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sábado, 30 de agosto de 2014

O Perigo dos Cosméticos: Saiba o que Evitar ao Comprar um Produto

 
Fonte da imagem aqui

Você já parou para ler o rótulo dos cosméticos que utiliza? Nunca se questionou sobre aquelas substâncias estranhas e desconhecidas ali presentes? O texto abaixo nos esclarece sobre diversas substâncias presentes em cosméticos (shampoos, cremes, hidratantes, maquiagem, etc.) que utilizamos diariamente, alheios ao mal que podemos causar à nossa saúde.

A indústria cosmética é um dos setores industriais que mais cresce no país. O Brasil é o terceiro maior mercado consumidor de cosméticos, perdendo apenas para os Estados Unidos e Japão. Nesse mesmo ritmo acelerado, também cresce a incidência de câncer de mama. De acordo com o Ministério da Saúde, são estimados a cada ano, 50 mil novos casos, e as razões não são conhecidas. Também são cada vez mais frequentes os casos de puberdade precoce. Uma avaliação recentemente feita nos Estados Unidos mostrou que um bebê recém-nascido usa em média oito produtos cosméticos diferentes, totalizando o contato com cerca de 50 agentes químicos diferentes até o 1º mês de vida.

Uma das hipóteses que aqui levantamos é o uso indiscriminado e muitas vezes sem controle governamental de cosméticos habituais, que são tidos erroneamente como inócuos. Eles em sua maioria possuem substâncias químicas sabidamente cancerígenas e outros xenobióticos que podem provocar câncer de mama, doença fibrocística de mama, fibroadenoma de mama, puberdade precoce, diminuição da memória ou da concentração, doença de Alzheimer, quadros de demência, osteopenia, osteoporose, crises de asma, dermatite de contato, alergia respiratória, rinite, conjuntivite, aumento do envelhecimento cutâneo, entre outras. Em animais podem provocar diminuição da fertilidade e da fecundidade e toxicidade para o feto (embrião).

É extremamente importante utilizar um produto seguro, com menor risco de toxicidade, alergenicidade e irritação à pele ou cabelo.

Portanto descreveremos um breve resumo da utilização de produtos cosméticos sem critérios de biossegurança e quais as consequências que isso traz à população usuária.

Como exemplo um dos venenos mais conhecidos tem-se o arsênico, que fez grande sucesso como cosmético, graças à crença de preservar a juventude e à sua qualidade em manter "a face rosada". Mas não sabiam que o arsênico provocava danos nos vasos sanguíneos, causando pequenas hemorragias.

Outro produto conhecido, denominado de cesure, foi muito utilizado por saudáveis senhoritas na Europa. Preparado à base de óxido de chumbo branco, deixava a cútis delicadamente pálida.

Um episódio envolvendo uma senhora da alta sociedade, a senhora Brown, que ficou cega por causa do uso de uma sombra. A sombra possuía nome comercial Lash Lure e em sua embalagem alegava os benefícios do produto "Os novos e melhorados corantes para sobrancelhas e cílios. Cílio encantador. Irradia personalidade.".
 
Diante da vasta utilização de produtos cosméticos e vários relatos de eventos adversos graves, notou-se a necessidade de regulamentação, fiscalização e monitoramento dos ingredientes que compõe uma formulação. Fato considerado essencial, a fim de minimizar dessa maneira a exposição da população a agentes alergênicos ou irritantes.
 
 Porém com a grande expansão da indústria cosmética e a intensa busca por novos ativos, observa-se que esses produtos, com os produtos de limpeza doméstica, ainda exercem um impacto significativo sobre a saúde da população. 

Assim é observado que aproximadamente 20% da população sofre algum tipo de dermatite. As principais manifestações relatadas como eventos adversos ao uso de cosméticos são prurido (>80%), eritema (70%), ressecamento e descamação (40%), queimação (40%), edema (30%), pápulas (30%), urticária (20%) e acne (25%), havendo também outras manifestações não tão comumente relatadas. É importante salientar que, entre as manifestações induzidas por produtos de uso tópico, também podem ocorrer manifestações alérgicas, respiratórias e anafiláticas, com asma, rinite e até pneumonia por hipersensibilidade.

Segundo J. Bourke et al., "Guidelines for Care of Contact Dermatitis" a incidência de dermatites atribuídas diretamente à produtos cosméticos se dá principalmente devido à substâncias como: fragrâncias e seus componentes (30%), conservantes (28%) e tensoativos.

Um estudo posterior envolvendo apenas pacientes sensibilizados por cosméticos mostrou que os produtos de tratamento de pele (skin care) foram responsáveis por mais da metade das reações adversas (56,3%), sendo os conservantes os principais responsáveis pelas reações observadas (32%)

Portanto, podemos perceber a importante necessidade de não utilizar este tipo de substância em qualquer produto. Cabe a cada consumidor selecionar o seu cosmético que irá ser aplicado até várias vezes ao dia em sua pele.

A seguir listamos as substâncias usualmente encontradas nos cosméticos e seu potencial risco a saúde: formaldeído, parabeno, silicone, triclosan, alumínio, alquilfenol, polietilenoglicol (PEG) e óleo mineral.

Formaldeído e Liberadores de Formaldeído

Onde é encontrado: germicidas, fungicidas agrícolas, vacinas e formulações cosméticas

Nomes Técnicos: formol, formalina, aldeído fórmico ou formaldeído, oximetileno 2-bromo-2-nitropropano-1,3-diol, 5-bromo-5-nitro-1,3-dioxano, diazolidinil ureia, DMDM hidantoína, , formiato de sódio, glicerol formal, imidazolidinil ureia e quartenio-15.
Empregado como: conservante, antisséptico, antiperspirante, desodorizante e endurecedor da unha.

Segundo os pesquisadores:

- A exposição a altas concentrações revelou-se irritante para pele, olhos e o sistema respiratório. (1) Também é um alergênico em potencial. Em concentrações baixas, através de exposição doméstica, há risco de comprometimento respiratório por modo não específico, exatamente como encontrado para outros poluentes comuns. (2)
- Estudo sugere que a exposição doméstica do formaldeído aumenta o risco de asma brônquica na infância (3) e aumenta o risco de sensibilização alérgica para alergênicos comuns do ar. (4)
- É mutagênico, e quando inalado em altas concentrações é carcinogênico em ratos. (5) Alguns pesquisadores o classificam como provável carcinogênico em humanos. (6)
- Em recente reavaliação do IARC (International Agency for Research on Cancer) de setembro de 2004, a substância formaldeído foi classificada comprovadamente como carcinogênica para humanos. (32)

Parabenos

Onde é encontrado: na maioria das formulações cosméticas como cremes, loções, desodorantes, além de alimentos e fórmulas de uso interno, como patê de fígado, e outros embutidos cremosos.

Nomes técnicos: Alquil parahidroxibenzoato, p-hidroxibenzoato, ácido p-hidroxibenzóico, isobutil parabeno, metilparabeno, etilparabeno, propilparabeno e butilparabeno. p-hidroxibenzoato e ácido p-hidroxibenzóico.

Nomes comerciais: Nipagin (Metil parabeno) e Nipazol (propilparabeno)

Empregado como: conservante

Segundo os pesquisadores:
 
- Os parabenos possuem grande afinidade pelos receptores de estrógeno e comprovada atividade estrogênica (7); ou seja, são mimetizadores do estrogênio e podem causar câncer de mama e puberdade precoce, ao lado de fenômenos como trombose e embolia. Outro estudo demonstrou que os parabenos podem ser encontrados como moléculas intactas nas glândulas mamárias de homens e mulheres. (8) - Os parabenos e outros antimicrobianos que contém porção fenólica possuem propriedades antiandrogênicas e necessitam maiores estudos sobre o impacto na saúde reprodutiva humana. (9)
- Estudo sugere que o parabeno encontrado em formulações dermatológicas se acumula no estrato córneo e pode influenciar na idade e diferenciação de queratinócitos (10), isto é, promove o envelhecimento cutâneo.
- Podem causar dermatite de contato e sensibilidade por mecanismo desconhecido. (11)
- Potencializa a radiação UV, causando efeitos prejudiciais à pele quando exposta a luz solar. (12)
- A exposição crônica a parabenos gera eritema, edema e descamação, observado por meio de análises histológicas inflamação dérmica e hiperqueratose.
- O uso de parabenos em cosméticos foi associado a numerosos casos de sensibilização, confirmados pela realização de testes de contato. Observa-se ainda uma tendência ao aumento da incidência de processos de sensibilização com o aumento da idade.

Silicone

Empregado como: promotor de espalhamento, suavidade e substancialidade. Reduz a sensação pegajosa, estabiliza a espuma e melhora a absorção.
Nomes Técnicos: Ciclometicone e Dimeticone

Onde é encontrado: cremes, loções, protetor solar, maquiagem, antiperspirante, desodorante, shampoos e condicionadores.
 
Segundo os pesquisadores:
 
- Discute-se o potencial papel do silicone no Mal de Alzheimer. (13)  
Triclosan

Empregado como: antisséptico e bactericida

Nomes Técnicos: cloxifenol, 2,4,4 – trichloro-2-hydroxy-diphenyl-ether, 5-chloro-2-(2,4-dichlorophenoxy)phenol

Onde é encontrado: desodorantes líquidos ou em barra, sabonetes líquidos, sabonetes antissépticos, produtos para banho, emulsões, shampoos, produtos para barbear, pastas de dente, enxaguantes bucais, cotonetes, entre outros
 
Segundo os pesquisadores:

- Mulheres em fase de amamentação não podem utilizar cosméticos contendo triclosan, porque tal substância passa para o leite materno. (14)
- O triclosan pode sofrer degradação pela luz solar formando uma substância cancerígena chamada diclorodibenzeno-p-dioxina. (15)
- Saiba mais sobre os efeitos devastadores do Triclosan e dos produtos que o contém aqui.

Alumínio

Empregado como: adstringente e antiperspirante

Nomes Técnicos: cloreto de alumínio, tricloreto de alumínio
Onde é Encontrado: desodorantes e antiperspirantes
 
Segundo os Pesquisadores:
 
- O alumínio é um metal com número variável de elétrons na última camada e portanto é um gerador de radicais livres. Os radicais livres provocam o envelhecimento acelerado da pele provocando o aparecimento precoce de rugas. A intoxicação crônica por alumínio provoca anemia de difícil tratamento. (16) Alguns pesquisadores implicam o alumínio na doença de Alzheimer.
- Em ratos verificou-se que a intoxicação crônica por alumínio diminui a absorção de cálcio pelos rins. (17) Nos seres humanos o uso contínuo do alumínio nos cosméticos possivelmente prejudique o tratamento da osteopenia e osteoporose na mulher.

Alquilfenol

  Empregado como: tensoativo

Nome técnico: nonylphenol e octylphenol

Onde é Encontrado: shampoo, tintura de cabelo, creme de barbear e produtos de limpeza doméstica.

Segundo os pesquisadores:

- O alquilfenol é um disruptor endócrino que possui muitos efeitos adversos para a saúde humana. Possui efeitos estrogênicos mesmo em baixas concentrações (20-23) e portanto pode desencadear doença fibrocística de mama, fibroadenoma de mama ou aumentar o risco de câncer de mama.
- Provoca aumento de produção de interleucina (4) e citocinas pró-inflamatórias de uma maneira dose dependente e assim aumenta a resposta alérgica e inflamatória. (18)
- Elevada toxicidade para peixes, moluscos e crustáceos. (19)
- Reduz a mobilidade dos espermatozoides, fecundidade e fertilidade em peixes. (21)
- Possui efeitos tóxicos sobre a reprodução e desenvolvimento em animais de experimentação. (22)
- Efeito tóxico em embriões de crustáceos dos produtos de metabolização dos alquifenois mesmo em baixas concentrações. (24)
- Na Europa está em andamento a regulamentação para diminuir o seu uso visando minimizar o impacto ambiental devido a sua toxicidade, ação estrogênica e ser substância altamente lipofílica, o que facilita a sua entrada na célula, aumentando ainda mais a sua ação prejudicial. (23)
 
PEG e seus derivados
 
Empregado como: emulsionantes, veículos, agente de consistência, fixadores de perfume, antiestáticos, solubilizante e umectante.

Onde é encontrado: óleos de banho, cremes, loções, maquiagem, creme dental, shampoo, desodorante, sabonete e perfumes.

Segundo os pesquisadores:
- Trabalho da Dinamarca em 2006 alerta para o perigo de dermatite alérgica de contato com os produtos derivados do PEG utilizados nos cosméticos e no batom. (25) - A presença de PEG na cera de depilação provocou uma verdadeira epidemia de dermatite de contato alérgica na França e na Bélgica em 2006. (26)
- Em congresso especializado concluiu-se que o uso do PEG-metacrilato deve ser restrito às unhas e nunca deve entrar em contato com a pele devido a dermatite de contato que geralmente provoca. (27)
- Outros trabalhos mostram que o PEG é relativamente seguro e minimamente irritativo nas peles normais. (28-29)
- Dependendo do fabricante o PEG pode estar contaminado com diversos tipos de impurezas, incluindo: óxido de etileno, compostos aromáticos, dioxano e metais tóxicos como arsênico, cádmio, níquel e cobalto. (30)
 
Óleo Mineral

Empregado como: emoliente e lubrificante
Nome Técnico: mistura de hidrocarbonetos parafinemos e naftalênicos. É a vaselina, parafina ou petrolato.
Onde é Encontrado: produtos cosméticos e filtros solares

Segundo os Pesquisadores:
- Estudo demonstra que o óleo mineral contido em formulações cosméticas pode induzir a artrite. (31)
 
Conclusão
No mundo moderno em que vivemos estamos expostos aos mais diversos tipos de contaminantes prejudiciais a nossa saúde. Muitos deles são difíceis, ou simplesmente não podemos evitar.
Com esse artigo, não estamos propondo que as pessoas deixem de consumir cosméticos, que são tão importantes para o bem estar pessoal e para a saúde psicológica. Mas devemos nos precaver que certos cosméticos possuem xenobióticos prejudiciais a saúde, e procurar sempre ler o rótulo do cosmético para certificar-se que não possuem parabenos, óleo mineral, PEG, alquilfenol, alumínio, triclosan, silicone e formaldeído.

Atualmente dispomos de uma nova categoria de cosméticos, os chamados cosméticos orgânicos, que seguem uma filosofia onde se leva em conta fatores socioambientais e sustentabilidade, além de serem isentos de todas as substâncias químicas maléficas à saúde citadas nesse artigo. Esses cosméticos são tão eficientes quanto os cosméticos tradicionais, sendo que as vantagens oferecidas são infinitamente maiores porque não produzem doenças.

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Portanto, dê preferência à cosméticos orgânicos que sejam certificados pela Ecocert e outros e sempre verifique a sua fórmula, pois estes ainda podem conter algumas substâncias nocivas, mas em uma escala muito inferior aos cosméticos convencionais, até 5% da composição. Clique aqui para visualizar uma Lista de Cosméticos sem Substâncias Químicas Nocivas e aqui para visualizar uma Lista de Produtos de Higiene Pessoal Livres de Substâncias Químicas Nocivas. Caso prefira adquirir produtos importados orgânicos, que além de possuírem um melhor controle de qualidade, saem mais baratos (mesmo com a conversão de moeda, frete e possível taxação da receita) que comprar produtos nacionais. Uma loja internacional confiável é a Iherb. Saiba como comprar na Iherb aqui

Referências:
http://naturoterapeuta.blogspot.com.br/2011/04/cosmeticos-organicos-cuidando-da-sua.html K. Douthwaite, "Preservatives. Friend or Foe?: the Use of Preservatives in Cosmetics Products is a Sensitive Issue", em Global Cosmetic Industry, março de 2000, disponível em http: //www.findarticles.com/cf_0/m0HLW/3_166/60520588/print.jhtml.

HARRIS, MARIA INÊS NOGUEIRA DE CAMARGO, Pele: Estrutura, Propriedades e Envelhecimento. Agentes Tóxicos, alergênicos e irritantes em produtos cosméticos. 3 ed. Revista e ampliada. Editora SENAC/SP, 2009.
http://www.livealoe.com.br/informativos/curiosidades/saiba-o-que-constitui-o-seu-cosmetico/

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2. Casset A; Purohit A; Marchand C; Le Calvé S; Donnay C; Uring-Lambert B; Bahram S; Pauli G; de Blay F. The bronchial response to inhaled formaldehyde. Rev Mal Respir; 2006; 23(1 Suppl):3S25-34 3. Rumchev KB; Spickett JT; Bulsara MK; Phillips MR; Stick SM. Domestic exposure to formaldehyde significantly increases the risk of asthma in young children. Eur Respir J; 2002; 20(2):403-8
4. Garrett MH; Hooper MA; Hooper BM; Rayment PR; Abramson MJ. Increased risk of allergy in children due to formaldehyde exposure in homes. Allergy; 2000; 55(4):402-4

5. Coggon D; Harris EC; Poole J; Palmer KT; Extended follow-up of a cohort of british chemical workers exposed to formaldehyde. J Natl Cancer Inst; 2003; 95(21):1608-15

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