De acordo com o Centro de Pesquisa CSPI, o refrigerante vendido no Brasil contém 263 mcg (microgramas) do corante cancerígeno em 350 ml. Essa concentração é muito maior em comparação com a Coca-Cola vendida no Quênia.
A
psquisa que apontou os riscos do Caramelo IV à saúde das pessoas foi
feito pelo Programa Nacional de Toxicologia do Governo dos Estados
Unidos e fez com que a Iarc (Agência Internacional para Pesquisa em
Câncer), da OMS (Organização Mundial da Saúde), incluísse o 4-MI na
lista de substâncias potencialmente cancerígenas.
Não é só a Coca- Cola que contém este corante, Pepsi e Guaranás também o contém.
Não é só a Coca- Cola que contém este corante, Pepsi e Guaranás também o contém.
Concentrações
De
acordo com o Centro de Pesquisa CSPI, o refrigerante vendido no Brasil
contém 263 mcg (microgramas) do corante "potencialmente" cancerígeno em 350 ml, cerca de
267mcg/355ml. Essa concentração é muito maior em comparação com a
Coca-Cola vendida no Quênia, que ficou na segunda posição, com 170
cmg/355ml.
QUANTIDADE DE 4-METIL-IMIDAZOL (4-MI) NA COCA-COLA EM NOVE PAÍSES
País | 4-MI em microgramas (mcg) em cada 355 ml |
Brasil | 267 |
Canadá | 160 |
China | 56 |
Japão | 72 |
Quênia | 177 |
México | 147 |
Emirados Árabes Unidos | 155 |
Reino Unido | 145 |
Estados Unidos (Washington DC) | 144 |
Estados Unidos (Califórnia) | 4 |
A
Coca-Cola do Brasil fornece nove vezes mais o limite diário de 4-MI
estabelecido pelo governo da Califórnia, que estipulou a quantidade
máxima de 39 ml do refrigerante por dia e nenhum outro produto que
possui o corante Caramelo IV em sua composição.
Como
nos últimos 30 anos o consumo de refrigerante quintuplicou no Brasil, o
Idec ressalta que, independentemente da presença do corante, todas as
bebidas que contêm açúcar devem ser evitadas, pois se consumidas em
excesso podem aumentar o risco de diabetes, obesidade e doenças
associadas aos cânceres de esôfago, rins, pâncreas, endométrio, vesícula
biliar, cólon e reto.
Mudanças
Nos
Estados Unidos, após diversas petições de entidades de defesa do
consumidor, o Estado da Califórnia reconheceu a periculosidade do
aditivo. Diante disso, empresas como a Coca-Cola e a Pepsi dos Estados
Unidos divulgaram que realizarão mudanças em suas fórmulas, de acordo
com o instituto.
Por
ser um ingrediente que desempenha uma função puramente estética, o Idec
questionou às empresas brasileiras se elas possuíam outras alternativas
ao Caramelo IV. Foi indagada, ainda, a quantidade de 2-metilimidazol e
4-metilimidazol presente em seus produtos.
À
Anvisa, o Idec questionou a base científica para permissão do uso do
Caramelo IV no Brasil (estudos que garantem a segurança do aditivo), e
se a agência monitora as quantidades de Caramelo IV e 2-metilimidazol e
4-metilimidazol presentes nos produtos alimentícios brasileiros. O Idec exigiu que a agência adotasse providências imediatas, tendo em vista a proteção à saúde do consumidor.
O EWG (Environmental Working Group - Grupo de Trabalho do Meio-Ambiente) lançou o Guia dos Doze Piores Aditivos Alimentares em novembro de 2014 e o corante caramelo está nela. Eles afirmam que este corante é amplamente utilizado em refrigerantes castanhos e pode causar câncer devido ao 4-metilimidazole (4-Mel), um subproduto químico formado quando determinados tipos de corantes caramelo são fabricados.
O EWG (Environmental Working Group - Grupo de Trabalho do Meio-Ambiente) lançou o Guia dos Doze Piores Aditivos Alimentares em novembro de 2014 e o corante caramelo está nela. Eles afirmam que este corante é amplamente utilizado em refrigerantes castanhos e pode causar câncer devido ao 4-metilimidazole (4-Mel), um subproduto químico formado quando determinados tipos de corantes caramelo são fabricados.
As empresas e a Anvisa terão o prazo de 10 dias para responder aos questionamentos do Idec.
Observe
a resposta e como nós, brasileiros, somos extremamente desconsiderados
como consumidores e seres humanos e, ainda sim, continuamos a consumir
esses venenos!
No
fim da tarde desta segunda-feira, a Coca-Cola enviou comunicado em que
afirma que quantidade da substância 4-metil-imidazol (4-MI) presente no
corante caramelo utilizado nos produtos é "absolutamente segura" e segue
os padrões aprovados pela Anvisa. Colocação minha: Parece piada!
"Coca-Cola
não vai alterar sua fórmula mundialmente conhecida. Mudanças no
processo de fabricação de qualquer um dos ingredientes, como o corante
caramelo, não tem potencial para modificar a cor ou o sabor da bebida.
Ao longo dos anos já implementamos outras mudanças no processo de
fabricação de ingredientes, no entanto, sem alterar nossa fórmula
secreta", afirma a empresa.
Outro artigo de 27 junho 2012
PROTESTE pediu fim de corante da Coca
PROTESTE pediu fim de corante da Coca
A Coca Cola do Brasil tem maior concentração de corante
potencialmente cancerígeno. Há refrigerantes que já usam o Caramelo
natural, mais seguro.
Em março último a PROTESTE Associação de Consumidores havia solicitado aos fabricantes e à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a substituição do “Caramelo IV” por corantes mais seguros na formulação de refrigerantes, energéticos, sucos, cereais matinais e outros produtos alimentícios.
Usado para dar cor aos produtos, esse aditivo será retirado da fórmula da Coca-Cola e da Pepsi nos Estados Unidos após o estado da Califórnia por na lista de substâncias cancerígenas, componentes químicos presentes no corante caramelo. A alteração será feita para que os fabricantes não tenham de colocar um alerta de risco de câncer em suas embalagens.
De acordo com o Centro de Pesquisa CSPI, o refrigerante vendido no Brasil contém 263 mcg (microgramas) do corante cancerígeno em 350 ml. Essa concentração é muito maior em comparação com a Coca-Cola vendida no Quênia. A Coca-Cola do Brasil fornece nove vezes mais o limite diário de 4-MI estabelecido pelo governo da Califórnia que estipulou a quantidade máxima de 39 ml do refrigerante por dia.
O estudo que apontou os riscos do Caramelo IV à saúde das pessoas foi feito pelo Programa Nacional de Toxicologia do Governo dos Estados Unidos e fez com que a IARC (Agência Internacional para Pesquisa em Câncer) da OMS (Organização Mundial da Saúde) incluísse o 4-MI na lista de substâncias potencialmente cancerígenas.
De acordo com o Centro de Pesquisa CSPI, o refrigerante vendido no Brasil contém 263 mcg (microgramas) do corante cancerígeno em 350 ml, cerca de 267mcg/355ml. Essa concentração é muito maior em comparação com a Coca-Cola vendida no Quênia, que ficou na segunda posição, com 170 cmg/355ml.
A PROTESTE também pediu a atuação do Ministério Público Federal de Minas Gerais que já conseguiu anteriormente fechar um termo de ajustamento de conduta com os fabricantes de refrigerantes para tirar da fórmula o benzeno, outra substância potencialmente cancerígena.
No Brasil alguns produtos da Pepsi como a Pepsi tradicional e a Light utilizam o corante INS 150a, que é o caramelo natural, mais seguro. Isso demonstra que a troca na formulação para garantir a saúde do consumidor é possível. Mas a Pepsi Twist e a Pepsi Twist Light ainda têm o corante INS 150d.
Ao analisar a lista de ingredientes da rotulagem de alguns refrigerantes do mercado brasileiro a PROTESTE havia constatado que produtos da Coca-Cola e alguns da Pepsi apresentam o corante Caramelo IV na composição. Também encontrou no Guaraná das marcas Antártica, Kuat e Schin.
Quanto a presença do benzeno nas bebidas foi detectada em 2009 pela PROTESTE ao realizar exames em 24 amostras de diferentes marcas. O Termo de Ajustamento de Conduta foi assinado em 2011, dois após o MPF instaurar inquérito civil público para apurar o caso. Para a Associação esta é uma vitória e garantia para a saúde da população brasileira. Só é uma pena o prazo de até cinco anos dado para a mudança.
A legislação brasileira, em especial o Código de Defesa do Consumidor, estabelece que os produtos colocados à venda no mercado não poderão trazer riscos à saúde ou à segurança dos consumidores, obrigando-se os fornecedores, em qualquer hipótese, a fornecer as informações necessárias e adequadas a respeito.
Pior que os refrigerantes comuns, só mesmo os refrigerantes dietéticos ou diet ou light que contém adoçantes artificiais que engordam, tornam as pessoas mais propensas ao diabetes e são cancerígenos. O único adoçante seguro é a Stevia natural em pó (verde).
Referências: