O ponto máximo do desenvolvimento ósseo da mulher costuma acontecer quando ela se encontra entre os 20 e os 30 anos de idade, mas naquelas que têm uma dieta alimentar pobre ou que não se exercitam fisicamente, a perda de massa óssea pode começar já nos primeiros anos dessa faixa etária. Pode não parecer, mas as células dos ossos, assim
como todas as nossas células, são constantemente renovadas. A cada dia, um tecido ósseo novo é formado e algum tecido ósseo velho é retirado de circulação.
Quando se é jovem, esse processo costuma ser rápido e a retirada de osso velho e a entrada de osso novo constituem processos quase simultâneos, caracterizando um equilíbrio dinâmico. Contudo, tanto o tempo quanto a ação de outros fatores faz com que a destruição de osso velho (reabsorção) comece a ser mais rápida do que a formação de tecido ósseo novo. Quando isso acontece, o osso vai ficando fraco e sujeito a quebrar-se até mesmo com pequenos esforços. A perda óssea ocorre mais rapidamente em mulheres do que em homens.
O risco é maior para mulheres pequenas, magras e com ossos finos, e todas, na menopausa, têm a perda óssea aumentada em razão da drástica queda nos níveis hormonais do organismo. Mas a reposição hormonal, para ser efetiva na reversão da osteoporose, precisa ser feita com progesterona bioidêntica, combinada com dieta e exercícios. Isso permite tanto o aumento da massa quanto da densidade ósseas, mesmo que a paciente se encontre em idade avançada. Na prática, os estrógenos podem melhorar a massa óssea por reduzirem a perda, mas a progesterona é mais efetiva porque aumenta, realmente, a formação de tecido ósseo novo.
Até os 20 anos de idade, é fundamental prevenir-se contra a osteoporose. Porém, a partir dos 30 anos, deve-se procurar um médico para estabelecer o padrão ósseo e fazer um bom programa de manutenção dos ossos.
A osteoporose é reversível em qualquer idade, podendo-se recuperar massa óssea suficiente para que a mulher leve uma vida normal, mas o tratamento proposto pelo médico deve ser seguido com dedicação. Nas últimas décadas, novas técnicas têm sido desenvolvidas para determinar com precisão a massa óssea em diferentes partes do esqueleto. O objetivo delas é avaliar a resistência dos ossos, embora se saiba que outros fatores, como as quedas e a força mecânica de traumas, contribuem para a fragilidade esquelética e a maior ocorrência de fraturas.
As técnicas mais utilizadas para detectar a osteoporose são a densitometria e os marcadores ósseos. A densitometria permite diagnosticar o risco de fraturas, identificando os pontos do esqueleto em que existe perda de massa óssea. Já os marcadores são importantes para observar, em um curto período, a velocidade de redução das taxas de remodelação óssea, após começado o tratamento.
A prevenção da osteoporose, em qualquer idade, inclui exercício físico, mas sem excesso para não produzir efeito contrário, e dieta adequada. E essa dieta e/ou suplementação precisa ser rica em cálcio (brócolis, espinafre e demais vegetais de folhas verde-escuro, beterraba, folhagem de nabo, amêndoa, figo e feijão), magnésio (verduras com folhas verde-escuro, castanhas, amêndoas, feijões, banana e damasco), oligoelementos, como zinco e cobre, vitaminas C, D e betacaroteno (provitamina A). E não se deve esquecer de tomar sol (pelo menos quinze minutos por dia), pois o betacaroteno transforma-se em vitamina A sob a ação da luz solar. Todos estes estão presentes neste polivitamínico que ainda contém k2-mk7, boro e vitamina C que também auxiliam na saúde óssea.
Fontes:
http://www.lairribeiro.com.br/osteoporose/
https://www.webmd.com/osteoporosis/news/20080919/vitamin-c-good-bones#1