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segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Estados Unidos Contraditório: Voltou ao Vietnã para Eliminar o Agente Laranja do Solo e Depois Liberou o seu Uso em Lavouras Transgênicas



Novembro de 2014.

Norte-Americanos voltam ao Vietnã para eliminar o Agente Laranja do solo, um dos tristes legados da guerra encerrada há 35 anos 

ALERTA

Agentes vietnamitas demonstram como será o trabalho de limpeza em Da Nang

A Guerra do Vietnã permanece viva no ambiente daquele país. Mais de três décadas após o fim do conflito, só agora os EUA põem em prática um plano, junto com o governo vietnamita, para tentar sanar os danos ambientais causados pelo Agente Laranja, veneno usado para derrubar as folhas das árvores durante o conflito. Era assim que os americanos tiravam dos vietcongues uma das poucas vantagens que tinham no combate: os esconderijos. E acabavam ainda com as plantações, tirando o alimento do inimigo.
 

O Agente Laranja foi criado como um regulador de crescimento de plantas, fazendo-as florescer mais cedo. Em grandes quantidades, porém, fazia as folhas caírem. Quando jogado no ar por aviões, o produto – cujo nome deriva da cor dos galões em que era estocado na guerra – matava todo tipo de vegetação, destruindo inclusive raízes. Sem elas para segurar o solo, as chuvas carregavam boa parte da terra. Espécies invasoras de grama cresceram, impedindo que a vegetação nativa voltasse. Mas o mal não acabou junto com o combate, pois grandes quantidades de dioxina, um dos componentes do veneno, continuaram no ambiente.
 

Especialistas consideram esse um dos piores legados do Agente Laranja. A Cruz Vermelha estima que mais de três milhões de vietnamitas já tenham sofrido com problemas de saúde relacionados à substância, além de centenas de milhares de soldados americanos que lidaram com o veneno durante a guerra. Os danos causados vão de doença de Parkinson, crianças com deformidades no nascimento e até diferentes tipos de câncer (leia quadro acima). Em 1984, uma ação coletiva na corte americana fez com que sete empresas que produziram Agente Laranja pagassem um total de US$ 180 milhões (R$ 281 milhões) em indenizações a 291 mil pessoas, principalmente veteranos do conflito.

ATAQUE


Lançado no ar, o veneno laranja destruía árvores e plantações

O trabalho de limpeza deve se iniciar no começo do ano que vem na antiga base dos EUA em Da Nang, na parte central do Vietnã, onde a arma química era armazenada. Além da retirada da dioxina, minas não detonadas também serão removidas. Outras bases americanas a serem descontaminadas – Bien Hoa e Phu Cat, no sul do país – foram identificadas como locais em que o veneno era misturado, estocado e carregado nos aviões durante a guerra, fazendo com que a dioxina escoasse para o solo e o lençol freático.
Virginia Palmer, embaixadora interina dos EUA em Hanói, lembrou que este é um grande passo para os dois países. “Como disse a Secretária de Estado Hillary Clinton quando visitou o Vietnã, em outubro, a dioxina no solo é ‘um legado do passado de dor que compartilhamos’. A ação que vamos empreender aqui, com nossas duas nações trabalhando unidas para limpar o local, é sinal de um futuro de esperança, a ser construí­do em conjunto”, disse. O projeto deve custar pouco mais de R$ 50 milhões e vai remover a dioxina de 29 hectares de terra. Em 2009, uma empresa ambiental canadense detectou níveis do material 300 a 400 vezes acima do que os limites reconhecidos internacionalmente como toleráveis.

Mas em Contrapartida Aprova um de Seus Componentes em Lavouras de Soja e Milho Recém Aprovadas em 15 de outubro de 2014.

  
No final de setembro, o Dr. Oz veiculou pela TV, alertando abertamente quanto à pendente aprovação pela EPA (Environmental Protection Agency- Agência de Proteção Ambiental) de um novo pesticida, tóxico para uso em lavouras geneticamente modificados, como milho e soja - maiores culturas dos Estados Unidos e ingredientes alimentícios.

A preocupação dos consumidores foi fortemente mostrada durante o período de comentário aberto do EPA na primavera. Mas ele teria impedido a aprovação? Provavelmente não, se a história está correta).

O justificativa por trás da aprovação pendente inicial era devido às super ervas daninhas terem se tornado resistentes ao glifosato (Roundup), esta nova mistura foi encontrada e promovida como a única solução para a agência reguladora.

É chamado Enlist Duo, da Dow AgroSciences e contém tanto o glifosato e o sal de colina do 2,4-D (2,4-D um dos ingredientes do agente laranja).

A EPA anunciou em 15 de outubro a aprovação oficial do herbicida Enlist Duo. O que muitas pessoas podem não perceber é que o herbicida foi projetado para os novos geneticamente modificados soja e milho que foram aprovados pelo USDA no mês passado.

De acordo com a Associated Press, a indústria de agrotóxicos tem ansiosamente aguardado tanto aprovações por causa das crises super ervas daninhas.

Nota: A EPA afirmou que Enlist Duo não vai ser pulverizado com aviões. Alega que este pesticida não é o mesmo que o agente laranja porque o Agente Laranja continha 2,4,5-T (com dioxina), querosene e diesel (combustível) e o 2,4-D. (fonte) Essa revelação, no entanto, não é totalmente reconfortante para o consumidor, considerando o que se sabe sobre o 2,4-D.

Como eu já disse antes - as maiores empresas de sementes, de biotecnologia e química do mundo têm uma longa história de trabalho conjunto. Quando um produto para de ser usado, uma empresa diferente já tem um novo pronto. Nos últimos anos, vimos como isso leva a um uso de mais e mais produtos químicos, em vez de menos, como os fabricantes de biotecnologia e químicos haviam prometido.

Em vez de ser encarado como conluio, as agências reguladoras o veem como a única solução para uma agricultura "em estado de emergência". Seus estudos anteriores mostram ainda os efeitos psicológicos, além de outros efeitos mostrados acima (na figura) devido ao uso de agrotóxicos, mas isso nunca causou qualquer hesitação em torno da aprovação. A "ciência plausível" a que a EPA refere-se constantemente é na verdade apenas a ideia de uso no passado e de uso comum, portanto, está tudo bem para eles.

Maior uso de pesticidas tem consequências gravíssimas a longo prazo

No Brasil, a aprovação destes químicos devastadores estava pendente para outubro deste ano. Não consegui obter nenhuma informação ainda, mas devido ao nosso histórico e à atuação pouco eficiente da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), órgão público que deveria promover a proteção da saúde da população por intermédio do controle sanitário da produção e da comercialização de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária, inclusive dos ambientes, dos processos, dos insumos e das tecnologias a eles relacionados, acho que já sei qual foi a decisão...

Referências:

http://www.istoe.com.br/reportagens/145479_FAXINA+NO+PASSADO

www.activistpost.com/2014/10/its-official-new-pesticide-for-gm-crops.html#rJLXbq2pkQelEVVV.99

http://illuminatielitemaldita.blogspot.com.br/2014/10/e-oficial-novo-pesticida-de-culturas.html

https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8543938763286808092#editor/target=post;postID=2033832130125284086

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

O Alumínio Tóxico em Medicamentos, Vacinas, Cosméticos, Embalagens e Outros


O excesso de Alumínio no organismo, bem como os danos que este provoca têm sido cada vez mais estudados. Alguns dos prejuízos que o alumínio provoca no organismo são: constipação intestinal, cólicas abdominais, anorexia, náuseas, fadiga, alterações do metabolismo do cálcio (raquitismo), alterações neurológicas com graves danos ao tecido cerebral. Durante a fase da infância pode causar hiperatividade e distúrbios do aprendizado. Estudos mais recentes estão relacionando o acúmulo de alumínio no organismo com o agravamento do Mal de Alzheimer.

Estudos indicam que existem concentrações elevadas de alumínio nas regiões cerebrais mais afetadas pelo Alzheimer, particularmente nas regiões em que existem os emaranhados neurofibrilares (um dos sintomas histológicos da doença, já discutido em post anterior). Além da DA, o acúmulo de alumínio também está relacionado a outras neuropatias, como o Parkinson e algumas variantes da doença de Hallervorden-Spatz.
As taxas de alumínio estão elevadas nos cérebros de portadores da DA, com acúmulo sobretudo nos neurônios com degenerescência neurofibrilar. Entretanto, como já foi dito, nem sempre esse acúmulo está relacionado ao Alzheimer. Estudos feitos com injeção cerebral de sais de alumínio em animais, constatou que se provocam lesões cerebrais do tipo da degenerescência neurofibrilar, mas com filamentos simples e jamais em pares helicoidais, além de se formarem nas zonas do Sistema Nervoso Central que jamais são atingidas pela DA.

A partir dos resultados obtidos em estudos, verifica-se que o alumínio intervém em diversos processos neurofisiológicos responsáveis pela degeneração característica da DA. Apesar da polêmica existente, a evidência científica demonstra, ao longo dos últimos anos, que o alumínio se associa com o desenvolvimento do Alzheimer.

A seguir, abordaremos aspectos gerais sobre o metal alumínio, sobretudo as formas que podemos nos contaminar com esse metal.

Os perigos do alumínio

As pesquisas médicas mostram de forma cada vez mais precisa o papel do alumínio como fator que desencadeia doenças autoimunes ou como fator que acelera a degeneração do sistema nervoso (Alzheimer).

Atualmente encontramos o alumínio:


  • nos cosméticos: em pastas de dentes e desodorantes. A pele é uma via de absorção importante; 
  • nos medicamentos: em antiácidos (Mylanta e outros), em cerca de 25 vacinas (dentre elas: Hepatite A, Hepatite B, HPV, Vacina Pneumocócica, DTPa (difteria , tétano, coqueluche, Haemophilus influenzae tipo B (Hib)....), em certos produtos de dessensibilização (no caso de alergia); 
  • nos utensílios de cozinha: panelas, frigideiras ... que passam alumínio para os alimentos cozidos. Existe também o risco de engolir alumínio ao raspar o fundo desses recipientes; 
  • nas embalagens de alimentos: latas de bebidas são perigosas se o produto for ácido (suco de frutas, refrigerantes...); papel de alumínio (não devemos cozinhar peixe no forno, embrulhado nessas folhas, com suco de limão); embalagens “tetrapack” que, às vezes, contêm alumínio em contato com o líquido; 
  • nos aditivos alimentares: anticoagulantes, endurecedores, fermentantes, emulsificantes, colorantes, acidulantes... alguns são solúveis e podem atravessar a parede intestinal: E 520, 521,522, 523 e 541; 
  • na água potável: produtos utilizados no tratamento da água contém alumínio e, às vezes, a água da torneira contém o metal. 
A absorção excessiva de alumínio causa fibralgias (dores musculares generalizadas) e cansaço crônico. Geralmente isso aparece após os 40 anos, mas um número cada vez maior de jovens está sendo afetado. O excesso de alumínio no organismo também pode provocar: miofascite macrofágica, esclerose lateral amniotrófica, esclerose múltipla, poliartritre reumatóide, o mal de Parkinson, o mal de Alzheimer.

Informação adicional: Union Fédérale des Consommateurs,
Caixa Postal 186, cep 40004 Mont-de-Marsan, França.
Fonte: Silence n° 304, dezembro de 2003.
Tabela retirada do site: http://www.taps.org.br/Paginas/meiopoquim06.html

Referências:

http://biobioalzheimer.blogspot.com.br/2010/08/o-papel-toxico-do-aluminio.html 


http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2008/01/02/aluminum-and-alzheimer-prevention.aspx

http://www.medicinacomplementar.com.br/Biblioteca_de_Intoxicacoes.asp

http://www.taps.org.br/Paginas/meiopoquim06.html

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/bookshelf/br.fcgi?book=bnchm&part=A3282

http://bases.bireme.br/cgi-bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=LILACS&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=480004&indexSearch=ID

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Como se Proteger destas Cinco Substâncias Tóxicas Dispersas

Tradução do artigo de 25/08/2010 do Dr. Mercola presente neste link 

Um corpo de pesquisas crescentes conecta cinco substâncias químicas mais comumente usadas no mundo a uma série de enfermidades, incluindo câncer, problemas sexuais e questões comportamentais. Aqui está o que a rede de notícias CNN sugere que se pode fazer a respeito delas:

O BPA é empregado para tornar os plásticos mais leves, transparentes e resistentes ao calor. Também é usado nas resinas epóxi.
Um volume crescente de pesquisas sugere que o BPA apresenta um risco potencial de câncer e pode gerar disfunções nos sinais extremamente sensíveis do organismo, chamados de sistema endócrino. 

Para evitá-lo, compre garrafas de aço inox e embalagens de armazenamento de alimentos de vidro. Troque alimentos enlatados por legumes e verduras frescos ou congelados. Se adquirir um material de plástico, verifique o número no fundo. Se tiver o número 7, este recipiente contém BPA, a menos que explicitamente informe o contrário.  

  • Ftalatos
Esta família de químicos torna os plásticos flexíveis. Ftalatos são considerados disruptores endócrinos. Pesquisas também mostraram que os ftalatos geram disfunções no desenvolvimento reprodutivo. Evite xampus, condicionadores e outros produtos de cuidado pessoal que listem a palavra "fragrance ou fragrância" entre os seus ingredientes.

  • PFOA — Ácido perfluooctanóico (nt.: em inglês Perfluorooctanoic acid, também chamado de C8)
O PFOA é usado para fazer produtos como o Teflon e outros que são antiaderentes, antimanchas e repelem a água. O PFOA causa câncer e problema no desenvolvimento. Pode-se reduzir a exposição potencial utilizando panelas de aço inox ou de ferro fundido. Se ainda se tem panelas antiaderentes, não se deve superaquecê-las – isso leva a liberação de gases tóxicos.

  • Formaldeido
O formaldeido é um ingrediente nas resinas que atua como um tipo de cola na elaboração de produtos de madeira prensada. É um conhecido carcinogênico humano, causando cânceres dos tratos respiratório e gastrintestinal.
Comprar mobiliário livre de formaldeido elimina muito da exposição que se enfrentar com esse químico. Caso se tenha produtos de madeira contendo formaldeido, aumentar a ventilação, reduzir a umidade com ar condicionado ou desumidificadores e deixar a peça refrescada. Também evite escovas progressivas, mesmo naquelas que afirmam não contê-lo, ainda liberam formol.

Segundo o Programa de televisão, o Fantástico:  as promessas de escovas permanentes que deixam os fios mais bonitos sem fazer mal à saúde, e que seriam permitidas até para crianças e grávidas, são falsas.
Por trás desses rótulos, estão substâncias que liberam o componente mais perigoso, e proibido,  em tratamentos nos cabelos. O formol está de volta. Só que agora, escondido.
(fonte).

  • PBDEs — (nt.: conhecidos em inglês como Polybrominated diphenyl ethers) Éteres difenilos polibromados
Os PBDEs fazem parte de um grupo de substâncias químicas usadas como retardadores de chama. Testes toxicológicos mostram que os PBDEs podem danificar tanto nosso fígado como os rins e afetar nosso cérebro e comportamento. Devemos tentar encontrar produtos sem estes químicos retardadores de chama como estar seguro que possamos varrer a poeira.

Fontes:

1  CNN May 31, 2010
 
Comentários do dr. Mercola:
Graças aos despojos da revolução industrial, o nosso corpo é alberga um coquetel crescente de produtos químicos.
Misturando-se com nossos glóbulos vermelhos e brancos, com o sistema endócrino, o cérebro, tecidos e outros órgãos estão esses produtos químicos usados para se fabricar tanto as resinas epóxi, como panelas com anti-aderentes, tapeçarias, estofados e mesmo mobiliário com os retardadores de chamas, indo até as resinas plásticas – onde substâncias que claramente não tem nenhuma conexão com os processos de qualquer ser que respira e é vivente como quaisquer um de nós.
Nossos Organismos Devem Estar Contaminados Com Mais De 200 Substâncias Químicas
Um americano típico entra regularmente em contato com 6 mil químicos e com um incontável número de substâncias potencialmente tóxicas com menor frequência. São em torno de 75 mil substâncias químicas regularmente produzidas e importadas pelas indústrias dos EUA. Assim estamos sendo potencialmente expostos a variado número deles.
Dada a vasta quantidade de substâncias químicas no ambiente, não é nada surpreendente que o 4º Relatório Federal do CDC sobre Exposição a Químicos Ambientais (CDC's Fourth National Report on Human Exposure to Environmental Chemicals) detectou uma média de 212 de substâncias químicas no sangue e na urina dos norte-americanos.
Da mesma forma, uma pesquisa da ONG Environmental Working Group/EWG detectou de que amostras de sangue de recém nascidos tinham uma média de 287 tóxicos (newborns contained an average of 287 toxins), incluindo mercúrio, retardadores de chama, agrotóxicos e mesmo o Teflon, sendo que essa exposição vem de antes de seu nascimento.
Quando se trata de produtos químicos potencialmente perigosos, todos nós estamos expostos. Se vamos ver sobre nossos cotidianos, podemos nos sentir impotentes e deprimido.
Literalmente existem esses produtos químicos por toda parte. No entanto, em vez de nos sentirmos sobrecarregados com esse pensamento, devemos nos encorajar e focar em quais passos simples poderemos dar para reduzirmos esse risco.
Um bom ponto de partida, como a CNN sugere acima, é de nos concentrarmos no sentido de evitarmos algumas dessas substâncias mais dispersas e tóxicas e que são produtos químicos que garantidamente estão presentes em nossas casas, neste momento.
As Cinco Substâncias Químicas Comuns Mais Importantes Que Devemos Evitar …
Os 5 químicos listados pela CNN que são fundamentais que sejam eliminados de nossas vidas e o mais que pudermos. Em razão de estarem entre as substâncias que mais largamente são empregadas, fazendo isso teremos um impacto positivo quanto à nossa exposição a estas moléculas.  
A CNN fez um ótimo sumário acima, mas agora serão ampliados:

  • BPA: o Bisfenol A é o químico de maior volume de produção no mundo. O bisfenol-A, ou BPA é um produto químico que imita o estrogênio usado para fazer plásticos duros e resinas epóxi, encontrados em inúmeros produtos que você provavelmente usa todos os dias, incluindo:
    • Mamadeiras de plástico policarbonato
    • Brinquedos infantis e para bebês
    • Garrafas Térmicas e garrafas esportivas (squeeze)
    • Tampas de garrafa
    • Potes para micro-ondas
    • Revestimento interno de alimentos enlatados
    • Alguns selantes dentários para crianças
    • Tubulações de abastecimento de água

    O uso de BPA é tão difundido - a indústria utiliza mais de 3 bilhões de quilogramas de BPA por ano - que os cientistas descobriram que 95 por cento das pessoas testadas têm níveis perigosos de BPA em seus corpos.

    O efeito cumulativo de serem expostos a quantidades minúsculas de BPA de latas, garrafas, pratos e todas as outras fontes ao longo dos anos pode, eventualmente, causar problemas graves para sua saúde.

    Alguns dos maiores vítimas são as suas crianças, que podem estar expostos ao produto químico, enquanto no útero, e, literalmente, "alimentados" a química através de mamadeiras de plástico e brinquedos (que muitas vezes eles colocam em suas bocas).

    Como BPA pode prejudicar a saúde

    Nos últimos dez anos, cerca de 700 estudos foram publicados sobre o BPA - a maioria delas indicando sérios riscos à saúde, pelo menos em animais. O problema mais preocupante com BPA é que ele imita o hormônio feminino estrogênio.

    Seu corpo é extremamente sensível aos hormônios sexuais, e quantidades minúsculas podem induzir mudanças profundas. Por isso, os cientistas têm medo mesmo níveis baixos de BPA podem ter um impacto negativo sobre a saúde humana.

    Em animais, BPA aumenta aneuploidia, um defeito que consiste em perda ou ganho de cromossomos, que em humanos poderia levar a abortos ou doenças como a síndrome de Down.

    Além disso, há evidências (entre camundongos e ratos) que mesmo baixas doses de BPA pode causar:
    • hiperatividade
    • puberdade precoce
    • Formação de gordura aumentou
    • Comportamento sexual anormal
    • Ciclos reprodutivos interrompidos
    • Danos estruturais no cérebro

    É difícil entender por que a saúde dos EUA e os reguladores ambientais continuam insistindo que "não há evidência de danos à saúde humana, após 50 anos de uso", quando esta lista contém alguns dos problemas de saúde de mais difundidos que aumentaram substancialmente no mesmo período de tempo .

    O que está sendo feito para protegê-lo?

    Tem havido algum sucesso na limitação da utilização de BPA. Em maio deste ano, o legislativo de Minnesota aprovou uma proibição estadual sobre a venda de mamadeiras, copinhos e outros recipientes alimentares das crianças feitas com BPA. Outros estados, incluindo a Califórnia, Connecticut, Michigan e Nova York, está considerando uma legislação semelhante. No Brasil, o mesmo só foi proibido em mamadeiras e nem mesmo sei se está sendo cumprido. 
    Qualquer alimento ou bebida que você coloque em um recipiente de plástico, lata ou mamadeira de plástico se contaminará com o BP. Pior ainda, se você levar os recipientes ou garrafas
    ao micro-ondas, ou colocar líquidos ou alimentos quentes dentro deles, o BPA é liberado 55 vezes mais rápido!
    Só sei que você pode proteger você e sua família através da implementação de certas mudanças.
    O seu corpo é capaz de desintoxicar e eliminar algumas das toxinas que você está exposto a em uma diariamente, por isso, se você estiver 'levando' um estilo de vida saudável, e tomando todas as medidas que poder para reduzir sua exposição a toxinas, você estará dando a si mesmo a melhor chance para ser o mais saudável possível.

    10 Dicas Para reduzir a exposição ao BPA
    • Somente use mamadeiras e pratos de vidro para o seu bebê
    • seu bebê brinquedos de tecido ou de madeira, em vez de plástico
    • Armazene seus alimentos e bebidas em vidro - não em plástico
    • Se você optar por usar um micro-ondas, não faça comida de microondas em um recipiente de plástico
    • Pare de comprar e consumir alimentos e bebidas enlatados
    • Evite o uso de filme plástico (e jamais utilize nada no microondas coberto com ele)
    • Livre-se de seus pratos e copos de plástico, e substitua-os com variedades de vidro
    • Se você optar por usar utensílios de plástico, pelo menos livre-se daqueles mais antigos, riscados, evite colocá-los na máquina de lavar-louças, e não os lave com detergentes fortes, como esses podem deixar mais produtos químicos, contaminando a sua comida
    • Evite o uso de água engarrafada; utilize água filtrada com um filtro de osmose reversa ou todo de barro.
    • Antes de permitir que um selante dental a seja aplicado em sua boca, ou de seus filhos, pergunte ao seu dentista para verificar se ele não contém BPA
    • Se você optar por usar recipientes de plástico em vez de vidro, certifique-se de verificar o rótulo reciclagem no fundo do recipiente.
    • Evite pláticos marcados na parte inferior com a etiqueta de reciclagem No. 7, pois normalmente contêm BPA. 
     
    Nº 1, nº 3 (DEHA) e n° 6 (Estireno) também são considerados inadequados para utilização com alimentos, devido aos seus ingredientes tóxicos.
    Recipientes marcados com a reciclagem de rótulos:  2, 4, 5 e não contêm BPA, mas contêm outros produtos químicos desagradáveis que deveriam ser evitados. Ainda assim, se você está determinado a utilizar itens de plástico, estes quatro são considerados melhores do que os demais.

    Encontre produtos BPA-free, sem BPA. Aqui está uma variedade de fontes que contém produtos livres de BPA:
    • Seção BPA-free da Amazon.com: garrafas de água, mamadeiras e copinhos.
    • Rubbermaid tem uma variedade de recipientes que não contêm BPA.
    • Nalgene agora oferece garrafas de água livres de BPA.
    • Brita, que faz produtos de filtração de água, diz que suas jarras e filtros não contêm BPA.
    • SC Johnson, que produz a marca Saran wraps: sacos Ziploc e recipientes, diz que ele não usa BPA em seus produtos.
    • O Z Recomenda blog postado um guia atualizado em fevereiro que lista produtos de alimentação das crianças que não contêm BPA. 
    • No Brasil, podem ser encontrados alguns recipientes BPA-free na rede de supermercados Pão de Açúcar, na loja Multicoisas e outros estabelecimentos.
Há artigo anterior sobre ele: 10 tips to minimize your BPA exposure here.

  • Phthalates: Ftalatos, ou "plastificantes," estão num grupo de químicos industriais usados para se fabricar os plásticos comerciais como são os que usam a resina plástica polivinil cloreto (PVC) tornando-a mais flexível e resiliente. Estes ftalatos são também um dos mais agressivos dos disruptores endócrinos. Estes químicos têm se tornado incrivelmente associados com alterações no desenvolvimento do cérebro dos machos, entre eles os humanos, como também com defeitos nas genitálias, anormalidades metabólicas e na redução do hormônio masculino testosterona tanto em meninos como em adultos.  
Acessar: reduce your exposure by using the tips in this past article.

  • PFOA: o Ácido perfluooctanóico (perfluorinated chemicals/PFOAs) é a perigoso fonte primária com que se faz a substância chamada Teflon e que se usa para revestir panelas e outros utensílios. As panelas revestidas com Teflon rapidamente alcançam temperaturas que levam a camada anti-aderente a se quebrarem, liberando toxinas que volatilizam no ar e que estão ligadas ao câncer, defeitos de nascimento e doenças da tireoide. A recomendação é eliminar-se imediatamente destas panelas e trocá-las por panelas de cerâmica certificadas livre de chumbo ou vidro. Sendo que as de cerâmica certificadas não provenientes da China (ceramic cookware) são mais duráveis e fáceis de limpar, além de não oferecer nenhum risco de exposição a químicos danosos.
  • Formaldehyde: Formaldeido, mais conhecido como formol, serve para vários propósitos em produtos manufaturados.  Está na verdade sendo frequentemente empregado em tecidos (frequently used in fabrics) para lhes atribuir uma variedade de “propriedade que facilitam seu cuidado” como também sendo um componente comum em produtos de madeira prensada. Tem se mostrado causador de câncer em animais e assim pode causar câncer também em humanos. Outros efeitos adversos comuns sobre a saúde estão a fadiga, erupções cutâneas e reações alérgicas. Escolhendo materiais naturais para vestimenta e mobiliário, estar-se-á cortando radicalmente a exposição a este tipo de molécula.   
  • PBDEs: Os Éteres difenilos polibromados são os retardadores de chama e estão relacionados aos níveis de alteração da tiróide (altered thyroid levels), decréscimo da fertilidade e numerosos problemas conectados com o desenvolvimento quando a exposição ocorre no útero. Estes éteres são comumente encontrados em utensílios domésticos como mobiliário e televisão além do computador e seus acessórios. Felizmente, muitos estados norte-americanos estão banindo o uso desta molécula, havendo então algum progresso no sentido de reduzir a exposição. Outra fonte comum desta substância são os colchões. E já que se passa um terço de nossas vidas na cama, é uma significativa preocupação sobre nossa saúde. Os fabricantes não são obrigados a informar ou etiquetar quais químicos os colchões contêm. Deve então procurar colchões 100% lã, livre de substâncias tóxicas. 
O que podemos ainda fazer para diminuir a exposição destes químicos desnecessários sobre nossos familiares?
Em vez de colocar um lista sem fim do que se deveria evitar é muito mais fácil focar sobre o que devemos seguir para ter uma vida saudável com o mínimo de exposição química possível:

  • O máximo possível, comprar e comer produtos orgânicos e ao ar livre. Os alimentos orgânicos reduzem nossa exposição tanto a agrotóxicos como a fertilizantes solúveis. 
  • Em vez de comer peixe convencional ou de criatórios que muitas vezes estão pesadamente contaminados com PCBs e mercúrio, optar por suplemento de óleo purificado de alta qualidade de krill ou comer peixes que sejam capturados no ambiente natural e que tenham sido analisados por laboratório quanto a sua pureza.  
  • Comer principalmente alimentos crus, frescos, com orientação clara quanto a alimentos processados e pré-embalados de todos os tipos. Desta forma, evitaremos efetivamente aditivos artificiais, incluindo os perigosos adoçantes artificiais, corantes alimentares e MSG (nt.: glutamato monossódico).
  • Armazenar alimentos e bebidas em vidro do que em plástico e evitar o uso de filmes plásticos e alimentos enlatados (já que a maioria das latas tem revestimento interno com BPA).  
  • Ter a água encanada testada e se contaminantes forem detectados instalar filtros apropriados em toda as instalações (mesmo aquelas do chuveiro ou banheira). O mais conveniente é o de osmose reversa. Precisa-se agregar alguns minerais na água. Esse filtro remove efetivamente todos os possíveis contaminantes que possam estar na água.    
  • Usar somente produtos de limpeza naturais em nossas casas.  
  • Mudar para marcas naturais de higiene pessoal, como xampu, pasta de dente, desodorantes e cosméticos. A ONG Grupo de Trabalho Ambiental (nt.: ver site da Environmental Working Group) tem um guia de grande segurança para ajudar a encontrar produtos de higiene pessoal que são livres de ftalatos e outras substâncias químicas potencialmente perigosas. 
  • Evitar o uso de purificadores de ar artificial, lenços umedecidos, amaciantes de roupas ou outros produtos com fragrâncias sintéticas nocivas à saúde.  
  • Trocar os potes e panelas de Teflon por de cerâmica certificada ou de vidro.
  • Quando redecorar a casa, procurar por alternativas “ecológicas”, livres de toxinas em lugar de pinturas convencionais e pisos de assoalho ou vinil.
  • Substituir a cortina plástica de PVC do chuveiro por uma feita de tecido natural, ou instalar um box com portas de vidro.
É importante tomar estas medidas positivas e graduais para diminuir o risco através da escolhas saudáveis no estilo de vida. Enquanto fizermos esta opção de remover e reduzir produtos químicos de nossa casa, lembremo-nos de que uma das maneiras de reduzir significativamente a carga tóxica é prestarmos muita atenção ao que comemos.
Alimentos integrais produzidos de forma orgânica ou biodinâmica são realmente as chaves para o sucesso aqui e, como um bônus, quando comemos corretamente, também estamos otimizando nosso sistema de desintoxicação natural de nosso corpo e emagrecemos, ois estes alimentos reduzem o apetite. Podemos então auxiliar a eliminação das toxinas do nosso corpo por termos encontrado outras fontes de nutrição e tomando suplemento de vitamina C, no mínimo 2000 mg ao dia (mais de uma vez ao dia).


Referências:

http://www.nossofuturoroubado.com.br/arquivos/outubro_10/25.proteger.html



domingo, 12 de outubro de 2014

Como Evitar Toxinas Ambientais Durante a Gravidez

 
http://www.ipsuss.cl/ipsuss/site/artic/20180926/imag/foto_0000000620180926160447.jpg 
Para uma gestante, a saúde do bebê é de principal preocupação. Embora o corpo feminino seja incrivelmente adaptado para criar uma barreira entre o feto em crescimento e as várias toxinas que estão presentes no meio ambiente, são essas toxinas que podem afetar a saúde de um bebê no útero. A mãe pode prevenir que o bebê seja afetado ao reduzir sua própria exposição aos perigos dessas toxinas. Se a saúde do seu bebê está ameaçada, você pode seguir estes simples passos.

Passos

  1. Pesquise sobre as toxinas mais comuns que podem prejudicar a saúde do bebê e leia os rótulos. A melhor forma de reduzir a exposição às toxinas do ambiente é compreender quais as toxinas nele presentes que podem prejudicar a saúde de um bebê em gestação. É impossível evitar completamente todas as toxinas que circulam ao nosso redor. Substâncias químicas estão em toda parte, e até uma gestante que permanece em repouso o tempo todo ainda estará sendo exposta a várias substâncias e toxinas em potencial, em algum ponto da gestação. Ao pesquisar algumas das piores toxinas, você aprende exatamente quais devem ser evitadas com rigor. Este passo simples pode ajudar você a ficar mais alerta aos indicadores de toxinas ambientais, para que você consiga mantê-las distantes e melhorar a segurança de seu filho.
    • Pesticidas são venenos designados a matar insetos e roedores. São também substâncias químicas pesadas que podem ser perigosas mesmo para um feto ou causar náuseas e vômito em uma mulher grávida.
    • Gases de tinta, tíner e verniz de madeira contém substâncias prejudiciais que causa parto prematuro ou até mesmo dano cerebral no bebê.
    • Produtos aerossol podem emitir substâncias químicas que causam náusea, aceleramento dos batimentos cardíacos ou dano cerebral no feto.
     
  2. Faça um inventário dos produtos químicos que você tem em casa. Muitas mães se surpreendem ao aprender que existem muitas toxinas diferentes na casa de uma família regular, portanto, conhecer os produtos químicos que você utiliza em casa diariamente ajudará a aumentar sua ciência dessas toxinas, e então você poderá manter sua casa livre dessas substâncias perigosas.
    • Verifique garagens, lavanderia, porões e/ou depósitos à procura de fontes ocultas de toxinas. Procure por pesticidas, produtos cujos rótulos dizem “tóxico”, e produtos de embalagem não-inflamável, pois todos podem ser perigosos para o feto. Se possível, retire todos os produtos químicos de sua casa ao tentar engravidar. Se você já estiver grávida, tenha a limpeza dessas áreas feita por outra pessoa. Deixe quartos e salas abertos para que gases acumulados possam sair com a ventilação. Essas áreas quase sempre descobrem uma variedade de substâncias químicas que podem ser potencialmente nocivas para o feto. Atente para gases suspeitos, cheiros fortes e ingredientes prejudiciais em produtos como água sanitária, amaciantes industrializados e tinta.
    • Evite usar pesticidas e inseticidas químicos em seu quintal ou jardim durante a gestação, por conterem toxinas prejudiciais às quais as mães estão comumente mais expostas, ao inalar substâncias transmitidas pelo ar. Esses químicos podem impactar negativamente na saúde de seu bebê. Se você entrar em contato com tais substâncias acidentalmente, cuide de lavar a área imediatamente com sabão e água para remover qualquer resíduo químico.

    • Evite áreas onde pesticidas estão sendo usados. Quando ao ar livre, procure por sinais de uso de pesticidas, tais como gramados recentemente fertilizados e árvores pulverizadas com repelente de insetos. Mantenha distância também de tinta e tíner, pois eles podem emitir aromas tóxicos no ambiente.

    • Os produtos químicos usados em tinta e tíner são extremamente nocivos. Muitas gestantes esquecem as propriedades nocivas da tinta quando começam a decorar o quarto do bebê. Grávidas não devem participar nos projetos de pintura da casa nem ficar responsáveis pelo uso do tíner na remoção de tinta de pincéis e rolos.
    • Escolha produtos de limpeza doméstica naturais, pois podem conter toxinas poderosas e substâncias nocivas que tem efeito negativo sobre a saúde do feto. Evite usar produtos como alvejantes ou amoníaco durante a gestação, e procure afastar-se de produtos de limpeza abrasivos que emitem odores fortes, como a esfoliantes e produtos de limpeza do banheiro.

    • Substitua produtos tóxicos por versões naturais. Ao substituir produtos químicos por produtos de limpeza doméstica que usam extratos de plantas orgânicos e completamente naturais, você pode reduzir as propriedades nocivas na área de limpeza. Clique aqui e saiba como limpar a sua casa sem produtos químicos. 
     
  3. Evite a exposição ao chumbo, pois é um dos materiais mais tóxicos do ambiente. Há muitas formas nas quais a gestante pode ficar exposta ao chumbo.
    • Verifique os níveis daninhos de chumbo presentes em sua casa ao contratar uma empresa de purificação de água. Às vezes a água das torneiras contém um nível alto de chumbo e podem causar efeitos negativos em um bebê humano em desenvolvimento. Muitas mulheres grávidas evitam o consumo de chumbo completamente ao beber somente água purificada ou engarrafada durante a gravidez.
    • Descarte todos os pratos que são revestidos de chumbo. Um feto pode ser exposto a níveis tóxicos de chumbo se a gestante consumir alimentos que entraram em contato com pratos ou porcelana revestidos de chumbo. Ingerir alimentos em pratos revestidos por outro material que não chumbo é a única maneira de alimentar-se seguramente.
    • Use filtro de barro. Pesquisas norte americanas apontaram que os filtros tradicionais de barro com câmara de filtragem de cerâmica são muito eficientes na retenção de cloro, pesticidas, ferro, alumínio, chumbo (95% de retenção) e ainda retêm 99% de Criptosporidiose, um parasita causador de doenças.         Saiba mais aqui.
  4. Preste bastante atenção ao seu olfato. Uma excelente forma de reduzir a quantidade de toxinas do ambiente ao qual seu bebê está exposto é confiar no seu olfato.
    • Durante a gravidez, o olfato de uma mulher cresce exponencialmente, o que pode resultar num instinto de sobrevivência para mulheres grávidas evitarem situações perigosas. Se você desconfiar que algo tenha odores nocivos, provavelmente será perigoso para seu bebê, e o ambiente que abrigar esses cheiros deve ser evitado.
     
  5. Converse com outras gestantes sobre as toxinas ambientais, advertindo-as sobre os perigos relacionados a elas. É impossível para uma mulher grávida evitar todas as toxinas, não importa a quão cuidadosa ela seja. No entanto, muitas mães têm se manifestado contra as toxinas ambientais e até mesmo uma única voz pode fazer a diferença, ao ajudar a reduzir a quantidade de toxinas transmitidas pelo ar.

Dicas

  • Pesticidas, gases de tinta e produtos de limpeza químicos podem permancer nas superfícies por semanas após seu uso. É importante livrar a casa desses produtos imediatamente após a descoberta da gravidez ou tão logo a mulher queira engravidar.

Avisos

  • Toxinas ambientais como chumbo são extremamente comuns em porcelanas finas e pratos decorativos. Tipicamente, louças caras informam em seu fundo caso contenham chumbo. Porém, mesmo pratos sem o aviso podem conter chumbo.
Podemos tentar seguir estes passos a vida inteira, não só durante a gravidez, assim estaremos contribuindo com a saúde de nossa família e do mundo todo também!

Fonte:

http://pt.wikihow.com/Evitar-Toxinas-Ambientais-Durante-a-Gravidez

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Perigo: Teste Aponta Alta Concentração de Metal Tóxico em Bijuterias Vindas da China

Qual mulher não adora se encher de balangandã? Mesmo a gente sabendo que é tudo bijuteria baratinha.

Pois saiba que esses anéis, brincos, pulseiras e colares que a gente tanto ama comprar e usar podem estar colocando nossa saúde em risco. Uma reportagem da televisão aberta advertiu sobre a alta concentração de substâncias tóxicas nessas bijuterias importadas da China, encontradas em lojas de grandes comércios populares do Brasil.

O vilão da história é um metal altamente tóxico, presente na composição dessas bijus chamado Cádmio. Ele é liberado na queima de combustíveis e descartada no meio ambiente. A gente acaba ingerindo, inalando ou absorvendo na pele (daí entram o caso das bijuterias) essa substância e, nos casos mais graves, acumulando no organismo e podendo desenvolver ao longo do tempo até um câncer. O rim é um dos orgãos mais afetados, pois a quantidade eliminada é cem vezes menor do que a absorvida por ele.

Entenda o caso
De acordo com a Receita Federal, nos últimos cinco anos, o Brasil importou 29 mil toneladas de bijuterias chinesas. Diante de tanto metal barato entrando no país, o orgão suspeitou de fraude fiscal e interceptou dois contêineres com 16 toneladas desse tipo de peça no porto do Rio de Janeiro e que seriam vendidas na Rua 25 de março, em São Paulo (de onde compradores do Brasil inteiro levam produtos para revender em suas cidades).

Uma amostragem de 24 bijuterias desse carregamento foi analisada e 14 delas têm a presença de cádmio em níveis extremos. A porcentagem tóxica encontrada nessas peças é quase 4 mil vezes maior do que seria permitido na Europa, que é de apenas 0,01%.
Em 2010, os Estados Unidos retiraram do mercado milhares de bijuterias chinesas que continham o metal tóxico. O governo e a indústria americanos chegaram a um acordo e estabeleceram o limite de apenas 0,03% de cádmio em bijuterias. Mas, no Brasil, ainda não existe legislação sobre o assunto.

Na reportagem do Fantástico, o presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Dirceu Barbano, não vê necessidade, por enquanto, de regulamentar o assunto por aqui. “O que nós temos que fazer é vigilância, como nós estamos fazendo. Na medida em que identifica problemas, a gente vem e trata o problema. Se nós identificarmos que há necessidade de estabelecer limites, isso é possível que seja feito, como já foi feito em outro tipo de material que também chega em quantidade no país”, considera.
Limites? O Brasil é um país não tem leis que protejam o consumidor, quando regulamenta algo é sempre de forma branda e insatisfatória, não prevenindo diversos males à nossa saúde. E ainda quando regulamenta, não fiscaliza com eficiência, por isso, são encontrados tantos agrotóxicos não permitidos em nossas lavouras e em concentrações muito superiores às indicadas e também diversas irregularidades em produtos nacionais.

Referência:

http://virgula.uol.com.br/lifestyle/comportamento/teste-mostra-alta-concentracao-de-metal-toxico-em-bijouterias-vindas-da-china

sábado, 4 de outubro de 2014

Plásticos Biodegradável, Verde e Oxibiodegradável são Realmente "Amigos" do Meio-ambiente?

Editado em 09/10/2014.

 

Já existem no mercado brasileiros plásticos alternativos, que não são feitos de petróleo ou que são biodegradáveis. Mas nem por isso podem ser usados à vontade.
O chamado "plástico verde" é feito a partir de matéria prima renovável, como a cana-de-açúcar. Porém, assim como o plástico convencional, o plástico verde não é biodegradável
Em substituição às sacolas de plástico comuns, alguns supermercados vão oferecer sacolas de plástico biodegradáveis, chamadas também de compostáveis. Nas gôndolas, será possível encontrar outros tipo de sacos plásticos, como o oxibiodegradável e o chamado plástico verde. Afinal, qual é a diferença entre esses tipos de plásticos alternativos? Veja a seguir as características deles:
PLÁSTICO VERDE
Já existem sacos e embalagens de produtos disponíveis no mercado como o chamado plástico verde, fabricado pela Braskem. Esse plástico é feito a partir da cana-de-açúcar, que é uma matéria-prima renovável, ao contrário do petróleo, o que é uma vantagem. Porém, ele não é biodegradável, isto é, não se decompõe. Assim como o plástico comum feito a partir do petróleo, o plástico verde vai continuar a causar problemas nas cidades e na natureza como o entupimento de bueiros e a morte de animais que consomem fragmentos de plástico. Além disso, o plástico verde é mais caro que o comum.
PLÁSTICO OXIBIODEGRADÁVEL
Esse tipo de plástico, já oferecido no mercado brasileiro, contém na sua formulação um aditivo acelerador do seu processo de degradação. De acordo com os fabricantes, ele se decompõe de 18 a 24 meses. Porém, não há consenso na comunidade científica de que isso ocorra. Além disso, o plástico oxibiodegradável não pode passar pela reciclagem mecânica, o método mais comum no Brasil. Assim como o plástico verde e o biodegradável, é mais caro que o plástico comum.
Trocar as sacolas plásticas convencionais por oxibiodegradáveis é uma boa opção? Especialistas acadêmicos dizem que não. “Na natureza, nada se perde, tudo se transforma. Não existe mágica. O aditivo presente nas sacolas oxibiodegradáveis apenas quebra as moléculas desse material plástico em milhares de pedacinhos invisíveis a olho nu. Na verdade, o plástico ainda está lá, mas em uma estrutura diferente”, salienta Eloísa Garcia, gerente do Grupo de Embalagens Plásticas e Meio Ambiente do Cetea – Centro de Tecnologia de Embalagem de São Paulo. 

Segundo a pesquisadora, esses micro-pedacinhos de plástico são compostos, também, de outras substâncias – como, por exemplo, resíduos de tinta e pigmentos de impressão, usados para dar cor às sacolinhas –, que poluem ainda mais o meio ambiente. “Todas essas partículas vão se espalhando e causando danos irreversíveis, dos quais só teremos conhecimento no futuro. Tais resíduos contaminam os lençóis freáticos e as plantas. Os animais, por sua vez, se alimentam dessas plantas e nós nos alimentamos deles. Assim, estaremos todos contaminados”, completa Eloísa. 

Para o professor de Engenharia Ambiental da Escola Politécnica da UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Haroldo Mattos de Lemos, a conclusão é óbvia: “Substituímos uma poluição visível – ou seja, as sacolinhas plásticas convencionais – por uma outra, que também é danosa ao meio ambiente, só que invisível e, portanto, mais difícil de combater: o ‘farelo plástico’. Ou seja, além de não resolver o problema, pioramos a situação”, afirma. 
PLÁSTICO BIODEGRADÁVEL (COMPOSTÁVEL) ou PLA
Muitos supermercados estão vendendo nos caixas as sacolas plásticas biodegradáveis, feitas a partir do milho. Segundo os fabricantes, a decomposição leva cerca de seis meses. Para que isso aconteça, entretanto, é preciso que o material seja encaminhado para usinas de compostagem, que não são comuns no Brasil, que utiliza principalmente aterros sanitários. "O ambiente dos aterros sanitários é anaeróbio, não tem característica de biodegradação para este tipo de sacola", diz a professora Eglé Novaes Teixiera, da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Campinas (Unicamp), especialista em resíduos sólidos. O preço do plástico biodegradável também é mais alto que o do plástico comum. 
CONCLUSÃO
Para o consumidor brasileiro consciente, atualmente, só resta uma opção: diminuir o consumo de sacos plásticos, seja ele comum, verde, oxibiodegradável ou biodegradável. E selecione os plásticos que são melhores para seus filhos e para o ambiente: sem BPA ou Bisfenol-A, Policarbonatos, sem PVC e sem embalagens de isopor através dos códigos de reciclagem de plásticos. Olhe para estes números e símbolos antes de comprar (o número fica dentro de um triângulo geralmente gravado em alto relevo, de forma minúscula, no fundo das embalagens plásticas) . As escolhas mais seguras de plástico são numeradas com 1, 2, 4, e 5, estes não contêm BPA, porém contêm outros produtos químicos desagradáveis que, quando possível, deveriam ser evitados. Evitar 3, 6, e a maioria dos plásticos etiquetados com o número 7 dentre eles alguns dos mais recentes plásticos ecológicos, com exceção de polyactide, abreviado PLA ou plástico biodegradável compostável e destine à reciclagem aqueles que não for usar.

 Como substituir as sacolas plásticas


É preciso se acostumar a carregar as compras em caixas de papelão, sacolas retornáveis, carrinhos de feira e outras alternativas

Supermercados de todo o país estão abolindo a distribuição gratuita das sacolas plásticas nos caixas. O consumidor, que precisa se adaptar às mudanças, fica com dúvidas: como substituir os sacos plásticos por outra opção sustentável? Agora vou carregar as minhas compras na mão? Como vou recolher o cocô do cachorro? E o lixo do banheiro e da cozinha, o que eu vou fazer agora?
Estas e outras perguntas serão respondidas neste pequeno guia de opções para esta “nova era” sem sacolas plásticas. Existem alternativas viáveis para se usar no supermercado, em casa e também na rua.
NO SUPERMERCADO
Caixas de papelão: o consumidor pode levar a sua própria caixa ou conseguir a sua própria peça no estabelecimento - cuidado para . Algumas empresas já estão desenvolvendo caixas de papelão dobráveis, que podem ser levadas no porta-malas do carro. Duráveis e biodegradáveis, elas já estão sendo utilizadas em alguns estabelecimentos.
Sacos de papel: utilizado antes da popularização das sacolas plásticas, nos anos 50, os sacos de papel voltaram a ser usados em alguns estabelecimentos. Eles podem ser utilizados para alimentos e compras pequenas. Por serem de papel, são mais frágeis, mas se decompõem com mais facilidade.
Carrinhos de lona: com uma estrutura resistente, eles são capazes de levar as compras sem muito esforço, com ajuda das rodinhas. Alguns são dobráveis e não ocupam muito espaço no armário.
Sacolas reutilizáveis (ecobags): feitas a partir de materiais recicláveis, como PET, vinil e ráfia, as sacolas reutilizáveis são populares e já estão sendo disponibilizadas nos supermercados há tempos. Essas sacolas tem durabilidade estimada de cinco anos e podem ser lavadas.
Bolsa de palha de milho: é mais resistente e suja menos do que a sacola de pano, além de ser mais fácil de limpar.
Cestas acopláveis (e/ou dobráveis): também feitas de plástico, as cestas podem ser uma opção viável para transportar produtos mais sensíveis. Além de serem fáceis de guardar, as cestas de plástico dobráveis também ganham em durabilidade e reutilização.
EM CASA
As pessoas acostumadas a reutilizar as sacolas de supermercado terão que fazer uma substituição. Forrar o lixo do banheiro e da cozinha, embalar alimentos e refeições agora vão ter de ser feitos de outras maneiras.
Sacos feitos de jornal: uma espécie de origami (dobradura) feito de jornal, que forma um saquinho que pode ser usado para guardar o lixo do banheiro. Quando estiver cheio, o saquinho pode ser descartado em um saco de lixo reciclado.
Sacos de papel: comidas e recipientes pequenos podem ser embrulhados, substituindo outro uso que era atribuído às sacolas plásticas.
NA RUA
Guarda-chuvas, livros ou até mesmo roupas são embaladas em sacolas plásticas, muitas vezes, de maneira desnecessária. Use a sua própria sacola reutilizável ou siga algumas dicas abaixo:
Embalagens próprias de guarda-chuva: em vez de utilizar sacolas plásticas, use a capa especial para guarda-chuva, feita de material impermeável, ela evita o uso de sacolas e não deixa coisas molharem.
Coletor de dejetos de animais: coletores específicos, feito de materiais reciclados e 100% biodegradáveis já existem para substituir as sacolinhas plásticas.
Sacolas sustentáveis: muitas lojas de departamentos e de vestuário utilizam sacolas de papel reciclado, dê preferência a esse tipo de sacola
Referências:

 Eglé Novaes Teixeira, da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Campinas (Unicamp), especialista em resíduos sólidos, Gisele Barbin, diretora comercial da Extrusa-Pack, fabricante de plásticos, Marco Aurélio de Paoli, Instituto de Química da Unicamp, Sandro Donnini Mancini, professor de engenharia ambiental da Unesp (Universidade Estadual Paulista)