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quinta-feira, 23 de abril de 2015

Vídeo do Dr. Lair Ribeiro: Tomar Anticoncepcional é tão Cancerígeno quanto Fumar

Atualizado em 04/11/2016.

Cuidado com o uso de anticoncepcional!
Anticoncepcionais hormonais estão associados a glaucoma e outros problemas de saúde. 


As mulheres que usaram anticoncepcionais orais por mais de três anos tiveram probabilidade duas vezes maior de serem diagnosticadas com glaucoma, uma das principais causas de perda da visão e cegueira segundo o estudo.
Os resultados foram tão impressionantes que os pesquisadores recomendaram às mulheres que tomavam a pílula há três ou mais anos que fizessem um exame de glaucoma e consultassem um oftalmologista.
Talvez pareça estranho que os anticoncepcionais possam afetar sua visão, mas é importante compreender que a manipulação artificial dos hormônios causa repercussões em todo o corpo. 

A maioria das pílulas anticoncepcionais, adesivos, anéis vaginais e implantes contém uma combinação de substâncias derivadas dos hormônios estrogênio e progestina.
Eles funcionam imitando esses hormônios nos corpo para enganar o sistema reprodutor e fazê-lo produzir os seguintes efeitos:
  • Evitar que os ovários liberem óvulos
  • Engrossar o muco cervical para ajudar a impedir que o espermatozoide fertilize o óvulo
  • Afinar o revestimento do útero, dificultando a implantação do óvulo caso ele seja fertilizado
No entanto, o sistema reprodutor não se encontra em uma bolha. Ele está conectado a todos os outros sistemas corporais e, sendo assim, a contracepção hormonal é capaz de alterar muito mais do que o estado reprodutor.
Segundo um relatório do Centro americano de controle e prevenção de doenças (CDC), 30% das mulheres que usaram a pílula e quase metade das mulheres que usaram outros métodos de contracepção hormonal interromperam o uso devido à "insatisfação", causada geralmente por efeitos colaterais. Entre os possíveis riscos à saúde estão:
  • Câncer: as mulheres que tomam pílulas anticoncepcionais aumentam o risco de câncer do colo do útero e de mama, e possivelmente de câncer de fígado também.
  • Ossos menos densos: as mulheres que tomam pílulas anticoncepcionais têm menor densidade mineral óssea (DMO) do que as mulheres que jamais usaram anticoncepcionais orais.
  • Doenças cardíacas: o uso prolongado de pílulas anticoncepcionais pode aumentar o acúmulo de placa nas artérias do corpo, elevando o risco de doenças cardíacas.
  • Coágulos sanguíneos fatais: as pílulas anticoncepcionais aumentam o risco de coágulos sanguíneos e de derrame cerebral subsequente.
  • Desenvolvimento muscular prejudicado: o uso de anticoncepcionais orais pode prejudicar o ganho muscular dos treinos de resistência nas mulheres.
  • Disfunção sexual de longo prazo: a pílula pode interferir em uma proteína que mantém a testosterona indisponível, levando à disfunção sexual de longo prazo e causando menor desejo e excitação. Cerca de 15% das mulheres que tomam anticoncepcionais orais relatam uma queda na libido, provavelmente porque eles reduzem os níveis de hormônios sexuais, como a testosterona. Além disso, um estudo revelou que as mulheres que tomaram anticoncepcionais orais apresentaram sete vezes a quantidade da globulina ligadora de hormônios sexuais (SHBG), que diminui a libido, em comparação às que nunca usaram a pílula.
  • Enxaquecas
  • Ganho de peso e alterações de humor 
  • Depressão: Pesquisadores da Universidade de Copenhagen, na Dinamarca, analisaram dados de mais de 1 milhão de mulheres por 14 anos. Nenhuma delas, com idades entre 15 e 34 anos de idade, havia sido diagnosticada com depressão no início do estudo. No entanto, a análise mostrou que as mulheres que tomaram pílulas anticoncepcionais tiveram risco 40% maior de desenvolver depressão após seis meses em comparação às mulheres que não tomaram. O risco foi maior entre as adolescentes.
  • Crescimento exagerado de leveduras e infecção
Não são só as mulheres que correm risco com os hormônios sintéticos dos anticoncepcionais orais. Uma análise de dados de 100 países revelou que o uso de anticoncepcionais orais está associado ao câncer de próstata, que pode ser devido à exposição a estrogênios sintéticos excretados pela mulher que vão para o abastecimento de água potável.
Embora tenha sido argumentado que somente uma pequena quantidade de estrogênios adicionais seja excretada pela mulher que usa esse tipo de contracepção, essa "pequena quantidade" é composta por milhões de mulheres, muitas das quais utilizam a pílula por longos períodos.
Além disso, a progestina e o estrogênio sintético não se biodegradam rapidamente e é muito mais difícil removê-los através de sistemas convencionais de purificação da água, o que resulta em maior acúmulo no meio ambiente.

Há outros métodos contraceptivos, como o uso de preservativo, método sintotérmico e outros que não desregulam seu organismo e não"distribuem" hormônios femininos nas águas de abastecimento, os quais absorvemos no banho e água potável. 

Ainda, segundo o Ph.D, M.S. e editor do Serviço de Notícias da Medicina Ortomolecular (Orthomolecular Medicine News Service), Andrew Saul: os contraceptivos orais fazem com que haja algumas alterações fisiológicas anormais que criam uma deficiência de piridoxina (B-6), bem como, níveis séricos mais baixos de tiamina (B-1), riboflavina (B-2), niacina (B-3), folato (ácido fólico), cobalamina (B-12) e vitamina C (ácido ascórbico)! (Wynn, V. Lancet, 8 de março de 1975).


"Um controle natural da fertilidade realmente eficiente usa uma combinação de testes para que a mulher tenha certeza da segurança de não usar o anticoncepcional. Estão incluídos aí, as medidas de temperaturas pela manhã e as verificações nas mudanças das secreções cervicais, que geralmente anunciam o início do período fértil. Os cientistas dizem que esse método, quando bem executado garante 98% de sucesso." Enquanto pílulas anticoncepcionais, na prática, tem 92% de eficácia (fonte).

Os métodos naturais de contracepção, ou de abstinência periódica, são processos que exigem que a mulher aprenda quando o período fértil do seu ciclo menstrual começa e termina. Sabendo como identificar o período fértil, o casal pode aprender a evitar a gravidez. São métodos que requerem a cooperação de ambos os parceiros. Segundo o médico Sérgio dos Passos Ramos, especialista em Ginecologia e Obstetrícia na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), a eficácia dos métodos de abstinência periódica varia muito mais do que a dos outros métodos anticoncepcionais. "Essa variação individual, ou seja, do ciclo de cada mulher é a que mais dificulta a previsão dos dias férteis. Por isso, o acompanhamento de um profissional pode ajudar muito as famílias que queiram entender o processo do sistema reprodutivo e usá-lo para planejar ou prevenir a gravidez", comenta. 

 

MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS NATURAIS


Método do Calendário ou Tabelinha

O método de Ogino-Knaus, calendário, ritmo ou tabela como é mais conhecido, é talvez um dos mais utilizados. Busca encontrar, através de cálculos, o início e o fim do período fértil. O método é indicado para mulheres que têm o ciclo menstrual absolutamente regular, pois os espermatozóides chegam a sobreviver três dias no aparelho genital da mulher e os óvulos ficam ali por um dia. Segundo o ginecologista e professor da Universidade Federal de Minas Gerais, Antônio Aleixo Neto, ainda assim, a tabelinha pode falhar, pois o ciclo pode se alterar dependendo de fatores externos, como alimentação, estresse, atividade física, doenças e até mudanças de fuso horário. Segundo ele, grande parte dos especialistas aconselha suas pacientes a descartarem a opção da tabelinha: "Os índices de falha desse método são bem altos, tanto para quem deseja engravidar, quanto para quem o utiliza com a finalidade de contracepção. Nesse caso, as taxas de erro chegam a 40%", comenta o médico.

Antes de usar esse método com segurança, a mulher deve registrar o número de dias de cada ciclo menstrual durante, pelo menos, seis meses. Em seguida deve calcular quando ocorrem os dias férteis, seguindo as instruções a seguir:

Do número total de dias no seu ciclo mais curto, subtraia 18. Isto identifica o primeiro dia fértil do seu ciclo.
Do número total de dias no seu ciclo mais longo, subtraia 11. Isto identifica o último dia fértil do seu ciclo.

Exemplo: Se o ciclo menstrual variou entre 26 e 32 dias durante o registro:

26 - 18 = 8. A mulher deve evitar relações sexuais sem proteção a partir do dia número 8 de cada ciclo.
32 - 11 = 21. Ela pode ter relações sexuais sem proteção a partir do dia número 21 de cada ciclo.

Vantagens: pode ser usado para evitar ou alcançar uma gravidez; não apresenta efeitos colaterais físicos; grátis; aumenta o conhecimento da mulher sobre o seu sistema reprodutivo; retorno imediato da fertilidade.

Desvantagens: alta incidência de falha (de 14 a 47%); difícil para algumas mulheres detectar o período fértil; não protege contra AIDS e doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).

A tabelinha pode requerer, em um ciclo, 16 ou mais dias de abstinência sexual ou o uso de métodos de barreira, especialmente se a mulher tem ciclos irregulares. Para alguns casais, praticar abstinência periódica pode ser um pouco restritivo. Por esta razão, recomenda-se o uso da temperatura corporal basal paralelamente, com o qual se pode reduzir o período de abstinência pós-ovulatória.

Temperatura Corporal Basal

A mulher deve verificar a sua temperatura corporal da mesma maneira (oral, vaginal, retal), no mesmo horário, todas as manhãs, antes de se levantar. Ela deve aprender a ler o termômetro e registrar a sua leitura em um gráfico especial. A temperatura da mulher sobe 0,2° a 0,5°C no período após a ovulação (aproximadamente no meio do ciclo menstrual, para muitas mulheres). O casal deve evitar relações sexuais com penetração vaginal desde o primeiro dia da menstruação até depois de três dias que a temperatura basal tenha subido. Depois disso, o casal pode ter relações sexuais (durante os próximos 10 a 12 dias) até o início da próxima menstruação.

Muco Cervical ou Método de Billings

Também conhecido como método de Billings baseia-se na ocorrência de modificações cíclicas no muco cervical, através das quais as mulheres podem observar se estão no período fértil. Neste caso, a mulher deve pesquisar a presença do muco todos os dias, observando atentamente a sensação ocasionada pelo mesmo, buscando perceber claramente as mudanças progressivas que ocorrem. É importante interromper a atividade sexual ao menor sinal da presença do muco, após o período de secura vaginal que normalmente sucede à menstruação. Segundo Lucila Evangelista, ginecologista e obstetra do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, é necessário observar o aumento progressivo do muco que atinge o pico durante a ovulação, passando a regredir a partir dela, por ação da progesterona. "A regra é permanecer em abstinência por no mínimo três dias a partir do pico, podendo reiniciar a atividade sexual no quarto dia. Por ser um método pouco eficiente ele não é recomendado para mulheres que não tem um parceiro fixo, ou para aquelas que não querem engravidar de maneira alguma", explica a médica.

Os especialistas recomendam que os casais evitem relações sexuais sem proteção anticoncepcional durante a menstruação, porque fica difícil verificar as secreções cervicais. Entretanto, as chances de gravidez nos primeiros cinco ou seis dias do ciclo são muito pequenas. Cessada a menstruação, por vários dias o muco cervical estará ausente. As relações sexuais são usualmente consideradas seguras durante esse período. Entretanto, espermicidas, infecções vaginais e algumas drogas podem afetar o padrão normal de secreções da mulher.

Método Sintotérmico

O casal identifica os dias férteis e inférteis através de uma combinação dos três métodos: calendário, monitorização da temperatura corporal basal e exame do muco cervical e, freqüentemente, outros sinais e sintomas que podem indicar a ocorrência da ovulação, tais como a consistência do colo do útero, ingurgitamento mamário, dor pélvica, mudanças de humor, etc. A mulher deve manter o registro diário das secreções vaginais, da temperatura basal, e de outros sintomas, além das datas das menstruações. Isso permitirá a ela adquirir experiência na detecção dos sinais da ovulação, tornando o método mais confiável.

Outros sinais e sintomas de ovulação incluem: dor pélvica, modificações cervicais, sensibilidade mamária. Além disso, o método do calendário pode ajudar a identificar o início do período fértil. O uso combinado de todos os sinais pode aumentar a precisão da detecção da ovulação, permitindo períodos mais curtos de abstinência.

Calculando o Período Fértil

Pesquisadores dos Estados Unidos afirmam, que não é regra o período fértil da mulher acontecer entre o 10º e o 17º dias do ciclo menstrual. Um estudo, publicado na revista British Medical Journal, sugere que apenas um terço das mulheres ficam realmente férteis nesses dias.

Os cientistas pesquisaram a fertilidade de 213 mulheres saudáveis, examinando amostras diárias de urina à procura de hormônios necessários à ovulação. Descobriram que mesmo as mulheres que tinham um ciclo regular não podiam saber com certeza se estavam ou não em seu período fértil. De fato, um número significante de mulheres só começou a ovular três dias depois do período fértil previsto e muitas permaneceram férteis após o 17º dia.

Segundo os pesquisadores, as variações ocorrem não só de mulher para mulher, como de ciclo para ciclo em uma mesma mulher. Assim, apesar de para muitas mulheres, as técnicas utilizadas para os métodos naturais oferecem indicações precisas sobre o seu período fértil, as taxas de gravidez são mais altas entre suas usuárias do que entre as mulheres que usam outros métodos. Veja os índices de gravidez:

Calendário: nove em 100 mulheres no primeiro ano de uso (uma em cada 11).

Muco Cervical: três em 100 mulheres no primeiro ano de uso (uma em cada 33).

Temperatura corporal basal: uma em 100 mulheres no primeiro ano de uso (quando as relações sexuais acontecem apenas depois da ovulação e antes da próxima menstruação).

Sintotérmicos: duas em 100 mulheres no primeiro ano de uso (uma em cada 50 mulheres).


Fontes:

http://super.abril.com.br/cotidiano/existem-homossexuais-447572.shtml

http://www.doctoryourself.com/bvitamins.html

http://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/homossexualismo-tem-como-causas-genetica-influencia-da-testosterona-7011907


http://www.boasaude.com.br/artigos-de-saude/3951/-1/metodos-naturais-de-contracepcao-suas-vantagens-e-desvantagens.html 

http://www.mdsaude.com/2014/12/metodos-anticoncepcionais-2.html 

http://portuguese.mercola.com/sites/articles/archive/2016/11/02/pilulas-anticoncepcionais-depressao.aspx?utm_source=facebook.com&utm_medium=referral&utm_content=facebookmercolaport_lead&utm_campaign=11022016_pilulas-anticoncepcionais-depressao