Marcadores

Tranduza (Translate)

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

LIXO: Por que me Preocupar?


DE ONDE VEM... PARA ONDE VAI... 

O lixo é o resíduo produzido pelos seres humanos no desenvolvimento de suas atividades, que vão desde sua alimentação até a produção industrial, assim como nos hospitais, nas escolas, nos bancos, etc.  Existem diversas formas de classificá-lo, pode ser por sua natureza física (seco ou molhado), sua composição química (matéria orgânica ou inorgânica) ou pelos riscos potenciais ao meio ambiente (perigosos, não-inertes e inertes). Pode também ser classificado de acordo com a sua origem, ou seja, onde ele é produzido :

1. Lixo doméstico ou domiciliar: É o resíduo que geramos em casa e nas escolas. São restos de alimentos, frascos de plásticos, potes de vidros, embalagens de papéis e papelões, etc.

2. Lixo industrial:
 São os resíduos de produção em escala industrial. Varia de acordo com o ramo de atividade da empresa  (metalurgia, química, automotiva, papel e celulose e assim por diante).
Óleos, graxas, lodos, serragem, borra de tinta, são alguns exmplos. Nesta categoria, inclui-se a grande maioria do lixo considerado tóxico.

3. Lixo de serviços de saúde:
 São os resíduos gerados nos hospitais, postos médicos e dentários, farmácias, clínicas veterinárias. É composto por resíduos infectantes ou potencialmente infectantes como seringas, luvas e agulhas descartáveis, curativos. Há também os resíduos assépticos (não infectantes) que são os papéis, restos de preparo de alimentos, embalagens de produtos de limpeza, etc.

4. Lixo comercial: É o lixo gerado nas lojas, restaurantes, bares e escritórios. Esses lixos apresentam muito papel, embalagens diversas e resíduos de higiene pessoal tais como papel higiênico e papel toalha.

5. Lixo público:
 Originado nos serviços de limpeza urbana tais como varrições de ruas e avenidas, limpeza de praias, córregos e terrenos, restos de podas de árvores.

6. Lixo agrícola: São assim considerados os resíduos das atividades agrícolas e da pecuária. São embalagens de defensivos agrícolas e fertilizantes, restos de rações e colheitas. As embalagens de agroquímicos, que geralmente são altamente tóxicos, devem ter sua disposição final em depósitos apropriados a fim de não causarem impactos ambientais, tais como a poluição do solo e do lençol freático.

7. Entulho: Restos da construção civil, reformas de casas, demolições, solos de escavações diversas. Geralmente é composto de materiais inertes mas pode conter resíduos perigosos como restos de tintas e solventes.
A prefeitura é responsável pela administração e coleta dos resíduos  Domiciliar, Público e  Comercial (neste caso apenas em quantidades pequenas de até 50 kg). Já para as outras categorias (Serviços de Saúde, Industrial, Agrícola e Entulho), a responsabilidade é do produtor das embalagens ou do lixo, como por exemplo, os hospitais, as construtoras e as empresas de embalagens.

LIXO??? ARGH !!!! 

Por que me preocupar?


O lixeiro recolhe e tudo bem! Afinal, lixo é lixo! Infelizmente, muitas pessoas ainda pensam assim. Provavelmente porque não sabem os problemas que o lixo pode causar se não for devidamente cuidado após sua coleta. No entanto, o mais grave é quando o lixo é recolhido e depositado de forma inadequada, podendo causar sérios problemas ao meio ambiente e prejudicar a população.
O "lixão", que é o local onde o lixo é depositado a céu aberto, sem nenhum tratamento, pode trazer muitos problemas :
"Atrai vetores e transmissores de doenças, como: ratos, baratas, moscas, mosquitos, etc;
"Provoca deslizamentos de terras;
"Atrai catadores, que podem contrair doenças tornando-se transmissores das mesmas;
"Provoca poluição visual, do solo e do ar;
"Provoca poluição dos lençóis subterrâneos através do "chorume" (líquido resultante da decomposição dos resíduos).

Mas então, como dispor o lixo de forma adequada? 


O lixo deve ser coletado regularmente e levado para um local onde ele causará o menor impacto possível ao ambiente e à saúde das pessoas.
Este local é o ATERRO SANITÁRIO, onde os resíduos são espalhados, compactados com um trator de esteira e cobertos com terra em camadas sucessivas, evitando-se dessa forma, a proliferação de animais e permitindo o controle da poluição ambiental da área através da captação e tratamento do chorume e dos gases resultantes da decomposição.
Uma triste notícia é que nos municípios brasileiros APENAS 10% dos resíduos coletados são dispostos em aterros sanitários e 76% são depositados em lixões. Os resíduos gerados por nossas atividades podem seguir outros caminhos além dos lixões ou aterros sanitários:
 Aterro controlado: esse método utiliza alguns princípios de engenharia para confinar os resíduos sólidos, cobrindo-os com uma camada de material inerte na conclusão de cada jornada de trabalho. Esta forma de disposição produz poluição localizada. Geralmente não dispõe de impermeabilização de base (comprometendo a qualidade das águas subterrâneas), nem de sistema de tratamento do biogás gerado. Este método é preferível ao lixão, mas devido aos problemas ambientais que causa e seus custos operacionais, é de qualidade bastante inferior ao aterro sanitário.
Incineração: Processo de queima dos resíduos sob altas temperaturas (entre 850 C e 1200 C) em incineradores com a finalidade de destruir ou remover a fração orgânica presente no resíduo, reduzindo seu volume em até 90%. Depois do processo terminado, as cinzas são depositadas nos aterros. É o processo utilizado para o destino final de resíduos dos serviços de saúde. Além de diminuir o volume nos aterros e esterilizar os resíduos potencialmente infectantes ou tóxicos, outra vantagem desse método é a possibilidade de recuperação da energia gerada. Mas a incineração dos resíduos tem também suas desvantagens. Durante o processo de queima de alguns materiais como pilhas e plásticos há a liberação de compostos tóxicos e ácidos prejudiciais ao ambiente e à saúde, devendo ser rigidamente controlada a emissão destes.

Usinas de Compostagem: 


Nestas usinas, os resíduos são separados em três parcelas: materiais orgânicos;
materiais recicláveis; e a parte não aproveitável do lixo, denominada de "rejeito" (pedras, couros, borrachas e plásticos sujos).
A parte orgânica dos resíduos é triturada, aerada, peneirada e submetida ao processo de compostagem (processo biológico de decomposição da matéria orgânica). Os materiais recicláveis são comercializados e o rejeito é transportado para os aterros sanitários. 

REDUZIR, REUTILIZAR, RECICLAR 

Eles representam as atitudes que podemos ter para ajudar a diminuir a quantidade de lixo que não precisaria ser gerada.
Em primeiro lugar, devemos pensar em reduzir o consumo de materiais desnecessários, como por exemplo, reduzir a utilização de materiais descartáveis e evitar comprar produtos que tenham embalagens duplas.
Em segundo lugar, devemos pensar em reutilizar o máximo de coisas que pudermos, como por exemplo, reutilizar um vidro de maionese para guardar parafusos ou algodão, utilizar sempre os dois lados do papel e produzir artesanatos com materiais recicláveis. E, em terceiro lugar, devemos reciclar os materiais.
Reciclar o lixo significa torná-lo usável novamente, ou seja, fazer novos materiais a partir dos que já foram utilizados. Por exemplo: fazer novas latinhas de alumínio das já utilizadas. Mas não é qualquer material que pode ser considerado reciclável. Veja abaixo, os materiais que podem ser reciclados e alguns dos benefícios que a reciclagem de cada um traz ao meio ambiente :
Você pode começar a separar os tipos de lixo (papel, metal, vidro e plástico) em sua casa ou na escola. Esse material pode ser levado aos Postos de Entrega Voluntária - PEV's - espalhados pela cidade, ou pode ser doado para sucateiros ou entidades que promovem a reciclagem. Mas fique atento para manter os recipientes onde irá armazenar esse material bem fechado e, quando possível, lave-os para evitar que apareçam "visitantes indesejados" como moscas ou baratas. A matéria orgânica também pode ser reaproveitada para fazer adubo. Esse processo chama-se compostagem e resulta da ação dos fungos e bactérias que decompõem a matéria orgânica, transformando-a em adubo que pode ser utilizado em vasos, jardins, hortas e na agricultura em geral. Quando adubamos a terra, estamos fornecendo nutrientes às plantas, que crescerão mais rápido e mais fortes.
A compostagem também é uma forma de diminuir a quantidade de lixo que vai para o aterro sanitário.

Outras dicas para reduzir a quantidade de lixo que produzimos: de fraldas e absorventes ecologicamente corretos aqui e de tapetes higiênicos ecológicos aqui.

O ISOPOR É UM TIPO DE PLÁSTICO (ESPUMA DE POLIESTIRENO) QUE NÃO SE DEGRADA NATURALMENTE. APESAR DE SER POSSÍVEL SUA RECICLAGEM, NO BRASIL ENCONTRAMOS MUITAS DIFICULDADES EM ACHAR QUEM ACEITE TAL MATERIAL. UMA ATITUDE AMBIENTALMENTE CORRETA É EVITAR AO MÁXIMO SUA UTILIZAÇÃO. UM EXEMPLO SIMPLES É DEIXAR DE COMPRAR FRUTAS, VERDURAS E LEGUMES EM BANDEJAS DANDO PREFERÊNCIA AOS PRODUTOS VENDIDOS A GRANEL.

O tempo de decomposição depende das condições ambientais de onde esse material está depositado (se há ou não a presença de oxigênio, teor de umidade, e da  temperatura ). 

Onde descartar as pilhas? 

Muitas pessoas têm esta dúvida. E não é para menos: há muitas informações e comentários circulando por aí sem algum fundamento verdadeiro.
O CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) dispõe várias resoluções, as quais têm força de lei, e duas delas - as de número 257/99 e 263/99 falam sobre pilhas e baterias.
Ao contrário de comentários que circulam por aí, os fabricantes não são obrigados legalmente a recolherem as pilhas que possuam os níveis de metais pesados (cádmio, mercúrio e chumbo) abaixo das quantidades especificadas nestas resoluções. E a grande maioria das pilhas atualmente comercializadas já está dentro desses limites de metais pesados. Portanto, se você mandar pilhas para o fabricante, ele poderá jogá-las fora junto com o lixo comum, e você, além de gastar com custos de transporte e envio, não obrigará por este simples ato que ele recolha este tipo de resíduo. Entretanto, enviar certa quantidade de pilhas para os fabricantes e/ou com alguma regularidade, mostrará a eles que nós, consumidores, queremos atitudes mais ambientalmente responsáveis por parte da indústria. Mas cuidado: acumular pilhas em casa e em lugares inadequados, pode causar algum grau de contaminação ambiental e para a saúde. Essas resoluções do CONAMA, apesar de parecerem um avanço no assunto, indiretamente promovem um maior consumo de pilhas. As pilhas, uma vez com menor quantidade dessas substâncias, que são responsáveis pela transmissão da corrente elétrica, duram menos tempo. E nós somos obrigados a comprar mais pilhas.

Então, o que fazer? 

1. Lembra do primeiro R - Reduzir? Pois é... Reduzir o consumo de pilhas usando fontes de energia recarregáveis;
2. Preferir o consumo de pilhas alcalinas - elas duram mais que as outras comuns;
3. Jogar suas pilhas juntamente com o lixo comum da sua casa, sem acumulá-las. No município de São Paulo, os resíduos sólidos urbanos domiciliares vão para o aterro sanitário (forma de destinação final com controle da geração de chorume e de gases). Pelo menos, não vai agredir tanto o meio ambiente. Pior seria se as pilhas fossem jogadas nos rios e em lixões!
4. Se quiser enviá-las para os fabricantes como sinal de protesto ou qualquer coisa do tipo, tome cuidado ao acondicioná-las. As pilhas podem se romper e os metais pesados podem ser liberados e, quanto maior a quantidade de pilhas, maior a concentração de metais pesados e maior o risco de contaminação;
5. Acompanhe as atividades dos vereadores, deputados e senadores, além do trabalho do prefeito (e vice) e governador (e vice), assim como do presidente (e vice). São eles os nossos representantes e têm obrigação de fazerem leis e fazerem cumpri-las las da maneira mais responsável possível;
6. Seja um consumidor consciente! Conselho Nacional do Meio Ambiente

Conama Resolução Nº 257, de 30 de junho de 1999.


É de suma importância adotar corretamente as cores e símbolos respectivos para cada material, pois seguem o padrão internacional, assim qualquer pessoa poderá realizar a coleta seletiva em qualquer parte do mundo. No Brasil a Resolução que regulamenta o seu uso é o CONAMA 275.


O papel foi inventado no ano 105 a.C. pelo Chinês T'sai Lun a partir de fibras vegetais diversas. O vegetal era deixado submerso em água e depois batido para ter suas fibras soltas e dispersas na água, podendo assim, serem usadas na fabricação do papel. Apesar de muita tecnologia ter sido incorporada ao processo de obtenção das fibras celulósicas, o processo de fabricação do papel continua sendo o mesmo, bem como sua matéria-prima básica, a fibra celulósica. Atualmente a matéria-prima vegetal mais utilizada para a fabricação de papel é a madeira obtida em áreas de reflorestamento (na sua maioria, eucalipto e pinus). Estas matérias-primas são hoje processadas química ou mecanicamente, ou por uma combinação dos dois métodos, gerando o que denominamos "pasta celulósica". A pasta celulósica também pode ser obtida através da reciclagem do papel.

O CICLO DA RECICLAGEM

1. O papel usado é separado do lixo e vendido a sucateiros que o separa de acordo com o seu tipo;
2. Remove-se os objetos como clips, grampos e plásticos e o papel é arrumado em grandes pacotes chamados "fardos" que são enviados para as indústrias papeleiras;
3. Os fardos são cortados em tiras e carregados por uma esteira até um enorme tanque de água quente chamado "hidropulper", que corta e agita o papel até ele se transformar numa pasta de celulose;
4. A água é retirada da polpa por drenagem, eliminando-se também por esse processo impurezas como fibras ou arames;
5. Produtos químicos e corantes podem ser adicionados à polpa antes dela ser processada na máquina da fazer papel. Esses aditivos servem para dar a cor final ao papel ou para torná-lo lustroso, mais forte ou mais branco;
6. A polpa preparada é jogada sobre uma tela de arame que funciona como peneira. A água passa através das malhas deixando somente as fibras agregadas que se transformarão no papel;
7. A água deixada nas fibras é prensada e o papel é secado por meio de muitos rolos e pesados cilindros aquecidos a vapor;
8. A superfície do papel é alisada através de rolos de ferro;
9. O papel é enrolado em bobinas e está pronto para ser utilizado novamente.

Benefícios da reciclagem:

Economia de recursos naturais como matéria-prima (madeira), energia e água:
1 tonelada de papel reciclado evita o corte de 20 árvores; 

 A fabricação de 1 tonelada de papel reciclado usa apenas 66% da energia necessária à fabricação da mesma quantidade de papel virgem (5 mil kw);
Com a utilização de aparas na fabricação de papel, reduz-se de 10 a 50 vezes a quantidade de água usada no processo com celulose virgem.

Papéis não-recicláveis:

  • papel vegetal;
  • papéis impregnados com resinas sintéticas, betume, etc.;
  • papel carbono;
  • papel sanitário usado (higiênicos, guardanapos, lenços);
  • papel e cartão revestidos com substâncias impermeáveis;
  • papel sujo e engordurado.
São materiais fabricados a partir de resinas derivadas do petróleo, um recurso não-renovável, isso significa que não podemos mais fazer petróleo para substituir aquele que já usamos. Por sua natureza química caracterizam-se por apresentar grande resistência à biodegradação.
Quase 50 tipos de plásticos diferentes são usados para fazer coisas que utilizamos no dia a dia, como telefones, encanamentos e embalagens.
Mas 90% do consumo é representado por 6 tipos : PET, PVC, PP, PEAD, PEBD e PS.

Devido à dificuldade de se diferenciar um tipo de plástico de outro, introduziu-se um sistema de codificação na embalagem do produto identificando a categoria em que se enquadra. No link a seguir há uma descrição dos seus tipos e quais devem ser evitados, devido a presença de substâncias tóxicas como o Bisfenol A ou BPA e outras.
A presença de plásticos nos aterros sanitários impermeabiliza o solo dificultando o processo de decomposição da matéria orgânica.
Apesar de representarem cerca de 4 a 7% em massa, pois são muito leves, ocupam de 15 a 20% do volume do lixo.
Para se ter uma ideia, um caminhão com capacidade para transportar 12 toneladas de lixo comum, transportará apenas 6 a 7 toneladas de plástico compactado, ou 2 toneladas sem compactação!
O Brasil consome 3,9 milhões de toneladas de plástico por ano, deste total 17,5% são reciclados em média, o que equivale a cerca de 200 mil t/mês.

CICLO DA RECICLAGEM 

A reciclagem do plástico pode ser feita por dois processos distintos: com ou sem a separação das resinas. O processo sem a separação por tipo de resinas exige altos investimentos em equipamentos especiais atualmente fabricados somente no exterior. Devido à este quadro, somente algumas empresas brasileiras utilizam esse processo obtendo então, a "madeira plástica", usada na fabricação de bancos de jardim, mourão de cerca, tábuas e sarrafos, etc. O processo com a separação de resinas é mostrado a seguir:
1. Os plásticos separados são enfardados e enviados às indústrias recicladoras;
2. As diferentes usinas recicladoras utilizam métodos diversos para separar os plásticos que ainda possam estar misturados, geralmente pela diferenciação de densidade (alguns plásticos flutuam na água e outros submergem);
3. Separados, os plásticos vão para esteiras onde serão triturados formando flocos do tamanho de um grão de milho;
4. Os flocos são lavados para remover a sujeira e depois secados por meio de secadores industriais;
5. Depois de secos, os flocos podem ser vendidos à indústrias produtoras de artefatos plásticos ou podem ser extrusados na própria usina, tomando assim novas formas para serem consumidos.

Benefícios da reciclagem:

  • Economia de energia e petróleo;
  • Aceleração da decomposição da matéria orgânica nos aterros sanitários pois o plástico impermeabiliza as camadas de material biologicamente degradável, prejudicando a circulação de gases e líquidos;
  • Redução do volume de lixo depositados em aterros aumentando sua vida útil;
  • 1 tonelada de plástico reciclado evita a extração de 1000 litros de petróleo.
Plásticos recicláveis: 

  • Baldes, garrafas de álcool, frascos de detergentes;
  • Copos de água mineral e descartáveis (café, refrigerante, etc.);
  • Garrafas de água e refrigerantes; - Isopor, sacos de lixo , sacos de leite;
  • Lonas agrícolas, potes de margarina.
O vidro é o resíduo sólido reciclável mais antigo existente. Diz a lenda que ele foi descoberto ocasionalmente por navegadores fenícios quando estes fizeram uma fogueira na praia: com o calor, a areia, o salitre e o calcário reagiram, formando o vidro. Industrialmente é obtido pela fusão de compostos inorgânicos (areia, barrilha, calcário e feldspato) a altas temperaturas e resfriamento da massa resultante. O Brasil produz em média 890 mil toneladas de embalagens de vidro por ano, usando cerca de um quarto de matéria-prima reciclada em forma de cacos. Além de voltar à produção de embalagens, estes cacos podem ser aplicados na composição de asfalto e pavimentação de estradas, construção de sistemas de drenagem contra enchentes, produção de espuma e fibra de vidro, bijuterias e tintas reflexivas. 44% das embalagens de vidro são recicladas no Brasil, somando 390 mil t/ano.

CICLO DA RECICLAGEM 

1. O vidro é separado por cores, sendo o incolor, o de melhor qualidade;
2. O material é lavado em tanque com água que depois é tratada e recuperada;
3. O material passa por uma esteira destinada à catação de impurezas como restos de metais, plásticos ou vidros indesejáveis que não tenham sido retidos;
4. Um triturador transforma as embalagens em cacos de tamanho homogêneo que passam por uma peneira vibratória;
5. O material passa por um segundo eletroímã através de uma esteira a fim de retirar metais ainda existentes;
6. O vidro é armazenado para abastecimento da vidraria que utiliza o material na composição de novas embalagens;
7. Nas indústrias vidreiras os cacos são pesados e misturados com areia, pedra calcária e barilha;
8. A mistura é jogada dentro de um forno incandescente até ser fundida e transformada em "vidro líquido" que é despejado nas máquinas moldadoras;
9. Enquanto estão quentes, as embalagens são transferidas através de esteiras para uma câmara onde recebem um jato de ar quente para torná-las mais resistentes;
10. Depois de resfriadas e examinadas para ver se não houve a formação de bolhas de ar ou defeitos, estão prontas para serem novamente utilizadas.

Benefícios da reciclagem:

  • O vidro é 100% reaproveitável, não ocorrendo perda de material durante o processo de fusão, ou seja, com 1 Kg de vidro velho, se faz 1 Kg de vidro novo;
  • Para cada tonelada de vidro reciclado, poupamos mais de uma tonelada de recursos (603 kg de areia, 196 kg de carbonato de sódio, 196 kg de calcário e 68 kg de feldspato);
  • A reciclagem do vidro poupa de 25 a 32% da energia usada na produção do vidro;
  • Diminuição do volume de lixo depositado em aterros.

Vidros recicláveis :
  • Garrafas descartáveis ou retornáveis de refrigerantes, cervejas, bebidas alcoólicas, sucos e águas minerais;
  • Frascos e potes para produtos alimentícios, cosméticos e medicamentos (estes, em caso de serem oriundos de lixo de serviços de saúde, devem ser coletados separadamente dos resíduos infectantes);

Vidros não-recicláveis:

  • Vidros especiais como lâmpadas e tubos de televisão;
  • Ampolas de medicamentos; 
  • Vidros planos (janelas e box de banheiros) e espelhos;
  • Vidros domésticos (tigelas e vidros especiais).
São materiais obtidos a partir de minérios encontrados na natureza, e que passam por diversos processos até serem transformados em metal.
São caracterizados por elevada durabilidade, resistência mecânica e facilidade de conformação. Quanto à sua composição, os metais são classificados em ferrosos (compostos basicamente de ferro e aço) e não-ferrosos (entre estes destacam-se o alumínio, o cobre, o chumbo, o níquel e o zinco). Existem dois processos de fabricação de metais: o primário e o secundário. No processo primário, faz-se a extração do minério e depois sua redução ao estado metálico (feito a altas temperaturas com elevado consumo de energia). No processo secundário, o metal é obtido basicamente da fusão do metal já usado, denominado sucata. Neste processo, o consumo de energia é bem menor.

CICLO DA RECICLAGEM

1. As latas são separadas por tipos, enfardadas e enviadas para as usinas de fundição;
2. Nas usinas, são submetidas à fornos de altas temperaturas (aproximadamente 660º C), derretidas e transformadas em blocos (lingotes de alumínio ou tarugos de aço);
3. Os blocos são repassados aos fabricantes de vários setores industriais para novamente tomarem forma e serem utilizados.


Benefícios da reciclagem: 

Redução da energia gasta pelo processo primário na fase de transformação do minério para metal (Exemplo: a energia utilizada na reciclagem de latas de alumínio corresponde a apenas 5% da energia gasta durante a produção do alumínio a partir do minério. Isto significa que cada latinha reciclada economiza energia elétrica equivalente ao consumo de um aparelho de TV durante 3 horas!) ;
1 tonelada de alumínio reciclado evita a extração de 5 toneladas de minério (o alumínio provém do beneficiamento da bauxita);
A economia de energia proporcionada pela reciclagem de uma tonelada de metal equivale ao consume de cerca de 6.700 lâmpadas de 60 W.
O material pode ser reciclado infinitas vezes sem perder suas propriedades;
Redução do volume de materiais nos aterros prolongando sua vida útil. Metais recicláveis:
Folhas de flandres (aço revestido com estanho): latas para conserva de alimentos;
Aço: equipamentos de máquinas, motores e veículos, latas de tintas;
Alumínio: latas de bebidas, utensílios domésticos, pratinhos e bandejas, etc.
Para que o processo de reciclagem tenha melhores resultados, e o produto resultante possa ser utilizado para fins mais nobres, a sucata deve estar livre de contaminantes como matéria orgânica ou terra, por exemplo. O metal é o material mais reciclado no Brasil, no ano de 202, 87% da produção nacional (9 bilhões de latas, que equivale a 121 mil toneladas), foram recicladas.

Por que descontaminar as LÂMPADAS FLUORESCENTES?

As lâmpadas fluorescentes contêm o MERCÚRIO METÁLICO (usado em restaurações dentárias de amálgama, a prateada), substância tóxica nociva ao ser humano e ao meio ambiente. Ainda que o impacto sobre o meio ambiente causado por uma única lâmpada seja desprezível, o somatório das lâmpadas descartadas anualmente (cerca de 60 milhões só no Brasil) terá efeito sensível sobre os locais onde são dispostas. Enquanto intacta a lâmpada não oferece risco. Entretanto ao ser rompida liberará vapor de mercúrio que será aspirado por quem a manuseia. A contaminação do organismo se dá principalmente através dos pulmões. Quando se rompe uma lâmpada fluorescente o mercúrio existente em seu interior se libera sob a forma de vapor, por um período de tempo variável em função da temperatura e que pode se estender por várias semanas. Se forem lançadas diretamente em aterros, as lâmpadas contaminam o solo e, mais tarde, os cursos d'água, chegando à cadeia alimentar.
A regulamentação dos teores admissíveis de mercúrio nos resíduos sólidos está definida na norma brasileira NBR 10004 da ABNT que, em seu "Anexo A" classifica as "lâmpadas com vapor de mercúrio após o uso como “resíduo perigoso”.
O termo reciclagem de lâmpadas refere-se à recuperação de alguns de seus materiais constituintes. Um processo típico de reciclagem inclui desde um competente serviço de informação e esclarecimentos junto aos geradores de resíduos, explicitando como estes devem ser transportados para que não ocorra a quebra dos bulbos durante o seu transporte, até a garantia final de que o mercúrio seja removido dos componentes recicláveis e que os vapores de mercúrio serão contidos durante o processo de reciclagem.

Processo:


Ao chegarem na empresa recicladora as lâmpadas são desembaladas,  contadas e armazenadas em um local equipado com sistema de captação para possíveis fugas de vapores resultante de quebras acidentais. O processo de descontaminação inicia-se com a quebra das lâmpadas numa câmara com sistema de exaustão e captura/separação do mercúrio metálico emitido. Todos os componentes passam, então, por processo de destilação à vácuo, garantido a total remoção do mercúrio. O vidro, depois de totalmente descontaminado, pode ser utilizado na fabricação de novas lâmpadas ou na produção de esmalte para verificação de lajotas cerâmicas; o alumínio é refundido como metal secundário; o mercúrio recuperado é reutilizado por fabricantes de lâmpadas e outras indústrias. Esta tecnologia utilizada não gera efluentes líquidos, emissões de gases e resíduos sólidos contaminados, que poderiam requerer tratamento posterior.


Existem diversas tecnologias disponíveis para a reciclagem das embalagens da Tetra Pak. A reciclagem das fibras e do plástico/alumínio que compõem a embalagem começa nas fábricas de papel, em um equipamento chamado "hidrapulper", semelhante a um liquidificador gigante. Durante a agitação do material com água e sem produtos químicos, as fibras são hidratadas, separando-se das camadas de plástico/alumínio. Em seguida, essas fibras são lavadas e purificadas e podem ser usadas para a produção de papel utilizado na confecção de caixas de papelão, tubetes ou na produção de material gráfico, como os folhetos distribuídos pela Tetra Pak. O material composto de plástico/alumínio é destinado para fábricas de processamento de plásticos, onde é reciclado por meio de processos de secagem, trituração, extrusão e injeção. Ao final, esse material é usado para produzir peças plásticas como cabos de pá, vassouras, coletores e outros. Outro processo de reciclagem permite que o plástico com alumínio seja triturado e prensado a quente, transformando-se em uma chapa semelhante ao compensado de madeira que pode ser usada na fabricação de divisórias, móveis, pequenas peças decorativas e telhas. Esses materiais têm grande aplicação na indústria de construção civil.

Você sabia que quase 60% do que nós jogamos fora é matéria orgânica?

A matéria orgânica contém sais minerais, carboidratos, fibras, gorduras, água e outros elementos. Eles se decompõem através da ação dos microrganismos (fungos e bactérias principalmente). O resultado dessa atividade é a transformação dos elementos da matéria orgânica em formas fáceis de serem absorvidas pelos vegetais. Aí vêm os animais que se alimentam dos vegetais e animais que se alimentam de outros animais. Todos esses seres vivos fazem parte da tão famosa cadeia alimentar. E todos eliminam resíduos orgânicos (fezes, urina), e também decompostos quando morrem. Isso é um ciclo. A compostagem é uma forma que acelera o processo natural de decomposição de matéria orgânica. Com isso, produz-se um produto (o composto) altamente rico em nutrientes, o qual pode ser misturado no solo para deixar as plantas mais saudáveis, como um adubo natural. Para que ocorra a decomposição, são necessárias algumas condições ambientais: solo, umidade e temperatura favoráveis e também a presença de microrganismos. Quando a matéria orgânica começa a ser decomposta, geram-se gases e um líquido escuro, poluente, chamado de chorume. Dependendo da quantidade da matéria orgânica, a produção desse chorume e dos gases não traz problemas, porque são diluídos e reintegrados no ambiente facilmente. Mas pense você que diariamente cada indivíduo produz quase 800 gramas de matéria orgânica. É muita coisa, não?! E para onde tudo isso é levado?
Bem, na melhor das hipóteses, para o aterro sanitário, mas na maior parte dos municípios brasileiros, vai para o lixão.
Nos aterros sanitários, há o tratamento dos gases e do chorume, mas como a quantidade de matéria orgânica é muita e como ela está misturada com outros componentes não biodegradáveis (plásticos, metais, pilhas, vidros, etc), os microrganismos que são responsáveis pela decomposição não conseguem agir. Não há as condições ambientais necessárias para que eles sobrevivam no aterro sanitário. Assim, um papel - que é biodegradável - não se decompõe, nem a casca do ovo, a semente da melancia, os talos do agrião... Aí há dois aspectos negativos: não há a transformação e liberação dos nutrientes da matéria orgânica para o solo e também o aterro sanitário vai ficando saturado, como é o que está acontecendo em São Paulo.

Para minimizar esse quadro, devemos desperdiçar menos:
1. tomar cuidado na compra das frutas, verduras, legumes, colocando o que pesa mais embaixo do que pesa menos;
2. reaproveitar talos, sementes, cascas (de alimentos orgânicos) para fazer sucos, suflês, patês, etc.;
3. colocar no prato somente o necessário para se alimentar;
4. não comprar se não for consumir em tempo hábil: frutas, verduras, legumes, queijos, entre outros, têm prazo de validade pequeno;
5. compostar, mesmo em apartamentos, existem formas de fazer a compostagem.
A compostagem nos traz diversos benefícios: " Contribuímos com o trabalho natural da Terra, uma vez que a decomposição de matéria orgânica é essencial para a vida do planeta e sua ecologia;
" Reduzimos bastante o espaço ocupado nos aterros (lembre-se que 60% do nosso "lixo" é matéria orgânica);
" Enriquecemos naturalmente os solos, sem precisar usar agrotóxicos químicos (fertilizantes, por exemplo);
" Promovemos uma melhoria na saúde das plantas, já que o processo é natural;
" Cuidamos melhor da nossa saúde, pois estamos nos alimentando de produtos saudáveis;
" Reduz a necessidade do uso de água na produção de alimentos;
" Atrai animais importantes para a ecologia das plantas (minhocas, tatus-bolas, etc.);
" Diminui a poluição; " Reduz custos com transporte e destinação final dos resíduos;

O que compostar: 


Cascas de legumes, de verduras, de frutas, cereais, sementes, casca de ovo, pão embolorado; aparas de lápis apontado, saquinhos de chá, guardanapo rasgado, sobras de comida, frutas, legumes, verduras podres, grama, podas de jardim, galhos, esterco, serragem, pó de café.

Dica: 
quanto menor o material, mais fácil ele será compostado.

Como compostar? 
Vamos colocar aqui um roteiro com as etapas básicas para compostar:
I. Para casas, sítios, escolas, condomínios A Pilhas Abertas (Leiras) O melhor jeito para se compostar é construindo pilhas abertas de resíduos chamadas leiras. Mas para isso você precisa de espaço.
Na primeira camada (até 20 cm aproximadamente), põe-se o material matéria orgânica não muito molhada, tal como: folhas, galhos e serragem, aparas de lápis apontado.
Na segunda camada (até 20 cm), põe-se o material orgânico mais molhado: restos de comida (cascas de verduras e legumes, frutas podres, sobras de comida deixadas no prato). Pode-se juntar esterco (de boi, cavalo, galinha - menos de cachorro e gato, porque pode conter microrganismos vetores de doenças). A leira não pode ultrapassar 1,5 m de altura e 2,0 m de largura, senão não há aeração dentro dela. Quando o material começa a ser decomposto, há liberação de calor. E esse calor é fundamental para a ação dos microrganismos. Se a leira for muito pequena, não se produz calor suficientemente; se for muito grande (acima de 1,5 m), não há entrada de ar. O ideal é que essa leira seja revirada com a ajuda de um forcado.
No primeiro mês de compostagem, indica-se fazer pelo menos três revolvimentos (aos 5, 15 e 30 dias). Esse é o procedimento básico. Fácil, não é?!
Até quando você pode colocar matéria orgânica para compostar? Até juntar essa medida acima indicada. Depois de atingir esse tamanho, pode-se começar a fazer outra leira. Pela decomposição do material, a leira terá o seu volume diminuído. Quando a compostagem é feita de forma adequada, não produz mau cheiro nem atrai moscas, baratas. Então, odor desagradável e presença de moscas indicam que algo não vai bem. Esse "algo não vai bem" pode ser: " muito resíduo " temperatura muito alta ou muito baixa " muito úmido ou muito seco " muito ácido ou muito básico " leira muito alta ou muito larga .

DICAS :
" Indica-se não deixar a leira completamente exposta ao sol nem a chuva, para não ficar ressecada nem encharcada.
" O lugar escolhido para a leira, deve possuir o solo com boa drenagem e ser plano, para não acumular água. Pode-se até colocar alguns cascalhos antes da primeira camada.
" Não indica-se montar a leira em local cimentado. É importante fazê-la no solo, pois depois de um tempo de compostagem, animais importantes para a qualidade do composto poderão visitar a leira, como minhocas, tatus-bolas, entre outros.
" O esterco de galinha é mais concentrado que o dos outros animais, coloque-o em menos quantidade;
" Os materiais a serem compostados devem ser bem espalhados para a leira ficar mais ou menos uniforme.
" Se você notar que a leira está ficando ressecada, coloque mais material molhado ou regue com água; se estiver muito molhada, adicione mais material seco.
" O composto depois de pronto não deverá ficar exposto à ação do tempo. Prazo: Seguindo esses passos e respeitando os cuidados, o composto estará pronto para uso no prazo de 60 a 90 dias. Resultado: O composto tem aspecto agradável, cheiro de terra e é um pouco úmido.

Onde utilizar? 


Misture com o solo das plantas ornamentais, medicinais, dos temperos e do gênero alimentício em geral.
B. Uso de composteiras.
Esse método segue praticamente as mesmas etapas, dicas e cuidados do que foi descrito acima para as leiras.
A composteira deve ter 1 m³, ou seja, 1 m de comprimento X 1 m de largura X 1 m de altura. Indica-se fazer a composteira com madeira ou aramado, para não dificultar a entrada de ar.
Pode-se também usar baldes ou tambores de plástico ou outros materiais, mas a atenção deve ser redobrada. Pode-se construir duas ou três composteiras, para facilitar o revolvimento das leiras, e consequentemente, a aeração. Neste caso, passa-se a leira de uma composteira para outra.
Note que o volume da leira será reduzido em até um terço do volume original. 

Como acontece a reciclagem do PET


O PET pode ser reciclado de três maneiras diferentes:
1 - Reciclagem química. Utilizada também para outros plásticos, separa os componentes do PET, fornecendo matéria-prima para solventes e resinas, entre outros produtos.
2 - Reciclagem energética. O calor gerado com a queima do produto pode ser aproveitado na geração de energia elétrica (usinas termelétricas), alimentação de caldeiras e altos-fornos. O PET tem alto poder calorífico e não exala substâncias tóxicas quando queimado. Outros materiais combustíveis também podem ser utilizados.
3 - Reciclagem mecânica. Praticamente todo o PET reciclado no Brasil passa pelo processo mecânico, que pode ser dividido em:

RECUPERAÇÃO: Nesta fase, as embalagens que seriam atiradas no lixo comum ganham o status de matéria-prima, o que de fato, são.

  • As embalagens recuperadas serão separadas por cor e prensadas.
  • A separação por cor é necessária para que os produtos que resultarão do processo tenham uniformidade de cor, facilitando assim, sua aplicação no mercado.
  • A prensagem, por outro lado, é importante para que o transporte das embalagens seja viabilizado. Como já sabemos, o PET é muito leve.

REVALORIZAÇÃO: As garrafas são moídas, ganhando valor no mercado.
O produto que resulta desta fase é o floco da garrafa. Pode ser produzido de maneiras diferentes e, os flocos mais refinados, podem ser utilizados diretamente como matéria-prima para a fabricação dos diversos produtos que o PET reciclado dá origem na etapa de transformação. No entanto, há possibilidade de valorizar ainda mais o produto, produzindo os grãos de PET reciclado. Desta forma o produto fica muito mais condensado, otimizando o transporte e o desempenho na transformação.

TRANSFORMAÇÃO: Fase em que os flocos, ou o granulado, será transformado num novo produto, fechando o ciclo. Os transformadores utilizam PET reciclado para fabricação de diversos produtos, inclusive novas garrafas para produtos não alimentícios. Veja no quadro abaixo a distribuição dos mercados para o PET reciclado.

Hoje, 30% dos mais de 5 mil municípios brasileiros não contam com nenhum tipo de coleta e apenas cerca de 200 possuem um sistema de coleta seletiva. Esse sistema proporciona material mais limpo, livre de contaminações, conseqüentemente, a sucata assim coletada tem maior valor. Outro benefício é trazer os trabalhadores dos lixões para cooperativas organizadas. As indústrias devem investir em informação e tecnologia. Levar ao grande público o conhecimento sobre a reciclabilidade dos materiais, instruindo sobre como proceder para o correto descarte das embalagens. Desenvolver as tecnologias que permitam materiais mais fáceis de reciclar, inofensivos e inertes para proteção do meio ambiente e desenvolver os mercados para os produtos reciclados.
A população deve descartar corretamente seus materiais recicláveis, depositando as embalagens usadas em contêineres adequados ou doá-las para catadores e/ou entidades que as aceitem em doação. O cidadão comum tem o dever de começar, em sua casa, o trabalho de separar o lixo dos materiais recicláveis. Isso porque cada um de nós tem o trabalho de ir aos mercados para adquirir estes produtos. Cabe a nós, portanto, o primeiro passo para fazer com que os materiais sigam seu caminho de retorno para a indústria recicladora.
A realidade da reciclagem: O índice de reciclagem pode ser muito melhorado e, para isso, todos devem contribuir: A federação, estados e municípios devem legislar em favor da reciclagem. Outro benefício é trazer os trabalhadores dos lixões para cooperativas organizadas

A importância da reciclagem:

Desde que o conceito de reciclagem surgiu, décadas atrás, a preservação do meio ambiente é seu principal mote. Entretanto, o progresso das técnicas viabilizou muitas atividades industriais, tornando a reciclagem também uma alternativa de investimento e geração de trabalho e renda.
Cada tipo de plástico recebeu uma numeração específica e todas as embalagens plásticas devem ter o respectivo triângulo com a identificação.
As embalagens de PET são identificadas através do número 1. Na maioria das embalagens, o triângulo é aplicado em alto relevo na parte de baixo da mesma.


Outro artigo:



Estatísticas de Reciclagem - Lixo

O lixo é uma fonte de riquezas.

  • O lixo é uma fonte de riquezas. As indústrias de reciclagem produzem papéis, folhas de alumínio, lâminas de borracha, fibras e energia elétrica, gerada com a combustão.
  • No Brasil, a cada ano são desperdiçados R$ 4,6 bilhões porque não se recicla tudo o que poderia.
  • O Brasil é considerado um grande "reciclador" de alumínio, mas ainda reaproveita pouco os vidros, o plástico, as latas de ferro e os pneus que consome.
  • A cidade de São Paulo produz mais de 12.000 toneladas de lixo por dia, com este lixo, em uma semana dá para encher um estádio para 80.000 pessoas.
  • Se toda água do planeta coubesse em um litro, a água doce corresponderia a uma colher de chá.
  • Somente 37% do papel de escritório é realmente reciclado, o resto é queimado. Por outro lado, cerca de 60% do papel ondulado é reciclado no Brasil.
  • Um litro de óleo combustível usado pode contaminar 1.000.000 de litros de água.
  • Menos de 50% de produção nacional de papel ondulado ou papelão é reciclado atualmente, o que corresponde a cerca de 720 mil toneladas de papel ondulado. O restante é jogado fora ou inutilizado.
  • Pesquisas indicam que cada ser humano produz, em média, um pouco mais de 1 quilo de lixo por dia. Atualmente, a produção anual de lixo em todo o planeta é de aproximadamente 400 milhões de toneladas.

Perfil do lixo produzido nas grandes cidades brasileiras:
1. 39%: papel e papelão
2. 16%: metais ferrosos
3. 15%: vidro
4. 8%: rejeito
5. 7%: plástico filme
6. 2%: embalagens longa vida
7. 1%: alumínio
 Referências:


quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Amálgama: Veneno na Boca

Retirado PL que previa a proibição do uso de amálgama

O amálgama contém um veneno que intoxica o organismo

Quando os dentes estragam devido à má alimentação, as cáries são geralmente obturadas com amálgama — uma técnica simples. Mas o amálgama contém um veneno que intoxica o organismo: o mercúrio. 


Os índices são mais altos ainda enquanto mascam chiclete. Um estudo de cadáver mostrou a relação clara entre o número e o tamanho das obturações de amálgama e o teor de mercúrio no cérebro e nos rins. O mercúrio se alastra também através da raiz do dente para todo o organismo. Deposita-se no pâncreas, no fígado e na tireoide. A eliminação do mercúrio depende de vitamina C, zinco e selênio em quantidade suficiente. Uma das causas da liberação de mercúrio nas obturações de amálgama é a diferença de tensão elétrica entre obturações de amálgama e outros metais, como o ouro. Também ocorrem tensões entre obturações de amálgama e obturações de materiais sintéticos. Na presença de uma solução (na boca, a saliva), passa uma corrente entre diferentes metais. Forma-se um elemento galvânico. O amálgama, menos nobre, é dissolvido e aparece uma corrente elétrica que pode ser medida. 

Os riscos são encobertos 

Os riscos, quase sempre, são negados e banalizados pelos dentistas. Entretanto, resíduos de amálgamas obtidos nos consultórios dentários não são considerados inofensivos. Quando o amálgama aparece fora da boca, o perigo que a substância representa é repentinamente reconhecido. A mesma substância torna-se um elemento altamente tóxico — uma contradição que deveria ser notada por qualquer pessoa com um mínimo de senso crítico. Substâncias compostas de mercúrio combinam facilmente com as proteínas e outras macromoléculas. São venenos potentes, que destroem enzimas e membranas celulares.

O envenenamento crônico por sais de mercúrio provoca proteinúria (presença de proteína na urina). O metilmercúrio afeta principalmente o cérebro. Fetos e recém-nascidos são especialmente vulneráveis. Também o mercúrio elementar pode acumular-se no cérebro. A permanência prolongada de mercúrio no cérebro — mesmo em pequena concentração — afeta os centros de controle motor. Por isso, o cérebro é considerado o órgão crítico para a acumulação de mercúrio. Consequências da intoxicação por mercúrio Os dentes são parte do nosso organismo. Quando doentes, podem afetar todos os órgãos. Os incisivos estão relacionados, por exemplo, com rins, bexiga, próstata e ovários. Os caninos estão relacionados com o fígado e a vesícula biliar. Os dentes podem provocar diversas formas de reumatismo, lesões no coração, nos rins, na pele e, às vezes, até um cansaço generalizado. 


Quando os dentes são obturados com mercúrio e perdem continuamente este metal (são liberados vapores de mercúrio), ocorre uma intoxicação geral e crônica do organismo. Essa difusão do tóxico, muitas vezes, provoca uma sobrecarga para o sistema imunológico. Outras vezes, os dentes ficam moles ou a pessoa emagrece ou fica anêmica. Podem aparecer problemas neurológicos, zumbido nos ouvidos, tremores nas mãos, insônia ou sensibilidade a ruídos. Mesmo quantidades mínimas de mercúrio, que chegam ao organismo durante um tempo prolongado, podem provocar uma série de problemas: dores de cabeça, transtornos da visão, edemas (no rosto, nos lábios, na mucosa da boca, da língua e da garganta), eczema crônico, bronquite asmática, cansaço crônico ou fadiga, menor capacidade de reação, maior necessidade de sono, falta de apetite, cólica intestinal, apatia, falta de memória, depressão, queda dos cabelos, distúrbios reumáticos e digestivos. A literatura científica mostra que as obturações de amálgama têm sido associadas com: Mal de Alzheimer, Esclerose múltipla, infertilidade, comprometimento de tireoide, arritmias e cardiomiopatias, fadiga, perda de memória e distúrbios psicológicos.

É preciso ter muito cuidado com obturação de amálgama em gestantes. Pesquisas mostram que o mercúrio liberado das obturações atravessa a placenta e alcança o feto, podendo prejudicá-lo. Como os sintomas são comuns, fica difícil apontar uma causa específica. É claro que existem outros motivos para os distúrbios indicados e uma infinidade de correlações imprevistas.

Por isso, a odontologia ainda não se sentiu motivada a deixar o amálgama. No primeiro mundo, são os próprios clientes que, lentamente, estão derrubando o amálgama. Com isso, abriu-se o caminho para materiais menos prejudiciais à saúde 


Despedida do amálgama 

Cada um de nós precisa decidir se vai livrar seus dentes do amálgama. Ninguém deveria aceitar uma nova obturação de amálgama. Uma diminuição do teor de mercúrio na boca já pode produzir uma diminuição dos efeitos nocivos. A afirmação: “não existe nada à altura do amálgama” é válida quanto à toxicidade e facilidade de manipulação, mas não com relação à saúde. Não existe um material para obturações que reúna todas as qualidades desejáveis. Mas existem soluções que não envenenam constantemente o corpo. Para as pequenas cavidades, podemos recorrer ao cimento, matéria-prima antiga e bem conhecida. Diversos tipos de cimento são compatíveis com a polpa do dente e aderem muito bem à cavidade. São frequentemente utilizados embaixo das obturações. Como substitutos do amálgama, é possível utilizar compósitos (resinas), que podem produzir alergias, mas são muito mais seguros do que o amálgama. Também existem obturações de porcelana fundida. O ouro, extremamente caro, apresenta desvantagens devido à “corrente” na boca, ao gosto metálico e por motivos estéticos. Ocorre interferência quando ainda há amálgama ou alguma substância sintética. O tratamento dentário exige bom senso e equilíbrio na escolha do tratamento. Seria melhor evitar esses problemas por meio da alimentação e de um estilo de vida saudável! 

Amálgamas devem ser removidas em dentista biológico. Na capital de São Paulo há poucos profissionais que realizam este procedimento. 

Confira uma lista de suplementos que devem ser usados antes e depois da retirada do amálgama:
  • Vitamina C 4 g ou 4000 mg: é importante, pois ajuda na mobilização do mercúrio dos depósitos intracelulares.
  • Vitamina E 400 UI (natural: tocoferol ou d-tocoferol): tem efeito protetor quando o cérebro é exposto à forma mais tóxica de mercúrio, o metilmercúrio.
  • Selênio 100 mcg (selenometionina): importante na geração da potente enzima antioxidante endógena glutationa.
  • Ácido lipoico 50 mg: por ser um antioxidante universal, consegue ajudar a quelar o mercúrio.
  • Clorella 500 mg (orgânica broken cell wall): promove aumento da absorção de mercúrio em estruturas não neurológicas como intestino, músculos, ligamentos e ossos. Altas doses têm se mostrado efetivas na remoção de mercúrio. Pessoas que não aceitam bem esse fitoterápico por desconforto gástrico devem optar por quitosana como alternativa.
  • Coentro: promove a eliminação de mercúrio do corpo.
  • Alho: os compostos sulfidrílicos facilitam a excreção do mercúrio.
  • MSM 1000 mg (metilsulfonilmetano): agente efetivo na destoxicação do mercúrio por fornecer enxofre como agente quelante.

É importante a realização de um perfil de metais tóxicos (mineralograma capilar) para determinar o grau de tóxicos presentes no seu corpo. Clique aqui para ver um artigo especial sobre esse exame. Com os resultados, converse com o seu médico (ortomolecular) para que lhe oriente a melhor estratégia terapêutica para a destoxicação do mercúrio e também de outros metais se for o caso.

Referências:

"Natürlich", nº3, 1990 Walter Hess

http://www.sitemedico.com.br/site/beleza/saudebucal/6620-amalgama-veneno-na-boca 


http://www.drrondo.com/mercurio-perigo-obturacoes-amalgama/

Como Evitar o "Veneno": Xarope de Milho Rico em Frutose ou Xarope de Glucose ou Glucose/Frutose ou Isoglucose

Atualizado em 08/07/2015.
Candidato a um dos maiores vilões da saúde do século XXI voltou a capitalizar mentes e corações em 2014, graças a vídeos e entrevistas que condenam o já execrado Xarope de Milho rico em frutose ou Xarope de Alta Frutose ou Xarope de Glucose ou de Frutose ou Xarope de Glicose ou Glucose/Frutose ou ainda, Isoglucose .

Xarope suspeito de crimes contra a humanidade
Um vídeo da organização PuraEco Integral Wellness, empresa sediada no Canadá com filiais no Brasil, Argentina e Estados Unidos, afirma categoricamente: o xarope de milho de alta frutose deve ser cortado totalmente da alimentação, principalmente das crianças. Caso contrário, “essa será a razão pela qual seu filho morrerá mais cedo que você”, confira:

O xarope de milho de alta frutose é muito comum nos Estados Unidos, país em que o adoçante derivado do cereal é muito mais barato do que aquele proveniente da cana-de-açúcar ou mesmo da beterraba. “O corn syrup ou high frutose corn syrup é um alimento pré-processado altamente disseminado em solo norte-americano. Ele é acusado há alguns anos de ser pior que o açúcar da cana ou do que o mel, por exemplo.

“Criança com menos de 2 anos não deveria nem saber que açúcar simples existe. Mas o que nós mais vemos são os pequeninos com balas e pirulitos”, pondera o pediatra Rafael Mantovani. “Se uma pessoa disser que o xarope ou mesmo o açúcar é o grande vilão da saúde infantil, não podemos dizer que ela está totalmente errada. Mas não existe um único vilão ou um só salvador. É preciso melhorar nossa alimentação como um todo”, completa Mantovani.

A grande maioria das balas além do xarope de milho ainda contém a gordura trans, a qual não precisa ser colocada no rótulo de alimentos, caso haja uma quantidade menor ou igual a 0,2 g de gordura trans EM UMA PORÇÃO (isso é muito importante), esta é considerada uma quantidade não significativa pela legislação e pode ser declarada no rótulo como “zero”, “0 g” ou “não contém”. Por esta razão, as indústrias reduziram o tamanho de biscoitos, para que não precisassem declarar que há gorduras trans em sua composição. 


As acusações contra o xarope de milho ganharam força há dez anos, em 2004, quando um artigo científico publicado no ‘American Journal of Clinical Nutrition’ fazia relação entre o aumento de taxas de obesidade nos Estados Unidos e o consumo de bebidas adoçadas com o produto. Alguns anos mais tarde, em 2010, o principal autor do trabalho, George A. Bray, disse em entrevista que o estudo referia-se ao consumo de todas as bebidas adoçadas; e não só ao xarope de milho. “Açúcar é açúcar. Absorvido em quantidade maior que a ideal, será prejudicial. O enfoque distorcido acabou indo para o xarope porque seu consumo estava crescendo naquele momento na sociedade americana”, disse o pesquisador e professor de medicina do Centro de Pesquisa Biomédica Pennington (Louisiana).

Também em 2010, pesquisadores de psicologia da Universidade de Princeton divulgaram os resultados de experiências realizadas em ratos, indicando que o xarope de milho geraria maior ganho de peso do que a sacarose, devido à forma como é metabolizado no organismo. O trabalho foi classificado como inconsistente, uma vez que parte das cobaias não acompanhou o ganho de peso descrito.

Agora em 2014, a dupla da PuraEco retoma o assunto, só que em um contexto em que as redes sociais estão bem mais disseminadas na sociedade brasileira. O vídeo foi compartilhado e visualizado milhões de vezes. Rafael Mantovani avalia que existe, nas imagens, um compromisso social e uma intenção que parece boa – as integrantes da empresa propõem inclusive a adoção de hábitos de vida mais saudáveis e naturais.

Mas, do ponto de vista médico e científico, não existe uma verdade absoluta. “O que existe, na realidade, é uma orientação sobre o consumo em excesso de alguns produtos e também sobre a hora certa de apresentar determinados alimentos. Nosso problema não é só o açúcar. Crianças muito novas já têm contato com refrigerantes, alimentos gordurosos e proteínas de baixo valor biológico, como gelatina, nuggets, hambúrgueres, salsichas e outros embutidos, só para citar alguns exemplos. E essa conduta, que hoje pode se manifestar de forma silenciosa, poderá ter consequências graves para o futuro da criança, como obesidade, diabetes e outros problemas metabólicos”, completa o endocrinologista.

O xarope de milho rico em frutose é comumente usado no lugar do açúcar em alimentos processados. De fato, o Americano comum come cerca de 18 kg de xarope de milho rico em frutose anualmente. [1] Subsídios e tarifas fizeram do xarope de milho um adoçante muito mais econômico que o açúcar – algo que não é visto em outras partes do mundo.

Visto que o xarope de milho rico em frutose está sendo adicionado a uma crescente variedade de alimentos (pães, cereais, refrigerantes e condimentos), algumas pessoas estão buscando maneiras de evitá-lo.

Dica: fique de olho nos rótulos dos alimentos – inclusive nas lanchonetes; evite, tanto quanto puder, produtos industrializados; e consulte um bom nutricionista ou nutrólogo para saber qual a alimentação ideal para a criança em cada fase da vida e evite ao máximo balas, chicletes e pirulitos, pois todos (que não são orgânicos) contém xarope de glicose e ainda gordura hidrogenada ou trans! OBS: uma quantidade menor ou igual a 0,2 g de gordura trans EM UMA PORÇÃO(isso é muito importante), é considerada uma quantidade não significativa pela legislação* e pode ser declarada no rótulo como “zero”, “0 g” ou “não contém”.
Essa é a brecha na legislação que permite ao fabricante colocar ZERO GORDURA TRANS na tabela nutricional quando na verdade o alimento POSSUI GORDURA TRANS. Isso significa que a quantidade é pequena o suficiente para não ser declarada NA PORÇÃO, mas EXISTE no produto, principalmente se considerarmos o pacote inteiro! (fonte).

Métodos para Evitar O Xarope de Milho:

Seja claro quanto às suas razões para evitar o xarope de milho rico em frutose. Motivos normalmente citados são:

  • Bebidas contendo xarope de milho rico em frutose possuem altos níveis de carbonila, substância diretamente ligada a danos a células e tecidos que levam à diabetes[2], ainda que não haja evidência de que o consumo de xarope de milho seja uma causa direta do problema. Nenhuma diferença metabólica significativa existe entre o xarope de milho rico em frutose e o açúcar regular. [3]
  • O milho responsável pelo xarope de milho rico em frutose pode ter sido geneticamente modificado. [4][5][6]
  • Há preocupações crescentes acerca das políticas envolvendo a economia da produção de milho (subsídios, tarifas e regulações), assim como aos efeitos do cultivo intensivo do milho no meio-ambiente. [7]
  • Algumas pessoas são alérgicas a produtos derivados do milho. 
  • Ainda que o processo enzimático usado para criar o xarope de milho rico em frutose ocorra naturalmente, é um passo adicional de processamento pelo qual o açúcar refinado não passa. [8] Algumas pessoas preferem evitar alimentos e ingredientes adicionalmente processados o máximo possível. 
  • Algumas pessoas acreditam que o açúcar sacia, ou cria a sensação de “estar cheio”, de maneira melhor que o xarope de milho. Isso, na verdade, representaria um consumo calórico reduzido. [9]
  • Alguns argumentam que o açúcar simplesmente tem um gosto melhor que o xarope de milho rico em frutose. [10]
Evite o Fast-Food. Alimentos de Fast-Food normalmente contêm xarope de milho rico em frutose. 

Leia as tabelas nutricionais dos alimentos. Esse é o jeito mais fácil e garantido de saber se há xarope de milho rico em frutose em seus alimentos. O xarope de milho rico em frutose pode ser encontrado até em produtos que não sejam doces, como pão fatiado e carnes processadas (como salsichas e presunto). 

 

Compreenda que “natural” ou “orgânico” nas tabelas nem sempre significa produto 100% natural. Alimentos e bebidas podem ser marcadas como “naturais” mesmo quando contêm xarope de milho rico em frutose, pois a frutose é um açúcar que surge naturalmente. A palavra “orgânico” é altamente regulada, sendo que alimentos 100% orgânicos podem ser tidos como livres de xarope de milho rico em frutose. Para uma explicação mais detalhada, veja a seção “Dicas” abaixo. 
 
Evite bebidas enlatadas ou engarrafadas. Refrigerantes, bebidas desportivas, limonadas, chás gelados e quase toda bebida adoçada imaginável contêm xarope de milho rico em frutose. 

Compre de pequenas empresas que usam açúcar em vez de xarope de milho. [11] 
Verifique a seção de Páscoa Judaica de seu supermercado. Algumas empresas de refrigerantes produzem uma versão baseada em açúcar/sacarose de seus produtos no período próximo à Páscoa Judaica para Judeus que evitam consumir milho durante tal momento. A Coca-Cola produz uma versão de seu refrigerante sem xarope de milho[12] que pode ser identificada pela tampa amarela e possui um gosto melhor que a Coca-Zero. A Coca-Zero, diga-se de passagem, também não possui xarope de milho, mas contém adoçantes artificiais, e não açúcar. 

 
Diminua seu consumo de adoçantes. Sugere-se que a suposta ligação entre xarope de milho rico em frutose e a obesidade não é devido ao consumo do xarope por si só, mas devido ao consumo crescente de adoçantes em geral, especialmente o presente em refrigerantes. [8][13][14] De fato, não importa de onde vem a frutose. A frutose encontrada em frutas pode ser tão prejudicial quanto aquela posta em refrigerantes. [15] Recomenda-se que uma pessoa numa dieta equilibrada de 2000 calorias diárias não consuma mais que 32 g de açúcar adicional por dia. [16] Aqui estão alguns alimentos doces e a porcentagem de adoçantes diários recomendada que eles fornecem: [13] 
copo típico de iogurte de frutas – 70% 
copo regular de sorvete – 60% 
lata de 350 ml de Pepsi – 103% 
torta de Limão – 115% 
porção de Froot Loops, da Kellogg’s, com Marshmallow – 40% 
1/4 de copo de xarope para panquecas – 103% 
Cinnamon Rolls – 123% 
shake grande do McDonald’s – 120% 
cini-minis com cobertura do Burger King – 95% 
Compre produtos frescos e aprenda a cozinhar. O problema de verdade é o excesso de alimentos refinados e processados, e não de um ingrediente em particular.

Alimentos para Comprar como Substituições: Você não precisa ficar sem suas comidas prediletas para evitar o xarope de milho rico em frutose. Muitos produtos no mercado estão obedecendo a essa demanda retirando o ingrediente de seus alimentos. Seguem alguns alimentos que contêm o xarope de milho:

  • Pães: algumas marcas não contêm xarope de milho rico em frutose. 
  • Cereais: qualquer cereal da marca Kashi não contém xarope de milho rico em frutose. 
  • Condimentos. A maionese Hellman’s e o ketchup Heinz não contêm xarope de milho. 
  • Sorvetes: sorvetes artesanais normalmente não possuem xarope de milho, mas tome cuidado com os demais, leia seus rótulos. Algumas marcas divulgam seus produtos como sendo “Sobremesas Geladas” com os mesmos sabores familiares do sorvete, mas contendo Xarope de Milho. 
  • Chocolates: algumas marcas não contêm xarope de milho. 
  • Refrigerantes: ainda que sejam mais difíceis de encontrar, marcas menos conhecidas normalmente não possuem xarope de milho. 
  • Barras de Cereais: com exceção das orgânicas, a maioria delas possui xarope de milho. 

Lembre-se: leia sempre os rótulos!

Dicas
Adicionar mais fruta à dieta pode ajudá-lo a evitar o xarope de milho, mas não a frutose. Os açúcares nas frutas normalmente são frutose.
Caso esteja imaginando, eis o porquê de alimentos marcados como 100% orgânicos poderem ser considerados livres de Xarope de milho:

Produtos que afirmam ser “feitos com (ingredientes específicos ou grupos alimentares) orgânicos” podem conter o Xarope de Milho caso ele não seja um ingrediente especificado. Ele não pode ser marcado como “orgânico”. [17]
Produtos marcados como “orgânicos” podem incluir o Xarope de Milho orgânico. Esses produtos precisam conter 9%% de ingredientes orgânicos por peso ou volume, excluindo água e sal. Os outros 5% devem ser constituídos por substâncias permitidas. Visto que o Xarope de Milho não é permitido, ele só pode ser incluso se for orgânico. [17]
Teoricamente, um produto marcado como 100% orgânico “poderia” conter Xarope de Milho se ele, em si, fosse 100% orgânico. Porém, não há produto desse tipo disponível, pois as substâncias que contribuem para o processamento do xarope não são orgânicos. .[17] Ainda que haja xarope de milho orgânico disponível[18], ele não é 100% orgânico – portanto, não pode ser inserido num produto marcado como 100% orgânico.
Avisos
Algumas pesquisas sugerem que o Xarope de Milho representa um papel importante na obesidade. [19],[20].

WikiHows Relacionados
Como Ler as Informações Nutricionais de um Alimento
Como Ter uma Dieta com Baixo Teor de Sódio
Como Parar Com a Compulsão Por Doces

Referências:
http://www.princeton.edu/main/news/archive/S26/91/22K07/#tophttp://www.princeton.edu/main/news/archive/S26/91/22K07/
http://discovermagazine.com/2001/mar/cover
http://en.wikipedia.org/wiki/Transgenic_maize
Pollan, Michael. The Omnivore's Dilemma. ISBN 0143038583
8,08,1http://www.nytimes.com/2006/07/02/business/yourmoney/02syrup.html
http://www.diabeteshealth.com/read/2008/08/20/4274/the-dangers-of-high-fructose-corn-syrup
http://www.signonsandiego.com/uniontrib/20041109/news_1b9mexcoke.html
http://seattlepi.nwsource.com/business/293972_jonessoda29.html
http://en.wikipedia.org/wiki/Kosher_foods#Kosher_for_Passover
13,013,1http://www.cspinet.org/new/sugar.html
http://www.ajcn.org/cgi/content/full/86/6/1577
http://www.sciencedaily.com/releases/2007/12/071212201311.htm
http://www.health.gov/dietaryguidelines/dga2005/document/html/AppendixA.htm#appA2
17,017,117,2Personal communication, Gwendolyn Wyard, Processing Program Reviewer/Inspector, Oregon Tilth. Date of interview: 5/28/2008.
http://www.marroquin-organics.com/organic_sweeteners.htm#organic_corn_syrup_fructose
Bray, GA, Nielsen, SJ, Popkin, BM. Consumption of high-fructose corn syrup in beverages may play a role in the epidemic of obesity. American Journal of Clinical Nutrition 2004:79,537-543
Sugar: The Bitter Truth

Vídeo: Entrevista com o Dr. Mercola e o Dr. Osmunson sobre os Malefícios do Flúor (Legendado)

Editado em 29/05/2015.

Leia mais sobre Países que Proibiram Fluoretação da Água aqui.


Não é só o flúor que é nocivo na maioria dos cremes dentais, outras substâncias perigosas à nossa saúde são: 
  • Triclosan (presente no Colgate Total 12 e outros): utilizado como conservante. Estudos têm cada vez mais associado o triclosan (e seu primo químico triclocarban), à uma gama de reações de saúde adversas e efeitos ambientais negativos: irritação da pele, a desregulação endócrina, bacteriana e resistência aos antibióticos agravada, à contaminação da água e seu impacto negativo sobre os ecossistemas aquáticos frágeis, tais como o fitoplâncton marinho (o verdadeiro pulmão do mundo e não as árvores); 
  • Sodium Lauryl Sulfate (SLS) ou Lauril Sulfato de Sódio: um dos agentes de limpeza mais usados, serve para fazer espuma, pode ser encontrado na maioria dos shampoos, detergentes, sabonetes, etc. É um ingrediente irritante (assim como o Ammonium lauryl sulfate) para pele e olhos, tóxico em órgãos do nosso corpo, apresenta toxicidade reprodutiva, neurotoxicidade, possíveis mutações e câncer (fonte). Além disso, é considerado uma toxina ambiental, ou seja, polui o meio ambiente;
  • Adoçantes artificiais cancerígenos como a sacarina sódicaseu uso já foi associado ao aparecimento de câncer, especialmente o de bexiga em ratos de laboratório. Por isso, os Estados Unidos tentaram banir o adoçante e obrigaram os produtos que continham sacarina a apresentar uma tarja avisando tratar-se de produto que havia apresentado sinais cancerígenos. Esse alerta foi retirado em 2000, por falta de comprovação científica. Mesmo assim, o uso desse produto caiu consideravelmente em todo o mundo e, até hoje, não é recomendada sua utilização por grávidas; 
  • Propylene Glycol: atua como agente umectante e controlador de viscosidade, dentre outros usos. Está relacionado a possíveis alergias, dermatites de contato, além de poder intensificar a penetração de outros ingredientes na pele. Pode ser tóxico para o sistema reprodutivo e carcinogênico (fonte);
  • Corantes artificiais nocivos: sua pele é um dos maiores órgãos do corpo (o maior é o endotélio)trabalhando duro todos os dias para livrar o corpo de toxinas, bem como protegê-lo de substâncias químicas do ambienteCorantes artificiais tornam sabonetes e loções atraentes, mas eles são perigosos. Derivados do petróleo, acetona e alcatrão, estudos têm mostrado que os corantes dos produtos de cuidados pessoais são perigosos e adicionam riscos à nossas vidas diariamente. Alguns contêm impurezas tais como acetato de chumbo, que é tóxico para o sistema nervosoAlguns dos corantes mais usados ​​são alergênicos, irritantes, e alguns são agentes cancerígenos conhecidos
As duas melhores opções de cremes dentais que encontrei no Brasil são (eles não contêm flúor, lauril sulfato, corantes artificiais, sacarina sódica, sucralose e nem conservantes químicos nocivos)Gel Dental Cativa Natureza (compre aqui) e Weleda Infantil (compre aqui ou em farmácias). Outra opção é fazer o seu creme ou pó dental, como descrito aqui.

Referências:

https://www.youtube.com/watch?v=WSnR2OT9Swg


http://estaoteenvenenando.blogspot.com.br/

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Receita de Ricota / Cottage de Kefir

Essa receita é fácil e prática, mas devemos prestar atenção na temperatura do leite...
Fiz a ricota a olho e deu certo..rsrs.. mas se você quiser ter certeza absoluta de que vai dar certo, recomendo usar um termômetro culinário.
Pode-se fazer com qualquer tipo de leite, mas utilize o integral, de preferência orgânico e cru.

Ingredientes:

- 2 litros de leite (usei o integral de vacas alimentadas com pasto, orgânico e cru)
- 500ml de kefir coado, bem ácido (48h)
- 2 colheres (sopa) de vinagre (ocasional)

Preparo

Em uma panela, coloque o leite integral e ligue em fogo baixo e dê umas mexidas de vez em quando, até atingir 60ºC. 

IMPORTANTE: 60ºC Celsius - é ponto que fica bem quente para testar com o dedo e ocorre antes de começar fervura.
Comece a despejar constantemente o kefir aos poucos e não precisa mexer.
O leite vai começar a talhar e você já pode ir retirando cuidadosamente com uma peneira grande e o colocando em um escorredor de macarrão/arroz forrado com um pano de algodão ou voal limpo e úmido (preste atenção para não esquentar demais o leite).
Deixe escorrendo uns 20-30 minutos, para sair qualquer resto de soro.
Desenforme em um recipiente, "quebre" a ricota com um garfo enquanto ainda está morna, feche o recipiente e leve à geladeira para esfriar.
Pronto!

PS: se o leite ficar quente demais ou se você mexer demais, o talhado vai se dissolver no soro e não há santo que faça voltar...às vezes, diminuir um pouco a temperatura do leite ajuda. O aquecimento excessivo também destrói suas bactérias e leveduras benéficas.
Em condições "ótimas", o talhado vai se separar do soro amarelado completamente... CASO isso não ocorra, podemos fazer umas gambiarras
Gambiarra 1: coloque um pouco mais de kefir coado e dê uma mexida leve (vai sair mais talhado)..
Gambiarra 2: se não estiver satisfatório ainda, dê uma esguichada de vinagre (umas 2 colheres (sopa), assim o resto de talhado que tiver que sair, vai sair.

Referência:

Receita de Cream-Cheese Feita com Kefir

O cream-cheese feito com leite fermentado com Kefir, é apenas o ínício da etapa, com ele você pode fazer inúmeras receitas doces ou salgadas.

A primeira coisa que você vai precisar são os grãos do Kefir de Leite, se ainda não tem, peça sua doação de kefir (você paga o frete), verifique o doador mais próximo e solicite o email do doador, clique e abra o link: Lista de Doadores de Kefir. Veja mais locais de doação e saiba mais sobre os inúmeros benefícios do probiótico Kefir aqui.

COMO FAZER


Numa jarra:

  • Adicione 500 ml de leite frio ou gelado
  • 1 colher de sopa de grãos de Kefir
Cubra bem e deixe fermentando por 12 horas (se gostar de cream-cheese menos ácido)
ou deixe fermentando por 24 horas, fora da geladeira se estiver em temperatura amena,
no verão com calor extremo, sugiro guardar na geladeira após a separação do soro,
em algumas vezes, em menos de 4 horas o seu leite já fermentou.

Misture tudo com uma colher.
Coe, separe o leite fermentado dos grãos com o auxílio de uma peneira de malha grossa.

Coe seu leite fermentado com Kefir

Em seguida, utilize um coador de café feito com nylon, de uso especial para
coar seu leite fermentado com Kefir, não o utilize para outros fins.
Coloque seu coador em uma recipiente alto o suficiente para o soro drenado
não atingir o fundo do coador. 

Tampe e leve a geladeira para d
renar seu leite fermentado. O soro escorrerá para o recipiente, enquanto a parte sólida permanecerá no coador.

O tempo de drenagem:
Para obter um cream-cheese molhadinho deixe cerca de 4 horas.
Ideal para consumi-lo com frutas e geleias.

Se desejar uma consistência mais firme, esse prazo deverá ser bem maior, de 12 a 24 horas.
Ideal para receitas de cheesecake e outras receitas salgadas.

Optei pelo meio termo, deixei 8 horas drenando dentro da geladeira.
Pois gosto de fazer pasta temperada com azeite e ervas para passar nos pães e torradas.
É delicioso! Muito, muito melhor que os cream-cheese comerciais que não tem propriedades probióticas do Kefir.


Rendimento: de 150 g a 200 g de cream-cheese.
Validade do cream cheese: 1 mês em geladeira.

Cream-cheese com ervas 

Faça Tiramisu com o cream-cheese, 

ou faça uma Lasanha de Chocolate :

Lasanha de Kefir

AH, mas não acabei! E o Soro? Jogo fora?
NÃO, com ele podemos fazer maravilhas também!
Leia mais aqui:
Como reaproveitar o soro do leite fermentado com Kefir. 


Validade do soro: 6 meses em geladeira.

10 Remédios que têm Efeitos Colaterais Assustadores


Veja os dados de efeitos colaterais por uso de medicamentos nos EUA  da análise do Tempo de estatísticas de mortes em 2009, o mais recente disponível, mostrou:
Pela primeira vez, mais pessoas morreram mais pelo uso de medicamentos do que em acidentes de trânsito.
 


Remédios são coisa séria e devem ser tomados sempre, SEMPRE, com acompanhamento médico. Às vezes a tentação é muito grande quando aparece uma pílula mágica que, supostamente, pode resolver todos os seus problemas. Mas cuidado! Substâncias que podem ajudar a melhorar uma parte do organismo muitas vezes prejudicam muitas outras – e aí, o acompanhamento profissional funcional é fundamental para checar se o seu corpo pode suportar tal substância, qual será a dosagem, o tempo de uso, se é preciso tomar medicamentos para amenizar os efeitos de outro…
 
37.485 pessoas morreram por uso de medicamentos, uma taxa proveniente de  overdoses de medicamentos para a dor e para ansiedade, contra 36.284 em acidentes de trânsito
Mortes por medicamentos mais do que dobraram entre adolescentes e adultos jovens entre 2000 e 2008, e mais do que triplicaram entre as pessoas com idades entre 50 a 69
Novamente, essas mortes causadas por drogas não estão sendo impulsionadas pelas drogas ilegais; a análise concluiu que os medicamentos mais comumente abusados são OxyContin, Vicodin, Xanax e Soma agora causam mais mortes do que a heroína e a cocaína juntas. 


Por isso, não tome remédios desnecessariamente nem mesmo analgésicos, substitua seus medicamentos alopáticos (prejudiciais e repletos de efeitos colaterais) por fitoterápicos, dieta e suplementação com o acompanhamento profissionais ortomoleculares ou funcionais, que levam em consideração a nutrição. E assim, evite a maioria das doenças, através do fortalecimento do seu organismo e do seu sistema imunológico! 

Não existem milagres. Muito cuidado com essas promessas de melhora instantânea, elas podem vir com consequências nem sempre reversíveis (como alguns dos efeitos colaterais dos remédios abaixo).

1. Xenical
Utilizado para auxiliar na perda de peso, tem efeitos colaterais bizarros – e que acontecem com a maioria das pessoas que o utilizam: “flatulências com perdas oleosas” e “incontinência fecal” são comuns e consideradas efeitos “positivos”, pois significam que a gordura está sendo eliminada do corpo.

2. Mirapexin / Sifról
O tratamento contra o Mal de Parkinson pode ser feito com este medicamento que pode levar à amnésia. Outras reações, “mais leves”, podem ser convulsões, alucinações, tontura e uma vontade incomum de apostar.

3. Propecia
Indicado contra queda de cabelo, este medicamento pode levar à ginecomastia, ou crescimento de mamas. Mas não ache que ele vai fazer a sua namorada ficar mais gostosa. Este efeito colateral ocorre apenas entre os homens.

4. Enalapril
Hipertensão e insuficiência cardíaca podem ser tratadas com este remédio que pode causar alterações no paladar, zumbido nos ouvidos, ginecomastia (como o Sifról, acima) e disfunção sexual.

5. Plavix
Previne o organismo contra ataques do coração e derrames cerebrais, MAS pode causar hemorragia interna (no estômago, intestinos ou no cérebro), além de insônia e conjuntivite.

6. Levaquin
Utilizado no tratamento de alguns tipos de infecção bacteriana, mas pode te transformar em um vampiro – só que sem a parte legal de ter força sobre-humana, ser rápido, lindo, imortal e se alimentar de sangue (ok, essa última parte nem é tão legal). O Levaquin pode levar à fototoxidade – ou seja, causar queimaduras de segundo grau à pele quando exposta ao sol.

7. Champix
Pare de fumar com o auxílio deste remédio e tenha ideias suicidas. Sério. Outro efeito colateral é, claro, o suicídio.

8. Roacutan
Tido como o salvador de vidas dos adolescentes com espinhas, este medicamento é muito do mal, ainda que seja ótimo tratamento contra acne. Entre os efeitos colaterais estão um tipo de pseudo-tumor cerebral, convulsões, depressão, tentativa de suicídio e suicídio – e estamos falando apenas dos efeitos de ordem cerebral! A lista de reações adversas do Roacutan enche páginas e páginas da bula.

9. Celebra
Os medicamentos contra artrite e osteoporose passam por duas vertentes. Ou eles acabam com o seu fígado ou com seus rins. Tomando o Celebra, é possível ter trombose, derrame cerebral, insuficiência renal e cardíaca. Ou seja: ele pode te matar.

10. Avandia
Esta droga utilizada no tratamento de diabetes tipo 2 pode causar, atenção, gravidez! É que ele pode provocar o reinício da ovulação. Ou seja, faz com que a mulher libere um óvulo fora do ciclo menstrual normal dela. Outros efeitos colaterais são: danos cardiovasculares e acidentes vasculares cerebrais. Por causa dessas reações adversas, o medicamento foi suspenso pela Anvisa no fim de setembro.


Referência:

http://super.abril.com.br/blogs/superlistas/10-remedios-que-tem-efeitos-colaterais-assustadores/ 

http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2011/10/26/prescription-drugs-number-one-cause-preventable-death-in-us.aspx