Por Helen Saul Case
(OMNS, 22 de outubro de 2015) O meu marido e eu escolhemos vacinar os nossos filhos. Achamos que algumas vacinas valem a pena. Nós não somos à favor de outras, mas a lei não está estabelecida de uma forma em que os médicos e os pais possam tomar as decisões em conjunto sobre quais vacinas específicas seus filhos devam tomar. Só através da nossa insistência contínua, os pediatras dos nossos filhos decidiram separar a administração das doses. Caso contrário, nossos filhos teriam sido expostos a até sete doenças de uma só vez. E a menos que o seu filho possua uma razão médica sólida para não para obter uma dose de vacina específica, tal como uma alergia conhecida a certos ingredientes presentes na vacina ou ele ou ela tenham um sistema imunológico comprometido, é improvável que um médico irá permitir uma isenção médica (nos Estados Unidos).
Assim, em muitos casos, uma reação (adversa) deve ocorrer primeiro, e só então uma criança pode ser liberada de tomar as outras doses de uma determinada vacina. Isso é o mesmo que colocar um sinal de trânsito em um cruzamento perigoso, somente após as pessoas terem sido seriamente feridas.
O que há agora é uma abordagem de combate ao fogo. Parece um jogo de tentativa e erro de esperar para ver. Isso simplesmente não é bom o suficiente, e é por isso que eu dou às minhas crianças a vitamina C, e bastante dela.
A vitamina C e as Reações Adversas às Vacinas
Aos quinze meses de idade, horas depois de ter recebido duas doses de vacinas contra quatro doenças, a DPT (difteria, coqueluche e tétano) e a Hib (Haemophilus influenzae tipo b), minha filha, bebê, estava gritando, caindo no chão descoordenada, e teve uma febre muito alta de 39,7º C, aferida com o nosso termômetro temporal. Sabendo que em grandes doses, a vitamina C é um antipirético (redutor da febre), além de ser um antibiótico, um antiviral, e uma antitoxina, [1] agi rapidamente e mantive a febre dela sob controle com grandes doses de ácido ascórbico e ascorbato de cálcio, ou a forma tamponada da vitamina C (bufferizada), até a tolerância intestinal, e com um banho morno. Quando ela atingiu a tolerância intestinal da vitamina C, ela já não estava gritando e não estava mais descoordenada. Na primeira hora a febre dela abaixou um grau; na segunda hora, abaixou mais outro grau. No resto da noite a febre ficou em torno de 38º C.
"Quando isso acontece com seu filho, os riscos são de 100 por cento." - Barbara Loe Fisher, Centro de Informação Nacional de Vacinas (National Vaccine Information Center)
A reação adversa grave dela não foi registrada no prontuário médico dela pelo médico. Ele simplesmente relatou: "Telefonou para o serviço de chamadas comm febre" - com erro de ortografia e tudo mais. Nenhum de seus outros sintomas foram registrados. Durante a ligação, eles recomendaram que eu desse a ela o Tylenol (paracetamol), especialmente se a febre fosse acima de 38.3º C. Após observar que a febre dela estava abaixo de 38.3º C, eu a coloquei para dormir e continuei a acompanhar sua temperatura a cada hora. A febre abaixou com a ingestão de vitamina C, então eu continuei a dar-lhe doses regulares, (de 250-500 mg de vitamina C aproximadamente a cada duas horas), mantendo o Tylenol sempre à mão, caso fosse necessário. Na manhã seguinte, a temperatura dela estava normal e ela era uma menina normal e feliz novamente. Enquanto uma febre branda indica uma resposta imune natural do corpo, que tem boas condições de funcionamento, ao combater as vacinas, uma febre alta com picos de temperatura, durante uma reação à vacina é muito grave e deve ser abaixada de imediato. O acetaminofeno (paracetamol) pode fazer isso, mas as altas doses de vitamina C também podem, nós pudemos observá-la funcionar.
Apenas anos mais tarde, fomos informados de que a vacina era a culpada pela reação adversa à vacina grave da nossa filha de quinze meses. Sua terceira, e espero que última pediatra, determinou com base no meu registro escrito detalhado de reação grave dela (o único registro que tínhamos) que isto ocorreu devido ao componente pertússis da vacina DPT.
A Vitamina C Torna as Vacinações mais Seguras e Eficazes
Eu acredito que cada médico deveria recomendar aos pais que dessem a vitamina C às crianças, quando elas fossem vacinadas. Além das propriedades de antitoxinas da vitamina C (por exemplo, a sua capacidade de "neutralizar a natureza tóxica do mercúrio em todas as suas formas químicas"), dr. Thomas E. Levy, diz que "há uma outra razão convincente para tornar a vitamina C uma parte integrante de qualquer protocolo de vacinação: A vitamina C tem sido documentada por aumentar a resposta dos anticorpos do sistema imunitário. Como o objetivo de qualquer vacinação é o de estimular uma resposta máxima dos anticorpos aos antígenos da vacina e, ao mesmo tempo, fazer com que haja o mínimo ou nenhum dano tóxico às pessoas mais sensíveis vacinadas, não parece haver nenhuma razão medicamente plausível para não tornar o uso da vitamina C uma parte de todos os protocolos de vacinação. "[2]
Há mais de quarenta anos atrás, Dr. Archie Kalokerinos, descobriu que administrar doses de vitamina C em bebês, fez com que suas mortes acabassem, devido às complicações provenientes das inoculações (vacinações). [3] Há mais de quarenta anos atrás, Dr. Frederick R. klenner, recomendou que crianças abaixo de 10 anos de idade tomassem diariamente, "pelo menos, um grama [1.000 mg de ácido ascórbico] para cada ano de vida" [4] Para se preparar para as imunizações (vacinações), Dr. Levy recomenda que" bebês com menos de 4,5 kg tomem 500 mg de vitamina C por dia, adicionados em algum suco de frutas, enquanto os bebês de 4,5 kg a 9 kg, tomem um total de 500 mg a 1.000 mg por dia (de vitamina C), em doses divididas (ao longo do dia). As crianças mais velhas podem tomar 1.000 mg por dia, por ano de vida (por exemplo, para uma criança de cinco anos de idade, seriam dados 5.000 mg de vitamina C, em doses divididas ao longo do dia). "[5] Para uma criança doente, ou sofrendo de efeitos colaterais de uma vacina, precisaria de muito mais.
"Idealmente, a vitamina C seria dada antes da vacinação e continuada após a mesma", diz Levy. "Para que haja um estímulo ideal dos anticorpos e para uma proteção à toxina, seria melhor fazer a suplementação da vitamina C com três a cinco dias de antecedência à(s) vacinação(ões) e que esta(s) fosse(m) prolongada(s) durante pelo menos dois a três dias após a vacinação .... Mesmo ao tomar apenas uma dose de vitamina C na dose sugerida acima, logo antes das vacinações, ainda poderia ter um efeito neutralizante significativo de toxinas e um efeito estimulante aos anticorpos. Mas esta probabilidade de se ter um resultado positivo é ainda melhor, quando a duração desta administração (de vitamina C) é estendida, feita durante os períodos de pré e de pós-vacinação. "[6]
Quanto ao tipo de vitamina C para dar aos pequenos, nossos filhos têm se dado bem com uma mistura de cerca de 80% de ácido ascórbico em cristais e com 20% de ascorbato de cálcio (bufferizado) em pó adicionados aos seus sucos favoritos. Quando eram bebês de colo, nós demos a eles usando um conta-gotas.
"Na época em que eu realizava a prática pediátrica, gostaria de ter descoberto o que sei agora sobre a capacidade da vitamina C de modificar significativamente os efeitos colaterais da vacinação. Uma febre de 39,5º C me preocupava muito menos do que os gritos e a instabilidade, que são indicativos de irritação cerebral. " - Dr. Ralph Campbell.
Administrando a Vitamina C Antes, Durante, e Após as Vacinações
Minhas crianças tomam a vitamina C todos os dias, e sempre a tomaram. Agora, para se prepararem para tomar as doses das vacinas, elas tomaram inúmeras doses regulares, de vitamina C antes, durante as imunizações (sim, no consultório do médico), e por semanas após as vacinas terem sido administradas. Isto é o que a experiência e a reação à vacina da nossa filha nos ensinou. Apesar de termos lhe dado a vitamina C o tempo todo, nós não fomos tão cuidadosos quanto à frequente dosagem oportuna no momento da vacinação. Pensávamos que estivéssemos dando o suficiente. Assim como muitas pessoas vêm a descobrir que o que eles acham que é "muita" vitamina C, nem sempre é o suficiente. Você toma o suficiente para que ela faça efeito.
Para evitar reações adversas às vacinas e seus efeitos colaterais, dias antes, no dia e dias após a vacinação, damos aos nossos filhos o suficiente de vitamina C até levá-los ao ponto de saturação da mesma. Depois das imunizações, o sistema imunológico deles precisa de toda a ajuda que houver. Eles tomaram a vitamina C a cada hora, até que eles ficassem com gases, um sinal de que estão recebendo as quantidades adequadas. O objetivo é levá-los até o ponto imediatamente anterior ao da "tolerância intestinal", ou intestino solto. Por exemplo, quando a nossa filha tinha quatro anos, nós começamos a dar-lhe uma dose relativamente alta na parte da manhã, 2.000 mg (de vitamina C) ou mais, em seguida, dei-lhe 1000-2000 mg (de vitamina C) a cada duas horas ao longo do dia. Esperamos até que a barriga dela roncasse ou que suas fezes ficassem amolecidas ou soltas. Uma vez que esse ponto foi alcançado, nós diminuímos a dose. Continuamos a dar a vitamina C, mas demos menos. No dia seguinte, nós fizemos isto novamente.
Por incrível que pareça, no dia e durante vários dias após a última vacinação da nossa filha de quatro anos de idade, a primeira dose (de vacina) que ela tomou em anos, desde sua reação adversa grave anterior, ela confortavelmente tomava de quinze a vinte gramas (de vitamina C), que são de 15.000 a 20.000 miligramas de vitamina C por dia. Ela não teve reação alguma à vacinação. Sem inchaço. Sem febre. Sem vermelhidão. Nada. Ela estava feliz. Nós estávamos felizes. Isso pode parecer muita vitamina C para uma criança que pesava apenas cerca de 15 kg, mas é o que foi necessário para fazer efeito. Talvez o seu filho não precise de tanto.
Você pode se surpreender com quanta vitamina C um bebê de um a três meses de idade pode precisar depois de tomar algumas vacinas. Eu me surpreendi. Nós não deixamos que as crianças tenham diarreia e nem desidratação, mas nós queremos que elas tomem a quantidade de vitamina C que seus corpos exigem ao combater uma doença ou os efeitos colaterais de uma imunização (vacinação). Devido aos gases se manifestarem antes do intestinos ficarem soltos, são um indicador muito útil. Se a tolerância do intestino for atingida e as evacuações tornarem-se frequentes, líquidas, ou, como foi o caso do meu bebê ainda sendo amamentado, de três meses de idade, que evacuava frequentemente e com fezes de cor esverdeada (uma vez que são sempre líquidas), reduzimos a frequência e a dose (da vitamina C), mas continuamos a dar-lhe regularmente, adequando a frequência e a dose conforme a situação exigisse. Isso se aprende com um pouco de prática, mas sabemos que não estamos prejudicando nossos filhos com a vitamina C adicional. É uma vitamina muito, mas muito segura.
A Vitamina C Funciona
A vitamina C é extremamente segura e eficaz. Ficamos muito tranquilos ao dar altas doses de vitamina C para nossos filhos. Crianças maiores e mais velhas, podem precisar de mais vitamina C, e as mais novas nem tanto. A saturação (da vitamina C) torna-se um indicador útil de quanto seu filho pode "segurar" (tomar até que ocorra a tolerância intestinal).
Eu não creio que seja justo deixar que as crianças recebam as vacinas sem a vitamina C. Eu também não acredito que seja justo deixá-las adquirir a imunidade natural através da exposição à doença, sem a vitamina C. Dê sempre a vitamina C.
Quanto à quantidade de vitamina C a ser dada, em caso de dúvida, dê mais.
Dr. Levy está convencido da segurança da vitamina C. Ele diz: "Exceto em indivíduos com, insuficiência renal significativa estabelecida, a vitamina C é indiscutivelmente o mais seguro de todos os nutrientes que podem ser dados." [7] E ela funciona. Há mais de quarenta anos atrás, dr. Robert F. Cathcart, descobriu que a tolerância intestinal da vitamina C curava doenças mais rapidamente. [8] Nenhum de nossos filhos precisou tomar um antibiótico sequer ainda. Usamos vitamina C no lugar dele.
Para qualquer pai preocupado com as reações adversas provocadas pelas vacinas e seus efeitos colaterais, saber sobre a vitamina C, deve proporcionar um conforto real. Com certeza isso se aplica a nós.
(Helen Saul Case é a autora da Cura pelas Vitaminas para os Problemas de Saúde das Mulheres (The Vitamin Cure for Women's Health Problems) e é a co-autora do livro Sucos de Vegetais para Todos - Vegetable Juicing for Everyone. Partes deste artigo foram extraídas de seu novo livro Vitaminas & Gravidez: A Verdadeira História: Seu Guia Ortomolecular para Bebês Saudáveis e Mães Felizes - Vitamins & Pregnancy: The Real Story: Your Orthomolecular Guide for Healthy Babies and Happy Moms, com a permissão da Basic Health Publications, Inc.).
Referências:
1. Orthomolecular Medicine News Service. "Antibiotics Put 142,000 into Emergency Rooms Each Year. U.S. Centers for Disease Control Waits 60 Years to Study the Problem." (Oct 13, 2008.): http://www.orthomolecular.org/resources/omns/v04n14.shtml (accessed Oct 2015). Also: Saul, A. W. "Notes On Orthomolecular (Megavitamin) Use of Vitamin C." http://www.doctoryourself.com/ortho_c.html (accessed Oct 2015).
2. Levy, T. E. "Vitamin C Prevents Vaccination Side Effects; Increases Effectiveness." Orthomolecular Medicine News Service (Feb 14, 2012): http://orthomolecular.org/resources/omns/v08n07.shtml (accessed Oct 2015).
3. Kalokerinos, A. Every Second Child. Thomas Nelson (Australia) 1974.
4. Klenner, F. R. "Observations on the Dose and Administration of Ascorbic Acid When Employed Beyond the Range of a Vitamin in Human Pathology." Journal of Applied Nutrition, 1971, Vol. 23, Nos. 3 and 4, pp. 61-87. http://www.doctoryourself.com/klennerpaper.html (accessed Oct 2015).
5. Levy, T. E. "Vitamin C Prevents Vaccination Side Effects; Increases Effectiveness." Orthomolecular Medicine News Service (Feb 14, 2012): http://orthomolecular.org/resources/omns/v08n07.shtml (accessed Oct 2015).
6. Ibid.
7. Ibid.
8. Cathcart, R. F. Vitamin C, titration to bowel tolerance, anascorbemia, and acute induced scurvy. Medical Hypotheses, 1981 7:1359-1376. http://www.doctoryourself.com/titration.html (accessed Oct 2015).