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segunda-feira, 31 de julho de 2017

Vitamina C e Sepse - O Gênio Agora Está Fora da Garrafa

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Tradução do Artigo do Serviço de Notícias de Medicina Ortomolecular de 24 de maio de 2017 em 31/07/2017 por Sílen Cremonese.
 

Comentários por Dr. Thomas E. Levy, MD, JD

(OMNS, 24 de maio de 2017) A enorme eficácia da vitamina C em ajudar a resolver qualquer infecção dentre uma grande variedade delas, não é nenhuma surpresa para qualquer um que tenha feito pelo menos um esforço mínimo para estudar o grande número de literatura revisada por pares abordando este tópico. No entanto, o número total de profissionais de saúde e leigos que estão familiarizados com a capacidade terapêutica da vitamina C ainda permanece relativamente pequeno.

Tanto a imprensa médica quanto a imprensa geral persistiram em não divulgar essa informação incrivelmente vital aos consumidores. Pelo contrário, a imprensa gerou consistentemente artigos enganosos "suportados" por mentiras atrevidas, basicamente afirmando que a vitamina C não é apenas ineficaz, mas também pode ser tóxica e pode danificar os rins, além de possivelmente causar uma série de outros problemas médicos.

Os fatos estabelecidos revelam que a vitamina C não possui toxicidade definida em qualquer nível de ingestão, não é cara e alivia muitas condições que permanecem em grande parte não respondendo à medicina convencional. Quando comparada com medicamentos de prescrição tóxicos, caros e muitas vezes minimamente eficazes, não deve ser difícil entender porque o valor e a eficácia da terapia com vitamina C sempre permaneceram não reconhecidos e até mesmo reprimidos por aqueles que se comprometeram a reportar a verdade.

Os médicos, as publicações médicas e os meios de comunicação devem sempre estar abertos a novas informações, independentemente de como isso possa impactar os interesses financeiros investidos.

Vitamina C Intravenosa (IVC) na UTI


Recentemente reportado no mídia, tanto na televisão como na imprensa, o Dr. Paul Marik da Eastern Virginia Medical School, em Norfolk, Virgínia, tem usado um protocolo em seus pacientes de unidade de terapia intensiva (UTI) diagnosticados com sepse avançada e choque séptico. A sepse é uma infecção em todo o corpo que evolui rapidamente para um estado de baixa pressão arterial (choque) e falência de vários órgãos, tanto pela própria infecção como pelo fluxo sanguíneo fraco secundário à baixa pressão arterial.

Atualmente, a sepse é a causa mais comum de morte em pacientes hospitalizados, rotineiramente matando 30% a 50% desses pacientes e reivindicando milhões de vidas em todo o mundo a cada ano.

Já ciente de grande parte da literatura sobre vitamina C e infecção, o Dr. Marik decidiu tentar a vitamina C intravenosa (IVC) juntamente com um pouco de hidrocortisona e tiamina, em uma mulher de 48 anos morrendo de choque séptico em sua UTI em janeiro, 2016. Nas próprias palavras do Dr. Marik, ele afirmou que "eu estava esperando na manhã seguinte, quando vim trabalhar que ela estaria morta". Ele então acrescentou: "Mas quando entrei na manhã seguinte, tomei o choque da minha vida", pois o paciente havia melhorado de forma impressionante, seguindo subsequentemente uma recuperação completa.

O Dr. Marik, um médico de princípios que não negaria o que ele e sua equipe haviam  claramente testemunhado, passou a instituir seu protocolo de vitamina C / hidrocortisona / tiamina em mais 47 pacientes consecutivos sépticos durante os próximos sete meses. Ele comparou os resultados obtidos com esses pacientes de forma retrospectiva com um grupo controle de pacientes sépticos tratados sem o seu novo protocolo durante os sete meses anteriores, simplesmente observando o resultado da sobrevivência.
 

De 30% de mortalidade para 1%

Os resultados do Dr. Marik foram no mínimo impressionantes, para se dizer. Apenas 4 dos 47 pacientes tratados com o protocolo não sobreviveram (8,5%), enquanto 19 dos 47 pacientes do grupo controle morreram (40,4%). Nenhum dos pacientes tratados desenvolveu qualquer deficiência orgânica, e todos os pacientes tratados foram capazes de ser desmamados dos vasopressores (medicamentos de suporte da pressão arterial) em aproximadamente 24 horas após o início do protocolo.

Além disso, o Dr. Marik também observou que os quatro pacientes tratados que morreram, não morreram de choque relacionado à sepse, mas de suas condições subjacentes. Desde este estudo, o Dr. Marik aumentou o número de pacientes tratados com sepse grave e choque séptico para 150, e apenas um desse grupo morreu pela própria sepse. A mudança de uma mortalidade de 30-50% utilizando protocolos de tratamento padrão para sepse para atingir uma mortalidade relacionada com a sepse de menos de 1% usando terapia de vitamina C IV/ hidrocortisona / tiamina neste pequeno grupo de tratamento é nada menos do que milagrosa.

Se um novo medicamento fosse desenvolvido que pudesse produzir esses resultados surpreendentes, seria rotulado como um medicamento milagroso.

Em uma entrevista recente, o Dr. Marik ofereceu as seguintes observações: "Nas doses utilizadas, a vitamina C é absolutamente segura. A inscrição da embalagem lista que não há complicações, efeitos colaterais ou precauções. Os pacientes com câncer recebem doses elevadas de até 150 gramas - Cem vezes a dose que damos. Nos pacientes com insuficiência renal, medimos os níveis de oxalato, todos estavam no intervalo seguro. Cada paciente que recebeu o protocolo apresentou melhora na função renal ". (Ênfase minha) Tamanha (ênfase) para o ataque interminável sobre a vitamina C como uma representante de ameaça à saúde dos rins. O Dr. Marik também passou a comentar sobre a total segurança das doses de hidrocortisona utilizadas no protocolo, bem como o baixíssimo custo do protocolo completo.

O Dr. Marik também afirmou que os pacientes criticamente doentes têm níveis de vitamina C muito baixos ou indetectáveis no sangue. Isso sozinho, sempre justificaria a administração de vitamina C. Um argumento cientificamente sólido pode ser feito para o paciente séptico fundamentalmente morrendo apenas por causa desta profunda falta de vitamina C remanescente no corpo.

Além disso, o Dr. Marik usou uma dosagem de vitamina C IV (intravenosa) de 1,5 gramas a cada 6 horas por 4 dias ou até a alta da UTI. Doses muito maiores de vitamina C foram provadas serem tão seguras quanto esta dosagem e o aumento da dose de vitamina C sempre deve continuar sendo uma opção se o paciente não melhorar prontamente ou mesmo se continuar a piorar.

Agora a informação está por aí
 

Medico legalmente falando, o gênio agora está fora da garrafa. Com a publicidade dada ao protocolo do Dr. Marik, especialmente na televisão e em vídeos na internet, os médicos já não estão em posição de negar a qualquer paciente os benefícios de tal terapia, ou mesmo dizer que eles não ouviram falar disso. Os médicos têm uma obrigação de diligência em se educar sobre as recomendações mais atualizadas de tratamento para uma determinada condição. Isto é especialmente verdadeiro quando o tratamento é:

1. Barato

2. Não tóxico

3. Eficaz

Quando um tratamento é muito caro, significativamente tóxico e / ou questionável, um argumento médico legítimo pode ser feito para reter esse tratamento. Nenhuma destas considerações aplica-se ao coquetel do Dr. Marik de vitamina C, hidrocortisona e tiamina.

Mesmo que estudos subsequentes mostrem resultados menos dramáticos do que aqueles alcançados pelo Dr. Marik em sua série de pacientes sépticos, não existe uma defesa que um médico possa oferecer, além da arrogância e orgulho de ser "dito" o que fazer, para negar esse tratamento a um paciente que esteja morrendo na UTI e não respondendo aos antibióticos tradicionais e terapia de suporte.

Para ser perfeitamente claro: nunca pode haver um argumento de que o protocolo do Dr. Marik esteja suplantando ou substituindo quaisquer outros tratamentos indicados. E mesmo que ainda haja um debate sobre a eficácia do protocolo do Dr. Marik para a sepse, juntamente com o clamor típico de "mais estudos" para quantificar essa eficácia, não pode haver um debate razoável de que deva ser negada a oportunidade de qualquer paciente ter uma terapia barata e não tóxica - especialmente quando uma alta chance de morte pode ocorrer em apenas alguns dias ou mesmo em poucas horas.

Quando algo é barato e não tóxico, você não precisa esperar anos para ter resultados "definitivos". A medicina adora ser sofisticada e bem definida, mas às vezes basta saber que algo não vai te prejudicar, enquanto geralmente funciona, é tudo o que é realmente necessário.

Tome medidas legais - se necessário


Conclusão: se você tem um membro da família morrendo de sepse em uma unidade de terapia intensiva, peça que o protocolo do Dr. Marik seja imediatamente iniciado. Se esta opção for negada a você, certifique-se de que seu médico entenda que uma ação legal imediata para iniciar a terapia irá acontecer, e que a morte do seu(ua) amado(a) assegurará o início de uma ação por má prática contra ele / ela.

No entanto, apenas processe o médico responsável, pois os médicos têm uma mentalidade de rebanho e "morrem de medo" de serem o único foco de um processo por má prática ou desafio médico legal.

(Reimpresso com permissão gentil de NaturalHealth365 http://www.naturalhealth365.com, onde apareceu este artigo original).

(Thomas E. Levy, MD, JD é internista e cardiologista certificado. Ele é admitido no teste para a prática de direito no Colorado e no Distrito de Columbia. O Dr. Levy escreveu 10 livros, incluindo Curing the Incurable: Vitamin C, Infectious Diseases, and Toxins (Curando o Incurável: Vitamina C, Doenças Infecciosas e Toxinas), que está agora em sua 3ª edição. Seu site é http://www.PeakEnergy.com, que contém muitos artigos abordando uma variedade de tópicos médicos.)


Fonte:

http://orthomolecular.org/resources/omns/v13n12.shtml