Editado em 13/05/2015.
- É cheio de bactérias saudáveis que são boas para o seu trato gastrointestinal
- Possui grandes quantidades de ômega-3 e baixas de ômega-6, que é a relação benéfica entre esses dois ácidos graxos essenciais
- Contém mais de 60 enzimas digestivas, fatores de crescimento, e as imunoglobulinas (anticorpos). Estas enzimas são destruídas durante a pasteurização, tornando o leite pasteurizado muito mais difícil de digerir
- Contém as vitaminas (A, B, C, D, E, e K), em formas altamente biodisponíveis, e uma mistura muito equilibrada de sais minerais (cálcio, magnésio, fósforo, e ferro), cuja absorção é aumentada pelos lactobacilos vivos
- Rico em ácido linoleico conjugado (CLA), que combate o câncer e estimula o metabolismo do rico do saudável colesterol não oxidado
- Rico em gorduras cruas benéficas, aminoácidos e proteínas em uma forma altamente biodisponível, todos eles, 100 por cento digeríveis. Ele também contém a fosfatase, uma enzima que auxilia na absorção do cálcio em seus ossos, e enzima lipase, que ajuda a hidrolisar e absorver gorduras
A pasteurização do leite, por outro lado, destrói enzimas, diminui a quantidade de vitaminas, desnatura as frágeis proteínas do leite, destrói a vitamina B12 e vitamina B6, mata as bactérias benéficas, e, na verdade, promove agentes patogênicos. (Fonte)
Diferentes Vacas = Diferentes Tipos de Leite
Os sólidos do leite consistem em uma variedade de proteínas, lactose e outros açúcares. Uma dessas proteínas é chamada beta caseína, e esta é a proteína de interesse quando comparando os leites A1 e A2.
Todas as proteínas são cadeias longas de aminoácidos. Beta caseína é uma cadeia de 229 aminoácidos. Vacas A2 produzem esta proteína com uma prolina no número 67, enquanto vacas A1 tem um aminoácido prolina mutante, que o converte para histidina.
A prolina no leite A2 tem uma forte ligação com outra pequena proteína chamada BCM 7, o que ajuda a impedi-la de ser liberada.
Histidina (a proteína mutada), por outro lado, apenas se liga fracamente a BCM 7, de modo que é liberada no trato gastrointestinal de animais e humanos que consomem leite de vaca A1. Agora, BCM7 é um opiáceo poderoso que pode ter um impacto muito negativo sobre o seu organismo.
Como discutido no artigo acima, é provável que a causa do aumento da produção de catarro em seu trato digestivo e respiratório, o que pode agravar problemas respiratórios superiores.
Isso confirma resultados anteriores, discutidos no livro de Keith Woodford Devil in the Milk: Illness, Health and the Politics of A1 and A2 Milk (O Diabo no Leite: Doença, Saúde e a política do Leite A1 e A2). Nele, ele escreve que o BCM 7 liga-se seletivamente às células epiteliais nas mucosas e estimula a secreção de muco. Mas isso não é tudo. BCM7 também tem sido implicado em outros problemas de saúde mais sérios, tais como:
- Diabetes tipo 1
- Comprometimento neurológico, incluindo o autismo e a esquizofrenia
- Função Imune debilitada
- Doença autoimune
- Doença cardíaca
Para aqueles de vocês que queiram investigar isto com maior profundidade, o site betacasein.net oferece uma lista abrangente de estudos científicos publicados das diferenças entre o leite A1 e A2 e suas ramificações para a saúde.
Você também pode adquirir uma cópia do informativo livro de Keith Woodford, Devil in the Milk: Illness, Health and the Politics of A1 and A2 Milk (O Diabo no Leite: Doença, Saúde e a política do Leite A1 e A2).
Vacas A1 incluem as raças preto e brancas como raça Holandesa e Friesians. Infelizmente, as Holstein são uma das raças mais populares na América do Norte. As raças mais antigas, como Gir, Sindi, Guzera, Jersey, Guernsey, Asiáticas e Africanas são principalmente do tipo A2. Cabras e ovelhas também produzem o tipo mais saudável leite A2 (fonte).
A Seguir a Tradução de um Texto Escrito por uma Médica dos Estados Unidos:
De 2004 a 2012, agentes federais e estaduais realizaram operações surpresa armados em toda a América (Estados Unidos), invadindo fazendas e emitindo mandados criminais para os agricultores e comerciantes da Califórnia `a Pensilvânia. Alguns foram até presos. Estavam atrás de traficantes de drogas? Ou perseguindo uma ameaça à inteligência nacional?
Os agentes também apreenderam e confiscaram bens. Era contrabando? Não, era o leite cru, a mesma substância que os nossos antepassados e, talvez, até mesmo nossos avós bebiam diariamente, quando doenças cardíacas eram praticamente desconhecidas e o câncer ainda era uma raridade.
Hoje, o leite cru refere-se a não processado, direto da vaca. O leite que você compra no supermercado hoje em dia é uma substância completamente diferente. Foi pasteurizado, ultra-pasteurizado e homogeneizado. Este líquido não é realmente leite. É uma substância quimicamente alterada, aquecida para remover bactérias e agentes patogênicos e para prolongar a sua validade. A baixa atividade da enzima resultante torna o leite difícil de digerir, o teor de gordura alterado torna as vitaminas e minerais difíceis de absorver, os fármacos e antibióticos residuais representam uma ameaça para a saúde humana. Além de tudo isso, as bactérias benéficas que ocorrem naturalmente, foram destruídas.
A verdadeira questão não é se o leite cru proveniente de vacas alimentadas com pasto é seguro. Pelo contrário, é que o leite de vacas criadas comercialmente é realmente perigoso para consumo, a menos que seja pasteurizado. Animais de sistema confinado são rotineiramente alimentados com uma dieta de alto teor de proteína à base de milho e soja transgênicos e com doses de BGH (hormônio de crescimento bovino) para aumentar artificialmente a produção de leite. Esta dieta é tão contrária à sua biologia que causa doenças graves que só podem ser combatidas através da injeção contínua de antibióticos nas vacas. Esses animais, mantidos em condições desumanas longe de seu ambiente natural, estão sujeitos a tensões enormes. Beber leite cru destas vacas seria burrice.
O leite cru proveniente de vacas criadas em pastos saudáveis, alimentadas com pasto, é uma categoria à parte. Vacas criadas organicamente são felizes, alimentadas com sua dieta natural de grama e outros alimentos "amigos" delas. Elas têm acesso a luz do sol e pastos de braquiária no verão, e no inverno se banqueteiam com feno ou forragem nutritiva.
Defensores da saúde natural há muito tempo têm nos alertado a respeito de beber leite, devido ao aumento do risco de infecções de ouvido, asma e eczema associados ao seu consumo. Isto aplica-se apenas ao leite produzido comercialmente, não ao leite cru de fazendas orgânicas. O leite cru, na verdade, ajuda a proteger contra reações alérgicas e estimula o sistema imunológico.
O leite cru é um alimento completo incrivelmente complexo, repleto de enzimas digestivas e seus próprios mecanismos antivirais, antibacterianos e anti-parasitários convenientemente construídos em um pacote puro. É repleto de ambas as vitaminas solúveis em gordura e em água, uma grande variedade de minerais e oligoelementos, todos os oito aminoácidos essenciais, mais de 60 enzimas, e um CLA - um ácido graxo ômega-6, com efeitos impressionantes em tudo, desde a resistência à insulina, ao câncer e à doença cardiovascular. O leite cru é um delicioso remédio.
Produtores comerciais sabem que seu leite não pode ser vendido não pasteurizado. Admitir isso colocaria em risco todo o seu funcionamento. Em vez disso, eles demonizam o leite cru, ignorando o fato de que a humanidade tem consumido este leite com segurança no seu estado natural, há milhares de anos.
Ambos os lados do debate do leite cru defendem fortemente suas respectivas posições, e ambos compartilham preocupações válidas. As agências federais e estaduais de saúde vêem o consumo de qualquer leite cru como de risco para a saúde humana. Para eles, leite é leite, e a única forma de proteger a população contra o perigo potencial de patógenos como Salmonella, E. coli e listeria é através da pasteurização. De acordo com as estatísticas utilizadas pela FDA, o leite cru foi associado a 1.837 casos da doença entre 1998 e 2009, as quais levaram a 195 hospitalizações e duas mortes. Enquanto os federais se sentem justificados em se engajar em ataques armados em fazendas, é aqui que queremos as nossas equipes da SWAT?
Defensores do leite cru estão chateados que o governo está negando o direito de escolher leite não pasteurizado de vacas saudáveis por causa dos problemas associados com leite produzidos convencionalmente.
Numerosos estudos documentam os benefícios do leite cru, incluindo a "cura pelo leite" usado pela Clínica Mayo em 1900 para doenças que vão de câncer a perda de peso a fadiga crônica. Um comentário em um relatório preparado pela Weston A. Price Foundation ajuda a explicar as posições contraditórias sobre este antigo alimento: "A literatura que implica que o leite cru presente na alimentação gera doenças, apresenta um viés sistemático contra este alimento. Em muitos casos, a ocorrência deste viés não é intencional, mas é um produto de princípios científicos malfeitos. "O relatório conclui:" Parece que a maioria dos pesquisadores estão plenamente convencidos de que o leite cru representa uma grande ameaça para a saúde pública e, assim, muitas vezes eles se apressam na decisão de culpar o leite cru, mesmo quando a ciência não é totalmente favorável. "Agora há o que se pensar".
A partir da mesa da Dra Deborah
Assim como pedimos para um dos nossos escritores para tratar a questão do leite cru, a blogueira Ella Riley-Adams tratou do assunto sozinha e também o cobriu muito bem.
Equipes da SWAT estão acabando com a agricultura familiar no mesmo mundo onde as refeições de fast-food, com refrigerantes podem ser legalmente anunciadas para as crianças. Tem havido inúmeros casos de alimentos comercialmente preparados que provocaram doenças e mortes. Seu lote é recolhido e o fabricante continua sua produção.
Em minha prática, eu tenho inúmeros pacientes que leram os estudos sobre a diminuição da alergia, eczema e asma com leite cru e eles me perguntam sobre como encontrar um fornecimento seguro. Kris me ligou, desesperada porque o leite era uma das poucas fontes de proteína que seu filho adolescente enjoado consumia, e ela pôde notar um aumento na congestão nasal dele conforme bebia leite pasteurizado. "Há algum lugar que eu poderia obter leite cru seguro para pelo menos testar em meu filho?" Sua história me lembrou do tempo da minha gravidez, quando, aumentando meu consumo de leite, descobri a verdade dolorosa da intolerância à lactose!
Eu aconselhei a Kris a testar o meu produtor de leite cru, que incentiva as visitas de clientes e mantém uma instalação impecável. Eu posso beber o leite cru destes animais, sem problemas. Kris levou o leite do mesmo para casa e seu filho adorou, embora ela tivesse que colocar o leite em uma jarra especial: o leite cru ativou o botão mimado do filho! O nariz dele é "muito mais feliz" com leite cru.
Você pode encontrar fornecedores de leite cru em sua área. Visite o produtor de leite e converse com outros clientes. Verifique as normas que regem a oferta de leite no seu estado (nos Estados Unidos). Aproveite!
OBS minha, Sílen: este leite para ser consumido sem ferver, além do que foi descrito no artigo, deve ser tirado com higiene e de vacas saudáveis.
Referências:
http://www.drdeborahmd.com/health-benefits-raw-milk
http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2006/09/07/the-expert-are-wrong-about-raw-milk.aspx
http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2014/07/22/raw-vs-pasteurized-milk.aspx
http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2010/04/27/does-drinking-milk-cause-upperrespiratory-congestion.aspx
Artigos relacionados:
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http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2014/07/22/raw-vs-pasteurized-milk.aspx
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