blood and leaches calcium from the bones, leading to osteoporosis.
Although it is true that a high protein intake increases calcium excretion in the short-term, this effect does not persist in the long-term.
The truth is that a high protein intake is linked to a massively reduced risk of osteoporosis and fractures in old age (767778).
This is one example of where blindly following the conventional nutritional wisdom will have the exact opposite effect of what was intended!

Bottom Line: Numerous studies have shown that eating more (not less) protein is linked to a reduced risk of osteoporosis and fractures.

Myth 18: Low-Carb Diets Are Dangerous and Increase Your Risk of Heart Disease

Low-carb diets have been popular for many decades now.
Mainstream nutrition professionals have constantly warned us that these diets will end up clogging our arteries.
However, since the year 2002, over 20 studies have been conducted on the low-carb diet.
Low-carb diets actually cause more weight loss and improve most risk factors for heart disease more than the low-fat diet (7980).
Although the tide is slowly turning, many “experts” still claim that such diets are dangerous, then continue to promote the failed low-fat dogma that science has shown to be utterly useless.
Of course, low-carb diets are not for everyone, but it is very clear that they can have major benefits for people with obesity, type 2 diabetes and metabolic syndrome… some of the biggest health problems in the world (81828384).

Bottom Line: Despite having been demonized in the past, many new studies have shown that low-carb diets are much healthier than the low-fat diet still recommended by the mainstream.

Myth 19: Sugar is Mainly Harmful Because it Supplies “Empty” Calories

Pretty much everyone agrees that sugar is unhealthy when consumed in excess.
But many people still believe that it is only bad because it supplies empty calories.
Well… nothing could be farther from the truth.
When consumed in excess, sugar can cause severe metabolic problems (8586).
Many experts now believe that sugar may be driving of some of the world’s biggest killers… including obesity, heart disease, diabetes and even cancer (87888990).
Although sugar is fine in small amounts (especially for those who are physically active and metabolically healthy), it can be a complete disaster when consumed in excess.

Myth 20: Refined Seed- and Vegetable Oils Like Soybean and Corn Oils Lower Cholesterol and Are Super Healthy

Vegetable oils like soybean and corn oils are high in Omega-6 polyunsaturated fats, which have been shown to lower cholesterol levels.
But it’s important to remember that cholesterol is a risk factor for heart disease, not a disease in itself.
Just because something improves a risk factor, it doesn’t mean that it will affect hard end points like heart attacks or death… which is what really counts.
The truth is that several studies have shown that these oils increase the risk of death, from both heart disease and cancer (919293).
Even though these oils have been shown to cause heart disease and kill people, the mainstream health organizations are still telling us to eat them.
They just don’t get it… when we replace real foods with processed fake foods, we become fat and sick.
How many decades of “research” does it take to figure that out?

Source:

http://eatlocalgrown.com/article/13256-mainstream-nutrition-myths-proved-wrong.html